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A sociedade, analisada por <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong><br />
O meio mais seguro de se<br />
conhecer a verdade<br />
Como se sabe, por particular assistência do Espírito<br />
Santo, em matéria de fé e costumes o Papa é inerrante,<br />
e quem o segue nas suas orientações igualmente não cairá<br />
em erro. Além disso, o Filho de Deus também prometeu<br />
a Pedro e, na pessoa deste, a seus sucessores: “Tudo<br />
o que ligares na Terra será ligado nos céus; e tudo o que<br />
desligares na Terra será desligado nos céus” (Mt 16, 19).<br />
Quer dizer, mais uma demonstração de primazia incontestável<br />
sobre os desígnios do homem.<br />
Donde se poder considerar que o meio mais seguro de<br />
utilizar minha razão falível para conhecer a verdade, com<br />
total certeza, é seguir inteiramente aquele que é infalível.<br />
Obedecendo-o, não errarei.<br />
O dogma da infalibilidade papal foi definido pelo Concílio<br />
Vaticano I, em 1870, presidido pelo [Beato] Papa<br />
Pio IX, com a participação dos bispos de todo o mundo.<br />
A partir dessa definição dogmática, a autoridade pontifícia<br />
se fez sentir com mais firmeza, mais vigor e desembaraço<br />
do que nas épocas anteriores. Nesse sentido, alcançou<br />
sua genuína plenitude. Este é o mais augusto de todos<br />
os graus de mando.<br />
Sem uma autoridade infalível,<br />
o mundo seria caótico<br />
Já tivemos ocasião de comentar que, se não houvesse<br />
na Terra uma autoridade infalível, capaz de mandar<br />
na ordem do pensamento, ensinando a verdade, o mundo<br />
se arrastaria num caos. Pois a respeito dos mais variados<br />
assuntos, os homens pensam de modo diferente, discutem<br />
e raramente chegam a um acordo. E a unicidade<br />
de idéias sempre será obtida quando todos, convictos de<br />
que o Santo Padre é infalível nas circunstâncias mencionadas,<br />
voltem-se para ele, dizendo: “Nos ensinamentos<br />
do Papa estão a certeza, o caminho para o bem, o fundamento<br />
da ordem — o verum, o bonum e o pulchrum. A<br />
verdade, o bem e a beleza. Para o Vigário de Cristo se vive<br />
e por ele se morre.”<br />
Estando sujeito ao erro, o homem entretanto possui<br />
suficiente lume para saber, com inteira segurança, que<br />
o Papa tem o poder de guiá-lo para onde deve ir. E nele<br />
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