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REVISTA NOSSO PÃO - EDIÇÃO Nº 20

Publicação do Sindicato da Industria da Panificação e Confeitaria no Estado do Parana

Publicação do Sindicato da Industria da Panificação e Confeitaria no Estado do Parana

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2


AMIGO PANIFICADOR,<br />

A reportagem de capa desta edição fala de um sonho realizado: o<br />

nosso Centro de Formação de Mão de Obra, um espaço exclusivo<br />

funcionando nas dependências do Sindicato. Tivemos o primeiro<br />

curso, em grande estilo, com um chef internacional e grande conhecedor<br />

da arte de fazer pão.<br />

PUBLICAÇÃO DO SINDICATO DA INDÚSTRIA<br />

DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA<br />

NO ESTADO DO PARANÁ<br />

ANO VI • NÚMERO <strong>20</strong> • AGOSTO | <strong>20</strong>16<br />

WWW.SIPCEP.ORG.BR<br />

Vilson Felipe Borgmann<br />

PRESIDENTE<br />

Cristian Ernesto de Azevedo<br />

VICE-PRESIDENTE<br />

Valmir Maiochi<br />

SECRETÁRIO<br />

Vilmar Januário Antunes<br />

TESOUREIRO<br />

Domingos Ademar Nodari Filho<br />

DIRETOR DE EVENTOS<br />

CONSELHO FISCAL<br />

Débora Rodriguez Limeres<br />

Waldemar Nunes de Souza<br />

Rosa de França Goes Kwiatkowski<br />

Sérgio Augusto Perine<br />

SUPLENTES<br />

Carlos Eduardo Martins Soares<br />

Eduardo Henrique Engelhardt<br />

Lilian Valquíria Santin<br />

DEL. REPRESENTANTES<br />

Vilson Felipe Borgmann<br />

Carlos Eduardo Martins Soares<br />

Cristian Ernesto de Azevedo<br />

Domingos Ademar Nodari Filho<br />

JORNALISTA RESPONSÁVEL<br />

June Meireles (MTB 1545)<br />

junemeireles@gmail.com<br />

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO<br />

Eduardo Juffernbruch Ekermann<br />

eduardo@bytuba.com<br />

FOTOS<br />

Erlei Schade<br />

Já na etapa de divulgação, tivemos oportunidade de medir como<br />

um local de treinamento é necessário hoje no Paraná haja visto a<br />

rapidez com que as vagas foram preenchidas. Donos de padarias<br />

abraçaram de imediato a capacitação por entender tratar-se de<br />

uma excelente oportunidade de aprimorar conhecimento. E este é<br />

apenas o começo de uma história que promete muito mais, já que<br />

faremos todos os esforços para trazer o melhor para nossos associados<br />

e suas equipes. Os resultados vão aparecer em médio prazo,<br />

com profissionais mais qualificados, oferecendo uma qualidade que<br />

certamente será sentida pelos nossos consumidores.<br />

O segundo tema que quero abordar aqui é o jantar do panificador.<br />

Há muitos anos este evento tradicional da classe era realizado no<br />

restaurante Madalosso, com muito êxito. Mas percebemos que a<br />

festa se avolumava a cada ano, em número de pessoas, sendo muitas<br />

delas pouco afins ao Sindicato. Assim, reformulamos o formato<br />

e o local. O resultado não poderia ser melhor. Tivemos uma festa<br />

mais enxuta, focada no panificador, em um local com estrutura adequada,<br />

moderna e que proporcionou a todos uma noite inesquecível.<br />

Aproveito para agradecer a presença dos que prestigiaram esse<br />

evento e já deixo o convite para o próximo.<br />

Nossa agenda segue agora no segundo semestre quando teremos<br />

os concursos culturais, com inovações, e o Dia Mundial do Pão,<br />

também com novidades e boas surpresas. Além disso, teremos em<br />

nossa Escola uma agenda intensa de cursos de técnicas básicas de<br />

panificação e confeitaria a qual, desde já, recomendo sua atenção.<br />

Tenha certeza que este é um caminho seguro para que seu negócio<br />

siga em frente e cada vez melhor.<br />

DEPTO. COMERCIAL<br />

41 3254.8775 | 3352.5177<br />

IMPRESSÃO<br />

Gráfica Monalisa<br />

VILSON FELIPE BORGMANN<br />

PRESIDENTE DO SIPCEP<br />

ENDEREÇO SIPCEP<br />

Rua Newton França Bittencourt, 87 • Ahú<br />

Curitiba | Paraná | CEP 82<strong>20</strong>0-270<br />

Fone: 41 3254.8775<br />

www.sipcep.org.br<br />

sipcep@sipcep.org.br<br />

3


<strong>EDIÇÃO</strong> NÚMERO <strong>20</strong> -AGOSTO DE <strong>20</strong>16<br />

DONOS DE PADARIAS SÃO<br />

AGRACIADOS COM CURSO NÍVEL<br />

INTERNACIONAL NO SINDICATO<br />

SIPCEP LANÇA OITO CURSOS<br />

PARA O SETOR PARA O SEGUNDO<br />

SEMESTRE<br />

PAN CON TOMATE - IGUARIA<br />

ESPANHOLA É OPÇÃO PARA<br />

DIVERSIFICAR LINHA DE PÃES<br />

06<br />

14<br />

28<br />

36<br />

ALIMENTAÇÃO<br />

SAUDÁVEL<br />

CRESCE 98%<br />

NOS ÚLTIMOS<br />

CINCO ANOS<br />

38<br />

<strong>PÃO</strong>, QUEIJO<br />

E VINHO: O<br />

MELHOR TRIO<br />

DO INVERNO<br />

41<br />

DIA MUNDIAL<br />

DO <strong>PÃO</strong> <strong>20</strong>16<br />

TERÁ SEGUNDA<br />

AÇÃO “<strong>PÃO</strong> SEM<br />

IMPOSTO”<br />

44<br />

ENXAQUECA:<br />

SAIBA MAIS<br />

SOBRE ESSE<br />

INCÔMODO<br />

MUITO COMUM<br />

EM <strong>NOSSO</strong>S<br />

DIAS<br />

46<br />

SIPCEP INOVA<br />

COM DESAFIO<br />

DA CUCA PARA<br />

ESTUDANTES<br />

DO SESI PR<br />

48<br />

JANTAR DO<br />

PANIFICADOR<br />

DE CARA NOVA<br />

CONFIRA COMO<br />

FOI A FESTA DO<br />

ANO<br />

4


OS MELHORES CURSOS DE<br />

CONFEITARIA E PANIFICAÇÃO.<br />

5


ESTE É APENAS<br />

O COMEÇO!<br />

6


Com o curso de Pães de Fermentação Lenta, o<br />

SIPCEP deu partida para uma vitoriosa jornada<br />

de capacitação voltada ao setor no Paraná.<br />

Na foto histórica, a primeira turma formada!<br />

7


O que era sonho agora é realidade<br />

concreta! Entre os dias 31 de maio e<br />

03 de junho/16, o Centro de Formação<br />

de Mão de Obra do SIPCEP realizou<br />

seu primeiro curso - Pães de Fermentação<br />

Lenta, pelas mãos de um especialista<br />

em técnicas europeias - o chef<br />

espanhol Javier Vara.<br />

A entrega dos certificados da primeira<br />

turma, formada por doze proprietários<br />

de padarias, aconteceu em<br />

clima de muito entusiasmo. Da parte<br />

dos alunos, pelo volume de conheci-<br />

mento novo, em cinco módulos, nos<br />

quais teoria e prática se juntaram em<br />

um rico conteúdo. Na avaliação final,<br />

sobraram elogios à didática do chef<br />

Javier Vara, auxiliado pelo técnico em<br />

panificação e chef de cozinha da Belarina<br />

(Moinho Guth), José Fernandes.<br />

“Ele trouxe técnicas como a massa<br />

madre poolish que ainda são pouco<br />

aproveitadas por nós aqui. Agregou<br />

bastante conhecimento e os alunos<br />

tiveram ótimo rendimento. Alguns<br />

até arriscaram fazer os pães do curso<br />

na padaria e trazer para o chef avaliar” -<br />

considerou Fernandes, que disse ter ele<br />

próprio agregado valor ao seu currículo.<br />

O resultado do curso também entusiasmou<br />

o chef Javier, que introduziu<br />

nas receitas um produto regional, o<br />

pinhão. “A região Sul já é privilegiada<br />

em matéria prima e basta a capacitação<br />

para que se façam mudanças<br />

importantes na forma de fazer o pão.<br />

O conhecimento é o começo de tudo” –<br />

disse ele (veja entrevista completa do<br />

chef Javier Vara nesta edição).<br />

“Hoje estamos colhendo os frutos de uma ideia que surgiu lá atrás com o objetivo<br />

de promover uma mudança grande nas nossas padarias. Uma semente foi plantada e<br />

sinto que ela vai germinar.”<br />

Vilson Felipe Borgmann - Presidente SIPCEP<br />

“Fiquei encantada com o curso. Não temos a mesma variedade, nem nossos<br />

padeiros são tão preparados, mas acho que esse é um começo para levar<br />

para nossas padarias técnicas e receitas novas.”<br />

Alessandra Antunes Meliciano - Panificadora Jocasta<br />

“Achei o curso excelente, um espetáculo, e pretendo usar tudo o que aprendi<br />

na padaria. O consumidor ainda é um pouco arredio a coisas novas, mas quando<br />

ele prova gosta, então é nosso papel oferecer.”<br />

Antonio Gilson Kwiatskowski - Panificadora Cecília<br />

“Nós já fazemos pães rústicos na padaria, mas o mais legal é que um curso<br />

como este eleva o nível de todo mundo para corrigir os erros e desenvolver<br />

coisas novas.”<br />

Pedro Farinha - Panificadora Família Farinha<br />

8


MÓDULO I<br />

TEORIA:<br />

AS FARINHAS<br />

AULA TEÓRICA COM PANORAMA<br />

GERAL DA MATÉRIA PRIMA COM<br />

ÊNFASE NAS FARINHAS E OUTROS<br />

INGREDIENTES DO FABRICO DO<br />

<strong>PÃO</strong>, ALÉM DE UMA AVALIAÇÃO<br />

SOBRE O <strong>PÃO</strong> BRASILEIRO E O <strong>PÃO</strong><br />

PARANAENSE.<br />

MÓDULO II<br />

AULA<br />

PRÁTICA:<br />

PÃES<br />

COMPLETOS<br />

AULA FOCADA NO USO DE<br />

FARINHAS INTEGRAIS 100% PARA<br />

<strong>PÃO</strong> INTEGRAL E EM FORMATO<br />

TRADICIONAL. APRESENTAÇÃO DE<br />

TÉCNICAS EUROPEIAS. FABRICO DE<br />

PÃES DE TRIGO, CENTEIO, PINHÃO<br />

DO PARANÁ E ERVAS PROVENÇAIS.<br />

9


MÓDULO III<br />

PÃES<br />

HIDRATADOS<br />

ACIMA DE 75%<br />

CIABATTA<br />

E VARIAÇÕES<br />

TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO DE <strong>PÃO</strong><br />

