23.05.2017 Views

Velozes R6 / Mônaco

Toda a ação no Grande Prêmio da Espanha e a sensacional vitória de Hamilton, mais tudo o que vai acontecer no próximo final de semana em Monte Carlo, no GP de Mônaco! Mais: Perfil de Graham Hill, o dono da Tríplice Coroa, com um mini-poster dele. Também tem um calendário de mesa para você baixar e imprimir aí na sua casa. Tudo Grátis!

Toda a ação no Grande Prêmio da Espanha e a sensacional vitória de Hamilton, mais tudo o que vai acontecer no próximo final de semana em Monte Carlo, no GP de Mônaco! Mais: Perfil de Graham Hill, o dono da Tríplice Coroa, com um mini-poster dele. Também tem um calendário de mesa para você baixar e imprimir aí na sua casa. Tudo Grátis!

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

GRÁTIS – CALENDÁRIO DE MESA<br />

Fórmula 1 / <strong>R6</strong>


Sexta-feira, 26 de maio de 2017<br />

Treino Livre 1 04:00 – 05:30<br />

Treino Livre 2 08:00 – 09:30<br />

Sábado, 27 de maio de 2017<br />

Treino Livre 3 06:00 – 07:00<br />

Classificação – 09:00 – 10:00<br />

Domingo, 28 de maio de 2017 Largada – 09:00


Extensão da Pista : 3.337m<br />

Numero de voltas: 78 = 260,286 km<br />

Recorde da pista: 1:17’939<br />

LEWIS HAMILTON (2016)


O primeiro Grande Prêmio de <strong>Mônaco</strong> foi realizado em 1929 e a corrida tornou-se um dos<br />

eventos mais badalados do mundo. Nelson Piquet uma vez o definiu como correr de motocicleta<br />

na sala, mas ninguém quer deixar de correr lá. Bom…tem o Alonso…<br />

Ah 1929, um mundo mais simples e belo… os<br />

carros contornam a Curva da Estação, la Gare, que está<br />

bem ali à esquerda na foto acima. Tem até um coreto na<br />

pracinha em frente à estação! O vencedor será o carro<br />

número 12, de William Grover-Williams.<br />

O Automóvel Clube de <strong>Mônaco</strong> instituiu a corrida como<br />

uma forma de atender à exigência da Associação<br />

Internacional de Automóvel Clubes Reconhecidos (a FIA<br />

da época) de realizar um evento de primeira grandeza<br />

em seu território para ser aceito no clube mundial. O<br />

ACM já organizava o Rally de Monte Carlo desde 1911,<br />

mas a prova era em sua maior parte feita em estradas<br />

francesas e italianas.<br />

A idéia do ACM foi imediatamente apoiada por Louis<br />

Chiron, piloto monegasco e um dos principais nomes do<br />

autmobilismo naqueles tempos.<br />

Diversas equipes foram convidadas em 1929, mas<br />

apenas a Bugatti atendeu ao convite plenamente. A<br />

Mercedes mandou um carro esporte para Rudi<br />

Caracciola e Maserati e Alfa Romeo não compareceram.<br />

Em 1933, <strong>Mônaco</strong> foi a primeira prova de Grand Prix<br />

onde o grid foi estabelecido por treinos cronometrados.<br />

Antes, o grid era montado por sorteio em toda a<br />

Europa… E com isso a prova foi ganhando importância<br />

no cenário automobilístico internacional.<br />

Contribuiu para isso a sensacional disputa entre Achille<br />

Varzi e Tazio Nuvolari nessa prova de 1933, trocando de<br />

posição a cada volta até que o carro de Nuvolari pegou<br />

fogo na última volta!<br />

Em 1936, a corrida passou a fazer parte do Campeonato<br />

Europeu de Grands Prix, o torneio que desde 1931<br />

precedeu o Mundial de Fórmula 1 criado em 1950.<br />

Disputado sob um enorme temporal, a prova foi vencida<br />

pelo Regenmeister, ou Rei da Chuva, Rudolf Caracciola,<br />

enquanto seus principais concorrentes dentro da<br />

Mercedes e a Auto Union e Bernd Rosemeyer foram<br />

sendo eliminados pela chuva.<br />

A cobrança de uma taxa exorbitante em 1938 levou à<br />

suspensão da prova, que só voltaria a ser disputada<br />

depois da II Guerra Mundial.


