Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf
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lind comparison with placebo. Arch Gen Psychiatry 1989;<br />
46: 36-44.<br />
7. Riddle MA, Reeve EA, Yaryura-Tobias JA, Yang HM, et al.<br />
Fluvoxamine for children and adolescents with obsessive-compulsive<br />
disorder: a randomized, controlled, multicenter trial.<br />
J Am Acad Child Adolesc Psychiatry 2001; 40(2):222-9.<br />
8. Asnis GM, Hameedi FA, Goddard AW, Potkin SG, Black D,<br />
Jameel M, Desagani K, Woods SW. Fluvoxamine in the<br />
treatment of panic disorder: a multi-center, double-blind,<br />
placebo-controlled study in outpatients. Psychiatry Res<br />
2001;103(1):1-14.<br />
9. Hollander E, Decaria MC, Mari E. et al. Short-term singleblind<br />
fluvoxamine treatment of pathological gambling. Am<br />
J Psychiatry 1998;155: 1781-1783.<br />
10. Hudson IJ, McElroy LS, Raymond CN et al. Fluvoxamine<br />
in the treatment of binge-eating disorder: a multicenter<br />
placebo-controlled, double-blind trial. Am J Psychiatry 1998;<br />
155:1756-1762.<br />
GABAPENTINA<br />
GABAPENTINA – genérico (Lab. Apotex, Rambaxy)<br />
• Caixas com 30 comprimidos de 300 e 400 mg.<br />
GABAPENTINA – genérico (Lab. Biosintética)<br />
• Caixas com 30 cápsulas de 300 mg.<br />
NEURONTIN (Lab. Pfizer)<br />
• Caixas com 30 cápsulas de 300 e 400 mg;<br />
• caixas com 10 cápsulas de 300 mg;<br />
• caixas com 27 comprimidos de 600 mg.<br />
PROGRESSE (Lab. Biosintética)<br />
• Caixas com 30 cápsulas de 300 e 400 mg.<br />
FARMACOCINÉTICA<br />
E MODO DE USAR<br />
A gabapentina é absorvida oralmente, não é metabolizada<br />
por via hepática e nem se liga a proteínas<br />
plasmáticas; 1 sua meia-vida, quando usada<br />
como monoterapia, é de 5 a 9 horas. A excreção<br />
é renal. 2 A dose diária varia de 900 a 1.800 mg/<br />
dia. Recomenda-se 3 tomadas ao dia, com intervalo<br />
não superior a 12 horas entre elas. A dose<br />
inicial de gabapentina deve ser de 300 mg ao dia,<br />
devendo ser posteriormente elevada em 300 mg<br />
ao dia a cada 4 dias. 3<br />
Havia uma impressão inicial favorável sobre o uso<br />
da gabapentina como adjuvante tanto para episódios<br />
maníacos quanto depressivos no transtorno<br />
do humor bipolar a partir de resultados relativamente<br />
favoráveis em alguns estudos abertos<br />
(apesar de várias limitações metodológicas nesses<br />
estudos). 4-6 Também havia uma idéia de que, sendo<br />
um potencial estabilizador do humor, teria propriedades<br />
ansiolíticas importantes para os pacientes<br />
bipolares. Entretanto, estudos placebo-controlados<br />
mais recentes falharam em demonstrar efeitos<br />
benéficos e, dessa forma, o uso da gabapentina<br />
no THB muito provavelmente não se sustente.<br />
7, 8<br />
FARMACODINÂMICA<br />
E MECANISMOS DE AÇÃO<br />
A gabapentina, anticonvulsivante de terceira geração,<br />
apresenta propriedades gabaérgicas e glutamatérgicas.<br />
Há indícios de que aumente a síntese<br />
de GABA por ser estruturalmente relacionada, porém<br />
sem interagir com receptores gabaérgicos. 9<br />
A gabapentina apresenta baixo risco de interações<br />
(não interage com outros fármacos no sistema<br />
CP450).<br />
REAÇÕES ADVERSAS<br />
E EFEITOS COLATERAIS<br />
Mais comuns: ataxia, fadiga, sedação, tontura. 10<br />
INDICAÇÕES<br />
Evidências consistentes de eficácia:<br />
• crises convulsivas parciais refratárias; 10<br />
• convulsões tônico-clônicas com generalização<br />
secundária. 10<br />
Evidências incompletas:<br />
• como adjuvante a outros estabilizadores de humor<br />
na fase maníaca do transtorno do humor<br />
bipolar em casos isolados; 4- 6, porém, de eficácia<br />
duvidosa a partir de estudos controlados recentes.<br />
7, 8 INTOXICAÇÃO<br />
A gabapentina apresenta baixa disposição para<br />
intoxicação.<br />
GABAPENTINA<br />
MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />
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