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PLANOS QUE SE CONCRETIZAM

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Entre essas ações, o CIN/Fiepa<br />

também apoia as empresas na promoção<br />

de seus negócios em missões<br />

e feiras internacionais como<br />

BITS Brasil; CEBIT Hannover Alemanha;<br />

Vale do Silício, nos Estados<br />

Unidos, ocasiões em que os empresários<br />

paraenses podem prospectar<br />

e vivenciar experiências na<br />

área da tecnologia da informação,<br />

além de contatar com empresas<br />

mundiais na área de produção de<br />

software. “Após defendermos que<br />

o setor fosse incluído pela Comex/<br />

CNI como prioritário para ações de<br />

internacionalização de micro e pequenas<br />

empresas, ele foi aceito e<br />

hoje recebe o apoio de toda a Rede<br />

CIN em projetos nacionais de preparação<br />

para o mercado internacional,<br />

além de apoio para formalização<br />

da Associação ou Sindicato de<br />

empresas (hoje denominado Para-<br />

Tic), incluído no conceito de indústria<br />

de produção de software”, pontua<br />

Raul Tavares.<br />

Para participar desses eventos<br />

internacionais, as empresas recebem<br />

treinamento e capacitação<br />

em inteligência comercial, formação<br />

de preço, negociação internacional,<br />

marketing global, contratos<br />

internacionais, além de um<br />

serviço individualizado de coaching<br />

voltado para a internacionalização.<br />

Raul explica que, a partir<br />

dessas capacitações, treinamentos<br />

e viagens, as empresas foram adquirindo<br />

maturidade para se habilitar<br />

aos outros produtos disponíveis<br />

no portfólio da Rede CIN e de<br />

outros parceiros nacionais como<br />

Apex Brasil (Design Export e Oficina<br />

de Competitividade), Softex<br />

(Projeto Setorial de Software e<br />

Consultoria), MDIC/PNCE (Programa<br />

Nacional da Cultura Exportadora),<br />

além do projeto Startup<br />

Brasil, com convite para participar<br />

do Hackaton, evento de tecnologia<br />

que ocorrerá neste mês de<br />

setembro.<br />

As instituições<br />

de ensino que não<br />

estiverem alinhadas<br />

com esse novo cenário,<br />

terão muita dificuldade<br />

de manter sucesso em<br />

encaminhar bem seus<br />

alunos e, na linha do<br />

tempo, até mesmo em<br />

continuar existindo.<br />

LOURENÇO MONTEIRO, PROFESSOR<br />

DE COMPUTAÇÃO DO CESUPA<br />

MERCADO<br />

PROFISSIONAL<br />

Apesar do mercado de software<br />

paraense ter tido um crescimento<br />

no número de vagas em empresas<br />

prestadoras de serviços de Tecnologia<br />

da Informação nos últimos<br />

anos, ele ainda não consegue absorver<br />

profissionais formados pelas<br />

universidades. Para o professor de<br />

Computação do Cesupa, Lourenço<br />

Monteiro, a demanda de serviços de<br />

software no estado tem grande potencial<br />

de crescimento, mas há uma<br />

cultura entre os empresários contratantes<br />

locais de priorizar empresas<br />

de fora, que montam bases no estado<br />

e contratam a mão de obra local<br />

para seus projetos. “Ainda enfrentamos<br />

problemas na formação<br />

acadêmica, em alguns casos, onde<br />

o perfil do egresso da universidade<br />

não é compatível com as vagas disponíveis<br />

nas empresas. E tem também<br />

o problema de que o desafio<br />

proposto pelas empresas locais e/<br />

ou a proposta salarial não atendem<br />

às expectativas dos alunos com melhor<br />

desempenho na fase acadêmica.<br />

Isso faz com que o egresso<br />

priorize ofertas vindas de outras cidades<br />

do Brasil ou até mesmo de<br />

fora do país”, observa.<br />

O professor diz que, com a informação<br />

disponível e acessível instantaneamente<br />

de forma global,<br />

não há mais tanta dificuldade em<br />

se obter capacitação qualificada,<br />

mesmo estando longe dos grandes<br />

centros. Por isso, é possível se adequar<br />

para atender a um novo perfil<br />

de demandante de soluções de tecnologia.<br />

Outro fator que acredita<br />

ser primordial para incrementar e<br />

acompanhar a evolução do setor<br />

é a aproximação da indústria com<br />

os empresários da área de tecnologia,<br />

com os responsáveis pela formação<br />

de recursos humanos e com<br />

os próprios profissionais em capacitação,<br />

para que grandes ou pequenos<br />

ajustes possam ser feitos no período<br />

de formação. O conselho do<br />

professor é que não se deve mais<br />

esperar quatro anos para descobrir<br />

que determinada linha de formação<br />

não está adequada aos padrões<br />

esperados. “Se precisar adaptar<br />

e mudar, isso deve ser feito, de<br />

forma responsável, mas que seja<br />

em tempo. As instituições de ensino<br />

que não estiverem alinhadas com<br />

esse novo cenário, terão muita dificuldade<br />

de manter sucesso em encaminhar<br />

bem seus alunos e, na linha<br />

do tempo, até mesmo em continuar<br />

existindo”, alerta Lourenço.<br />

www.fiepa.org.br<br />

PARÁ INDUSTRIAL_REVISTA DO SISTEMA FIEPA • 51

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