1933, o grid é definido por treinos cronometrados pela primeira vez na F1<br />

A partir de 1936, <strong>Mônaco</strong> conta pontos para o Campeonato Europeu


O Grande Prêmio de <strong>Mônaco</strong> voltou a ser disputado em<br />

1948, mas a edição do ano seguinte foi cancelada pela<br />

morte do príncipe de <strong>Mônaco</strong>, Luíz II.<br />

Engarrafamento no Principado! Em 1950 foi assim...<br />

Em 1950, <strong>Mônaco</strong> passou a integrar o novo campeonato<br />

mundial, instituído pela nova entidade controladora do<br />

automobilismo, a FIA. A prova foi a segunda etapa do<br />

Mundial, disputada em 21 de maio, apenas uma semana<br />

após a corrida inaugural da Fórmula 1, o GP da<br />

Inglaterra.<br />

Juan-Manuel Fangio venceu, conquistando a primeira de<br />

suas 24 corridas em apenas 51 largadas – ou seja, ele<br />

venceu quase a metade das corridas de Fórmula 1 que<br />

participou! Completando o pódio, Louis Chiron, o<br />

mesmo Louis Chiron que apoiou a criação da corrida em<br />

1929 e venceu a edição de 1931!<br />

Novamente não houve corrida em 1951, e a prova de<br />

1952 foi disputada por carros esporte, e não por carros<br />

do Mundial de Pilotos.<br />

Sómente em 1955 votaríamos a ter o Grand Prix Du<br />

<strong>Mônaco</strong>, que marcaria a vitória de Maurice Trintignant e<br />

mais uma vez uma bela atuação do inesgotável Louis<br />

Chiron, que terminou a prova em sexto lugar e tornouse<br />

ali o homem mais idoso a correr um Grande Prêmio,<br />

aos 55 anos e 292 dias de idade.<br />

E não foi seu último Grand Prix! Ele correria até 1958!<br />

Nesse dia, Alberto Ascari perdeu o controle de seu carro<br />

na chicane e foi tomar um banho no Mediterrâneo.<br />

Stirling Moss foi o primeiro Mister <strong>Mônaco</strong>, ao<br />

conquistar sua terceira vitória no Principado em 1961.<br />

Um ano antes, ele tinha levado a Lotus à sua primeira<br />

vitória na Fórmula 1, conduzindo o carro da equipe de<br />

Rob Walker.<br />

A pista tinha um traçado diferente do atual em 1961<br />

Mas nem só de alegrias são os dias nas ruas ao redor do<br />

Cassino. Numa pista tão estreita, inúmeros acidentes se<br />

repetem todos os anos e alguns tiveram consequências<br />

trágicas. Quando se fala de acidentes em <strong>Mônaco</strong>,<br />

sempre nos vem à memória a batida de Lorenzo Bandini<br />

e o horrível incêndio que envolveu sua Ferrari em 1967,<br />

mas outro piloto italiano, igualmente famoso em seu<br />

tempo, Luigi Faglioli, morreu nos treinos da prova de<br />

1952. E ainda teve o piloto Dennis Taylor, que morreu<br />

na prova de Formula Junior de 1962.<br />

Existiram outros momentos em que a tragédia deixou<br />

de acontecer por pouco, como na batida entre Piquet e<br />

Patrese em 1985, a batida na largada de Derek Daly em<br />

1980 e principalmente a de Karl Wendingler em 1994,<br />

que levou ao término da carreira do austríaco na F1.<br />

Voltando ao lado alegre, outro inglês roubou o título de<br />

Mr. <strong>Mônaco</strong> das mãos de Moss. Graham Hill bateu o<br />

recorde de vitórias, conquistando cinco triunfos nas ruas<br />

douradas. Com três vitórias seguidas em 1963-64-65<br />

pela BRM e mais duas em 1968-69 com Lotus, o pai de<br />

Damon Hill marcou a prova monegasca com atuações<br />

esmagadoras.<br />

A largada (aqui a de 1956) era onde hoje fica a piscina<br />

As dificuldades exclusivas desta pista apertada e sinuosa<br />

levaram a muitas quebras ou batidas entre os favoritos<br />

e a resultados inesperados. Já na segunda corrida, em<br />

1930, Renè Dreyfus venceu com sua Bugatti particular<br />

segurando três Bugattis de fábrica – Chiron incluso.<br />

Denny Hulme aproveitou o acidente de Bandini para<br />

vencer e dar a seu patrão, Jack Brabham, que fez a pole<br />

mas não largou na corrida de 1967, alguma alegria.


