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Allan-Kardec-Obras-Postumas

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APÊNDICE<br />

473<br />

não só ver os Espíritos no estado normal, sem<br />

que esteja sonambulizada, como também<br />

observar, com grande precisão, os fatos que se<br />

desenrolam a distância.<br />

Uma vez em Paris, onde veio passar alguns<br />

dias, deliberou visitar-me, na Rua Sainte-Anne,<br />

tendo encontrado minha esposa, vez que — desde<br />

meu retorno de Sainte-Adresse — me havia<br />

eu retirado para Ségur, a fim de, com mais tranqüilidade,<br />

trabalhar em minha obra sobre o<br />

Evangelho. Nosso encontro foi impossível, em<br />

vista de ter a Senhorita empreendido viagem de<br />

regresso ainda naquela tarde. Mas, durante a<br />

conversa com minha esposa diz-lhe esta:<br />

deparou-se-nos a página, ora transcrita, estampada na Revue Spirite<br />

de lº-11-1904 — 47º ano —, até então inédita.<br />

Sugerimos aos nossos leitores o exame, a propósito do assunto<br />

de que se ocupava o Codificador, em Ségur — Imitação do Evangelho<br />

(posteriormente, como o conhecemos hoje, O Evangelho segundo<br />

o Espiritismo) —, das págs. 307 a 310 de <strong>Obras</strong> Póstumas<br />

(15ª edição da FEB, 1975), as quais contêm considerações dos Espíritos<br />

e de <strong>Allan</strong> <strong>Kardec</strong> sobre o aspecto religioso do Espiritismo, a<br />

influência do novo livro na opinião pública e a reação clerical, que,<br />

daí em diante, seria severíssima. O mestre, segundo lhe diziam do<br />

Alto, teria de, brevemente, “apresentar o Espiritismo qual ele é,<br />

mostrando a todos onde se encontra a verdadeira doutrina ensinada<br />

pelo Cristo”. Na pág. 309, por exemplo, <strong>Kardec</strong> analisa uma<br />

comunicação que lhe fora dirigida de Paris, versando sobre a mesma<br />

matéria: “Com esta obra, o edifício começa a libertar-se dos<br />

andaimes, e já se lhe pode ver a cúpula a desenhar-se no<br />

horizonte.” (Os grifos são nossos.)<br />

Sem título-1 473<br />

13/04/05, 16:47

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