ONELIFE #34 – Brazilian Portuguese

A Casa na Mata
do Studio MK27
foi construída para
conectar os visitantes
com a selva envolvente
como uma extensão
orgânica da natureza
selvagem. No entanto,
a casa não tem nada
de básico com o seu
projeto elegante,
o deque em madeira
e até uma luxuosa
piscina no telhado
“ O E S P Í R I T O
PIONEIRO ESTÁ
V I V O E M
TODOS NÓS”
Ultrapassar constantemente a linha tênue na fronteira
da descoberta não é um sonho exclusivo dos motoristas
de Land Rovers. Muitos outros querem ampliar suas
perspectivas e ultrapassar os limites da imaginação,
aprofundando o desconhecido
para se conectar com a natureza
e fugir da rotina diária. O espírito
pioneiro está vivo em todos nós,
quer sejamos exploradores, turistas
em busca de um distanciamento
temporário ou simplesmente pessoas
que querem submergir numa vida
de luxo nos confins do mundo
habitado.
Filas de habitações uniformes
não são suficientes para algumas
pessoas: o sentido de aventura
está demasiado enraizado na sua essência para ficarem
satisfeitas com uma casa convencional. Por isso, os
arquitetos e os projetistas de interiores contemporâneos
são contratados para construir casas deslumbrantes
que combinam luxo supremo com uma sensação
de desejo de viajar abrangente, conectando os seres
humanos com a natureza, tal como outrora vivíamos,
expostos aos elementos e sob as estrelas. Algumas
dessas casas mais surpreendentes e inspiradoras se
encontram nos confins da terra, constituindo uma janela
entre o nosso mundo vívido e as grandes extensões
do nosso planeta ainda intactas e preservadas da
humanidade.
A Casa na Mata do Studio MK27, localizada em
São Paulo, é um desses espaços no fim do mundo.
Recolhida sob as incríveis copas verdes da floresta tropical
atlântica do Brasil, ela marca a fronteira entre a obra do
homem e a natureza, combinando ambas em harmonia.
Construído pelos arquitetos Márcio Kogan e Samanta
Cafardo, com projeto de interiores de Diana Radomysler,
o elegante edifício em alvenaria repousa num deque
de madeira que repercute o solo da floresta. Kogan
descreve a casa como “uma interação entre a natureza
e os elementos arquitetônicos, concebida para se
projetar literalmente a partir da montanha”.
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