Bandini estava no cartaz da prova de 1967, mas bateu na Chicane e sua Ferrari<br />

pegou fogo. Lorenzo morreu três dias depois por causa das queimaduras. Até<br />

essa corrida, não havia limite de tempo e <strong>Mônaco</strong> tinha mais de 100 voltas,<br />

de forma a cumprir os 300 quilômetros normais de um Grand Prix. Bandini<br />

bateu na volta 86, depois de mais de duas horas ao volante, certamente por<br />

cansaço. Só então estabeleceu-se o limite de 2 horas máximas para um GP.<br />

“Black Jack” Brabham sofreria outro revés em 1970.<br />

Muito pressionado por Jochen Rindt nas voltas finais,<br />

Brabham errou a freada da última curva na última volta,<br />

bateu no guard rail e deixou o caminho livre para Rindt<br />

vencer a primeira das 5 corridas que lhe levariam ao<br />

título de pilotos daquele ano.<br />

A corrida de 1982 foi vencida, mas ninguém soube por<br />

quem! Prost liderava a cinco voltas do final quando<br />

rodou e bateu, deixando a pista livre para Riccardo<br />

Patrese. Mas Patrese, de Brabham, também rodou e seu<br />

carro morreu. O novo líder passou a ser Didier Pironi,<br />

que ficou sem gasolina na última volta e parou antes do<br />

túnel. Derek Daly vinha a seguir, mas bateu forte pelo<br />

caminho, o que deixaria Andrea de Cesaris a caminho de<br />

sua primeira vitória, se seu Alfa Romeo também não<br />

ficasse sem gasolina!<br />

Não apareceu ninguém para receber a bandeirada, até<br />

que Riccardo Patrese se apresentou! Ele tinha<br />

conseguido ligar seu carro na descida da Loew’s mas<br />

acabou ficando muito atrasado. Como os outros foram<br />

parando à sua frente…ele não teve como evitar a<br />

vitória!<br />

Mais ou menos do mesmo jeito, Olivier Panis venceu em<br />

1995 pela Ligier.<br />

1970: Jack Brabham erra a freada da Gasômetro, bate e Rindt vence<br />

Wilson Fittipaldi estava em terceiro quando sua gasolina acabou em 1973<br />

Muitos colocam a vitória de Jean-Pierre Beltoise em<br />

1972 nessa lista, mas a conquista de Belt foi resultado<br />

de sua experiência em <strong>Mônaco</strong> com pista úmida. Ele<br />

pediu um acerto diferente em sua BRM, assumiu a<br />

ponta na largada e venceu sem ser incomodado.


1984, comemorando a vitória que não veio<br />

E é claro que não se pode falar de <strong>Mônaco</strong> sem<br />

mencionar Ayrton Senna.<br />

O verdadeiro Mr. <strong>Mônaco</strong>, detentor de 6 vitórias no<br />

Principado, aquele que desde sempre brilhou naquelas<br />

ruas a partir da emocionante corrida de 1984, quando<br />

sob muita chuva ultrapassou seu futuro desafeto Alain<br />

Prost e sua poderosa McLaren-TaG com uma modesta<br />

Toleman-Hart no exato momento em que Jacky Ickx<br />

dava a bandeirada, antecipando o final da prova e<br />

selando o resultado final nas posições da volta anterior.<br />

Não fosse seu erro na entrada do Túnel em 1988,<br />

quando tinha 1 minuto de vantagem sobre o segundo<br />

colocado – Prost, com a outra McLaren, Ayrton teria<br />

vencido sete vezes seguidas!<br />

Senna é o único brazuca a vencer em <strong>Mônaco</strong>, com<br />

Emerson e Barrichello tendo conseguido excelentes<br />

segundos lugares. Rubinho na verdade emulou o Senna<br />

de 94, chegando em 2o sob chuva em uma Stewart.<br />

A corrida deste ano sofrerá a baixa de Fernando Alonso,<br />

que vai correr em Indianápolis. Pode parecer uma<br />

decisão inédita, mas não será a primeira vez que um<br />

piloto troca as ruas cravejadas de pedras preciosas pelo<br />

milho com purê do meio-oeste americano.<br />

Por causa da coinciência de datas, o próprio Louis Chiron<br />

não correu a prova inaugural de 1929. Jim Clark, Dan<br />

Gurney e Mario Andretti foram outros pilotos que<br />

trocaram <strong>Mônaco</strong> pelo Brickyard.<br />

A primeira vitória em <strong>Mônaco</strong>, 1987, na Lotus de suspensão ativa<br />

