Prêmio Brasil Fotografia 2014
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Ministério da Cultura apresenta<br />
Abertura 15 de Janeiro de 2015<br />
Exposição 16 de Janeiro a 31 de Março de 2015<br />
Espaço Cultural Porto Seguro<br />
Av. Rio Branco, 1489<br />
Campos Elíseos – São Paulo – SP<br />
www.premiobrasilfotografia.com.br<br />
11 3337-5880
Fotografar é congelar o momento. Nas mãos dos melhores, fotografar é eternizar<br />
o sentimento.<br />
O <strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong> <strong>2014</strong> é um recorte de narrativas que, com sensibilidade,<br />
transcende as reflexões da atualidade.<br />
Nesse contexto, cada significado pessoal amplia a experiência do olhar. E todas essas<br />
histórias se juntam para formar a edição <strong>2014</strong>.<br />
Parabéns aos premiados.<br />
FÁBIO LUCHETTI<br />
Presidente da Porto Seguro<br />
5
FOTOGRAFIA HOJE<br />
Como abordar as novas manifestações culturais de nossa época e, em particular, nas<br />
práticas fotográficas contemporâneas e suas narrativas imagéticas.<br />
Pode-se classificar como contemporânea toda fotografia feita no nosso tempo, assim,<br />
todas as fotos que fazemos hoje podem ser consideradas como tal.<br />
Igualmente, a expressão é utilizada para denominar um segmento específico<br />
de fotografia, não a época em que foi elaborada, mas uma produção que possui<br />
determinadas características comuns.<br />
Como, em geral, aconteceu nas outras linguagens artísticas, a fotografia busca os possíveis<br />
caminhos integrando-se às novas tecnologias e criando novas plataformas processuais.<br />
A arte hoje é um sistema de signos, a realidade é reconhecida mediante os mesmos,<br />
projetando-se pela linguagem, seu impulsor determinativo. Elaboram-se jogos de<br />
linguagem e de construções de realidades possíveis. A arte não é mais emoção,<br />
ela é pensada; o fruidor e o objeto estão unidos por essa construção e dentro dela.<br />
Estas obras não apresentam primordialmente um caráter estético que suscitassem um<br />
julgamento de gosto. A estética é mais um instrumento no processo da comunicação.<br />
A fotografia contemporânea quebra com os fundamentos estabelecidos, substituindo-os<br />
por paradigmas em construção.<br />
Estimular uma reação no espectador, passar uma mensagem, produzindo uma reflexão<br />
de modo que o fato não necessariamente justifique a imagem, que passou a ser<br />
subordinada ao discurso, não à estética, muito menos ao evento.<br />
Para entender uma imagem contemporânea é necessário adentrar nas circunstâncias e<br />
perguntar por que foi construída. É através das diversas intersecções que se instauram nesta<br />
construção entre autor, obra, processo, espaço e fruidor que resulta a produção da arte hoje.<br />
CILDO OLIVEIRA<br />
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COMISSÃO DE SELEÇÃO<br />
Cildo Oliveira, artista visual<br />
Georgia Quintas, antropóloga<br />
Leonor Amarante, curadora e jornalista<br />
Simonetta Persichetti, pesquisadora e professora<br />
Walter Firmo, fotógrafo<br />
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<strong>Prêmio</strong> Aquisição<br />
JR Ripper<br />
<strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong> Especial<br />
Gilvan Barreto<br />
<strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong> Ensaio<br />
Sonia Guggisberg<br />
<strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong> Ensaio<br />
Marcos Muniz<br />
<strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong> Bolsa<br />
de Desenvolvimento de Projeto<br />
Paula Almozara<br />
<strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong> Bolsa<br />
de Desenvolvimento de Projeto<br />
Vinicius Assencio<br />
<strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong> Bolsa<br />
de Desenvolvimento de Projeto<br />
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PRÊMIO BRASIL<br />
FOTOGRAFIA ESPECIAL<br />
JR RIPPER<br />
Tenho como proposta de vida colocar a fotografia a serviço dos direitos humanos.<br />
Procuro fazer uma fotografia compartilhada, em que o fotografado saiba o que estou<br />
fazendo e por que estou fazendo, e permita, participe.<br />
Alio isso ao trabalho documental e jornalístico. Proponho também combater a<br />
informação única que leva aos estereótipos.<br />
Uma das informações mais omitidas é o belo que existe nas pessoas que moram<br />
em comunidades mais pobres, seja nas áreas rurais, florestas ou favelas. Por isso,<br />