CIABATTA PIEMONTESA, CIABATTA<br />

TOSCANA, <strong>PÃO</strong> FILÃO OU BARRA RÚSTICA,<br />

FOCACCIA ROSEMARY, CEBOLA ROXA,<br />

CHAMPIGNON E OUTROS. APLICAÇÃO DE<br />

FRIO POSITIVO (RETARDO BLOCAGE) E<br />

FRIO NEGATIVO (ULTRA CONGELADO).<br />

MÓDULO IV<br />

PÃES COM<br />

DENOMINAÇÃO<br />

DE ORIGEM<br />

USO DE MÉTODOS ORIGINAIS PARA<br />

ELABORAÇÃO DE PÃES DE IDENTIDADE<br />

GEOGRÁFICA PROTEGIDA: CAMPONÊS,<br />

BAGUETTE FRANCESA. TÉCNICAS DE<br />

AMASSAMENTO AUTOLISIS. PROCESSO<br />

DE BLOCAGE E POINTAGE A BAC.<br />

10


MÓDULO V<br />

MÉTODOS DE FERMENTAÇÃO<br />

MASSA MADRE E PRÉ-FERMENTOS<br />

ENCERRAMENTO DO CURSO<br />

TÉCNICA PARA CULTIVO DE MASSA MADRE EM PADARIA. <strong>PÃO</strong> SOURDOUGH COM MASSA<br />

MADRE SÓLIDA. ABORDAGEM DO PROJETO <strong>PÃO</strong> BRASILEIRO OU BRASILEIRINHO E<br />

DENOMINAÇÃO DO <strong>PÃO</strong> PARANAENSE.<br />

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E N T R E V I S TA<br />

CHEF BOULANGER<br />

JAVIER VARA<br />

TORNAR-SE ESPECIALISTA EM PANIFICAÇÃO ARTESANAL E INDUSTRIAL FOI UM CAMINHO NATURAL<br />

PARA O CHEF BOULANGER JAVIER VARA. NASCIDO EM UMA FAMÍLIA DE PADEIROS ESPANHÓIS, ELE LIDA<br />

COM <strong>PÃO</strong> DESDE A PRIMEIRA INFÂNCIA. AO LONGO DA VIDA ESTUDOU MUITO, SEMPRE FOCADO NA ARTE<br />

DE PRODUZIR <strong>PÃO</strong> COM A MÁXIMA QUALIDADE TÉCNICA E MUITO SABOR. PELA SUA VASTA EXPERIÊNCIA,<br />

FOI ESCOLHIDO PARA MINISTRAR O CURSO “PÃES DE FERMENTAÇÃO LENTA”, O PRIMEIRO DO CENTRO DE<br />

FORMAÇÃO DE MÃO DE OBRA NO SIPCEP. CONFIRA A ENT<strong>REVISTA</strong>!<br />

<strong>NOSSO</strong> <strong>PÃO</strong> - Como o senhor avalia a iniciativa do SIPCEP de inaugurar<br />

um Centro de Formação para o setor?<br />

JAVIER VARA - Newton dizia que é nas crises que nascem as melhores<br />

ideias e criações. Não se pode resolver tudo, mas deixamos o restante e<br />

vamos resolver o que nos toca. Há uma missão muito clara da diretoria e<br />

presidência do SIPCEP que percebeu que não estávamos na trilha correta e<br />

que temos que mudar. Que temos uma região que possui uma vantagem em<br />

relação às demais, que é o fato do Paraná ser produtor da matéria prima trigo.<br />

Se não se cria aqui esse movimento, essa saída da inércia, não há outro<br />

lugar melhor. E essa missão está clara para o SIPCEP.<br />

<strong>NOSSO</strong> <strong>PÃO</strong> - Como o senhor acredita que um curso como este, dirigido<br />

aos donos de padarias, pode ser multiplicado junto aos seus padeiros?<br />

JAVIER VARA - A realidade é que a figura do panificador deve estar<br />

próxima do padeiro, ou seja, é preciso que o panificador retorne para<br />

dentro da padaria. Necessitamos que os donos das padarias pensem<br />

como padeiros. Essa é uma grande mudança e esse é o espírito<br />

desses cursos. Oferecer conhecimentos para os donos das<br />

padarias que irão fazer mudanças revolucionárias dentro de<br />

seus estabelecimentos. Essa é uma iniciativa extremamente<br />

interessante, na qual os bons fornecedores de equipamentos<br />

estão apostando e para o qual se está desenhando cursos<br />

não só de panificação, mas de confeitaria, patisseria,<br />

cursos que possibilitarão às padarias atuar de acordo<br />

com às tendências mundiais de panificação e reaver seu<br />

valor frente à sociedade.<br />

<strong>NOSSO</strong> <strong>PÃO</strong> - Falando um pouco de um cenário mais<br />

amplo: Como o senhor vê o futuro do pão?<br />

JAVIER VARA - O futuro do pão é voltar para a origem. E<br />

vamos achá-la no passado. Não é o que se pensa, que no passado<br />

se fazia melhor pão que hoje. Não é isso. Hoje se faz me-<br />

12


lhor pão, em função de conhecimentos<br />

empíricos, como a bioquímica, a<br />

química aplicada que acontece na<br />

panificação, estão bem mais claros<br />

e conhecidos. Mas, então, por que se<br />

comia melhor pão? Eu acredito que é<br />

porque havia menos agro toxinas que<br />

hoje. O trigo, por exemplo, era um<br />

trigo de qualidade. Estava<br />

cultivado com os<br />

descansos na terra, de<br />

uma forma sustentável.<br />

Hoje, infelizmente,<br />

o trigo está sofrendo<br />

muita alteração genética<br />

e com uma carga<br />

elevada de agro toxina.<br />

Isso repercute na<br />

qualidade do trigo, na<br />

qualidade da farinha e<br />

na qualidade do pão e,<br />

inclusive, aumenta os<br />

números das doenças<br />

celíacas, que são 1% da população, e<br />

nas intolerâncias, que chegam a 8%<br />

ou 9% da população.<br />

<strong>NOSSO</strong> <strong>PÃO</strong> - Como voltar às origens<br />

e articular isto de forma economicamente<br />

sustentável?<br />

JAVIER VARA - A tendência na<br />

panificação é buscar sinergia com<br />

os moinhos. Onde se pode pedir que<br />

tipo de trigo desejo, em que classe<br />

desejo, ou seja, mais integrais ou não,<br />

se é de inverno ou não, mais duro ou<br />

menos, e depois de toda essa combinatória<br />

matemática, é possível ter um<br />

número infinito de combinatórias. Isso<br />

significa ter um produto final com<br />

identidade. Dentro de uma cidade, ter<br />

produtos tão diferentes como cada<br />

padeiro, o que sempre existiu. Agora,<br />

‘’O padeiro necessita ser dotado de<br />

reconhecimento social e essa é uma<br />

questão que vai levar tempo. No Brasil,<br />

há uma característica muito especial,<br />

que existe a cultura do panificador –<br />

que é o dono da padaria – totalmente<br />

desvinculada da figura do padeiro –<br />

aquele que produz.’’<br />

por causa dos monopólios e das pré-<br />

-misturas, você pode comer um pão<br />

feito de pré-mistura em Curitiba e<br />

outro em Belém do Pará e são iguais,<br />

não há nenhuma diferença.<br />

Outro fator relevante para isto é a<br />

falta de qualificação profissional da<br />

mão de obra. Isso porque o uso dessas<br />

pré-misturas provoca que o padeiro<br />

cada vez mais tenha menor qualificação<br />

profissional para fabricar os pães.<br />

Essa pré-mistura é basicamente uma<br />

mistura de farinhas pobres adicionada<br />

de emulsificadores, conservantes,<br />

melhoradores, ou seja, uma mistura<br />

de produtos químicos, nocivos que<br />

entram no corpo humano.<br />

<strong>NOSSO</strong> <strong>PÃO</strong> - E como deve ser,<br />

nesse contexto, a atuação da<br />

figura principal na produção<br />

de pão: o padeiro?<br />

JAVIER VARA - O padeiro<br />

deve ser um ser reconhecido.<br />

Hoje ele é visto como<br />

um arquétipo de pessoa com<br />

pouco estudo, com pouca<br />

qualificação. Na verdade, é<br />

o contrário. O padeiro necessita<br />

ser dotado de reconhecimento<br />

social e essa é uma<br />

questão que vai levar tempo.<br />

No Brasil, há uma característica<br />

muito especial, que existe<br />

a cultura do panificador – que é o<br />

dono da padaria – totalmente desvinculada<br />

da figura do padeiro – aquele<br />

que produz. Hoje existe um movimento<br />

de padeiros novos, que felizmente<br />

parece que está oferecendo uma luz<br />

no fim do túnel. Hoje, os jovens não<br />

querem ser padeiros. É preciso que a<br />

profissão seja desprostituída, porque<br />

a prostituição é alterar a natureza de<br />

algo. É preciso adotar um rol mais<br />

universal.<br />

13


PROFESSOR<br />

JONAS<br />

“Minha missão é fazer a padaria<br />

do Sindicato funcionar”<br />

Formado em gastronomia pela Faculdade Opet, Jonas Adelino Neto, de 25 anos, é uma<br />

aposta do presidente Vilson Felipe Borgmann para comandar o Centro de Formação de<br />

Mão de Obra já em atividade no Sindicato. Apesar da pouca idade, Jonas já acumula experiência<br />

na área, incluindo a atuação como professor durante cinco anos do curso de panificação<br />

do Senai, de onde saiu direto para o cargo de consultor em panificação<br />

e confeitaria no SIPCEP. “Jonas é uma grande promessa nesta área<br />

de formação do setor. Temos certeza que ele vai responder à altura<br />

e teremos um excelente professor qualificando os alunos da<br />

nossa escola.” – diz o presidente Vilson Felipe Borgmann.<br />

“Estou muito empolgado” – revela Jonas, que junto ao<br />

presidente montou uma grade de cursos que será oferecida<br />

neste segundo semestre (veja detalhamento<br />

ao lado). “São cursos rápidos com máximo de 16 horas<br />

e começando por técnicas mais básicas. Depois<br />

vamos evoluindo para outros cursos, mais avançados,<br />

com técnicas mais elaboradas” – revela.<br />

Para começar, o consultor ministra um curso<br />

de confeitaria para a matéria prima chocolate.<br />

“Vamos ensinar como temperar e trabalhar<br />

com esse ingrediente que é indispensável na<br />

confeitaria” – adianta. Depois virão cursos de<br />

outros produtos que fazem parte do dia a dia<br />

da produção de uma padaria.<br />

A história de Jonas com o SIPCEP vem<br />

de longa data. Ele era um adolescente quando<br />

participou, há 10 anos, do primeiro concurso<br />

de sanduíche realizado na parceria SESI/SIP-<br />

CEP. “Perdi o primeiro lugar para um garoto<br />

que o pai tinha uma padaria.” – conta. Mas isso<br />

não desanimou o jovem então com 15 anos. Na<br />

Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo<br />

Senai, ele ficou em terceiro lugar após concorrer<br />

com dezenas de alunos em várias etapas.<br />

O produto foi uma escultura de pão que<br />

reproduzia o parque nacional e as cataratas do<br />

Iguaçu. Foi o que bastou para Jonas seguir em<br />

frente em uma carreira que ele não tem dúvidas<br />

que é sua legítima vocação.<br />

14


UMA GRADE DE OITO<br />

CURSOS ATÉ O FIM DO ANO!<br />

Após a estreia com um curso de nível internacional, o Centro de Formação de Mão de<br />

