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controles internos: uma abordagem no setor financeiro

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tem como instrumento básico para o desenvolvimento dos trabalhos de auditoria a avaliaçãodos <strong>controles</strong> <strong>inter<strong>no</strong>s</strong> utilizados pela empresa auditada.O Comitê de Procedimento de Auditoria do Instituto America<strong>no</strong> de ContadoresPúblicos Certificados (apud ATTIE, 1984, p. 61) diz que:O controle inter<strong>no</strong> compreende o pla<strong>no</strong> da organização e todos os métodos emedidas adotadas na empresa para salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão efidelidade dos dados contábeis, desenvolver a eficiência nas operações e estimular oseguimento das políticas administrativas prescritas.Neste sentido Almeida (1996) ressalta que o controle inter<strong>no</strong> fornece informaçõescontábeis seguras que auxiliam a condução dos negócios da empresa. Um sistema de controleinter<strong>no</strong> adequado funciona como <strong>uma</strong> “peneira” na detecção de erros, irregularidades efraudes.De acordo com o CRC-SP/IBRACON (2000, p. 61), “o controle inter<strong>no</strong> é a vigamestra em que a administração se baseia para medir o alcance dos objetivos e metas, e tercerteza de que as diretrizes fornecidas pela empresa estão sendo regularmente seguidas”.Attie (1984, p. 67) salienta que “a existência de um bom controle inter<strong>no</strong> aumenta aconfiança do auditor quanto à exatidão e qualidade dos registros contábeis e à veracidade deoutros documentos e informações internas”.O sistema de <strong>controles</strong> <strong>inter<strong>no</strong>s</strong> é fundamental para que o auditor emita seu parecersobre as práticas contábeis e administrativas adotadas, bem como evidenciar as possíveisdeficiências que o sistema possa apresentar.2.2 Objetivos do Controle Inter<strong>no</strong>A finalidade do controle inter<strong>no</strong> é à proteção do patrimônio e à confiabilidade dosdados obtidos para a gestão dos negócios. Attie (1984) registra que o controle inter<strong>no</strong> temcomo objetivos: comprovação da veracidade dos relatórios; prevenção de fraudes; detecção deerros; proteção dos ativos e motivação da eficiência do pessoal.Conforme preconizam RAE, K.R., SUBRAMANIAM, N. (2008) os conceitos teóricosde licitude organizacional, de controle inter<strong>no</strong> e da literatura da fraude, unem-se paradesenvolver dois modelos distintos que relacionam a fraude do empregado dentro daorganização e à qualidade dos procedimentos <strong>inter<strong>no</strong>s</strong> do controle (ICP),Conforme Crepaldi (2000), os objetivos do controle inter<strong>no</strong> compreendem o pla<strong>no</strong> deorganização e todos os métodos e medidas adotadas na empresa para proteger os ativos contraroubos, perdas e uso indiscriminado; garantir a fidedignidade das informações e avaliar aeficiência operacional.No entanto SHAPIRO, B., MATSON, D. (2008) defendem que o resultado não advêmsomente de iniciativas voluntárias razoavelmente eficazes, mas deve a contabilidade realizareventualmente <strong>uma</strong> avaliação e fazer valer os relatórios <strong>inter<strong>no</strong>s</strong> imperativos do controle.Para Boynton, Jonhson e Kell (2002), os <strong>controles</strong> <strong>inter<strong>no</strong>s</strong> são desenhados parafornecer segurança razoável quanto à consecução dos objetivos nas seguintes categorias:

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