no meu trabalho, além de denunciar desrespeitos aos direitos, procuro mostrar a beleza,<br />
a dignidade, a luta e a sensualidade das pessoas que fotografo, tentando fazer com que<br />
quem veja as fotografias queira bem o fotografado.<br />
Tudo isso me dá um enorme prazer e tento só fotografar o que gosto, o que acredito,<br />
com total liberdade. Minhas fotos misturam a minha personalidade de fotógrafo com a<br />
das pessoas que fotografo. Por isso é uma tentativa de fotografia compartilhada.<br />
JR Ripper<br />
13
JR Ripper<br />
Quilombo Gurutuba,Comunidade Pacuí 2 (Cleyton Garcia de<br />
Farias, Viviane Garcia de Farias, Marcio Manoel Soares de Aquino<br />
e David Garcia de Farias), Município de Pai Pedro no norte de<br />
Minas Gerais, 2008<br />
JR Ripper<br />
Criança índia brincando na Aldeia Paraguassú,<br />
Paranhos – MS, 2007<br />
14 15
JR Ripper<br />
Vazanteiros da comunidade Ilha Pau Preto, moram e<br />
trabalham às margens do rio São Francisco no entorno<br />
do Parque Estadual Verde Grande. Município de Matias<br />
Cardoso no Norte de Minas Gerais, 2012<br />
JR Ripper<br />
Quilombo São Raimundo em Alcântara,<br />
Maranhão, 2009<br />
16 17
JR Ripper<br />
Maria Severina da Silva, 70 anos, aposentada,<br />
todos os dias sai em busca de lenha para cozinhar.<br />
Barra de Santa Rosa – PB, 2013<br />
JR Ripper<br />
Dona Olga e Sr. João,<br />
Mato Grosso do Sul, 2008<br />
18 19
JR Ripper<br />
Quilombola mergulhando em um rio,<br />
Alcântara – MA, 1998<br />
JR Ripper<br />
Crianças brincando em terras onde o<br />
homem aprende a plantar e a aproveitar<br />
a pouca água da chuva, Paraíba, 2008<br />
20 21
JR Ripper<br />
Pai e filho convivendo com o semiárido,<br />
Paraíba, 2013<br />
JR Ripper<br />
Guarani-Kaiowá em busca de emprego,<br />
Rio Brilhante – MS, 2007<br />
22 23
PRÊMIO BRASIL<br />
FOTOGRAFIA ENSAIO<br />
Gilvan Barreto<br />
Moscouzinho<br />
No final da década de 1940, Jaboatão, no Grande Recife (PE), elegeu o primeiro prefeito<br />
comunista do <strong>Brasil</strong>. Por causa disso, a cidade ficou conhecida como “Moscouzinho”.<br />
Nascido em 1973, durante a ditadura militar brasileira, o fotógrafo Gilvan Barreto cresceu<br />
seguindo seus pais entre comícios e reuniões políticas dessa “Rússia Latina”. Em<br />
homenagem aos pais, que faleceram enquanto Gilvan produzia o livro Moscouzinho, o<br />
fotógrafo reinventou este “país”. Para criar as imagens, usou imagens de velhos álbuns de<br />
família e reproduções de documentos dos arquivos da ditadura militar no <strong>Brasil</strong>. Inspirado<br />
pela poesia soviética, ele criou fotografias e fotocolagens (manuais) que incorporam<br />
este território afetivo. Memória e criação, ficções e realidades, luto e cura. Um ensaio<br />
autobiográfico que se torna universal, comum a tantas pessoas que viveram situações<br />
semelhantes ao lado de seus familiares no <strong>Brasil</strong> e em outras ditaduras na América Latina.<br />
Uma fotografia que simbolicamente remonta parte desta história e questiona o teor fictício<br />
dos documentos oficiais de uma época nebulosa do nosso país.<br />
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Gilvan Barreto<br />
O Polvo Socialista III, fotocolagens com imagens de álbuns<br />
de família e reproduções de documentos da ditadura militar,<br />
arquivo do DOPS-PE, Pernambuco, 2011<br />
Gilvan Barreto<br />
O Polvo Socialista I e II,<br />
fotocolagens com imagens<br />
de álbuns de família e<br />
reproduções de documentos<br />
da ditadura militar, arquivo do<br />
DOPS-PE, Pernambuco, 2011<br />
26 27
Gilvan Barreto<br />
O Fotógrafo, fotocolagens com imagens de álbuns de família<br />
e reproduções de documentos da ditadura militar, arquivo do<br />
DOPS-PE, Pernambuco, 2011<br />
Gilvan Barreto<br />
O Discurso, fotocolagem com imagens de álbuns de família,<br />
Pernambuco, 2011<br />
28 29
Gilvan Barreto<br />
O Político, fotocolagens com imagens de álbuns de família e<br />
reproduções de documentos da ditadura militar, arquivo do<br />
DOPS-PE, Pernambuco, 2011<br />
Gilvan Barreto<br />
A Menina, fotocolagens com imagens de álbuns de família<br />
e reproduções de documentos da ditadura militar, arquivo do<br />
DOPS-PE, Pernambuco, 2011<br />
30 31
Gilvan Barreto<br />
Crimes e Castigos, fotomontagem com imagens sacras<br />
e reprodução de fotos de perícia técnica dos arquivos da<br />
ditadura militar, no DOPS-PE, Pernambuco, 2011<br />
Gilvan Barreto<br />
