ARRASA QUARTEIRÃO - Revista Filme Cultura - via: Ed. Alápis
Filme Cultura é uma realização viabilizada pela parceria entre o Centro Técnico Audiovisual – CTAv/SAV/MinC e a Associação Amigos do Centro Técnico Audiovisual – AmiCTAv. Este projeto tem o patrocínio da Petrobras e utiliza os incentivos da Lei 8.313/91 (Lei Rouanet).
Filme Cultura é uma realização viabilizada pela
parceria entre o Centro Técnico Audiovisual – CTAv/SAV/MinC
e a Associação Amigos do Centro Técnico Audiovisual – AmiCTAv.
Este projeto tem o patrocínio da Petrobras e utiliza os incentivos da Lei 8.313/91 (Lei Rouanet).
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POR Susana Schild<br />
TVs de alta definição, dezenas de canais por assinatura, DVDs<br />
(legais ou pirata), internet e suas infinitas opções de acesso ao produto<br />
audiovisual. Na primeira década do século XXI, o cinema pode continuar<br />
a ser uma grande diversão, não necessariamente na tela do cinema.<br />
Diante de tantas alternativas, o cinema sente-se ameaçado, condição<br />
mais ou menos crônica, desde a consolidação da TV como principal alvo<br />
de lazer. Mais uma vez, ele reage com a prática habitual – oferecendo<br />
um plus – como a ousadia (em priscas eras, a TV era de uma timidez<br />
monástica em relação a nudez, sexo e vocabulário), inovações estéticas<br />
e narrativas, efeitos visuais e sonoros cada vez mais espetaculares.<br />
A bola da vez é a febre 3D – trunfo a ser “plenamente” usufruído na tela<br />
grande. Mas, em tempos de custos crescentes de produção e lançamento,<br />
fisgar o espectador ainda é pouco. A ambição é emplacar o maior número<br />
possível de blockbusters, literalmente “filmes arrasa-quarteirão”, com<br />
medidas variáveis para cada mercado. No Brasil, aqueles que ultrapassam<br />
um milhão de espectadores passam a pertencer ao clube dos<br />
blockbusters. Não é fácil.<br />
O auto da Compadecida<br />
filmecultura 52 | outubro 2010