A TRÍPLICE COROA<br />

Há uma certa discussão sobre se a Tríplice Coroa do<br />

automobilismo inclui o GP de <strong>Mônaco</strong> ou se tal título<br />

exige vencer o Mundial de Pilotos. Como as outras duas<br />

provas são corridas individuais, as 24 Horas de Le Mans<br />

e as 500 Milhas de Indianápolis, parece mais lógico que<br />

a terceira ponta da coroa seja <strong>Mônaco</strong>. Tanto faz, já que<br />

o único piloto a conquistar essa honra, Graham Hill,<br />

venceu tanto o Mundial quando o GP de <strong>Mônaco</strong>.


PREVISÃO MEMO F1 - As chances de cada um no Principado<br />

MERCEDES – A Mercedes levou<br />

muitas novidades para Barcelona, mas com<br />

tantas pecinhas e penduricalhos o carro<br />

está no limite de peso e isso pode ser ruim<br />

em <strong>Mônaco</strong>. Hamilton está em alta depois<br />

da vitória suada na Espanha e será o nome<br />

a ser batido. Bottas esteve discreto em<br />

Barcelona depois de bater em Kimi mas<br />

tem velocidade e tenacidade e já mostrou<br />

que não será fácil vencê-lo num dia bom.<br />

FERRARI – A Ferrari perdeu o GP da<br />

Espanha na estratégia de pneus e deve<br />

repensar isso para <strong>Mônaco</strong>. Nem Vettel<br />

nem Kimi têm bons retrospectos no circuito<br />

monegasco e o finlandês está pressionado<br />

de novo. Ainda liderando o Mundial, essa<br />

deve ser uma corrida para Vettel arriscar<br />

um pouco menos do que mostrou na última<br />

corrida e Kimi pode ter a sua chance de ser<br />

o homem forte da Ferrari no Principado.<br />

RED BULL – As muitas esperanças<br />

depositadas no upgrade que a RBR levou para<br />

Montmeló se desvaneceram. Dani Ricciardo<br />

já provou dominar o difícil circuito de<br />

<strong>Mônaco</strong>, onde cérebro é mais valioso que<br />

impetusidade, mas desta vez não deverá<br />

incomodar o quarteto à sua frente, mesmo<br />

estando muito mais próximo. Verstappen não<br />

deve ser grande ameaça, pois essa pista não é<br />

boa para seu estilo de pilotagem.<br />

FORCE INDIA – Comendo pelas<br />

beiradas, o time indiano se firmou como<br />

quarta força, muito graças ao talento de<br />

seus dois pilotos. Mas <strong>Mônaco</strong> exige muita<br />

paciência e atenção, e o impetuoso Perez<br />

pode encontrar os rails. Ocon está sendo a<br />

grande surpresa desta temporada, mas não<br />

se sabe como vai enfrentar esse corredor<br />

estreito. Talvez opte por uma condução<br />

mais conservadora mas estará nos pontos.<br />

WILLIAMS – Impossível ir pior que em<br />

Barcelona? Sem seu projetista, a equipe está<br />

andando para trás, e costuma fazer opções<br />

de acerto equivocadas em <strong>Mônaco</strong>, andando<br />

com pouca asa. Stroll tem um encontro<br />

marcado com os guard rails. Felipe Massa<br />

tem a cabeça e a velocidade para posicionar<br />

seu carro no top tem, se conseguir se manter<br />

longe de problemas, mas também não tem<br />

seu melhor retrospecto neste circuito.<br />

McLAREN – Sem o genial Fernando<br />

Alonso em <strong>Mônaco</strong> para fazer mais de suas<br />

mágicas, não devemos esperar nada do<br />

time de Zach Brown. Jenson Button estará<br />

de volta ao volante. Jenson sempre andou<br />

bem no Principado mas está fora de um<br />

cockpit há 6 meses... Vendoorne já tem<br />

garantido mais um pagamento de punição<br />

por condução e quem sabe mais quantas<br />

por troca de peças. Vai ser o último de novo<br />

TORO ROSSO – Algo acontece com<br />

Daniil Kvyat, que não está conseguindo<br />

andar junto com seu companheiro. E a<br />

piorar, <strong>Mônaco</strong> não o favorece. Carlos Sainz<br />

está em condições de fazer valer seu talento<br />

numa pista onde o braço e o cérebro<br />

contam muito e pode surpreender tanto na<br />

posição do grid quanto durante a corrida.<br />

