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Semper Viri<br />
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a arte contemporânea tem se direcionado para um<br />
caminho de obras lúdicas travestidas de causa social.<br />
Obviamente, qualquer pessoa fora desse meio,<br />
reconhece à primeira vista o ataque ao belo, e o<br />
endeusamento do feio, estranho e repulsivo.<br />
Eu posso citar inúmeras “obras de arte”<br />
modernas que simplesmente condizem com tudo<br />
aquilo que não pode ser considerado uma obra de arte,<br />
digo isso me baseando em toda a história artística<br />
clássica Europeia, mas poderia comparar facilmente<br />
com a arte de outras culturas. Como, por exemplo, um<br />
“artista” afirmar que um urinol pendurado por um fio<br />
é “Arte”. E sim, existe um urinol como símbolo da arte<br />
moderna. Não é ingênuo, a arte moderna não<br />
ignorante, ela utiliza exatamente dessa posição<br />
polêmica e abstrata para bater de frente com as<br />
tradições e os parâmetros da arte. A consequência foi<br />
a vitória deles, pois a arte acabou ficando<br />
desacreditada. De pilhas de tijolos, pinturas amadores<br />
com sangue de menstruação a “performances<br />
artísticas” onde o ato consiste em introduzir o dedo no<br />
orifício anal de outra pessoa fez com que o relativismo<br />
chegasse a tal ponto lúdico e aparentemente sem volta.<br />
Com o relativismo da arte, e a queda dos padrões<br />
artísticos, a queda na qualidade das pinturas tem<br />
superado ano pós ano. O que é belo? O que é bonito?<br />
Diga-me por que um acento de privada é bom?<br />
Entusiastas poderiam tentar encontrar algum<br />
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