MARCOS GARZON ALERTA

SWING POLÍTICO 1.0
Roberto Campos
MASSACROU COM IRONIA
MATRONA PRESUNÇOSA
Por Chico Dias:
Não sei se é verdade, mas está incorporada
ao folclore político.
O Roberto Campos estava num debate
de TV com aquela portuguesa do PT
(chatíssima, por sinal) quando, em determinado
momento, falou:
– “A senhora tem ideias muito boas e
muito novas”.
A elogiada abriu um enorme sorriso e
ele continuou:
– “Pena que as novas não são boas e as
boas não são novas”
(*) A narrativa é do jornalista Chico
Dias, em sua linha do tempo no Facebook.
Senador apressado
para trabalhar,
EM VEZ DE FAZER POLÍTICA,
DIZIA QUE O TEMPO “RUGE”
José Afonso Sancho, senador pelo Ceará, de 88 a 91, era também banqueiro
e dono de jornal. Foi também agropecuarista e minerador. Fez-se sozinho na
vida, após ter começa a trabalhar aos 8 anos.
Líder empresarial muito ouvido pela classe, para representá-la fundou a
Tribuna do Ceará, “o jornal das classes produtivas”.
Chamado pelo arcebispo de Fortaleza, Dom Jose Delgado, para salvar um
banco da arquidiocese, que fazia água.
Era 1974. em sociedade com o empresário Edson Queiroz, sogro de Tasso
Jereissati, comprou o banco, embora se dizendo sem vocação para banqueiro. E
o salvou. Ganhou mil indulgências no paraíso.
Ganhou uma legenda para o Senado, embora se dizendo sem vocação para
a política. Queria mesmo era ser dono de jornal. Lutava para manter sob seu
controle o conteúdo editorial.
Quando não mais pôde controlar a linha editorial vendeu seu jornal e meses
depois fundou outro, o Diário do Nordeste, hoje o maior jornal cearense, em
sociedade com Edson Queiroz.
Duas particularidades o marcaram em vida:
1) Nunca foi festeiro. Limitava-se às solenidades das associações classistas
de que era membro. Mesmo assim, costumava deixar os salões antes de o jantar
ser servido.
2) Autor de uma frase famosa. Sempre apressado para trabalhar, quando o
retinham em conversas prolongadas pedia desculpas para ir embora:
– “Vou embora trabalhar. O tempo “ruge”…
34 CARTA POLIS | JULHO 2016