Consulta Rápida - Psicofármacos - 1Ed.pdf
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
ÁCIDO VALPRÓICO<br />
MEDICAMENTOS: INFORMAÇÕES BÁSICAS<br />
Crianças<br />
Esse medicamento não está liberado para uso em<br />
crianças.<br />
Idosos<br />
Em idosos, é contra-indicado pela falta de dados<br />
clínicos de uso nessa faixa etária.<br />
LABORATÓRIO<br />
Esse medicamento está contra-indicado em pacientes<br />
com creatinina sérica superior a 120 μmol/L<br />
(insuficiência renal). Não existem outras evidências<br />
de interferência do acamprosato no resultado<br />
de exames laboratoriais, ou que altere funções<br />
hepáticas ou a função renal.<br />
PRECAUÇÕES<br />
1. Os alimentos podem retardar a absorção do<br />
acamprosato; portanto, este não deve ser ingerido<br />
junto com as refeições.<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
1. Saivin S, Hulot T, Chabac S, Potgieter A, Durbin P, Houin<br />
G.Clinical pharmacokinetics of acamprosate. Clin<br />
Pharmacokinet 1998;35(5):331-45.<br />
2. Baltieri DA, Andrade AG. Efficacy of acamprosate in the<br />
treatment of alcohol-dependent outpatients. Rev Bras<br />
Psiquiatr 2003; 25(3):156-9.<br />
3. Chick J, Howlett H, Morgan MY, Ritson B. United Kington<br />
multicentre acamprosate study (UKMAS): a 6-month<br />
prospective study of acamprosate versus placebo in<br />
preventing relapsed after withdrawal from alcohol. Alcohol<br />
Alcohol 2000;35(2):176-87.<br />
4. Mason BJ. Acamprosate and naltrexone treatment for<br />
alcohol dependence: an evidence-based risk-benefits<br />
assessment. Eur Neuropsychopharmacol 2003;13(6): 469-75.<br />
5. Niederhofer H, Staffen W. Acamprosate and its efficacy<br />
in treating alcohol dependents adolescents. Eur Child<br />
Adolesc Psychiatry 2003;12(3):144-8.<br />
6. Kiefer F, Jahn H, Tarnaske T, Helwig H, Briken P, Holzbach<br />
R, Kampf P, Stracke R, Baehr M, Naber D, Wiedemann K.<br />
Comparing and combining naltrexone and acamprosate in<br />
relapse prevention of alcoholism: a double-blind, placebocontrolled<br />
study. Arch Gen Psychiatry 2003;60(1):92-9.<br />
7. Overman GP, Teter CJ, Guthrie SK. Acamprosate for the<br />
adjunctive treatment of alcohol dependence. Ann<br />
Pharmacother 2003;37(7-8):1090-9.<br />
ÁCIDO VALPRÓICO/<br />
VALPROATO DE SÓDIO<br />
DEPAKENE (Lab. Abbott)<br />
• Caixas com 25 cápsulas de 250 mg;<br />
• caixas com 25 e 50 comprimidos de 300 mg<br />
de liberação entérica;<br />
• caixas com 50 comprimidos revestidos de 500<br />
mg de liberação entérica;<br />
• frascos com 100 mL de xarope de 250 mg/5 mL.<br />
DEPAKOTE (Lab. Abbott)<br />
• Caixas com 20 comprimidos revestidos de 250<br />
e 500 mg.<br />
DEPAKOTE SPRINKLE (Lab. Abbott)<br />
• Caixas com 30, 60 ou 100 comprimidos de 125 mg.<br />
TORVAL CR (Lab. Torrent)<br />
• Caixas com 30 comprimidos de 300 e 500 mg<br />
de valproato de sódio.<br />
VALPAKINE (Lab. Sanofi-Sinthélabo)<br />
• Embalagens com 40 drágeas com revestimento<br />
de liberação entérica de 200 ou 500 mg;<br />
• frascos com 40 mL de solução para uso oral<br />
contendo 200 mg/mL.<br />
VALPROATO DE SÓDIO – genérico (Lab. Apotex)<br />
• Caixas em 30 cápsulas de 250 mg.<br />
VALPROATO DE SÓDIO – genérico (Lab. União<br />
Química)<br />
• Frascos com 100 mL de xarope 50 mg/mL.<br />
FARMACOCINÉTICA<br />
E MODO DE USAR<br />
Em 1881, o químico norte-americano B. Burton<br />
sintetizou o valproato como um solvente orgânico;<br />
entretanto, suas propriedades anticonvulsivantes<br />
foram descobertas somente mais tarde,<br />
de forma inesperada, por Meunier. Este pesquisava<br />
vários fármacos em estudos experimentais<br />
de convulsões, ocasião em que o ácido valpróico<br />
estava sendo utilizado apenas como veículo solvente<br />
para esses fármacos. Lambert foi o primeiro<br />
a fazer um relato sobre a eficácia do valproato<br />
no transtorno do humor bipolar (THB), em 1966,<br />
a partir de um estudo aberto com 141 pacientes.<br />
Nos 15 anos que se sucederam após esse estudo<br />
inicial, uma série de pequenos estudos tanto abertos<br />
como placebo-controlados cruzados mostrou<br />
resultados positivos, a maioria deles indicando altas<br />
taxas de resposta na mania aguda, e baixas<br />
no episódio depressivo. Além disso, foram relatados<br />
benefícios profiláticos com o uso do valproato<br />
22