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Entrevista<br />

“As escolas não<br />

podem fechar por<br />

falta de pessoal ”<br />

Ministério da Educação e o projeto<br />

encontra-se em elaboração com a<br />

participação da comunidade escolar.<br />

Já realizámos sessões com professores,<br />

pessoal não docente, pais e agentes<br />

da comunidade para apresentação e<br />

discussão do projeto. Será uma escola<br />

com um projeto resultante da ampla<br />

participação direta das pessoas<br />

que nela ‘vivem’ diariamente. Após<br />

a entrega do projeto a 29 de julho,<br />

esperamos lançar, em agosto, o respetivo<br />

concurso.<br />

BML -Como classifica o relacionamento<br />

institucional entre a Autarquia e os<br />

agrupamentos de escolas?<br />

AIM -Excelente, pautando-se por uma<br />

grande proximidade e respeito. Da<br />

nossa parte, temos tentado construir,<br />

em conjunto com as direções, instrumentos<br />

que organizem e disciplinem<br />

o relacionamento entre o Município<br />

e os agrupamentos, nomeadamente<br />

no que concerne a transferência de<br />

competências e meios. Recentemente<br />

assinámos com todos os agrupamentos<br />

um protocolo único que veio substituir<br />

as dezenas de documentos onde<br />

se plasmavam os princípios de relacionamento<br />

entre as escolas e a Câmara<br />

Municipal. Temos melhorado também<br />

a capacidade e velocidade de resposta<br />

dos nossos serviços às solicitações dos<br />

agrupamentos. Criámos, por exemplo,<br />

uma ‘Linha verde’ para resolução<br />

de pequenas reparações num tempo<br />

muito curto. Ainda não estamos<br />

contentes, mas muito foi feito e mais<br />

faremos até final do mandato.<br />

BML -Loulé foi dos primeiros municípios<br />

a adotar o regime das 35 horas<br />

de trabalho semanal. Que benefícios<br />

ou prejuízos resultaram desta medida?<br />

AIM -Aumentou desde logo a motivação<br />

dos trabalhadores. Por outro lado<br />

a reposição das 35 horas foi acompanhada<br />

por uma alteração ao regulamento<br />

de horário de funcionamento<br />

da Câmara, que implementou a laboração<br />

contínua dos serviços. Ou seja,<br />

repuseram-se as 35 horas semanais<br />

para os trabalhadores autárquicos<br />

aumentando assim a sua qualidade<br />

de vida e o tempo para se dedicarem<br />

às famílias e à sua vida privada. E os<br />

munícipes passaram a contar com os<br />

serviços camarários abertos à hora do<br />

almoço. Concluindo, se me é permitido,<br />

juntou-se o útil ao agradável:<br />

melhor serviço público e contributo<br />

para uma melhor qualidade de vida<br />

para cada trabalhador autárquico.<br />

BML -O presidente Vítor Aleixo tem<br />

criticado fortemente as limitações da<br />

Autarquia na contratação de pessoal<br />

e o consequente prejuízo na ação da<br />

Câmara. Como conseguem colmatar<br />

estas lacunas?<br />

AIM -Não podemos dizer que estão<br />

colmatadas. Podemos, sim, afirmar<br />

que vamos remediando conforme podemos.<br />

As limitações legais relativas à<br />

contratação de pessoal, as aposentações<br />

e as saídas de trabalhadores pelos<br />

mais diversos motivos, constituem<br />

um grave problema que tentamos<br />

solucionar, recorrendo aos contratos<br />

de emprego e inserção, outorgados<br />

em parceria com o IEFP, à celebração<br />

de contratos de tarefa e, em casos<br />

extremos e pontuais, à externalização<br />

de serviços. Estamos a rever o mapa<br />

de pessoal para colmatar estas necessidades,<br />

porque as escolas não podem<br />

fechar por falta de pessoal e não pode<br />

repetir-se, como já aconteceu, fechar<br />

as piscinas durante uma manhã por<br />

esse motivo. Aproveito aqui a oportunidade<br />

para agradecer às Associações<br />

de Pais e Encarregados de Educação<br />

do Concelho que nos têm ajudado a<br />

colmatar algumas dessas lacunas, no<br />

âmbito da componente de apoio à<br />

família.<br />

BML -Outro dos seus pelouros diz respeito<br />

ao Serviço Municipal de Apoio<br />

ao Consumidor de Loulé, que surgiu<br />

no âmbito de um protocolo com a<br />

DECO. Há muitos munícipes a procurarem<br />

este apoio jurídico?<br />

AIM -O Serviço Municipal de Defesa<br />

do Consumidor tem cada vez mais<br />

procura. Tem sido uma aposta nossa<br />

proporcionar aos munícipes com problemas<br />

relacionados ao consumo, a<br />

maioria relacionados com operadoras<br />

de telecomunicações e de sobreendividamento,<br />

a possibilidade de contarem<br />

com apoio jurídico e mediação, pois<br />

alguns têm dificuldades em recorrer a<br />

um advogado. Para além dos atendimentos<br />

jurídicos (cerca de 220 em<br />

2015), promovemos também ações<br />

de sensibilização em escolas e nas<br />

diferentes freguesias, sobre os mais<br />

variados temas, consoante os destinatários,<br />

desde economia doméstica<br />

ao consumo de energia e ao regime<br />

de arrendamento. Tem sido muito<br />

gratificante.<br />

30 Boletim Municipal de Loulé

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