Semperviri

Geon Tavares
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algo externo sem importância e que não deve ser
difundido numa sociedade como solução ou motivo de
felicidade. Que não é o materialismo ou quantidade de
objetos supérfluos que determinaria a qualidade de
uma “cidade ideal” e sim a virtude. Tudo se resumia
na virtude de um povo, e quando se tinha virtude
demasiadamente, a sociedade crescia e tradição
permanecia intacta. É o bem mais desejado das cidades
e dos indivíduos.
“A verdadeira felicidade ocorre a partir da posse da
sabedoria e da virtude, e não da posse de bens externos.” – Aristóteles
Do servidor público
Então, cabia aos homens, o dever inerente de
adquirir sabedoria e da virtude com a qualificação
necessária para desempenhar papéis de liderança e
dominância. Porém, tais cargos públicos não devem
ser sinônimos de lucro ou luxúria como estamos
comumente acostumados a presenciar em tempos
modernos em nossas democracias. O dever público
com o povo dever ser penoso, difícil e até miserável. É
a dedicação extrema em prol do povo, tradição e pátria.
Seria a abdicação de toda uma vida comum para apenas
vive-la em total serviço de sua comunidade.
Essa é uma visão da Aristocracia clássica,
contudo, conforme o passar dos anos, a palavra
mudou de significado e acabou sendo atualmente
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