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Patriarcas E Profetas por Ellen G. White [Novo Edicao]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

despenseiro responderam os viajantes: “Por que diz meu senhor tais palavras? Longe estejam teus servos<br />

de fazerem semelhante coisa. Eis que o dinheiro, que temos achado nas bocas dos nossos sacos, te<br />

tornamos a trazer desde a terra de Canaã; como pois furtaríamos da casa de teu senhor prata ou ouro?<br />

Aquele dos teus servos em quem for achado, morra; e ainda nós seremos escravos do meu senhor”.<br />

Gênesis 44:7-9. “Ora seja também conforme as vossas palavras”, disse o mordomo; “aquele em quem se<br />

achar será meu escravo, <strong>por</strong>ém vós sereis desculpados”. Gênesis 43:10.<br />

Começou-se imediatamente a verificação. “Eles apressaram-se, e cada um pôs em terra o seu saco”<br />

(Gênesis 44:11), e o mordomo examinou cada um, começando com o de Rúben, e fazendo-o <strong>por</strong> ordem,<br />

até o do mais moço. No saco de Benjamim foi encontrado o copo. Os irmãos rasgaram as vestes em sinal<br />

de completa desgraça, e vagarosamente voltaram à cidade. Em virtude de sua própria promessa,<br />

Benjamim estava condenado a uma vida de escravidão. Acompanharam o mordomo até o palácio, e,<br />

encontrando ainda ali o governador, prostraram-se diante dele: “Que é isto que fizestes?” disse ele. “Não<br />

sabeis vós que tal homem como eu bem adivinha?” Gênesis 44:15. José tencionava extorquir-lhes o<br />

reconhecimento de seu pecado. Nunca pretendera o poder de adivinhação, mas queria fazê-los crer que<br />

podia ler seus segredos. Judá respondeu: “Que diremos a meu senhor? que falaremos? e como nos<br />

justificaremos? Achou Deus a iniqüidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto<br />

nós como aquele em cuja mão foi achado o copo”. Gênesis 44:16.<br />

“Longe de mim que eu tal faça”, foi a resposta; “o varão em cuja mão o copo foi achado, aquele<br />

será meu servo; <strong>por</strong>ém vós subi em paz para vosso pai”. Gênesis 44:17. Em sua profunda angústia Judá<br />

aproxima-se então do governador, e exclama: “Ai senhor meu, deixa, peço-te, o teu servo dizer uma<br />

palavra aos ouvidos de meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu servo; <strong>por</strong>que tu és como<br />

Faraó.” Com palavras de tocante eloqüência descreveu a dor de seu pai pela perda de José, e sua<br />

relutância em deixar Benjamim vir com eles ao Egito, visto ser ele o único filho que restava de sua mãe<br />

Raquel, a quem Jacó amava tão ternamente. “Agora pois”, disse ele, “indo eu a teu servo meu pai, e o<br />

moço não indo conosco, como a sua alma está atada com a alma dele, acontecerá que, vendo ele que o<br />

moço ali não está, morrerá; e teus servos farão descer as cãs de teu servo, nosso pai, com tristeza, à<br />

sepultura.<br />

Porque teu servo se deu <strong>por</strong> fiador <strong>por</strong> este moço para com meu pai, dizendo: Se não to tornar, eu<br />

serei culpado a meu pai todos os dias. Agora, pois, fique teu servo em lugar deste moço <strong>por</strong> escravo de<br />

meu senhor, e que suba o moço com seus irmãos. Por que como subirei eu a meu pai, se o moço não for<br />

comigo? para que não veja eu o mal que sobrevirá a meu pai”. Gênesis 44:18, 30-34. José estava<br />

satisfeito. Vira em seus irmãos os frutos do verdadeiro arrependimento. Ouvindo o nobre oferecimento<br />

de Judá, deu ordens para que todos, exceto aqueles homens, se retirassem; então, chorando em voz alta,<br />

exclamou: “Eu sou José; vive ainda meu pai?” Gênesis 45:3. Seus irmãos ficaram imóveis, mudos de<br />

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