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Patriarcas E Profetas por Ellen G. White [Novo Edicao]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 29 — Inimizade de Satanás contra a lei<br />

O primeiro esforço de Satanás para destruir a lei de Deus — esforço este feito entre os santos<br />

habitantes do Céu — pareceu <strong>por</strong> algum tempo ser coroado de êxito. Grande número de anjos foram<br />

seduzidos; mas o triunfo aparente de Satanás redundou em derrota e perda, separação de Deus e<br />

banimento do Céu. Quando se renovou o conflito na Terra, Satanás de novo alcançou uma aparente<br />

vantagem. Pela transgressão, o homem se tornou seu escravo, e o reino do homem também foi entregue<br />

nas mãos do maioral dos rebeldes. Parecia agora aberto o caminho para Satanás estabelecer um reino<br />

independente, e desafiar a autoridade de Deus e de Seu Filho. Mas o plano da salvação possibilitou ao<br />

homem ser de novo trazido à harmonia com Deus, e prestar obediência à Sua lei; e tanto ao homem como<br />

à Terra serem finalmente redimidos do poder do maligno. Foi outra vez derrotado Satanás, e outra vez<br />

recorreu ao engano, na esperança de converter sua derrota em vitória.<br />

Para suscitar a rebelião na raça decaída, representou agora a Deus como injusto <strong>por</strong> ter permitido<br />

ao homem transgredir a Sua lei. “Por que”, disse o ardiloso tentador, “permitiu Deus que o homem fosse<br />

posto à prova, para pecar, e trazer a miséria e a morte, quando Ele sabia qual seria o resultado?” E os<br />

filhos de Adão, esquecidos da longânima misericórdia que concedera ao homem outra prova, não<br />

tomando em consideração o sacrifício admirável e terrível que sua rebelião custara ao Rei do Céu, deram<br />

ouvidos ao tentador, e murmuraram contra o único Ser que os podia salvar do poder destruidor de<br />

Satanás. Milhares existem hoje repercutindo a mesma queixa revoltosa contra Deus. Não vêem que o<br />

despojar o homem da liberdade de escolha seria privá-lo de sua prerrogativa de um ser inteligente, e fazer<br />

dele um mero autômato. Não é propósito de Deus coagir a vontade.<br />

O homem foi criado como um ser moral livre. Como os habitantes de todos os outros mundos,<br />

devia ser sujeito à prova da obediência; mas nunca é levado a uma posição tal em que render-se ao mal<br />

se torne coisa forçosa. Nenhuma tentação ou prova se permite vir àquele que é incapaz de resistir. Deus<br />

nos proveu de tão amplos recursos, que o homem jamais ter-se-ia encontrado na contingência de ser<br />

derrotado no conflito com Satanás. Aumentando-se os homens sobre a Terra, quase o mundo todo se<br />

uniu às fileiras da rebelião. Mais uma vez pareceu Satanás haver ganho a vitória. Mais uma vez, <strong>por</strong>ém,<br />

a Onipotência suprimiu a operação da iniqüidade, e a Terra foi pelo dilúvio purificada de sua<br />

contaminação moral. Diz o profeta: “Havendo os Teus juízos na Terra, os moradores do mundo aprendem<br />

justiça. Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem <strong>por</strong> isso aprende a justiça; [...] e não atenta para a<br />

majestade do Senhor”. Isaías 26:9, 10.<br />

Assim foi depois do dilúvio. Livres de Seus juízos, os habitantes da Terra de novo se rebelaram<br />

contra o Senhor. Duas vezes o concerto de Deus e Seus estatutos foram rejeitados pelo mundo. Tanto o<br />

povo anterior ao dilúvio como os descendentes de Noé rejeitaram a autoridade divina. Então Deus entrou<br />

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