O Marombeiro de Moscouzinho, fotocolagens com imagens<br />
de álbuns de família e reproduções de documentos da<br />
ditadura militar, arquivo do DOPS-PE, Pernambuco, 2011<br />
32 33
PRÊMIO BRASIL<br />
FOTOGRAFIA ENSAIO<br />
Sonia Guggisberg<br />
Samarina<br />
Samarina propõe um olhar crítico, não só de forma real, mas metaforicamente falando<br />
também. Parte de uma pesquisa sobre o redesenhar da cidade, usando as quedas de<br />
demolições como metáfora para falar do desmanche, não só da cidade e da memória do<br />
sujeito, mas do poder político e institucional.<br />
Samarina é um trabalho cujas imagens também foram captadas em uma demolição<br />
e que apresenta um caso específico: o fim de uma história familiar. Com cenas filmadas<br />
na demolição de galpões que fizeram parte da história da família, apresenta um<br />
final comum, quando se trata de uma cidade como São Paulo. As imagens em vídeo<br />
focalizam o movimento da fumaça, do pó provocado pelas quedas, o resto do resto, o<br />
último fragmento das quedas que flutua pelo ar. É uma passagem que mostra o fim,<br />
literalmente, não só de mais um imóvel na cidade, mas do desmanche de mais uma<br />
história que foi construída ali. São galpões que marcaram a ascensão financeira e a<br />
quebra da família com a morte do pai, em 1974.<br />
A sonorização de Samarina foi feita a partir de sons da demolição local, porém, ao<br />
fundo, escutam-se vozes de crianças gravadas nos anos 1970, que reproduzem músicas<br />
da época. Os sons das quedas das paredes e da estrutura do prédio são apresentados<br />
junto com essas vozes que cantam e tocam insistentemente um violão, enquanto o<br />
prédio se desmancha. Elas evocam a quebra dos sonhos infantis que definitivamente<br />
terminam. Uma das músicas reproduzidas chama-se Sá Marina, de 1967, famosa na voz<br />
de Wilson Simonal.<br />
35
Sonia Guggisberg<br />
Samarina, 2013<br />
Sonia Guggisberg<br />
Samarina, 2013<br />
36 37
Sonia Guggisberg<br />
Samarina, 2013<br />
Sonia Guggisberg<br />
Samarina, 2013<br />
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Sonia Guggisberg<br />
Samarina, 2013<br />
Sonia Guggisberg<br />
Samarina, 2013<br />
40 41
Sonia Guggisberg<br />
Samarina, 2013<br />
Sonia Guggisberg<br />
Samarina, 2013<br />
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PRÊMIO BRASIL BOLSA DE<br />
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO<br />
Marcos Muniz<br />
Fronteiras do Novo Mundo<br />
O objetivo é documentar, fotograficamente e de forma inédita, o grupo religioso<br />
Menonita, residente da cidade de Primavera do Leste, em Mato Grosso, <strong>Brasil</strong>.<br />
Os Menonitas são um grupo de origem cristã que descende diretamente do movimento<br />
anabatista que surgiu na Europa no século XVI, na mesma época da Reforma<br />
Protestante. Os Menonitas têm seu nome derivado do teólogo MennoSimons<br />
(1496-1561) que, por meio dos seus escritos, articulou e formalizou os ensinos<br />
anabatistas. Em 1949, teve início a Revolução Chinesa, liderada por Mao Tsé Tung.<br />
Alegando perseguições do exército chinês, os Menonitas russos em terras asiáticas<br />
pediram para que a ONU intercedesse. Dessa forma, imigrantes menonitas conseguiram<br />
entrar em acordo com diversos países da América do Sul e, no <strong>Brasil</strong>, alguns se fixaram<br />
no sul do país e também em pequenas fazendas no Mato Grosso. Esse isolamento<br />
social, sem a interferência do avanço tecnológico e dos dogmas da sociedade<br />
contemporânea, levou-os a criar uma identidade religiosa e estética muito própria<br />
e com um estilo secular.<br />
45
Marcos Muniz<br />
Sem título, <strong>2014</strong><br />
Marcos Muniz<br />
Sem título, <strong>2014</strong><br />
46 47
Marcos Muniz<br />
Sem título, <strong>2014</strong><br />
Marcos Muniz<br />
Sem título, <strong>2014</strong><br />
48 49
Marcos Muniz<br />
Sem título, <strong>2014</strong><br />
Marcos Muniz<br />
Sem título, <strong>2014</strong><br />
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PRÊMIO BRASIL BOLSA DE<br />
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO<br />
Paula AlMOZAra<br />
À margem<br />
O projeto intitulado À margem pretende desenvolver um conjunto de 10 obras que<br />
tem como objetivo fundamental questionar e provocar os limites existentes sobre<br />
a noção de reprodutibilidade técnica na relação “matriz/múltiplo” e “objeto único”,<br />
realizando experimentações a partir da fotografia analógica e tendo na paisagem um<br />