Obra do SIPCEP oferece nove cursos neste segundo semestre. Os cursos serão voltados ao<br />

público em geral, mas com custo diferenciado par associados ao Sindicato. “A maioria é de<br />

cursos rápidos, com 16 horas. Temos uma demanda reprimida e queremos dar respostas<br />

imediatas ao setor” - informa o presidente Vilson Felipe Borgmann.<br />

AGOSTO<br />

09,10 e 11/08<br />

Técnicas com chocolate<br />

SETEMBRO<br />

12, 13 e 14/09<br />

Massas folhadas e semi folhadas<br />

26, 27 e 28/09<br />

Brioche e massas doces<br />

OUTUBRO<br />

17, 18 e 19/10<br />

Panetones e produtos natalinos<br />

24, 25 e 26/10<br />

Panetones e produtos natalinos<br />

NOVEMBRO<br />

04/11<br />

Boas Práticas e manipulação de alimentos<br />

07, 08 e 09/11<br />

Panetones e produtos natalinos<br />

28, 29 e 30/11<br />

Elaboração e decoração de tortas<br />

Consultor técnico: Jonas Adelino Neto<br />

ESCOLHA O SEU CURSO,<br />

INSCREVA-SE E PARTICIPE!<br />

15


TÉCNICAS COM CHOCOLATE ABRE<br />

TEMPORADA DE CAPACITAÇÃO<br />

TRABALHOS EM ARABESCOS, TRANSFERS, TEMPERAGEM,<br />

DERRETIMENTOS, MODELAGEM E DIVERSIDADE DE PRODUTOS<br />

COMPÕEM CURSO NO SIPCEP<br />

Ingrediente delicioso e indispensável, o chocolate está<br />

presente em tortas, recheios, coberturas e uma infinidade<br />

de doces. Apontado como um dos doces mais amados em<br />

todo o Brasil, é matéria prima obrigatória em padarias e<br />

confeitarias. Porém, embora muito saboroso por natureza,<br />

ele exige conhecimento adequado para obter<br />

os melhores resultados. É isso que propõe o curso<br />

ministrado no Centro de Formação de Mão de<br />

Obra pelo consultor Jonas Adelino Neto.<br />

Como em tudo que exige técnica, os profissionais<br />

que passarem pelo curso irão aprimorar<br />

conhecimento para saber usar bem o chocolate,<br />

entender o percentual de concentração de cacau<br />

e como tirar o melhor proveito possível dessa matéria<br />

prima que é o coração de qualquer confeitaria.<br />

O chocolate é um alimento feito com base na amêndoa<br />

fermentada e torrada do cacau. Sua origem remonta<br />

às civilizações pré-colombianas da América<br />

Central. Atualmente os maiores produtores estão na<br />

África Ocidental. O Brasil é 5° produtor de cacau do<br />

mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e<br />

Camarões. O chocolate, tal como é consumido hoje, é<br />

resultado de sucessivos aprimoramentos realizados<br />

desde o início da colonização da América. O produto<br />

era consumido pelos nativos na forma de uma bebida<br />

quente e amarga, de uso exclusivo da nobreza. Os<br />

europeus passaram a adoçar e a misturar especiarias<br />

para adequá-lo ao seu gosto. Com o desenvolvimento<br />

dos processos industriais e técnicas culinárias, surgiu<br />

o chocolate com leite e depois na forma de um sólido.<br />

Atualmente, é encontrado em diferentes formas que<br />

vão desde o sólido, como o chocolate em barras, em<br />

pó, e líquido, como achocolatado ou chocolate quente.<br />

16


Para os trabalhadores significa muito.<br />

Para a empresa, muito mais.<br />

Para oferecer o melhor a todos os trabalhadores da Indústria da Panificação de Curitiba e Região, o SIPCEP -<br />

Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria no Estado do Paraná recomenda o PASI – Plano de Amparo<br />

Social Imediato, uma modalidade exclusiva de Seguro de Vida e Acidentes em Grupo. Garantido pela MetLife,<br />

oferece agilidade na contratação e indenização, otimizando as relações dentro das empresas.<br />

Confira abaixo a sugestão de módulo para maior proteção de seus funcionários:<br />

Coberturas<br />

Morte do Titular do seguro<br />

Indenização Especial por<br />

Morte Acidental<br />

IPA - Invalidez Permanente por<br />

Acidente (total ou parcial) do<br />

Titular<br />

PAED - Pagamento antecipado<br />

especial por consequência de<br />

doença profissional - Titular<br />

R$ 5.000,00<br />

R$ 5.000,00<br />

até<br />

R$ 5.000,00<br />

R$ 5.000,00<br />

Benefícios Complementares<br />

Cesta Natalidade<br />

Assistência Funeral<br />

Reembolso à Empresa<br />

por Rescisão Trabalhista<br />

Para contratar o seguro PASI e<br />

obter informações sobre custos e<br />

condições comerciais, entre em<br />

contato com o seu corretor de<br />

seguros ou a corretora parceira:<br />

Adélia Bolson<br />

(41) 9644-8187<br />

Produto registrado na SUSEP sob nº 15414.0032<strong>20</strong>/<strong>20</strong>10-81 e sob responsabilidade da Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A., código SUSEP 0635-1, CNPJ 02.102.498/0001-29. O registro<br />

deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação a sua comercialização.<br />

Central PASI de Atendimento 0800 703 6302 www.pasi.com.br<br />

/seguroPASI<br />

17


PÃES<br />

RÚSTICOS<br />

PARA<br />

DEGUSTAR<br />

Uma imensa mesa de pães rústicos de fermentação longa foi<br />

apresentada a panificadores, diretores do Sindicato e convidados<br />

em um evento promovido pelo SIPCEP no mês de maio/16.<br />

A degustação foi o resultado do trabalho de dois dias de técnicos<br />

do Moinho Anaconda, que colocaram em prática o treinamento<br />

que tiveram em São Paulo, com o renomado mestre em<br />

panificação espanhol, Manuel Flecha.<br />

Para o presidente do SIPCEP, Vilson Felipe Borgmann, o<br />

evento foi mais uma oportunidade de testar a eficiência do<br />

Centro de Formação de Mão de Obra, onde foram produzidos os<br />

pães. O local teve também o aval do mestre Eldon Strey, que<br />

comandou a equipe de sete pessoas. “É uma estrutura adequada,<br />

com espaço suficiente, confortável e equipamentos modernos<br />

que conseguem dar conta de um serviço profissional”<br />

- elogiou. Esta é também a opinião do gerente de vendas da<br />

Anaconda, Itamar Carlos da Silva. “Muito bom termos a opção<br />

desse espaço disponível e adequado para um treinamento de<br />

alto nível técnico como este”.<br />

18


PRODUÇÃO ARTESANAL É<br />

TENDÊNCIA NO SETOR<br />

Os convidados da degustação ficaram<br />

surpresos com a variedade de aromas,<br />

texturas e sabores da mesa de pães, feitos<br />

a partir de técnicas de fermentação<br />

natural. Além de pães tradicionais artesanais<br />

como linhaça, centeio, gergelim<br />

e quinoa, havia produtos pouco comuns<br />

nas padarias. Confira!<br />

ciabata com<br />

grandes alvéolos<br />

Fermentação de até uma semana para um produto de técnica sofisticada<br />

e ainda pouco comum na maior parte das padarias.<br />

pan de semillas<br />

(pão de sementes)<br />

Receita espanhola com farinha de centeio tostada e expansão em<br />

água apresentada pelo mestre Jeferson Trevizan.<br />

torta rosconi e<br />

torta albanesa<br />

Um toque de confeitaria na mesa de pães.<br />

a receita de rhaiander<br />

Orientado pelo seu mentor, o mestre Jeferson Trevizan, o técnico da Anaconda,<br />

Rhaiander Costa, de 22 anos, incrementou a receita original do pan de<br />

semillas, usando vinho para a expansão da semente, além da adição de mel,<br />

pistache e avelã. “Quero concorrer em algum concurso nacional com essa<br />

receita” - revelou o jovem, que tirou várias selfies para divulgar o seu pão.<br />

19


VOCÊ SABE QUAL<br />

A ORIGEM DO<br />

AÇÚCAR?<br />

O açúcar figura como um dos produtos mais<br />

antigos da humanidade. Vamos encontrar sua<br />

origem na Índia, a 6.000 a.C. quando era utilizado<br />

para fazer temperos e remédios, pois os alimentos<br />

doces eram preparados com o mel das<br />

abelhas. Por volta do século XII, o açúcar chegou<br />

até a Europa e a partir daí muitas regiões começaram<br />

a produzi-lo. Quando os europeus começaram<br />

a tomar café, chá e chocolate, a produção<br />

de açúcar começou aumentar, pois essas bebidas<br />

tinham que ser adoçadas.<br />

Agora imagine o mundo atual sem açúcar.<br />

Muito ruim, não é? Além da perda do sabor, teríamos<br />

que conviver com a extinção de vários<br />

pratos. A entrada do açúcar na cozinha foi importante<br />

do ponto de vista da mercadoria justamente<br />

porque tornou esse item mais acessível a<br />

todos. Antes, só o mel das abelhas ou mesmo o<br />

da cana de açúcar não eram suficientes.<br />

Os estudiosos explicam que foram os generais<br />

do imperador Alexandre, o Grande, que começaram<br />

a tentar conquistar novos espaços e na Índia<br />

Oriental encontraram o açúcar. Os nativos desse<br />

espaço já faziam usos regulares de suco de cana<br />

a partir do mel do açúcar e não apenas daquele<br />

retirado junto às abelhas. A partir daí a notícia se<br />

espalhou e todos e acreditavam ter descoberto<br />

um valioso “sal indiano”.<br />

No primeiro momento, o comércio era feito em<br />

quantidades menores. Porém, gregos e romanos<br />

acresceram valor ao produto. Lá pelo século VII<br />

o açúcar passou a ser consumido em larga escala<br />

como ocorre atualmente. Já no período Moderno,<br />

o homem continuava a celebrar o açúcar<br />

como um artigo de luxo. A partir do século XVII a<br />

lavoura passou a ser usada em larga escala por<br />

todo o continente americano.<br />

FONTE: SITE COLÉGIO WEB CIÊNCIAS<br />

<strong>20</strong>


O MESTRE<br />

RESPONDE<br />

ELDON STREY, MESTRE EM PANIFICAÇÃO, À FRENTE DO CENTRO TÉCNICO DO<br />

MOINHO ANACONDA, E RESPONSÁVEL POR ESTA COLUNA, PUBLICA NESTA<br />

<strong>EDIÇÃO</strong> A DÉCIMA PRIMEIRA FICHA TÉCNICA DE PRODUTOS EM PANIFICAÇÃO.<br />

