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159-203

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precede a sua desapparição, a sua morte, também adegenerescencia de um individuo precede o seu aniquilamentona especie; a esterilidade é, com etíeito, o cunhoultimo da degenerescencia ( l ).Esta afirmativa da esterilidade é um dos argumentosutilisados pela escola de Sant'Anna contra o conceitoanthropologico da degenerescencia, que consiste em explicá-lapelo atavismo.Com etfeito, MAGNAN e os seus discípulos não admittemque o degenerado represente um typo de regressãoatavica, explicando que, nesta hypothese, elle seria umnormal, apenas atrazado em relação ao homem contemporâneo,mas susceptível de evolução progressiva, subsistindoe vingando cm gerações successivamente maisperfeitas — o que não succede com os degenerados, queao contrario declinam até liquidar na esterilidade.E manifestamente inane esta razão pelo tríplice motivode que os degenerados não se tornam fatalmente estereis;que muitas vezes se regeneram — e então estavarealizada a evolução progressiva exigida por MAGNAN ;e, finalmente, o atavismo é sempre parcial, imperfeitoe grosseiro, de modo que não realiza nunca um typonormal.O conceito anthropologico considera os estados degenerativoscomo phenomenos de regressão atavica, interpretandopor esta fórmula um grande numero de anomaliassomaticas e psychicas, que se encontram frequentementenos degenerados.Na verdade, a estigmatização morphologica opera-semuitas vezes por meio de signaes atavicos: a microcephalia,a estenocrotaphia, o frontal deprimido e fugidio,(') MAGNAN et LEGRAIN, Les degeneres, pnp. 74.

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