elemento dominante das relações visuais a serem estabelecidas. A paisagem, e a<br />
ideia de estar “à margem”, pode ser pensada nesse projeto como “a manifestação do<br />
movimento interno do mundo” (BESSE, 2011, p.112), em que a atitude estética não<br />
se fixa no caráter de realidade ou representação das coisas dispersas na natureza<br />
exterior ou mesmo no conhecimento científico sobre essas coisas, mas se entretém na<br />
multiplicidade de situações potenciais que cada sujeito, detentor de um repertório, é<br />
capaz de perceber e submeter a um livre jogo de ligações que, afinal, conferirá unidade,<br />
coerência e significação a uma imagem mental: “percorrer um lugar ou uma fotografia,<br />
pelo menos em determinadas ocasiões, deveria ser um ato consciente e ativo a partir<br />
do qual se constrói a própria experiência, sobretudo se partirmos da ideia de que a<br />
paisagem, real ou representada, está no olhar de quem contempla ou transita e não<br />
no lugar que motiva em si esse pensamento.” (BLEDA & ROSA, 2007, p.177).<br />
53
Paula Almozara<br />
Negativos 120mm, <strong>2014</strong>.<br />
Testes e protótipos em processo<br />
Paula Almozara<br />
Negativos 120mm, <strong>2014</strong>.<br />
Testes e protótipos em processo<br />
54 55
Paula Almozara<br />
Instantâneos, testes iniciais para o projeto, <strong>2014</strong>.<br />
Filme FujiFilm Instax Mini® sobre suporte de<br />
papel algodão 300g/m 2<br />
Paula Almozara<br />
Instantâneos, testes iniciais para o projeto, <strong>2014</strong>.<br />
Filme FujiFilm Instax Mini® sobre suporte de<br />
papel algodão 300g/m 2<br />
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PRÊMIO BRASIL BOLSA DE<br />
DESENVOLVIMENTO DE PROJETO<br />
Vinicius Assencio<br />
O Mesmo Fogo em Outras Terras<br />
O Mesmo Fogo em Outras Terras propõe uma investigação fotográfica sobre a presença<br />
do fogo no interior paulista, que é tradicionalmente ateado em canaviais – prática<br />
que se reproduz em terrenos baldios urbanos. Utilizando como recorte a cidade de<br />
Pederneiras, que carrega em sua etimologia o nome de “pedra de fogo”, o ensaio<br />
aborda o embate e o equilíbrio entre cultura e natureza, sugerindo novos modos de<br />
percepção e convivência com esse conhecido fenômeno. O ensaio de Nana Maiolini e<br />
Vinicius Assencio pretende explorar a composição de signos dessas paisagens dentro<br />
e às margens do território urbano, onde a fumaça que alcança os céus e a chuva de<br />
fuligem contrastam-se com a calmaria da vida nas pequenas cidades.<br />
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Vinicius Assencio<br />
O Mesmo Fogo em Outras Terras,<br />
10/11/<strong>2014</strong> (trabalho em processo)<br />
Vinicius Assencio<br />
O Mesmo Fogo em Outras Terras,<br />
10/11/<strong>2014</strong> (trabalho em processo)<br />
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Vinicius Assencio<br />
O Mesmo Fogo em Outras Terras,<br />
10/11/<strong>2014</strong> (trabalho em processo)<br />
Vinicius Assencio<br />
O Mesmo Fogo em Outras Terras,<br />
10/11/<strong>2014</strong> (trabalho em processo)<br />
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RESUMOS BIOGRÁFICOS<br />
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JR RIPPER<br />
Rio de Janeiro, RJ – 06/05/1953<br />
Gilvan Barreto<br />
Jaboatão dos Guararapes, PE – 29/07/1973<br />
Natural do Rio de Janeiro, JR Ripper é repórter-fotográfico dos<br />
seguintes jornais e agências fotográficas: Luta Democrática, Diário<br />
de Notícias, Última Hora, O Globo, Agência F4, Imagens da Terra,<br />
Imagens Humanas e foi criador da agência escola Imagens do Povo.<br />
Fundador e coordenador da organização não governamental<br />
Imagens da Terra, entidade de defesa dos direitos humanos,<br />
atuando principalmente na cobertura fotográfica de conflitos<br />
sociais (sem terra, índios, trabalho escravo, trabalho infantil,<br />
favelas, entre outros).<br />
Idealizador e fundador da Agência Escola de Fotógrafos<br />
Populares Imagens do Povo, projeto do Observatório de Favelas.<br />
Atualmente, desenvolve trabalhos como freelancer para os<br />
seguintes órgãos: Washington Post, New York Times, Le Mond,<br />
Herald Tribune, Revista Nacla, Revista da Fundação Ford,<br />
Revista Tempo e Presença, Revista Novamerica, Revista Senac,<br />
Educação Ambiental, Agência Rapho, Revista Século, Revista<br />
Marie Claire, Revista Caros Amigos, Revista Veja, Revista Tudo,<br />