KUKA<br />

ALEMÃ<br />

Tempo de preparo: 04 horas<br />

Temparatura do forno: 180 °C<br />

<strong>Nº</strong> de porções: De acordo com o peso<br />

Tempo de cocção: <strong>20</strong> minutos<br />

Equipamentos/utensílios: Masseira,<br />

balança, formas<br />

Validade: 02 dias<br />

Setor: Padaria<br />

DO ALEMÃO KUCHEN VEM A VERSÃO BRASILEIRA<br />

- KUKA OU CUCA -, UM BOLO DOCE QUE TEM<br />

COMO PRINCIPAL CARACTERÍSTICA A COBERTURA<br />

ESFARELADA E QUE FICA CROCANTE DEPOIS DE<br />

IR AO FORNO. QUEM NUNCA SE DELICIOU COM<br />

AQUELES TORRÃOZINHOS OU MIGALHAS QUE<br />

UNEM A GORDURA DA MANTEIGA DERRETIDA<br />

COM A FARINHA DE TRIGO E O AÇÚCAR? PODE<br />

SER TÍPICA ALEMÃ, MAS GANHOU A SIMPATIA DO<br />

BRASILEIRO. PORTANTO, SE SUA PADARIA AINDA<br />

NÃO PRODUZ, APROVEITE A RECEITA TÉCNICA<br />

INGREDIENTES<br />

MODO DE PREPARO<br />

- Faça uma esponja com <strong>20</strong>% de farinha e<br />

o fermento, deixe descansar até dobrar de<br />

volume.<br />

- Adicione o restante dos ingredientes e faça<br />

o batimento sem ponto de véu deixando<br />

descansar novamente até triplicar de volume.<br />

- Divida no tamanho desejado e coloque nas<br />

assadeiras.<br />

- Coloque a cobertura de sua preferência:<br />

- banana, creme, laranja, uva etc (todos<br />

cobertos com farofa)<br />

- Crescer e assar por <strong>20</strong> minutos a 160°C<br />

aproximadamente.<br />

FAROFA<br />

QUANTIDADE (G)<br />

Farinha Anaconda 5.000<br />

Sal 50<br />

Açúcar 1000<br />

Margarina 500<br />

Leite em Pó 250<br />

Ovos 500<br />

Fermento 250<br />

Água 2500<br />

Raspa de Limão 10<br />

FAROFA<br />

Margarina 500<br />

Açúcar 1000<br />

Farinha 1000<br />

Raspas de Limão 10<br />

- Bata a margarina e o açúcar até formar um<br />

creme<br />

- Acrescente a farinha aos poucos sem<br />

amassar, esfarelando e finalize sua Kuka<br />

DESTA <strong>EDIÇÃO</strong> DO MESTRE ELDON STREY.<br />

21


A TRADICIONAL<br />

E SOFISTICADA<br />

CONFEITARIA<br />

LANCASTER<br />

INAUGURADA EM 1974, NO CENTRO DE CURI-<br />

TIBA, A PRAÇA ZACARIAS É UMA DAS MAIS<br />

ANTIGAS E CHARMOSAS DA CAPITAL. É NESTE<br />

ENDEREÇO QUE ESTÁ INSTALADA A ELEGANTE<br />

E TRADICIONAL CONFEITARIA LANCASTER. A<br />

CLIENTELA FIEL VEM PRINCIPALMENTE DO EN-<br />

TORNO. SÃO ADVOGADOS, MÉDICOS, E OUTROS<br />

PROFISSIONAIS QUE SAEM DOS SEUS ESCRITÓ-<br />

RIOS E CONSULTÓRIOS DIRETO PARA O ALMO-<br />

ÇO E O LANCHINHO DA TARDE NA LANCASTER.<br />

O CARDÁPIO DE SERVIÇO À LA CARTE OFERECE<br />

FILÉ MIGNON E SALMÃO, ALÉM DE SALADAS E<br />

OPÇÕES MAIS EM CONTA.<br />

A LOJA FAZ QUESTÃO DE MANTER O PADRÃO<br />

DE QUALIDADE DE SEUS PRODUTOS, FEITOS<br />

COM MATÉRIA PRIMA DE PRIMEIRA E RECEITAS<br />

TRADICIONAIS, MUITAS DELAS TRAZIDAS DAS<br />

CONFEITARIAS DA EUROPA PELOS SEUS FUN-<br />

DADORES. O RESULTADO SÃO DOCES BEM ELA-<br />

BORADOS QUE LEVAM A ASSINATURA DA MAR-<br />

CA NA FINALIZAÇÃO.<br />

22


DRIBLANDO A CRISE MAS SEM ABRIR<br />

MÃO DO ALTO PADRÃO DE QUALIDADE<br />

Maria Cristina, a super gerente da Lancaster: otimismo para recuperar perdas geradas pela crise<br />

Como todo o comércio nacional, a confeitaria Lancaster sentiu<br />

os impactos da crise econômica. “Começamos a sentir crise<br />

de <strong>20</strong>14 pra cá. Mas sou otimista e creio que no início de <strong>20</strong>17<br />

a economia já comece sua recuperação” – diz a gerente Maria<br />

Cristina Amaro Vieira. E para driblar as dificuldades, a loja procura<br />

atrair novos clientes. No dia desta reportagem, uma tarde<br />

fria de inverno, era possível degustar doces típicos juninos.<br />

“São pequenas ações, que não envolvem custo muito alto e que<br />

trazem resultado” – pontua a gerente.<br />

Crise à parte, a confeitaria não abre mão de sua identidade, pontuada<br />

por um padrão de alta qualidade - garante Maria Cristina.<br />

A matéria prima, técnica e apresentação dos produtos continuam<br />

impecáveis. A Lancaster mantém ativo um serviço de encomendas<br />

de doces e salgados para eventos como coffe break, aniversários<br />

e outros. Os quitutes saem de uma central de produção, que<br />

conta com profissionais qualificados e precisão na entrega.<br />

23


DOCES BASTIDORES<br />

COM UM MIX VARIADO DE PRODUTOS, A LANCASTER MANTÉM HOJE UMA<br />

ESTRUTURA ENXUTA MAS QUE FUNCIONA MUITO BEM GRAÇAS A ATUAÇÃO DE<br />

UMA EQUIPE AFINADA, ENTRE PROFISSIONAIS VETERANOS E NOVATOS.<br />

EDERSON<br />

MORAES<br />

Quatro anos de Casa.<br />

Faz de tudo um pouco<br />

mas concentra-se especialmente<br />

nas tortas<br />

que exigem finalização<br />

artística e delicada.<br />

IRENILDA<br />

ANTUNES<br />

Tem apenas seis<br />

meses de ofício mas<br />

já mostra talento na<br />

arte das trufas e outros<br />

doces deliciosos.<br />

MARLI BIACONI<br />

22 anos de Lancaster, responsável pela produção<br />

de bombas em uma média de 100 unidades/dia para<br />

abastecer a loja. Marli também é expert nas torteletes<br />

e canudos de variados recheios.<br />

LUIZ FILHO<br />

DA SILVA<br />

Seis anos de Casa,<br />

se dedica principalmente<br />

à massa especial<br />

que vai em doces<br />

como os folhados e<br />

madrileño.<br />

SANDRA<br />

AZEVEDO<br />

19 anos de Lancaster<br />

já passou por todos os<br />

setores de produção.<br />

Hoje assume as empadas,<br />

destaque entre os<br />

salgados da loja.<br />

O TRIO MARICEL, IRANI<br />

E MARLI<br />

Posição estratégica na última etapa antes dos<br />

produtos seguirem para o consumidor.<br />

24


A RESPEITADA MARCA LANCASTER E<br />

SEUS PRODUTOS<br />

A CONFEITARIA ORGULHA-SE DE MANTER AS<br />

MESMAS RECEITAS DE QUANDO INAUGUROU,<br />

HÁ 42 ANOS. E ISSO É COMPROVADO EM PRO-<br />

DUTOS COMO A EMPADA, DE SABOR INIGUALÁ-<br />

VEL, E O DOCE ÉCLAIR, LÍDER NA PREFERÊNCIA<br />

DO CONSUMIDOR LANCASTER. CONFIRA!<br />

BOMBA (Éclair) - Carro chefe na venda<br />

de doces nos sabores chocolate,<br />

zabaione e mista, com creme fondant e<br />

cobertura de chocolate.<br />

Quiche - Receita francesa feita com esmero garante um lanche<br />

salgado sofisticado nos sabores tomate seco, alho poró e queijo.<br />

Madrileño -O doce espanhol,<br />

com doce de leite, em deliciosa<br />

versão da Casa.<br />

Empada - Com<br />

recheios de camarão,<br />

frango e palmito e<br />

uma massa leve e<br />

equilibrada.<br />

Bolo de Churros– Versão<br />

pequena para<br />

o doce tradicional com<br />

explosão de sabor.<br />

25


CHÁ PARA<br />

ESQUENTAR<br />

Dados do banco global de novos produtos da<br />

Mintel (Global New Products Database), indicam<br />

que nos últimos três anos, no Brasil, houve<br />

aumento na quantidade de novos produtos<br />

alimentícios sem ou com redução de lactose.<br />

Os dados podem ser facilmente percebidos nas<br />

prateleiras. Quando os produtos sem lactose<br />

começaram a aparecer no Brasil, a maioria era<br />

composta por leites e queijos, mas agora existem<br />

itens como chocolates, iogurtes, pães e outros<br />

itens da panificação. O empresário do ramo<br />

deve ficar atento porque está diante de um consumidor<br />

que exige além de produtos mais saudáveis<br />

como os light e orgânicos, aqueles livres<br />

de substâncias que afetam, principalmente,<br />

quem tem intolerância à lactose e ao glúten.<br />

Você tem o hábito de tomar chá? Pois se não tem,<br />

é bom adotar. A bebida que é consumida há cinco mil<br />

anos é excelente opção para aquecer o corpo no inverno.<br />

Uma xícara bem quente ajuda a manter a temperatura<br />

do corpo, com leveza, praticidade e baixíssimas<br />

calorias. Ao contrário do que pensam alguns, chá<br />

não é remédio para ser usado apenas quando se está<br />

doente. A infusão pode ser ingerida a qualquer hora,<br />

apenas com o cuidado de evitar chás que contenham<br />

cafeína e que podem atrapalhar o sono. Café colonial<br />

de padaria tem que oferecer a opção do chá, seja em<br />

saquinhos ou em receitas exclusivas que misturam<br />

aromas e especiarias. Principalmente nos meses mais<br />

frios, seu cliente vai adorar a novidade e pedir uma<br />

torta, um doce e outras delícias para acompanhar.<br />

BATATA DOCE<br />

É INDISPENSÁVEL<br />

Não é por acaso que a batata doce se disseminou como dieta dos atletas de<br />

academia. A lista de benefícios desse alimento é enorme! Ela possui propriedades<br />

antiinflamatórias, tem alto índice de vitamina C, vitamina B6 e carotenóides<br />

que ajuda o corpo a responder à insulina e estabilizar o açúcar no sangue. A batata<br />

doce também é um calmante para o estômago, ajudando a reduzir a acidez e a<br />

prisão de ventre. Este poderoso alimento fornece mais de 90% das necessidades<br />

de vitamina A do corpo, sendo indicada para fumantes. E de quebra, dizem que<br />

produz músculos principalmente quando a ingestão é acompanhada de exercícios<br />

físicos. Existem inúmeras receitas de pão de batata, que tal adotar?<br />

26


68ª CONVENÇÃO<br />

DA ABIP<br />

O presidente do SIPCEP, Vilson Felipe Borgmann, compôs<br />

a mesa diretiva e participou ativamente da 68ª Convenção<br />

da Abip, realizada entre os dias 25 e 27 de maio,<br />

em Gramado - RS. O evento foi encerrado em grande estilo,<br />

com apresentação musical da Família Lima em um<br />

momento de descontração. Na foto, o presidente do SIP-<br />

CEP ao lado do presidente da Abip, José Batista Oliveira<br />

e outras lideranças.<br />

DADOS ATUAIS<br />

PANIFICAÇÃO E<br />

CONFEITARIA<br />

VISITA MOINHO<br />

GUTH<br />

A ABIP e o SEBRAE divulgaram em julho/16 o resultado de<br />

um amplo estudo que atualiza dados do setor no Brasil. Intitulado<br />

“Estudo de Tendências: Perspectivas para a panificação<br />

e confeitaria <strong>20</strong>09/<strong>20</strong>17” a pesquisa aponta que o mercado<br />

brasileiro de panificação e confeitaria é composto por 63,2 mil<br />

padarias, sendo 60% micro e pequenas empresas. O segmento<br />

gera hoje mais de 700 empregos diretos, 35% concentrados na<br />

produção. O estudo também revela que 127 mil empresários<br />

comandam esse mercado no País. 75% dos brasileiros consomem<br />

pão no café da manhã e 98% da população são consumidores<br />

de produtos panificados. Acompanhe na próxima edição<br />

reportagem completa com todos os números coletados.<br />

Um grupo de panificadores associados ao SIP-<br />

CEP visitou, no dia 6 de junho/16, a unidade do<br />

moinho Guth na Cidade Industrial de Curitiba. O<br />

convite foi feito pessoalmente pelo Supervisor de<br />

Vendas da Belarina Alimentos, Márcio Pinheiro,<br />

durante o encerramento do curso no Centro de<br />

Formação de Mão de Obra do SIPCEP. Os visitantes<br />

tiveram a oportunidade de conferir a tecnologia<br />

de ponta do moinho, instalado em uma área de<br />

<strong>20</strong>.000 m² e com capacidade de moagem de trigo<br />

de 9 mil toneladas/mês.<br />

27


PÃES DO MUNDO<br />

PAN CON<br />

TOMATE<br />

Diferente do Brasil, os espanhóis não fazem questão do pão no café<br />

da manhã. Mas, durante o almoço e o jantar, esse acompanhamento é<br />

obrigatório. A Espanha também tem receitas deliciosas de pão como<br />

petisco. Uma bem típica e fácil de fazer é o pan con tomate. É tão simples<br />

que abre a possibilidade para que se invente algo mais a partir<br />

da receita clássica da região da Catalunha, no nordeste da península<br />

Ibérica, e que tem como capital a famosa Barcelona.<br />

E não tem como o pan de tomate ficar ruim. Basta ver os ingredientes:<br />

alho, tomate, azeite e pão de qualidade, típicos da culinária mediterrânea,<br />

saudável e saborosa. O curioso é a forma como o tomate é<br />

usado, esfregado no pão, o que confere personalidade à receita.<br />

A iguaria é utilizada como petisco, semelhante à bruschetta italiana.<br />

Já a origem é um tanto desconhecida. Para alguns historiadores o tomate<br />

esfregado servia para amolecer o pão rijo. Para outros, a invenção<br />

seria de plantadores de tomate de Barcelona. Seja como for, o importante<br />

é que temos aqui uma das receitas mais simples e gostosas<br />

para petiscar pão. Confira na página ao lado e escolha um bom vinho<br />

para acompanhar a degustação!<br />

28


A fascinante e cultural Catalunha premia o visitante com uma de suas iguarias: o pan con tomate.<br />