Não deixa de ser curioso a equipe escolher<br />

um jogo a mais de Super-Macios em lugar<br />

de Ultra-Macios, uma estratégia de ousadia?<br />

H A A S – Tem um carro veloz, mas<br />

parece que ainda sofre com os freios. Em<br />

<strong>Mônaco</strong>, não poderia haver situação pior!<br />

O nome em alta na equipe é Magnussen, e<br />

isso diz muito sobre o atual momento de<br />

Grosjean! Mas o franco-suíço tem a chance<br />

de dar a volta por cima, numa pista onde<br />

ele anda bem, mas terá que domar sua<br />

cabeça antes! Kevin está sendo uma boa<br />

surpresa, mas a tendência é que os freios<br />

deixem os dois carros pelo caminho...<br />

RENAULT – Vai correr em casa e deve<br />

tert se preparado muito para fazer bonito<br />

em <strong>Mônaco</strong>. Palmer continua em seu<br />

inferno astral, e o Principado não é lugar<br />

para essa situação. Hulkenberg, por outro<br />

lado, tem se mostrado sólido e veloz e está<br />

numa pista onde se adapta muito bem.<br />

Deverá ficar na frente da Williams e talvez<br />

até da F-India, se juntando às Red Bulls na<br />

briga para ser “o melhor do resto”. Palmer<br />

tem dado uma no cravo. Está é na ferradura<br />

SAUBER – A Sauber estar mostrando ter<br />

um bom chassis, e o motor Ferrari do ano<br />

passado parece não ser inferior aos Renaults.<br />

Os carros foram consistentes na Espanha e<br />

Wehrlein marcou pontos, o que poderá<br />

voltar a acontecer numa pista mais sinuosa e<br />

onde acidentes são uma certeza. Ericsson<br />

pode ajudar, pois anda bem em <strong>Mônaco</strong>,<br />

mas precisará mostrar mais cabeça do que<br />

no ano passado. Com um pouco de sorte, o<br />

time fará bonito este ano .


OS PNEUS NO PRINCIPADO<br />

Ultra-Macios Super-Macios Macios<br />

As Escolhas dos Pilotos


News - O que aconteceu e foi notícia<br />

A Fórmula 1 entra na era cibernética.<br />

No final de semana do GP da Espanha, uma das atrações no paddock<br />

foi o robô que interagia com as pessoas fazendo e respondendo<br />

perguntas sobre a Fórmula 1.<br />

A aridez dos tempos de Bernnie Ecclestone começa a ser substituída<br />

por um clima de show. Show-business, claro!<br />

Mais próxima do público<br />

Logo na primeira curva depois da largada, Kimi Räikkonen foi<br />

envolvido num acidente e abandonou a corrida, para enorme<br />

decepção de seu pequeno fã nas arquibancadas.<br />

O mundo inteiro viu o choro do pequeno Thomas pelo seu<br />

piloto querido, e todo mundo se solidarizou com ele.<br />

Mas o jovem francezinho não ficaria triste por muito tempo...<br />

Numa ação muito simpática, a organização da F-1 e a equipe<br />

Ferrari imediatamente convidaram o menino e sua família a<br />

visitar o box da Ferrari, onde Thomas não só conheceu Kimi<br />

como ganhou um boné autografado. E camiseta, e sticker, e<br />

mais um monte de presentes da Scuderia.<br />

A Haas muda sua pintura<br />

A Haas anunciou uma mudança na pintura de seu bólido a partir do<br />

GP de <strong>Mônaco</strong> neste próximo final de semana.<br />

Saem as faixas vermelhas no bico e na asa traseira e o carro adota<br />

agora tons de cinza e preto. Igualmente, o logo do patrocínio da Haas<br />

Machines passa de vermelho para branco.<br />

E não ficou nisso! A Renault aproveitou e também levou<br />

Thomas a seus pits, onde ganhou um boné autografado por<br />

Hulkenberg. Começou com dois pés direitos a nova FOM!<br />

Esse pequeno fã<br />

nunca mais vai<br />

esquecer desse<br />

dia!<br />

Até o Kimi sorriu!<br />

Segundo Gunther Steiner, eles fizeram isso para o carro ficar mais<br />

visível na pista. E acho que ele tem razão! Um carro cinza chumbo,<br />

numa pista cinza...chumbo...sem faixas em vermelho contrastante<br />

atrapalhando, vai mesmo ficar muito mais visível, não é Herr Steiner?


