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172A obsessão é pois quasi sempre uma phobia, queperdeu o seu caracter de simples desarranjo emotivo,tomando o duplo aspecto emotivo e intellectual.Mas, consecutiva ou não a uma phobia, a obsessãoreúne sempre, aos phenomenos emocionaes da phobia,um elemento intellectual — a idéa fixa.Assim comprehendidas, as obsessões dividem-se emideai iras, impulsivas e allucinatorias. Na primeira Iiypothesetudo se passa no dominio exclusivo da ideação;nos outros casos ,os phenomenos ideativos projectam-sena esphera motriz ou na sensória, produzindo os actosimpulsivos e os estados de allucinação.A obsessão ideativa é caracterizada por uma idéafixa, que automaticamente se introduz como parasita nocampo da consciência, impedindo a actividade regulardas operações mentaes. O individuo lucta por expulsá-la,repele-a, mas ella persiste augmentando proporcionalmenteao esforço'empregado para a desviar; porisso mesmo se torna ás vezes irresistível, e da refregamental resulta o estado emotivo dos obsessivos.Estes recorrem a todos os meios de defesa para sacudira idéa fixa, e desde logo reconhecem que o maisseguro é tornear a dificuldade por triles e artifícios indirectos,que melhor lhes permittem triumphar do obstáculo;para isso ou se esforçam por distrahir a attençãode sobre a idéa obsessiva, ou procuram um apoio moral.Assim combatem utilmente os accessos, mas tambémassim conseguem ás vezes complicar a obsessão. E oque succedeu no caso seguinte:F., soffreu um choque enorme com a morte do pae,que coincidiu com outro desgosto grave. IVahi, phobiasystematizada que se elevou a obsessão. Para desviar aattenção achou um meio que era ao mesmo tempo ara-

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