RECEITA<br />

PAN CON TOMATE<br />

INGREDIENTES<br />

- Quatro fatias de pão tipo italiano<br />

(com o miolo firme);<br />

- Dois tomates;<br />

- Um dente de alho;<br />

- Azeite de oliva extra<br />

virgem a gosto;<br />

- Sal a gosto.<br />

MODO DE FAZER<br />

Toste ligeiramente as fatias de pão e<br />

esfregue o alho delicadamente sobre<br />

elas, sem exagerar, para não ficar forte<br />

demais. Em seguida, parta os tomates<br />

ao meio e esfregue generosamente<br />

a polpa vermelha e fresca sobre o<br />

miolo dos pães, de modo que fiquem<br />

vermelhinhos. Regue com azeite extra<br />

virgem a gosto, tempere com sal e<br />

sirva. Fica delicioso também com uma<br />

pitadinha de flor-de-sal, de sabor mais<br />

delicado e crocante que o sal comum.<br />

29


RECEITA DE CONFEITARIA<br />

<strong>PÃO</strong> DE MAÇÃ<br />

irresístivel tentação!<br />

Gostosa, saudável e fácil de ser encontrada, a maçã é a fruta mais cultivada e consumida<br />

do planeta. Acredita-se que a evolução da macieira deva ter se iniciado há 25 milhões<br />

de anos e que as espécies atualmente conhecidas se desenvolveram, após o final<br />

da última era glacial, na Idade da Pedra, há cerca de <strong>20</strong> mil anos. Em diferentes mitologias,<br />

a maçã representa beleza, fertilidade, amor e, desde tempos remotos, representa<br />

a tentação do pecado. Na gastronomia, a fruta é amplamente usada em receitas como<br />

esta, do chef Carlos Mancuzo. Aproveite para sua confeitaria!<br />

30


Receita<br />

INGREDIENTES PESO %<br />

Farinha de Trigo 1000 g 100%<br />

Sal 10 g 1%<br />

Açúcar 150g 15%<br />

Fermento Seco 10 g 1%<br />

Água (variável) 500 ml 25%<br />

Ovos (3 unidades) 150 g 15%<br />

Manteiga 100 g 10%<br />

RECHEIO<br />

Maçã Vermelha<br />

Picada<br />

400 g -<br />

Modo de Preparo<br />

Misture os ingredientes, menos o sal. Quando a massa adquirir uma consistência,<br />

acrescente o sal. Sove até atingir o “ponto de véu”. Deixe descansar por <strong>20</strong> minutos.<br />

Recheio<br />

Em uma panela, misture os ingredientes e deixe a maçã cozinhar. Reserve.<br />

Modelagem<br />

Açúcar 100 g -<br />

Canela em Rama 2 unid -<br />

Faça um boleado com a massa, recheie com a maçã e leve para fermentar. Antes de enviar<br />

ao forno, faça o furo e coloque o cabo da maçã. Asse em forno médio/baixo (180 graus).<br />

CARLOS MANCUZO SE DEFINE COMO<br />

“UM APAIXONADO PELA GASTRONOMIA<br />

E PELA PANIFICAÇÃO, COM PRINCÍPIOS<br />

COMO A HUMILDADE E A DEDICAÇÃO”.<br />

MAS NÃO É SÓ ISSO. FORMADO PELA<br />

ESCOLA CENTRO EUROPEU, E COM<br />

UMA SÓLIDA FORMAÇÃO TEÓRICA E<br />

MUITA PRÁTICA, ELE TAMBÉM É PRO-<br />

FESSOR DA ÁREA E AUTOR DE RECEI-<br />

TAS COMO ESTA, QUE APRESENTAMOS<br />

NESTA <strong>EDIÇÃO</strong>.<br />

31


COLUNA JUSTIÇA<br />

ESTA COLUNA SE PROPÕE A RESPONDER DÚVIDAS RELACIONADAS AO<br />

DIREITO DO TRABALHO QUE VOCÊ, PANIFICADOR, PODE EVENTUALMENTE TER<br />

NA RELAÇÃO COM OS SEUS COLABORADORES. ENVIE SUA PERGUNTA PARA<br />

O E MAIL SIPCEP@SIPCEP.ORG.BR E CONFIRA AS RESPOSTAS NA PRÓXIMA<br />

<strong>EDIÇÃO</strong>. AS DÚVIDAS SÃO ESCLARECIDAS PELOS ADVOGADOS DO SIPCEP (*).<br />

QUAL SUA<br />

DÚVIDA?<br />

DO PONTO DE<br />

VISTA LEGAL,<br />

COMO O GERENTE<br />

DA PADARIA<br />

DEVE AGIR<br />

QUANDO DOIS<br />

FUNCIONÁRIOS<br />

DISCUTEM OU<br />

SE AGRIDEM NO<br />

AMBIENTE DE<br />

TRABALHO?<br />

O ambiente de trabalho deve ser marcado pelo respeito e urbanidade<br />

entre todas as pessoas que ali integram, seja na relação entre<br />

empregado e empregador ou entre empregados. Todos devem tratar<br />

um ao outro com dignidade.<br />

Eventuais discussões ou agressões físicas entre funcionários<br />

devem ser analisadas e, conforme a situação, deve se proceder à<br />

respectiva medida: disciplinar. Caso se trate de mera discussão no<br />

ambiente de trabalho, é prudente que se faça advertência por escrito<br />

com o alerta de que o ato não deve se repetir, sob pena de<br />

outras medidas mais severas. Caso se trate de uma discussão mais<br />

ferrenha e ofensiva ou agressões verbais, pode-se aplicar suspensão<br />

ou mesmo uma justa causa, desde que devidamente demonstrada a<br />

gravidade do fato.<br />

Caso se trate de agressões físicas mútuas, o fato enseja a demissão<br />

por justa causa de ambos, vez que foi quebrado o dever de respeito,<br />

atingindo a relação de confiança que é essencial nos contratos<br />

de trabalho.<br />

O que não se recomenda é punir apenas um dos envolvidos, salvo<br />

quando demonstrado que fora mera vítima no evento ou que apenas<br />

reagiu para afastar perigo contra si, sem ter agido de forma desproporcional<br />

à ameaça oferecida.<br />

* COLABORAÇÃO DO ESCRITÓRIO<br />

AGUSTINI/ARRAES & CARBONI<br />

ADVOGADOS ASSOCIADOS.<br />

32


O governador Beto Richa sancionou em<br />

abril/16 a Lei nº 18.757/<strong>20</strong>16, resultante<br />

de um projeto da deputada Claudia Pereira<br />

(PSC), que institui no Estado o selo “Sem<br />

Glúten” para produtos fabricados ou comercializados<br />

que não contenham glúten<br />

em sua composição. A proposta atinge<br />

também os estabelecimentos que comercializem<br />

refeições ou lanches para pronto<br />

consumo sem esta proteína.<br />

A nova norma prevê que o selo seja padronizado,<br />

com destaque para a afirmação<br />

“Sem Glúten” e a data de vencimento do<br />

certificado, cuja emissão ficará condicionada<br />

à inspeção e análise dos produtos produzidos<br />

ou comercializados, mediante prévio<br />

laudo que ateste a condição afirmada e<br />

exigida no texto da Lei. A emissão do selo<br />

deverá ser requerida pelo estabelecimento<br />

interessado e constará em certificado emitido<br />

pelo Poder Executivo Estadual, com<br />

validade de um ano, podendo ser reproduzido<br />

nas embalagens e produtos da empresa<br />

certificada.<br />

PARANÁ<br />

GANHA LEI QUE<br />

REGULAMENTA<br />

SELO “SEM<br />

GLÚTEN”<br />

INFORMAÇÃO ÚTIL<br />

PARA O CELÍACO<br />

A Lei objetiva a informação àqueles que têm necessidade<br />

de abstenção do glúten para melhor qualidade<br />

de vida. Desta forma, os celíacos terão maior facilidade<br />

em identificar estabelecimentos que forneçam este<br />

tipo de produto. “A identidade visual na parte externa<br />

do local auxiliará muitas pessoas que têm dificuldade<br />

de encontrar estes produtos” - afirma a deputada<br />

Claudia Pereira, autora da Lei. Isso porque a doença<br />

Celíaca não tem cura e a única forma de ter uma qualidade<br />

melhor de vida é não consumir a proteína, existente<br />

em diversos alimentos como, por exemplo, trigo,<br />

aveia, centeio e cevada. As estimativas apontam cerca<br />

de 1% da população sofre de doença celíaca, o que no<br />

Brasil corresponde a dois milhões de pessoas.<br />

33


34


TORTA DE FRANGO<br />

ELABORADA POR<br />

CHEF JOSÉ FERNANDES<br />

MASSA:<br />

300 ml de leite<br />

2 ovos<br />

180 ml de óleo de cozinha<br />

250 g de farinha de trigo GUTH<br />

15 g de fermento em pó químico<br />

(fermento para bolo)<br />

uma pitada de sal (3g)<br />

RECHEIO:<br />

250 g de queijo picado<br />

250 g de calabresa picada<br />

2 tomates picados<br />

50 g de azeitona picada<br />

250 g de frango desfiado (já<br />

cozido e temperado)<br />

MODO DE PREPARO<br />

MODO DE PREPARO DA MASSA<br />

- Bata os ovos, sal, óleo e leite no liquidificador.<br />

- Em uma tigela, coloque os ingredientes que foram batidos no<br />

liquidificador, acrescentando a farinha de trigo Guth e o fermento. -<br />

Misture até formar uma massa homogênea e reserve-a.<br />

MODO DE PREPARO DO RECHEIO<br />

- Misture todos os ingredientes do recheio e reserve.<br />

MONTAGEM DA TORTA<br />

- Unte uma forma média com margarina culinária e farinha de trigo.<br />

- Acrescente um pouco da massa na forma untada e em seguida, coloque<br />

o recheio. Por fim, coloque a outra parte da massa que sobrou.<br />

- Leve ao forno preaquecido a 160 graus (forno industrial) ou a <strong>20</strong>0 graus<br />