Revista Domingo (Jornal do <strong>Brasil</strong>) e Revista Sem Fronteiras.<br />
É professor convidado do curso de Pós-Graduação em <strong>Fotografia</strong><br />
como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais, da<br />
Universidade Cândido Mendes (Rio de Janeiro). Desde 1995<br />
coordena oficinas de treinamento para professores universitários<br />
e da rede de ensino médio e estudantes. Objetivo: formação de<br />
monitores para desenvolver trabalhos junto à rede de escolas<br />
do ensino médio sobre trabalho infantil e trabalho escravo. Há<br />
13 anos faz documentação social em comunidades indígenas do<br />
Mato Grosso do Sul, principalmente entre os Guaranis-kaiowás.<br />
Documenta trabalho escravo e infantil, com enfoque especial<br />
para fazendas na Amazônia, principalmente no sul do Pará,<br />
e projetos de recuperação de crianças, além de atividades<br />
de grupos de profissionais como carvoeiros, caranguejeiros<br />
e marisqueiras. Há seis anos desenvolve também pesquisa e<br />
documentação sobre a convivência com o semiárido no Nordeste<br />
e norte de Minas. Vem, há cerca de dez anos, documentando<br />
populações tradicionais no <strong>Brasil</strong>. Dispõe de um acervo de 140<br />
mil imagens, com mais de cinco mil fotos digitalizadas.<br />
<strong>Prêmio</strong>s<br />
– Inter Press Photo (versão anterior do World Press Photo).<br />
– <strong>Prêmio</strong> Vladimir Herzog (concedido ao Jornal dos Sem Terra<br />
por uma série de reportagens sobre conflitos de terra).<br />
– <strong>Prêmio</strong> Nacional de <strong>Fotografia</strong> da Fundação Nacional de Arte<br />
e do Instituto Nacional de <strong>Fotografia</strong>.<br />
– <strong>Prêmio</strong> Internacional de Ecologia IICC.<br />
– <strong>Prêmio</strong> Cidade do Rio de Janeiro.<br />
– <strong>Prêmio</strong> Federação Carioca de Futebol pelo Jornal O Globo.<br />
– <strong>Prêmio</strong> Empreendedor Social (concedido pela Fundação<br />
Ashoka pela documentação sobre trabalho escravo em 1998).<br />
– <strong>Prêmio</strong> Agenda Latino-americana 2002-2003 (concedido<br />
pelo Grupo Solidário São Domingos – produzida por D.Pedro<br />
Casaldáliga, bispo de São Félix do Araguaia e padre José<br />
Maria Vigil, Coordenador do Grupo Solidário São Domingos,<br />
pelo combate ao trabalho escravo no <strong>Brasil</strong>).<br />
– João Canuto 2004 – Homenagem da organização Humanos<br />
Direitos.<br />
– Conrado Wessel, segundo lugar em 2010.<br />
– Marc Ferrez, com o tema doenças negligenciadas, em 2010.<br />
– Marc Ferrez, com o tema populações tradicionais, em <strong>2014</strong>.<br />
JR Ripper é o vencedor do <strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong> Especial <strong>2014</strong>.<br />
Gilvan Barreto, natural de Jaboatão do Guararapes (PE), cursou<br />
Jornalismo em Recife. Viveu em São Paulo e Londres, mas<br />
reside no Rio de Janeiro há 8 anos. Seu trabalho é focado<br />
principalmente em questões políticas, sociais e na relação<br />
do homem com a natureza. Sua fotografia é fortemente<br />
influenciada pelo cinema e literatura.<br />
Em <strong>2014</strong> foi o vencedor dos prêmios Marc Ferrez de<br />
<strong>Fotografia</strong> (Funarte) e do <strong>Prêmio</strong> Conrado Wessel de Arte,<br />
com o ensaio O Livro do Sol. Foi selecionado pelo programa<br />
Rumos, do Itaú Cultural, com o projeto Orquestra <strong>Brasil</strong>eira<br />
de <strong>Fotografia</strong>, e é idealizador também da Orquestra<br />
Pernambucana de <strong>Fotografia</strong>, projeto em produção, aprovado<br />
no edital do Governo de Pernambuco. Tem dois livros<br />
publicados: Moscouzinho (Tempo D’Imagem, 2012), seu<br />
primeiro livro autoral, traz uma narrativa poética sobre<br />
a reinvenção de sua cidade-natal, uma Rússia tropical e<br />
nordestina. Para produção das imagens, Gilvan utilizou<br />
antigos álbuns familiares e arquivos do DOPS. Inspirado na<br />
poesia soviética, produziu fotografias e fotocolagens que<br />
representam esse território afetivo. Moscouzinho recebeu<br />
Menção Honrosa no Pictures Of the Year Latam 2013 e foi<br />
finalista no <strong>Prêmio</strong> Conrado Wessel de Arte 2012.<br />
É autor também de O Livro do Sol (Tempo D’Imagem 2013).<br />
A publicação retrata a relação do sertanejo com a natureza,<br />
tendo com fio condutor a obra de João Cabral de Melo Neto.<br />
Gilvan participou de exposições coletivas no <strong>Brasil</strong> e no exterior,<br />
