Revista Criticartes 3 Ed

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Revista Criticartes | 2º Trimestre de 2016 / Ano I - nº. 03 tante que se trabalhe a educação ambiental dentro e fora da escola, incluindo projetos ou disciplinas que envolvam os alunos. (AZEVEDO, 2007) A ação direta do professor na sala de aula é uma das formas de levar a Educação Ambiental à comunidade, pois um dos elementos fundamentais no processo de conscientização da sociedade dos problemas ambientais é o educador. Este tem o poder de desenvolver, em seus alunos, hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza, transformando-os em cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do país. REFERÊNCIAS BRAND, Antônio. Educação escolar e sustentabilidade indígena: possibilidades e desafios. Ciência & Cultura, v. 60, n. 4, p. 25-28, 2008. COSTA, Renata Maria Guerreiro Fontoura. Projetos Agroambientais em Terras Indígenas: Perspectivas Atuais sob a Ótica do Etnodesenvolvimento. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 4, n. 2, p. 1772- 1775, 2009. DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo, Gaia,1992. GALLOIS, D.T. Cultura “indígena” e sustentabilidade: alguns desafios. Revista Tellus– Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas, NEPPI, ano 5, n. 8 / 9, 2005. GRÜNEWALD, R. A. Etnodesenvolvimento indígena no Nordeste (e Leste): aspectosgerais e específicos. Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 7, v. 14, n. 1 e 2, p. 47 – 71, 2003. INOUE, A. A.; et al. Temas Transversais e educação em Valores Humanos. São Paulo: Peiropolis, 1999. JACOBI, P. Poder local. Políticas sociais e sustentabilidade. Saúde e Sociedade 8(1): 31-48, 1999. MORIN, E. Saberes Globais e Saberes Locais - O olhar transdisciplinar. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. OLIVEIRA, E. M. O Que fazer Interdisciplinar. In: A Educação Ambiental uma possível abordagem. Brasília: Edições IBAMA, 2000. PADUA, S. M.; TABANEZ, M. F. Educação Ambiental: Caminhos Trilhados no Brasil. 1997. PEREIRA, L M. Imagens Kaiowá do sistema social e - 32 - seu entorno. São Paulo, FFLCH-USP, Tese (Doutorado em Antropologia Social), 2004 PHILIPPI, Arlindo Jr. PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Editora Manole, 2005. RORETO, R. A. Economia ou Política da sustentabilidade. Texto para Discussão. IE/UNICAMP, Campinas, n. 102, set. 2001. SANTOS, B. de S. Um discurso sobre as ciências na Transição para uma ciência pós-moderna. São Paulo: Estudos Avançados, v.2; n.2, 1988. SORATTO, M. Relatório de Iniciação Cientifica 2002/2003. Educação Escolar Indígena, as políticas públicas para o setor e a escola. Campus de Dourados/UFMS. SANTOS, E.T.A. Educação ambiental na escola: conscientização da necessidade de proteção da camada de ozônio. Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), 2007. DICA DE FILME Moça com brinco de pérola SINOPSE Em pleno século XVII vive Griet (Scarlett Johansson), uma jovem camponesa holandesa. Devido a dificuldades financeiras, Griet é obrigada a trabalhar na casa de Johannes Vermeer (Colin Firth), um renomado pintor de sua época. Aos poucos Johannes começa a prestar atenção na jovem de apenas 17 anos, fazendo dela sua musa inspiradora para um de seus mais famosos trabalhos: a tela "Girl with a Pearl Earring". Fonte: www.adorocinema.com/
Revista Criticartes | 2º Trimestre de 2016 / Ano I - nº. 03 Lucas Oliveira Escola Estadual Floriano Viegas Machado 1º Ano “B” - Dourados, MS Escolhas, significados, diferenças Escolhas. Não há um dia se quer que não fazemos escolhas, a primeira é: acordo ou não? Levanto ou não? São simples, porém, têm grandes reações, independentemente de sua escolha, dar significados às coisas, isso realmente é algo a se pensar. Uma grande mulher disse um dia que nós damos significados às coisas; que nós decidimos o que é e o que não é. Poderia eu pensar que isso seria algo tão simples? De alguma forma, isso tomou conta de minha mente, se eu escolher chamar o que chamo de pedra e passar a chamá-la de madeira, para mim ela não será o que entendo como madeira, mas sim, o que está impregnado em minha mente como pedra. A sociedade escolhe o nome e a socialização faz o resto do serviço; dizem que - 33 - somos livres para escolher, mas porque escolhem por nós? Vocês devem ou não pensar “porque esse menino questiona o porquê de a pedra ter esse nome”? Se digo que sou, logo me torno, se digo que és, logo se torna. Dar significados às coisas; escolher os significados das coisas; dar sentido às coisas isso parece tão banal que a maioria acharia ridículo alguém questionar, mas eu te pergunto: quem dá significados? Os que estão no poder, estão no poder porque os escolhemos para escolherem por nós. Isso é bem estranho. É estranho você escolher alguém que não passa por todos as suas guerras, para decidir por você. Isso é o que considero como estranho. Mas o que é o estranho? Sempre me questiono, se alguém que tem microcefalia não é alguém que nasceu como em umas das unidades de normais, porque se pararmos e voltarmos ao passado, nossos antepassados tinham a cabeça bem menores que a da atualidade então, eu como humano, considero estranho não pessoas nem coisas, e sim, ações. Ações que para mim não vejo como uma normalidade para quem raciocina, logo, em base com tudo que disse, seríamos os que nasceram com algum “problema”. Todas as escolhas têm seus problemas, ou melhor, nós nos tornamos problemas em dar significados ao “diferentes”. Nós que colocamos as pessoas diante da “diferença” e pior, damos a elas o poder de julgar; damos a elas o poder de um opressor; escolhemos lutar por liberdade e justiça, mas o que essas palavras significam? Para vocês e para mim, as respostas serão diferentes, independente da forma que fomos induzidos a pensar. Se pararmos para refletir novamente, somos dependentes da verdade alheia. Cabe a cada um escolher dizê-la ou não.
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