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Consultores virtuais Consultores virtuais - Fenacon

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William Westheimer - Contextolhista a mudança é quase diária”, destaca odiretor da Cenofisco, Olávio Pires Pereira.Os períodos que mais concentram acesso aoserviço são o início do ano, devido às alteraçõestributárias que costumam aparecerdurante as festas natalinas e na época dadeclaração do imposto de renda. “No finaldo ano o governo aumenta o muro. O períodomais crítico é janeiro e fevereiro”, destacaPereira.Nestas três empresas pesquisadas, asconsultorias não começam apenas a partirdo momento em que as leis são publicadasnos diários oficiais. Há um acompanhamentoparlamentar dos projetos de leis emtramitação no Congresso Nacional. Ou seja,a consultoria começa antes mesmo da lei entrarem vigor. A ordem é não perder tempo.“A consultoria desenvolve uma ação preventiva,passando uma posição fiscalista, ouseja, existe para impedir que seus assinantessofram sanções por agirem à margem dalegislação”, destacou o gerente da Informare/Informanet,Sidney Roberto Garbosa.Mas apesar de todas as vantagens do e-mail, o telefone é o meio mais utilizado pelosassinantes. Para Garbosa, ainda há algumadesconfiança por parte dos usuários daconsultoria on-line. Mas é por pouco tempo.“Trata-se de uma questão de cultura. Obrasileiro ainda não está muito habituado aomeio eletrônico; mas, em função das própriasexigências da Receita Federal de utilizaçãodo meio eletrônico para o processamentodas informações, esta resistênciatende a diminuir”. O diretor da Cenofiscoconcorda com a opinião de Garbosa. “O e-mail está avançandocada vezmais. Nofuturoteremos só as consultas on-line”, prevêOlávio Pereira.Apenas por e-mailA Consunet, inaugurada em julho do anopassado,nasceu apostando tudo no predomínioiminente das consultorias on-line sobreos outros meios. A empresa de informaçãofiscal e tributária curitibana optou por oferecerconsultoria exclusivamente pelaInternet. Mas, segundo a assessora de Comunicação,Marilúcia Ramiro, ainda há a resistênciade alguns clientes, que insistem embuscar a consultoria por telefone ou papel,“É uma questão de mentalidade. A mudançanão é de uma hora para outra. Mas a coisamelhorou bastante”, analisa.Marilúcia justifica a opção da empresanas vantagens da internet sobre as mídiastradicionais. Segundo ela, a consultoria pore-mail ganha em agilidade, precisão e custo.Este último ponto, uma grande vantagemtambém para a empresa, repassada, segundoMarilúcia, para os clientes.As consultorias por telefone, meio aindamais utilizado, representam uma despesamaior, pois demandam diversas linhas e,principalmente, mais tempo dos consultores(e, logo, mais consultores). Além disso,implicam em maior gasto com as ligações.No caso das consultas por e-mail, a empresaainda pode compor um banco de dadoscom as principais dúvidas. “Nosso custo émuito mais baixo, ao contrário dasconsultorias que ainda precisam manter consultaspelos meios tradicionais”.A consultoria on-line oferecida pelaConsunet, acrescenta Marilúcia, vai além dainterpretação da lei. Na empresa, os consultorestambém podem dar uma espécie de‘assessoria jurídica’, orientando sobre omelhor caminho a ser seguido dentro de cadacaso. “Mas deixamos claro que aquela opiniãoé do consultor e que o cliente não precisaseguir esse caminho”.Com a palavra, o usuárioPara o presidente do Sescon/TO, AntônioLuiz Amorim, o serviço atende a quasetodas as expectativas. Ele só reclama que,em alguns casos, o prazo para as respostasnão é satisfatório. “As respostas poderiamser mais rápidas. Às vezes precisamos deurgência”. Por isso que o telefone ainda é omeio utilizado em 30% das consultas naAudicon Auditoria Contábil. Ele destacacomo outra vantagem, as respostas semprebemfundamentadas.A maioria dasperguntas vão paraas áreas trabalhista e do Imposto de Renda.Apesar de também considerar a segurançaum ponto forte das consultorias on-line,o conselheiro fiscal da <strong>Fenacon</strong>, JoséCarmelo de Farias, se baseia em várias fontespara que não haja dúvida na interpretaçãodo ato normativo. Para isso, em suaempresa, é consultado diariamente, viaInternet, o Diário Oficial da União. Fariastambém é assinante de duas empresas deinformações fiscais e tributárias.“Se sai alguma coisa nova hoje, nós somosas cobaias. Eles editam e nós temos quecolocá-las em prática”, critica Farias, se referindoà avalanche de alterações, muitasvezes dúbias, que recai sobre as empresascontábeis. Tanto cuidado é para evitar errosno trabalho quase diário de pesquisa, estudoe interpretação dos atos. Na AN- AssessoriaEmpresaria do Nordeste, o telefone aindaé utilizado em 70 % dos casos.No caso do presidente do Sescon/PI,Tertulino Ribeiro Passos, os comentáriosapresentados junto com as atualizaçõesdisponibilizadas on-line já eliminam boa partedas dúvidas. Na sua empresa, a Análise Contabilidade,o e-mail já é utilizado em 95% doscasos de consultas. O telefone fica para o últimocaso. “Quando há dúvidas, estabelecemosdiálogo por telefone”, diz Passos. O problemaé que não há representação local daempresa da qual é assinante e a consulta pelotelefone implica em custos maiores com ligaçõesinterurbanas. No caso de legislaçãoestadual, ainda é utilizada a consulta pessoalà Secretaria da Fazenda do Estado.Tom & Deean - Contexto16 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 63

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