como em Amrik - Um Retrato da Presença Árabe na América<br />
Latina, mostra que circulou por 20 países. El paisaje, La<br />
habitación, La persona, 2010, na Nicarágua. Entre as mostras<br />
individuais estão Arqueologia de Ficções, no Capibaribe Centro<br />
de Imagens (2013, Recife - PE), Ateliê da Imagem (junho de<br />
<strong>2014</strong>, Rio de Janeiro – RJ); e em agosto será montada em São<br />
Paulo, na DOC Galeria. Além da exposição d’O Livro do Sol,<br />
aberta na Fundação Cultural de Curitiba / Museu da <strong>Fotografia</strong><br />
(<strong>2014</strong>) e no Festival de <strong>Fotografia</strong> de Morretes (PR).<br />
Gilvan foi editor da revista Terra, quando realizou trabalhos em<br />
fotografia na África, Ásia, Europa e Américas. Além dos<br />
trabalhos autorais, dedica-se a documentar temas sociais e<br />
ambientais para organizações internacionais.<br />
Gilvan Barreto é o vencedor do <strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong><br />
Ensaio <strong>2014</strong>.<br />
66 67
SONIA GUGGISBERG<br />
São Paulo, SP – 13/07/1964<br />
Marcos Muniz<br />
São Paulo, SP – 03/05/1984<br />
Nascida em São Paulo, Sonia é doutoranda em Comunicação e<br />
Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo<br />
(PUCSP - Bolsa Fapesp). Atua como artista, videomaker e<br />
pesquisadora, participando de mostras coletivas e individuais,<br />
palestras e workshops desde a década de 90. Tem experiência<br />
em site specific e em videoinstalação, e hoje desenvolve o<br />
projeto de pesquisa: Subsolo urbano e social na cidade de São<br />
Paulo como objeto de pesquisa de doutoramento.<br />
Suas individuais foram no Itaú Galeria (SP, 1993); Projeto<br />
Macunaíma FUNARTE (RJ, 1996); O Corpo das Dobras, no<br />
Centro Cultural dos Correios (RJ, 1999) e Galeria SESC Paulista<br />
(SP, 1999); Vidas Suspensas, na Galeria Millan e na Capela<br />
do Morumbi (SP, 2000); Museu Metropolitano de Curitiba<br />
(PR,2002); na Galeria BaróSenna (SP, 2002); Amorfos, na<br />
Galeria Virgílio (SP, 2003); De 2005 a 2007, Bolhas Urbanas,<br />
intervenções em ruínas do patrimônio histórico na cidade de<br />
São Paulo (Mestrado); Lençol Freático, no Centro Cultural<br />
Banco do <strong>Brasil</strong> (SP, 2008); exposição individual, site specific,<br />
Fundo no Hospital Edmundo Vasconcelos (Prédio do Arquiteto<br />
Oscar Niemeyer, SP, 2011), Grade (site specific), Projeto<br />
Quadrado, Paço das Artes (SP, 2012); Submersão (SP, 2013-14).<br />
As coletivas selecionadas foram: Acervo (Centro Cultural<br />
São Paulo, 2004); Projeto Antártica Artes com a Folha de<br />
São Paulo (Pavilhão Manoel da Nóbrega, SP, 1996); Geração<br />
90 (Pinacoteca, SP, 1998); Heranças Contemporâneas (MAC,<br />
SP, 1999); Projeto Galpão15 (SP, 2002); Ares e Pensares no<br />
SESC Belenzinho (SP, 2002) e Pele Alma, no Centro Cultural<br />
do Banco do <strong>Brasil</strong> (SP, 2004); MAC USP 40 Anos (2004);<br />
Projeto Ocupação no Paço das Artes (SP, 2005); Visão Trocada<br />
SP/Berlin, Galeria Olido (SP, 2006); Virada Cultural, Vale do<br />
Anhangabaú (SP, 2006).<br />
Iniciou seu trabalho com imagens e videoinstalação a partir de<br />
2006 com as seguintes mostras: Mergulhos (SESC Pinheiros,<br />
2008); mostra do Simpósio Internacional (F.A.q.2) Sincretismo<br />
dos sentidos (SESC Ipiranga, 2007). Em 2009 foi a convite para<br />
Alemanha e realizou Metáforas tecnológicas: exposição e<br />
palestra, na Siegen University, Siegen; Infiltração, no Paço<br />
municipal, (Porto Alegre, RS) e Projeto Tempo Buscar (SESC<br />
Piracicaba, 2009). Sujeito: Corpo (SESC Pinheiros, 2010); artista<br />
convidada no Festival VIVO Art.Mov (Galeria Baró, 2010); mostra<br />
Água na Oca, Ibirapuera (SP, 2010); Diálogos do Moderno ao<br />
Contemporâneo, Torre Santander (SP, 2011); Além da Forma:<br />
Plano, Matéria, Espaço e Tempo, no Instituto Figueiredo Ferraz<br />
(Ribeirão Preto, 2012); Exemplos a seguir! Expedições em<br />
estética e sustentabilidade, Galeria Martha Traba, Memorial da<br />
América Latina (São Paulo, 2012) e em Puebla, México (2013);<br />
Sistemas Ecos, Praça Victor Civita (São Paulo, 2013); Bienal de<br />
Arquitetura de São Paulo, Centro Cultural São Paulo, 2013; e<br />
Liberdade Virtual (SESC Vila Mariana, 2013). Sistemas Ecos,<br />
Praça Victor Civita (São Paulo, <strong>2014</strong>).<br />
www.soniaguggisberg.com.br<br />
Sonia Guggisberg é a vencedora do <strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong><br />
