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Patriarcas E Profetas por Ellen G. White [Novo Edicao]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

mesmos. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, tem a vida eterna.” E para explicar o que<br />

queria dizer, ajuntou: “As palavras que Eu vos disse são espírito e vida”. João 6:53, 54, 63.<br />

Jesus aceitou a lei de Seu Pai, levou a efeito em Sua vida os princípios da mesma, manifestou-lhe<br />

o espírito, e mostrou o seu benéfico poder no coração. Diz João: “O Verbo Se fez carne, e habitou entre<br />

nós, e vimos a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade”. João 1:14. Os<br />

seguidores de Cristo devem ser participantes de Sua experiência. Devem receber e assimilar a Palavra de<br />

Deus de modo que esta se torne a força impulsora da vida e das ações. Pelo poder de Cristo devem ser<br />

transformados à Sua semelhança, e refletir os atributos divinos. Devem comer a carne e beber o sangue<br />

do Filho do homem, ou não haverá vida neles. O espírito e a obra de Cristo devem tornar-se o espírito e<br />

obra de Seus discípulos. O cordeiro devia ser comido com ervas amargosas, indicando isto a amargura<br />

do cativeiro egípcio. Assim, quando nos alimentamos de Cristo, deve ser com contrição de coração, <strong>por</strong><br />

causa de nossos pecados. O uso dos pães asmos era também significativo. Era expressamente estipulado<br />

na lei da Páscoa, e de maneira igualmente estrita observado pelos judeus, em seu costume, que fermento<br />

algum se encontrasse em suas casas durante a festa. De modo semelhante, o fermento do pecado devia<br />

ser afastado de todos os que recebessem vida e nutrição de Cristo.<br />

Assim Paulo escreve à igreja dos coríntios: “Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais<br />

uma nova massa. [...] Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado <strong>por</strong> nós. Pelo que façamos festa, não<br />

com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade<br />

e da verdade”. 1 Coríntios 5:7, 8. Antes de obterem liberdade, os escravos deviam mostrar fé no grande<br />

livramento prestes a realizar-se. O sinal de sangue devia ser posto em suas casas, e deviam, com as<br />

famílias, separar-se dos egípcios e reunir-se dentro de suas próprias habitações. Houvessem os israelitas<br />

desrespeitado em qualquer particular as instruções a eles dadas, houvessem negligenciado separar seus<br />

filhos dos egípcios, houvessem morto o cordeiro mas deixado de aspergir o sangue nas ombreiras, ou<br />

tivesse alguém saído de casa, e não teriam estado livres de perigo.<br />

Poderiam honestamente ter crido haver feito tudo quanto era necessário, mas não os teria salvo a<br />

sua sinceridade. Todos os que deixassem de atender às instruções do Senhor, perderiam o primogênito<br />

pela mão do destruidor. Pela obediência, o povo devia dar prova de fé. Assim, todos os que esperam ser<br />

salvos pelos méritos do sangue de Cristo, devem compenetrar-se de que eles próprios têm algo a fazer<br />

para conseguir a salvação. Conquanto seja apenas Cristo que nos pode remir da pena da<br />

transgressão, devemos desviar-nos do pecado para a obediência. O homem deve ser salvo pela fé, e não<br />

pelas obras; contudo, a fé deve mostrar-se pelas obras. Deus deu Seu Filho para morrer como propiciação<br />

pelo pecado, Ele manifestou a luz da verdade, o caminho da vida, Ele concedeu o<strong>por</strong>tunidades,<br />

ordenanças e privilégios; e agora o homem deve cooperar com esses instrumentos de salvação; deve<br />

apreciar e usar os auxílios que Deus proveu — crer e obedecer a todas as reivindicações divinas.<br />

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