(forno doméstico) por 30 minutos.<br />

SUGESTÃO:<br />

- Polvilhar orégano na massa antes de levá-la ao forno.<br />

35


COMÉRCIO DE ALIMENTOS<br />

SAUDÁVEIS TEM ALTA DE<br />

98% EM 5 ANOS<br />

OS NÚMEROS IMPRESSIONAM.<br />

RELATÓRIO DIVULGADO PELA<br />

EMPRESA DE CONSULTORIA<br />

EUROMONITOR, NO PRIMEIRO<br />

SEMESTRE DE <strong>20</strong>16, APONTA<br />

QUE O MERCADO DE<br />

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NO<br />

BRASIL CRESCEU 98% NOS<br />

ÚLTIMOS ANOS, FICANDO<br />

ACIMA DA PROCURA PELOS<br />

PRODUTOS TRADICIONAIS<br />

QUE TEVE 67% NO VOLUME<br />

DE VENDAS NO MESMO<br />

PERÍODO. A PREVISÃO É<br />

QUE, ATÉ <strong>20</strong>19, O SEGMENTO<br />

MOVIMENTE R$ 110 MILHÕES,<br />

CRESCENDO MAIS DE 50%.<br />

As pessoas, principalmente<br />

aquelas que vivem nas grandes<br />

cidades, com acesso à informação,<br />

estão buscando uma vida<br />

mais saudável, começando pela<br />

alimentação. De acordo com um<br />

relatório da empresa Nielsen, o<br />

perfil é de um consumidor exigente,<br />

que tem o hábito de ler o rótulo<br />

dos produtos e é desconfiado do<br />

que consta nas embalagens. Já o<br />

relatório da Euromonitor, mostra<br />

que 28% dos brasileiros consideram<br />

o valor nutricional o mais importante<br />

na hora de consumir um<br />

produto, enquanto 22% preferem<br />

alimentos naturais e sem conservantes.<br />

Segundo Milena Maia, diretora<br />

da Blue PM, consultoria especializada<br />

no mercado saudável, o<br />

melhor momento do setor ocorreu<br />

no final de <strong>20</strong>13 e início de<br />

<strong>20</strong>14, mas nesse momento não<br />

há sinal de desaquecimento. “Os<br />

consumidores dão cada vez mais<br />

importância aos benefícios nutricionais.<br />

A crise econômica não<br />

foi tão devastadora porque essa<br />

consciência de saúde e qualidade<br />

de vida está acima de qualquer<br />

economia”, diz. Ela afirma<br />

que diferentemente das dietas da<br />

moda, a alimentação saudável é<br />

uma tendência irreversível porque<br />

está enraizada em uma mudança<br />

de comportamento mais<br />

profunda, que vai da longevidade<br />

a uma nova forma de se relacionar<br />

com o meio ambiente.<br />

36


ORGÂNICOS NO<br />

TOPO DA LISTA<br />

Menina dos olhos das indústrias de alimentos saudáveis,<br />

o mercado brasileiro de orgânicos cresce acima da média<br />

mundial. Segundo o Organics Brasil, em <strong>20</strong>14 o segmento<br />

cresceu 25% e registrou faturamento de US$<br />

750 milhões. Segundo relatório da consultoria<br />

Nielsen, 33% dos consumidores declaram<br />

que dão preferência a alimentos orgânicos<br />

e estão dispostos a pagar mais caro<br />

por esses produtos. Nos últimos dois<br />

anos, a venda de orgânicos registrou<br />

aumento mundial de 28%.<br />

OS MAIS PROCURADOS<br />

NO MUNDO DOS<br />

SAUDÁVEIS<br />

Snacks, barras de cereais e mix de frutas e nozes estão<br />

crescendo, assim como as geléias sem açúcar. Um nicho<br />

interessante são os sucos orgânicos ou sucos com menos<br />

conservantes, que misturam diversas frutas, assim como<br />

as bebidas de grãos ou cereais, com arroz, soja e aveia, que<br />

podem ser encontradas no varejo. Os alimentos funcionais<br />

também ganham cada vez mais espaço nas prateleiras.<br />

São aqueles alimentos ou ingredientes que, além das funções<br />

nutricionais básicas, produzem efeitos benéficos à<br />

saúde quando passam a fazer parte da dieta habitual.<br />

NÚMEROS DO<br />

DATAFOLHA<br />

Uma pesquisa feita pelo Datafolha, em abril deste ano, reforça a<br />

tendência do brasileiro em consumir alimentos mais saudáveis. O<br />

levantamento abrangeu 51 cidades sendo 23 capitais. Os pesquisadores<br />

foram a bares, lanchonetes, restaurantes e padarias. Mais da<br />

metade dos consultados (56%) acredita que os clientes estão cada<br />

vez mais interessados no consumo de uma alimentação saudável. Do<br />

total entrevistado, 53% notaram aumento na procura por frutas; 61%<br />

observaram que os clientes estão comendo mais verduras e legumes<br />

e 65% observaram que cresceu o consumo de sucos naturais.<br />

37


<strong>PÃO</strong>, QUEIJO<br />

E VINHO<br />

TRIO IMBATÍVEL NO INVERNO<br />

QUEM VIVE NAS REGIÕES SUL E SUDESTE DO PAÍS TEM O PRIVI-<br />

LÉGIO DE DESFRUTAR DE TEMPERATURAS MAIS BAIXAS NOS ME-<br />

SES DE INVERNO. PRIVILÉGIO, SIM! PORQUE FRIO COMBINA COM<br />

UM TRIO QUE, ALÉM DE AJUDAR A AQUECER, É UMA DAS MELHO-<br />

RES COISAS DA VIDA PARA DEGUSTAR QUANDO COMBINADOS:<br />

UMA TAÇA DE VINHO, QUEIJO E PÃES, DE PREFERÊNCIA VARIA-<br />

DOS. OS ESPECIALISTAS USAM A PALAVRA HARMONIZAÇÃO PARA<br />

DESCREVER COMO ESSAS DELÍCIAS SE MISTURAM NA BOCA,<br />

DANDO UMA FESTA PARA O PALADAR. E PARA QUEM ENTENDE<br />

POUCO DO ASSUNTO, AÍ VÃO ALGUMAS<br />

DICAS QUE PODEM SER ÚTEIS NA-<br />

QUELE ENCONTRO COM AMIGOS<br />

OU A DOIS, EM UM PROGRAMINHA<br />

DOMÉSTICO EM CASA.<br />

38


QUAL QUEIJO HARMONIZA MELHOR?<br />

Claro que depende do gosto de<br />

cada um. O vinho Cabernet, por<br />

exemplo, é encorpado, tem personalidade<br />

e estrutura, por isso pede<br />

petiscos também estruturados como<br />

os queijos semiduros e duros – grana<br />

padano, pecorino, provolone e ementhal.<br />

Queijos mais salgados podem<br />

dar um gosto amargo ao vinho, por<br />

isso escolha um Cabernet mais velho,<br />

com taninos mais macios.<br />

Apesar da sua variedade, o vinho<br />

Carmenér, em geral, combina<br />

com queijos mais intensos, como os<br />

queijos azuis. Já os vinhos coloniais<br />

também podem entrar na festa, acompanhando<br />

os petiscos. Para eles, são<br />

indicados os salames e queijos de pouca<br />

intensidade.<br />

Se a sua opção é por um vinho Rosé,<br />

fresco e frutado, o acompanhamento<br />

deve ser leve, com queijos fundidos,<br />

fiscal, ou entradas com camarões e<br />

polvo. Para os vinhos brancos, o melhor<br />

contraponto é o gorgonzola, que<br />

tem alto teor de sal e contrasta bem<br />

principalmente com os brancos doces<br />

e o vinho do Porto.<br />

<strong>PÃO</strong> LIMPA O PALADAR<br />

O pão não entra na festa dos queijos e vinhos como mero coadjuvante. Eles são<br />

companheiros ideais primeiro pelo sabor e depois porque servem para limpar o paladar<br />

entre um gole e outro. Além disso, o pão é fundamental para acompanhar<br />

pastas e antepastos. Pão branco ou francês combina com os vinhos brancos e tintos<br />

leves. Pão mais encorpado, estilo alemão, e os rústicos, de um modo geral, caem<br />

bem com os tintos de bom corpo.<br />

ABIP PROMOVE EVENTO PARA ESTIMULAR<br />

GOURMETIZAÇÃO QUE UNE <strong>PÃO</strong> E VINHO<br />

Colaboração Alex Branco - Abip<br />

A degustação de pão e vinho ganhou<br />

espaço com o crescimento do<br />

turismo à Europa, onde o brasileiro<br />

teve oportunidade de conhecer mais<br />

dessa combinação, incorporando o<br />

hábito ao Brasil. Sintonizada com<br />

essa tendência crescente, a ABIP,<br />

em parceria com a Sociedade Brasileira<br />

de Sommeliers - SP (SBS-SP)<br />

vem promovendo, desde o fim do<br />

ano passado, encontros semanais de<br />

degustação de pães e vinhos em São<br />

Paulo.<br />

A iniciativa provou ser um grande<br />

sucesso. “Estamos reunindo de<br />

60 a 100 interessados por sessão e<br />

a demanda é crescente”, diz Mario<br />

Telles, diretor-executivo da SBS-SP,<br />

que destaca o potencial da iniciativa.<br />

“Estamos abrindo espaço para a formação<br />

do “sommelier do pão”, como já<br />

existe na França. O “sommelier do pão”<br />

é o profissional que orienta o cliente a<br />

escolher o tipo de pão mais adequado<br />

ao prato e o vinho escolhido”, diz ele.<br />

Já o presidente da Abip, José Batista<br />

de Oliveira, destaca o efeito multiplicador<br />

da iniciativa. “A formação de “sommeliers<br />

do pão” é um esforço da maior<br />

importância pois acaba se traduzindo<br />

na maior divulgação das propriedades<br />

dos pães rústicos, produzidos por meio<br />

de processo de fermentação lenta, que<br />

são os mais adequados para o acompanhamento<br />

de vinhos” - lembra Oliveira.<br />

39


PANIFICADORES<br />

CONHECEM<br />

PROPOSTA<br />

PARA USO<br />

DE ENERGIA<br />

SOLAR<br />

O custo com energia elétrica está entre<br />

os que mais pesam na planilha de custos<br />

do panificador. A alternativa, que já é tendência<br />

mundial, é o uso da energia solar. O<br />

tema ainda é muito recente no Brasil mas<br />

o SIPCEP promoveu, no último dia 15 de<br />

junho/16, uma reunião na qual os panificadores<br />

tiveram oportunidade de conhecer<br />

mais essa tecnologia.<br />

A apresentação foi feita por Luiz Lipiec,<br />

representante da empresa Lipiec Energy<br />

Sun, que contará, segundo ele, com recursos<br />

de parceiros indianos, na ordem de R$<br />

300 milhões, para instalação de uma usina<br />

geradora de energia solar no interior do<br />

Paraná. Ainda de acordo com Lipiec, com a<br />

substituição da energia elétrica para a solar<br />

os empresários podem reduzir em até<br />

15% o custo com esse item da planilha.<br />

“Temos interesse nessa questão porque<br />

existe sempre a necessidade de reduzir<br />

os custos de produção e com isso não repassar<br />

ao consumidor no preço dos produtos”<br />

- disse o presdiente Vilson Felipe<br />

Borgmann.<br />

Os panificadores presentes à reunião<br />

fizeram várias perguntas e esclareceram<br />

dúvidas. Confira algumas das questões<br />

levantadas:<br />

QUAL O CUSTO DO INVESTIMENTO PARA IMPLANTAR DESSE TIPO<br />

DE TECNOLOGIA NA PADARIA?<br />

Res - Custo zero. A usina se encarrega de instalar o painel no prédio e o panificador<br />

vai pagar apenas pelo consumo de energia/mês.<br />

QUAL A VANTAGEM EM SUBSTITUIR A ENERGIA ELÉTRICA DA COPEL<br />

POR ESSE SISTEMA?<br />

Res - Deságio de 15% no valor do KW/hora. Um empresário que paga hoje R$<br />

10 mil na conta de energia elétrica reduziria esse valor para R$ 8.500.<br />

QUAL O PRAZO PARA ESSE PROJETO, QUANDO A USINA ENTRA EM<br />

FUNCIONAMENTO?<br />

Res - A usina conta com aporte de investimento de parceiros indianos e deve<br />

entrar em funcionamento em um prazo de <strong>20</strong>0 dias.<br />

A CONTA QUE RECEBEMOS HOJE DA COPEL DEIXA DE EXISTIR?<br />

Res - Não. O empresário continua pagando à Copel o ICMS, taxa de iluminação<br />

pública e uso da rede. Mas o custo da energia solar será cobrado pela usina<br />

de acordo com o consumo de Kwh mensal de cada estabelecimento através de<br />

boleto.<br />

POR QUE É INTERESSANTE FAZER ESSA SUBSTITUIÇÃO DA ENER-<br />

GIA ELÉTRICA PARA A SOLAR?<br />

Res - De imediato o empresário terá um custo menor no pagamento dessa<br />

despesa na sua planilha de custos estimada em 15%. De um modo geral, a<br />

energia solar é uma fonte inesgotável, enquanto que a energia elétrica poderá,<br />

em médio prazo não comportar a demanda de consumo gerando apagão.<br />

COMO POSSO TER MAIS INFORMAÇÕES OU AGENDAR UMA VISITA?<br />

Res – Entre em contato com o SIPCEP no fone 41 3254.8775 ou e mail sipcep@sipcep.org.br<br />

