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Se você foi a vítima, pare de lembrar ao seu cônjuge o que deixou no passado e evite<br />
alimentar desconfianças. Não suponha nem tire conclusões precipitadas. Lide com os<br />
fatos no presente. Se seu parceiro não mudar, você pode ter de avisá-lo que não haverá<br />
terceira chance, mas enquanto ele ou ela não prova o contrário, não fique retornando ao<br />
passado desnecessariamente. Se ela se comprometeu em mudar, não banque o detetive,<br />
investigando o que não há para ser investigado, nem insinue que ela ainda está lhe<br />
traindo. É muito irritante e frustrante tentar mudar e ver que o outro nunca acredita na<br />
mudança.<br />
É comum uma pessoa traída começar a ver coisas que não existem. É o medo lhe<br />
controlando. Mas seja racional. Paranoias não resolvem. Faça planos e se prepare para<br />
a possibilidade do outro não mudar, mas deixe o plano “na gaveta”, use somente caso<br />
seja necessário. Assim, você já tem resposta para o medo, se o pior acontecer.<br />
Enterre o passado e passe com o carro em cima vinte vezes, para que não seja possível<br />
sequer saber onde ele foi enterrado. Não volte para levar flores, nem para cuspir no<br />
túmulo. Esqueça. Auxilie seu parceiro nessa reconstrução, é um trabalho em equipe. É<br />
difícil? É, ninguém disse que seria fácil, mas só assim vocês começarão a reconstruir a<br />
confiança perdida.<br />
Quando usar: quando houver traição, mentiras ou qualquer quebra de confiança no<br />
relacionamento e vocês decidirem por uma segunda chance.<br />
15. Durma antes do problema<br />
Não se trata de uma contradição à ferramenta número 1, que lhe aconselha a não ir<br />
para a cama deixando um problema não resolvido para o dia seguinte. Aquela dica é<br />
para ajudá-lo a lidar com problemas que já ocorreram. Esta ensina a lidar com o estresse<br />
antes que o problema aconteça. Muitos dos problemas no casamento se originam de<br />
situações de estresse em um ou ambos os parceiros. Se você ficar atento para detectar o<br />
problema ANTES de acontecer, poderá evitá-lo.<br />
Observe a linguagem corporal, o tom de voz, e o nível de estresse de seu cônjuge. Dê-lhe<br />
o espaço suficiente. Pessoas lidam de maneira diferente com estresse. Como regra geral,<br />
os homens precisam de espaço e as mulheres precisam falar. Claro, há exceções, existem<br />
mulheres que também precisam de silêncio e homens que querem desabafar. O<br />
importante é entender: se um está em um nível de alta irritabilidade, não adianta o outro