Ensaio <strong>2014</strong>.<br />
Marcos Muniz nasceu em São Paulo e graduou-se em<br />
Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero (SP).<br />
Fotógrafo documental independente, supervisor da área de<br />
conteúdo e planejamento digital da agência francesa Havas<br />
World Wide e produtor de conteúdo do blog Canon College.<br />
Marcos possui uma herança multicultural [pai é baiano e mãe é<br />
descendente de italianos]. Sertão e Toscana. E, por meio dessa<br />
pluralidade cultural, desenvolveu uma linguagem fotográfica<br />
voltada ao retrato documental-poético de temática étnica,<br />
religiosa, de resistência urbana e de extremos culturais. Com<br />
uma linha criativa pautada pela intimidade, suas imagens<br />
traduzem a extrema reciprocidade com o fotografado, uma<br />
característica marcante do artista, assim como uma premissa<br />
para o desenvolvimento criativo de seus ensaios fotográficos e<br />
projetos audiovisuais.<br />
Em 2008, expôs o projeto Homoafetividade em vários Centros<br />
Culturais em parceria com a Secretaria de Diversidade Sexual<br />
de SP. Casais homossexuais foram fotografados demonstrando<br />
o dia a dia de desafios em situações cotidianas. Em 2009,<br />
morando em Londres, foi convidado para a importante<br />
exposição coletiva do calendário inglês: o Photo Month East<br />
London com o ensaio Brazil: two points of views, no Spital<br />
Fields Market, em Londres. No mesmo ano, teve publicações<br />
na revista The Economist e na Le Photographie. Em 2010,<br />
o fotógrafo realizou uma viagem pelo mundo e, por meio<br />
dessa incursão, vários projetos estão em constante evolução<br />
em locais como Índia (Jaipur e Varanassi), Cuba (Havana),<br />
Colômbia (Bogotá e Cartagena das Índias) e Bósnia (Sarajevo).<br />
Em 2012, foi premiado pelo edital Nova <strong>Fotografia</strong> do<br />
Museu de Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. O museu<br />
promoveu a exposição Entre Muros e Ideias que trouxe de<br />
forma documental e poética uma guerra silenciosa, sem<br />
tiros e dor por meio de elementos tangíveis e intangíveis que<br />
separam psicologicamente e fisicamente cidadãos palestinos<br />
de israelenses. Em abril de 2013, Marcos foi um dos oito<br />
finalistas-ganhadores do <strong>Prêmio</strong> de Arte Conrado Wessel 2013,<br />
um dos mais importantes do <strong>Brasil</strong>. Destacaram-se nomes<br />
como Claudia Jaguaribe, Bob Wolfenson e Pedro David. Na<br />
ocasião, o ensaio Baque Sagrado ou Travessia do Tambor foi<br />
contemplado. O projeto retrata de forma intimista o sincretismo<br />
religioso dos grupos de Congados, uma dança folclórica<br />
e religiosa que mistura ritos da umbanda e católicos em<br />
homenagem ao santo negro São Benedito.<br />
Marcos Muniz é o vencedor do <strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong> Bolsa<br />
de Desenvolvimento de Projeto <strong>2014</strong>.<br />
68 69
Paula AlmOzara<br />
Campinas, SP – 07/05/1968<br />
Natural de Campinas (SP), trabalha em Campinas e reside em<br />
Artur Nogueira (Região Metropolitana de Campinas). Bacharel<br />
em Artes Plásticas pela Universidade Estadual de Campinas,<br />
Mestre em Artes (1997) e Doutora em Educação, na área<br />
de Artes (2005) pela UNICAMP. Atualmente é professora e<br />
pesquisadora da Faculdade de Artes Visuais e Coordenadora<br />
do Núcleo de Pesquisa e Extensão do Centro de Linguagem e<br />
Comunicação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas<br />
(PUC-Campinas), onde realiza projeto de pesquisa na linha de<br />
poéticas visuais contemporâneas.<br />
Premiada no 62º Salão Paranaense de Arte Contemporânea,<br />
39º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba e menção honrosa<br />
no 7º Salão de Artes Visuais de Guarulhos. Selecionada em<br />
2008 para o Programa de Exposições do Centro Cultural de<br />
São Paulo e para o Programa de Exposições do Museu de Arte<br />
de Ribeirão Preto, nos quais desenvolveu projetos baseados<br />
em fotografia e processos de transferência gráfica. Em 2009,<br />
participou da Mostra Competitiva do Vivo arte.mov - 4º Festival<br />
Internacional de Arte em Mídias Móveis com o vídeo En route<br />
e, em 2012, de La Bienal de la Imagen en Movimiento (BIM) na<br />
Argentina com o vídeo [paisagem] [pensamento]. Desenvolveu<br />
em 2011 o projeto de fotogravura na residência artística do<br />
Atelier Presse Papier em Trois-Rivières no Canadá e, em 2012,<br />