40


DIA MUNDIAL DO <strong>PÃO</strong> <strong>20</strong>16<br />

CAMPANHA DE<br />

‘<strong>PÃO</strong> SEM IMPOSTO’ MOVIMENTA<br />

PADARIAS EM OUTUBRO<br />

Os excelentes resultados da campanha “O<br />

justo e o certo” de venda de pão francês sem<br />

o valor do imposto, no Dia Mundial do Pão,<br />

em <strong>20</strong>15, motivou o SIPCEP a repetir a mesma<br />

ação no próximo dia 16 de outubro/16.<br />

“Cumprimos o objetivo de chamar a atenção<br />

da sociedade para os altos valores cobrados<br />

nos tributos. Ao mesmo tempo a<br />

campanha movimentou as padarias. Muitas<br />

fizeram festivais de produtos e promoções<br />

no dia, alavancando as vendas em 25% em<br />

média. Sem falar que todas as participantes<br />

elevaram o ticket médio e atraíram novos<br />

consumidores que foram conferir o custo do<br />

pão francês sem imposto” – lembrou o presidente<br />

Vilson Felipe Borgmann.<br />

O Sindicato pretende obter o mesmo sucesso<br />

da ação do ano passado, que despertou<br />

atenção da mídia. Os principais jornais e emissoras<br />

de rádio e televisão cobriram o evento<br />

e entrevistaram os panificadores envolvidos.<br />

Borgamnn adianta que a ação em <strong>20</strong>16 terá<br />

um plano de divulgação com cartazes e camisetas<br />

personalizadas e um apelo para que<br />

um número expressivo de panificadores faça<br />

adesão à campanha. “Quanto mais padarias<br />

tivermos mais a campanha terá força e resultado”<br />

– resume o presidente.<br />

Campanha de <strong>20</strong>15 conquistou a clientela e alavancou as vendas. Expectativa<br />