do projeto de audiovisual na Fundação Bienal de Cerveira em<br />
Portugal. Participou em 2011 e 2013, respectivamente, da 8ª e<br />
da 9ª Bienal Internacional de Gravura Contemporânea de Liège,<br />
com trabalhos que desenvolviam a questão da fotografia e da<br />
gravura. Possui obras em acervos públicos no <strong>Brasil</strong>, Portugal<br />
e Espanha; e em acervos particulares no <strong>Brasil</strong>, Bélgica<br />
e Alemanha. Desde 2006 realiza pesquisa artística sobre<br />
processos gráficos industriais, fotografia e vídeo.<br />
O currículo e o portfólio completo podem ser vistos em:<br />
www.paulaalmozara.art.br<br />
Paula Almozara é a vencedora do <strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong><br />
Bolsa de Desenvolvimento de Projeto <strong>2014</strong>.<br />
Vinicius Assencio<br />
Pederneiras, SP – 31/07/1988<br />
Vinicius Assencio é natural de Pederneiras, São Paulo. Tem<br />
26 anos, é bacharel em fotografia pelo SENAC Lapa Scipião<br />
desde 2009, durante o curso fez dois estágios, o primeiro na<br />
Editora Abril no departamento de documentação de imagens,<br />
o DEDOC, o segundo no coletivo fotográfico paulistano Cia de<br />
Foto, pelo período de um ano até se graduar. No ano seguinte<br />
foi aprovado para uma residência no Centro de La Imagen,<br />
na Cidade do México. Desde então participou de mais duas<br />
residências, uma em 2013 no Madalena Centro de Estudos da<br />
Imagem, por um ano, e a mais recente, já em <strong>2014</strong>, no MIS<br />
(Museu da Imagem e do Som). Hoje, além de fotógrafo, é editor<br />
da revista chilena de fotografia Mud Magazine.<br />
Vinicius Assencio é o vencedor do <strong>Prêmio</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong><br />
Bolsa de Desenvolvimento de Projeto <strong>2014</strong>.<br />
Nana Maiolini<br />
São Paulo, SP – 24/03/1986<br />
Nascida em São Paulo e formada pela Faculdade de<br />
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, seus<br />
trabalhos audiovisuais são marcados por uma perspectiva<br />
crítica e poética sobre a realidade urbana. Realizou alguns<br />
ensaios em vídeo, como Buracos Negros, que foi contemplado<br />
com o Troféu Filme Livre em 2013 e exibido em mostras no<br />
Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Participou de diversos<br />
trabalhos com outros artistas, como Desmanche, Em caso de<br />
incêndio queime lentamente e La vie est Rose?. Colabora com<br />
o coletivo Membrana Experimental Fiat Lux e integra o coletivo<br />
Usina-CTAH, com o qual criou instalações audiovisuais que<br />
estiveram expostas em O Abrigo e o Terreno, no Museu de Arte<br />
do Rio e no 33º Panorama de Arte <strong>Brasil</strong>eira, no Museu de Arte<br />
Moderna de São Paulo. Atualmente dirige o curta-metragem<br />
Casa da Passagem, contemplado pelo Edital Memória da USP<br />
e desenvolve o ensaio O Mesmo Fogo em Outras Terras com<br />
Vinicius Assencio.<br />
70 71
PrÊmio <strong>Brasil</strong> fotografia<br />
Conceituação<br />
Cildo Oliveira<br />
Realização<br />
Manuseio Montagem e Produção<br />
Cultural Ltda.<br />
Patrocínio<br />
Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais<br />
PrÊmio <strong>Brasil</strong> <strong>Fotografia</strong><br />
edição <strong>2014</strong><br />
Curadoria<br />
Cildo Oliveira<br />
Coordenação Produção<br />
Mario Bibiano<br />
Produção<br />
Paula Dias<br />
Greta Iannicelli<br />
Leticia Vasconcellos<br />
Assistentes de Produção<br />
Bianca Leite<br />
Ian Rocha<br />
Juliano Angelin<br />
Montagem<br />
Manuseio Montagem e Produção<br />
Cultural Ltda.<br />
Projeto Expográfico<br />
Eduardo Silva<br />
Curadoria Setor Educativo<br />
Ana Maria Schultze<br />
Desenvolvedora Web<br />
Unius Multimidia<br />
Suporte Técnico<br />
Renan Andrews<br />
Revisão de Textos<br />
Ivo Hirata de Medeiros<br />
Projeto Gráfico<br />
Luiz Dominguez<br />
Assessoria de Imprensa<br />
Flavia Fusco<br />
Contabilidade<br />
Carvalho Ramos<br />
Assessoria Jurídica<br />
Pedro Mastrobuono<br />
Impressão<br />
Corset<br />
Realização<br />
Manuseio Montagem e Produção<br />
Cultural Ltda.<br />
www.premiobrasilfotografia.com.br<br />
Este produto foi confeccionado com<br />
recursos da lei federal de incentivo<br />
à cultura e deverá ser destinado,<br />
obrigatoriamente, à distribuição gratuita.<br />
manuseio<br />
Obra de Arte.<br />
Apoio<br />
Patrocínio
Apoio<br />
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