é que um número maior de padarias faça adesão este ano.<br />

41


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Como está a exposição<br />

de seus produtos?<br />

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42


43


SAÚDE<br />

ENXAQUECA<br />

COMO ENFRENTAR UM PROBLEMA QUE É UMA<br />

TREMENDA DOR DE CABEÇA?<br />

ELA AFETA HOMENS, MULHERES E ATÉ CRIANÇAS. A TERRÍVEL ENXAQUECA PODE IR<br />

DE UMA SIMPLES DOR DE CABEÇA A OUTROS SINTOMAS COMO NÁUSEA E VÔMITO. DE<br />

ACORDO COM O MINISTÉRIO DA SAÚDE ELA ATINGE ENTRE 5 E 10% DAS MULHERES E DE<br />

2 A 10% DOS HOMENS ENTRE 25 E 45 ANOS EM AMBOS OS SEXOS. SEJA COMO FOR, ELA<br />

INCOMODA MUITO E COSTUMA ATRAPALHAR O DESEMPENHO ESCOLAR, PROFISSIONAL<br />

E SOCIAL DAS PESSOAS. CURA NÃO TEM, MAS É POSSÍVEL CONTROLAR OS SINTOMAS E<br />

DIMINUIR A FREQUÊNCIA COM E SEM O USO DE REMÉDIOS.<br />

MULHERES:<br />

ALVO PRINCIPAL<br />

Devido à variação hormonal – em especial<br />

o estrógeno, liberado pelo corpo na<br />

primeira fase do ciclo menstrual - a enxaqueca<br />

persegue mais as mulheres que os<br />

homens. Cerca de <strong>20</strong>% do público feminino<br />

sofre do problema sendo que são três<br />

vezes mais predispostas que os homens.<br />

Por essa relação com o ciclo reprodutivo,<br />

as mulheres tendem a piorar no pré-menstrual,<br />

no primeiro trimestre da gravidez<br />

e melhoram, em alguns casos, após a<br />

menopausa.<br />

Você acorda um dia com uma dor que pulsa em um<br />

dos lados da cabeça, às vezes nos dois. Seria uma simples<br />

dor de cabeça, mas que não passa facilmente e<br />

costuma durar até 72 horas. A ciência médica ainda<br />

não sabe ao certo porque ela ocorre. O que já é de conhecimento<br />

é que a enxaqueca está relacionada com<br />

alterações do cérebro e possui influência genética. O<br />

problema é disparado quando as células nervosas, super<br />

excitadas, reagem a algum gatilho externo, enviando<br />

impulsos para os vasos sanguíneos, causando sua<br />

constrição, seguida de uma dilatação e a liberação de<br />

substâncias inflamatórias que causam<br />

a dor.<br />

Os principais fatores do ambiente<br />

envolvidos no início de uma crise<br />

são o estresse, distúrbios de sono,<br />

alimentação (cafeína, queijos amarelos,<br />

embutidos, condimentos, vinho<br />

tinto, entre outros), consumo<br />

de álcool, ansiedade, alterações<br />

climáticas e alterações hormonais.<br />

44


MINHA DOR DE CABEÇA É<br />

ENXAQUECA?<br />

O que difere a enxaqueca<br />

de uma dor de cabeça comum<br />

é o fato dessa última<br />

ser latejante, lateral, de intensidade<br />

forte e grande duração.<br />

Pessoas que sofrem<br />

crises fortes descrevem<br />

náuseas, sensibilidade à luz,<br />

ruídos e cheiros fortes. Alguns<br />

pacientes apresentam<br />

alterações visuais ou outras<br />

alterações neurológicas antes<br />

do início da dor. Para um<br />

diagnóstico preciso o recomendável<br />

é que se procure<br />

um neurologista, especialista<br />

da área do sistema nervoso<br />

(existem alguns especializados<br />

em enxaqueca). Mas<br />

atenção: a enxaqueca não<br />

é dor de cabeça (somente).<br />

Ela tem manifestação crônica<br />

e recorrente, sem nenhuma<br />

evidência de outra<br />

doença que possa explicar<br />

os sintomas.<br />

É POSSÍVEL REDUZIR<br />

E ATÉ EVITAR AS CRISES<br />

Acupuntura: Alternativa de controle da<br />

enxaqueca sem o uso de medicamentos<br />

- Evite os analgésicos comuns,<br />

se o seu caso é mesmo enxaqueca<br />

eles pioram as crises.<br />

- O tratamento mais efetivo envolve<br />

medicamentos diários com<br />

dosagens baixas por um período<br />

de seis meses. Mas atenção! O<br />

tratamento deve ser ministrado<br />

por um médico.<br />

- Antes de procurar um médico<br />

anote em um diário a frequência<br />

das crises e os sintomas. Com<br />

essas informações ele vai poder<br />

ajudar com mais eficiência.<br />

- Na impossibilidade de usar os<br />

medicamentos (gravidez, idosos,<br />

pessoas com doenças crônicas<br />

etc.), existem terapias que dispensam<br />

o uso dos remédios. Entre as<br />

mais eficazes está a acupuntura e<br />

técnicas de fisioterapia e relaxamento<br />

- com bons resultados.<br />

- No caso de uma crise, evite<br />

lugares muito iluminados e<br />

barulhentos. Busque repouso e<br />

silêncio, caso a dor seja muito<br />

intensa use compressas geladas<br />

na cabeça.<br />

- Faça exercícios físicos regulares,<br />

eles ajudam a equilibrar a<br />

saúde como um todo e com isso<br />

reduzir a enxaqueca.<br />

45


VEM MAIS<br />

INOVAÇÃO POR AÍ<br />

CONCURSO<br />

DESAFIO DA<br />

CUCA EM<br />

PARCERIA<br />

COM O SESI<br />

<strong>20</strong>16 deve ficar marcado como um ano das inovações<br />

no SIPCEP. E vem mais por aí. Após uma década de sucesso,<br />

o Concurso de Sanduíche, realizado em parceria<br />

com o SESI, apresenta aos estudantes envolvidos no<br />

projeto O desafio da cuca mais saborosa.<br />

O objetivo é valorizar uma receita tradicional e típica<br />

da região Sul. “Tivemos um resultado excelente com<br />

o sanduíche. Mas agora elegemos a cuca como forma<br />

de fazer com que as novas gerações tenham contato<br />

com esse produto regional. Queremos estimular o<br />

reconhecimento da gastronomia do Paraná” – explica<br />

o presidente do SIPCEP, Vilson Felipe Borgmann. Ele<br />

acrescenta que, além disso, o projeto vai trabalhar<br />

junto aos alunos conceitos de inovação, marketing<br />

e biotecnologia na fabricação de massas saudáveis.<br />

“Eles serão capacitados para o concurso com técnicas<br />

específicas e conceitos teóricos o que agrega valor ao<br />

Concurso” – finaliza.<br />

46


OFICINA VAI<br />

CAPACITAR PARA<br />

O CONCURSO<br />

“Há um novo olhar para a indústria da panificação e alguns de<br />

seus produtos, como a cuca, que nos ajudam a entender como<br />

influenciam a sociedade, a tecnologia e a cultura da nossa região.”<br />

LÍLIAN LITZ – GERENTE DE EDUCAÇÃO DO SESI -PR<br />

Os alunos que se inscreverem no Concurso vão passar<br />

pela Oficina de Aprendizagem Mestre Cuca. No terceiro<br />

e quarto bimestres eles já são convidados a participar da<br />

capacitação que vai tratar de vários aspectos da cultura regional,<br />

considerando a influência dos imigrantes - informa<br />

Lílian Litz, Gerente de Educação do Sesi Paraná.<br />

Ainda de acordo com ela, “Como na indústria de panificação<br />

existe uma demanda cada vez maior por produtos<br />

diferenciados e naturais, o Sesi vê neste projeto uma forma<br />

de valorizar a cultura local, resgatando as contribuições<br />

históricas dos imigrantes europeus e os aspectos artesanais<br />

de produção de alimentos saudáveis, nutritivos<br />

e saborosos aos diversos paladares. Ao mesmo tempo,<br />

há um novo olhar para a indústria da panificação e seus<br />

produtos, como a cuca, de forma a entender sobre como<br />

influenciam a sociedade, tecnologia e cultura da nossa<br />

região”, completou.<br />

Lílian Litz – Gerente de Educação do SESI -PR<br />

VENCEDORES<br />

SERÃO<br />

CONHECIDOS<br />

DIA 25 DE<br />

NOVEMBRO<br />

As inscrições para o concurso acontecem nos Colégios<br />

Sesi e vão até o dia 26 de agosto nas unidades que oferecerão<br />

o curso no terceiro bimestre e até 14 de outubro para<br />

aquelas que irão realizar a oficina no último bimestre. O<br />

concurso acontece em três etapas: uma fase classificatória<br />

na própria unidade; uma etapa regional para os alunos<br />

classificados, prevista para os dias 9 a 11 de novembro; e<br />

a fase final, que será realizada em Curitiba, no dia 25 de<br />

novembro.<br />

47


JANTAR DO<br />

PANIFICADOR<br />

<strong>20</strong>16<br />

APROVADO E<br />

ELOGIADO!<br />

48


“Já fui a outros jantares do panificador e esse sem dúvida foi o<br />

melhor, mais organizado e com uma estrutura melhor<br />

também, a banda é maravilhosa”<br />

EDER CÉSAR - INDÚSTRIA DO <strong>PÃO</strong><br />

“Estive no jantar do ano passado, gostei mais deste ano,<br />

mais animado e mais organizado”<br />

MARCELO FEIJÓ - PHILLIP MORRIS<br />

“Muito bem preparado, deu pra ver que todos<br />

os detalhes foram pensados”<br />

CARMEN DA SILVA - CASA ROBELL.<br />

“O jantar sempre foi muito bom mas esse ano foi ainda melhor. O<br />

Vilson (presidente do SIPCEP) está de parabéns.”<br />

AUGUSTO PIEGEL - PANIFICADORA PIEGEL<br />

O SIPCEP AGRADECE A PARCERIA DE EMPRESAS QUE<br />

DIVIDEM O BRILHO E O SUCESSO DO JANTAR DO<br />

PANIFICADOR <strong>20</strong>16. SÃO ELAS:<br />

49


SIPCEP CELEBRA SUCESSO NA<br />

MUDANÇA DO FORMATO<br />

DO EVENTO<br />

Uma estrutura moderna e<br />

um espaço amplo, capaz de<br />

abrigar com conforto mais<br />

de 700 convidados. O Espaço<br />

Torres, Novo Paraná Clube,<br />

em Curitiba, demonstrou<br />

ser uma escolha adequada<br />

para um dos eventos mais<br />

importantes da agenda anual<br />

do SIPCEP: O Jantar do<br />

Panificador.<br />

A vontade de inovar deu o<br />

tom das mudanças promovidas<br />

pela diretoria do Sindicato.<br />

O resultado foi uma<br />

festa mais enxuta, focada no<br />

panificador, seus familiares e<br />

funcionários.<br />

O cerimonial abriu o evento<br />

convidando o presidente Vilson<br />

Felipe Borgmann para que<br />

desse as boas vindas aos convidados.<br />

Com uma retrospectiva<br />

de apoio no telão, Borgmann<br />

fez um breve balanço da<br />

atuação do Sindicato nos últimos<br />

12 meses. Ele pontuou as<br />

principais ações, destacando<br />

iniciativas importantes e inéditas<br />

como a caravana à IBA,<br />

maior feira de panificação do<br />

mundo, na Alemanha, parcerias<br />

do Sindicato como a que<br />

visa à coleta seletiva de lixo e<br />

cumprimento da legislação,<br />

happy hour para aproximar o<br />

Sindicato dos seus patrocinadores<br />

e promover novas parcerias,<br />

entre outras.<br />

Ele também destacou inovações<br />

que favorecem o setor<br />

como uma ação diferenciada<br />

no Dia Mundial do Pão, em<br />

<strong>20</strong>15, que reduziu o imposto<br />

cobrado no pão francês. “Esse<br />

ano teremos a segunda edição<br />

desta ação que no ano<br />

passado alavancou as vendas<br />

em pelo menos 25% nas panificadoras<br />

participantes” –<br />

disse, convidado a todos que<br />

façam adesão e fortaleça a<br />

campanha em <strong>20</strong>16.<br />

50


O prefeito de Curitiba, Gustavo<br />

Fruet prestigiou o jantar e, como já<br />

é tradicional, auxiliou o presidente<br />

Vilson no sorteio de prêmios.<br />

Também marcaram presença<br />

o presidente do Sindicato da<br />

Panificação do Oeste do Paraná, Luiz<br />

Bordi, o vice presidente do Sindicato<br />

das Indústrias de Panificação e<br />

Confeitaria do Norte do Paraná,<br />

Itamar Carlos Ferreira, o vereador<br />

Tico Kusma (PROS), representantes<br />

das empresas parceiras do evento e<br />

diretores da Federação das Indústrias<br />

do Estado do Paraná.<br />

O presidente Vilson Felipe Borgmann: Balanço positivo dos últimos 12 meses no<br />

Sindicato<br />

51


TRADIÇÃO DO SORTEIO DE<br />

PRÊMIOS É PONTO ALTO<br />

As mudanças no jantar do<br />

panificador não deixaram de<br />

lado uma tradição da festa: o<br />

sorteio de prêmios que incluiu<br />

05 kits pré-misturas (Moinho<br />

Globo); 07 cestas de produtos<br />

(FRIMESA); 02 caixas de<br />

fermento (ITAIQUARA); 05<br />

kits de produtos e 02 caixas<br />

de fermento (COFERPAN); 04<br />

mochilas executivas (PHILLIP<br />

MORRIS); 05 cestas de produtos<br />

(MOINHO GUTH); 07 kits de<br />

produtos (KIBON); 02 bolsas de<br />

viagem (ANACONDA).<br />

O ponto alto foi o sorteio de<br />

três toneladas de farinha de<br />

trigo, doação dos moinhos Anaconda,<br />

Bunge Alimentos e Guth<br />

Belarina que sorteou também<br />

100 kgs de farinha de trigo integral.<br />

Os prêmios de farinha<br />

de trigo foram divididos entre<br />

seis panificadores, de modo a<br />

contemplar um número maior<br />

de ganhadores. Foram contempladas<br />

as panificadoras: A Primorosa,<br />

Jamil José Greboge,<br />

Wanch e Nodari Ltda, Verdasca<br />

Panificadora, Confeitaria Bom<br />

Bocado Delícia Ltda e Godoi &<br />

Neves Ltda.<br />

52


53


MELHORES MOMENTOS<br />

DE UMA FESTA QUE<br />

ENTRA PARA A HISTÓRIA<br />

​(Esq. p/ dir.) O então superintendente do Senai, Marco Secco, o superintendente do<br />

SistemaFiep, Reinaldo Tockus, a gerente de Relações com Sindicatos, Maria Aparecida<br />

Lopes, o superintendente do Sesi, Senai e IEL, José Antonio Fares e convidadas.​<br />

Os anfitriões Rose e Vilson: satisfação com o resultado<br />

do evento.<br />

O diretor Vilmar Januário Antunes e esposa.<br />

Ao lado da família, o diretor do SIPCEP Carlos Eduardo Martins Soares (à dir.), que teve agradecimento<br />

público do presidente pela colaboração no Sindicato.<br />

Família Piegel<br />

O presidente Vilson e o ex-presidente do SIPCEP, Loibe de<br />

Oliveira<br />

54


O presidente Vilson ladeado pelo diretor de eventos<br />

Domingos Nodari Filho (esq.) e pelo vice-presidente,<br />

Cristian Ernesto de Azevedo.<br />

Equipe Frimesa<br />

Equipe Anaconda<br />

Equipe Guth/Belarina<br />

Uma mesa especial foi montada para receber doze<br />

internos do Centro de Amparo aos Idosos Jesus Maria<br />

José. A instituição também recebeu pães especiais doados<br />

pelos moinhos Anaconda, Bunge e Guth Belarina.<br />

55


BAILE,<br />

DANÇA,<br />

ALEGRIA!<br />

56


Com hits clássicos, a banda<br />

Black Tie finalizou em grande<br />

estilo a programação. Os<br />

acordes soaram no grande salão<br />

e não houve quem ficasse<br />

parado. A banda e a qualidade<br />

do som ambiente renderam<br />

elogios dos convidados que entraram<br />

madrugada adentro em<br />

um baile repleto de alegria e<br />

animação.<br />

57


PARABÉNS AO SESI<br />

PARANÁ! 70 ANOS DE UMA<br />

BELA TRAJETÓRIA<br />

O Sesi Paraná comemorou, dia 12 de julho/16,<br />

sete décadas de atuação no Estado.<br />

Nesses 70 anos de história, a instituição, que<br />

começou com uma forte vocação social, passou<br />

por uma série de transformações e, hoje, é<br />

fundamental no apoio às indústrias do Paraná,<br />

com ações que auxiliam na vida dos trabalhadores,<br />

na comunidade e sobretudo na competitividade<br />

das empresas<br />

“O Sesi é nosso parceiro de longa data. O<br />

principal projeto é o Concurso de Sanduíche,<br />

com mais de uma década e que agora inova<br />

com o Desafio da Cuca, voltado aos estudantes<br />

da rede. O Sesi sempre demonstrou sensibilidade<br />

para as ações educativas e culturais<br />

e coleciona bons e merecidos resultados” -<br />

afirma o presidente do SIPCEP, Vilson Felipe<br />

Borgmann.<br />

Com atuação em duas áreas centrais – educação<br />

e saúde e segurança – o Sesi oferece<br />

para a indústria, para o trabalhador e sua família<br />

serviços que auxiliam o dia a dia, além de<br />

soluções que ajudam as indústrias a evoluírem<br />

e ser tornarem mais competitivas. “Investindo<br />

nas pessoas, tanto no trabalhador de hoje<br />

quanto no do futuro, o Sesi mantém sua essência<br />

inicial, promovendo a qualificação, saúde e<br />

segurança do trabalhador, em prol de um setor<br />

industrial cada vez mais sólido e capacitado”,<br />

diz José Antonio Fares, superintendente do<br />

Sesi no Paraná.<br />

HISTÓRIA<br />

CONSISTENTE<br />

Fundado em 1945 – pós Segunda Guerra Mundial, o<br />

Sesi acompanhou as mudanças pelo qual o país passava,<br />

como o fim do Estado Novo, a crescente industrialização<br />

e o início na melhoria das condições de vida do trabalhador<br />

– que ainda eram muito aquém do desejável.<br />

Um dos primeiros serviços oferecidos pelo Sesi Paraná<br />

buscou suprir uma necessidade da época, uma crise<br />

de abastecimento gerada pela migração do trabalhador<br />

do campo para a cidade. A instituição oferecia aos industriários<br />

produtos alimentícios com preço abaixo do<br />

mercado, e os trabalhadores adquiriam os produtos nos<br />

centros de distribuição.<br />

Ao longo das décadas, o Sesi Paraná desenvolveu<br />

diversas ações que envolviam os trabalhadores e a comunidade,<br />

como cursos populares de alfabetização de<br />

adultos, realizados nas indústrias. Atualmente, o Sesi<br />

tem serviços educacionais como Educação de Jovens e<br />

Adultos (EJA), cursos de Educação a Distância (EAD),<br />

além do Colégio Sesi, fundado em <strong>20</strong>05. É a maior rede<br />

privada de Ensino Médio do estado, com 55 unidades, cinco<br />

delas internacionais.<br />

58


AGENDA <strong>20</strong>16<br />

27 / AGOSTO<br />

NOVA <strong>EDIÇÃO</strong> MEXIPAN<br />

PADARIA E CURSOS<br />

LOCAL: WTC WORLD TRADE CENTER<br />

CIDADE DO MÉXICO - MÉXICO<br />

www.mexipan.com.mx<br />

07 A 09 / NOVEMBRO<br />

YUMMEX MIDDLE EAST<br />

ALIMENTOS, CHOCOLATE E CONFEITARIA<br />

LOCAL: DUBAI WORLD TRADE CENTRE - DUBAI -<br />

EMIRADOS ÁRABES<br />

LOCAL: DUBAI<br />

www.http://www.yummex-me.com<br />

23 A 25 / NOVEMBRO<br />

PANEXPO - A FEIRA<br />

ALIMENTOS PADARIA RESTAURANTES SETOR<br />

RESTAURANTES<br />

LOCAL: SÃO PAULO<br />

www.panexpo.com.br<br />

PARTICIPE DAS<br />

ATIVIDADES DO DIA<br />

MUNDIAL DO <strong>PÃO</strong><br />

16 DE OUTUBRO DE <strong>20</strong>16!<br />

DIVIRTA-SE!<br />

A mulher comenta com o marido: Querido, hoje o relógio caiu da parede<br />

da sala e por pouco não bateu na cabeça da mamãe.<br />

Pensamento do marido: Maldito relógio. Sempre atrasado...<br />

59


Siga o passo a passo para ter toda<br />

a experiência do aplicativo Liga-X:<br />

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Mire o celular no logo do “Liga-X”<br />

no adesivo (peça o adesivo<br />

ao vendedor Souza Cruz).<br />

Veja o vídeo e, ao final,<br />

responda à pergunta.<br />

As melhores respostas ganham prêmios!<br />

Aproveite seus benefícios.<br />

60<br />

Material dedicado exclusivamente para a prestação de informações ao<br />

varejista Souza Cruz. Não pode ser disponibilizado ao público em geral.

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