Graham HILL .<br />

Norman Graham Hill,<br />

Cavaleiro do Império Britânico (OBE) é um<br />

personagem muito especial! É o único piloto a ter<br />

conquistado a Tríplice Coroa do Automobilismo, as<br />

vitórias nas três mais importantes corridas do<br />

Mundo, o Grande Prêmio de <strong>Mônaco</strong>, as 24 Horas<br />

de Le Mans e as 500 Milhas de Indianápolis.<br />

De quebra, ganhou dois títulos mundiais de pilotos.<br />

Nascido em 15 de fevereiro de 1929 em Londres, se<br />

formou em engenharia e foi trabalhar na Smiths,<br />

famosa fábrica de relógios de painel de<br />

instrumentos de automóveis. Após cumprir seu<br />

período militar na Royal Navy, voltou à Smiths.<br />

Curiosamente, nessa época Hill ainda não tinha<br />

carta de motorista, tirou a sua já com 24 anos de<br />

idade! No começo, Graham estava mais interessado<br />

em motocicletas, mas um dia viu um anúncio de um<br />

Driving Day de baixo custo em Brands Hatch, perto<br />

de Londres, e foi dirigir.<br />

E acabou tomando gosto pelos carros de corrida.<br />

Conseguiu um emprego de mecânico na Lotus Cars<br />

e logo tentou convencer seu patrão a dar-lhe uma<br />

chance em um de seus carros, mas Colin Chapman<br />

queria antes ver o que seu mecânico conseguia<br />

fazer com um Cooper 500cc de Fórmula 3.<br />

Satisfeito com o que viu, Chapman entregou um de<br />

seus Mk.12 de Fórmula 2 para Hill disputar algumas<br />

provas na Inglaterra. Quando a Coventry Engines<br />

aumentou seu motor Climax para 2,2 litros,<br />

Chapman decidiu entrar na Fórmula 1, e alinhou<br />

dois Mk.12 B para Hill e o piloto principal da casa,<br />

Cliff Allison no GP de <strong>Mônaco</strong>. Hill classificou P15<br />

para a largada e abandonou com um eixo partido.<br />

A partir da França, a Lotus passou para o Mk.16,<br />

seu primeiro carro com motor traseiro, mas a<br />

sequência de abandonos continuou até Monza,<br />

quando Hill finalmente completou seu primeiro GP,<br />

em sexto lugar. Mas naqueles tempos a pontuação<br />

sé era dada até o quinto posto.<br />

1959 foi igualmente decepcionante, um monte de<br />

quebras e um sétimo lugar em Zandvoort. Por isso,<br />

Hill decidiu mudar para a BRM em 1960.<br />

A essa altura, a BRM era mais veloz que a Lotus, mas<br />

quebrava tanto quanto... mesmo assim, Hill pode<br />

conquistar um brilhante terceiro lugar na Holanda,<br />

seu primeiro pódio e seus primeiros pontos na F1.<br />

A saga de abandonos continuou por 1961 adentro,<br />

com apenas duas corridas completadas. Mesmo se<br />

classificando para largar sempre nas três primeiras<br />

filas, a carreira de Hill a essa altura começava a<br />

entrar numa encruzilhada. Enquanto Stirling Moss<br />

ainda era o grande nome inglês na Fórmula 1, surgia<br />

com força o jovem Jim Clark na Lotus. Ao mesmo<br />

tempo, os carros de John Cooper eram os melhores<br />

F1 ingleses e ainda havia a Ferrari com seus<br />

sharknoses, os narizes de tubarão, a abocanhar<br />

todas as vitórias.<br />

A BRM estava afundando, e levava Hill junto. Assim,<br />

na segunda metade de 1961, os Irmãos Owen<br />

tomaram providências para virar a mesa e devolver<br />

à BRM a condição de representante da engenharia<br />

britânica que ela foi criada para ser.<br />

Um novo motor de 1.500cc, desenhado para<br />

disputar com os ágeis Ferrari Dino e Coventry-<br />

Climax, foi montado num chassis inteiramente novo,<br />

desenhado por um engenheiro que estava no time<br />

desde 1950 (!), Tony Rudd, que pela primeira vez<br />

tinha poder para chefiar todo o departamento de<br />

projetos. O novo conjunto, BRM P-57, ficou pronto a<br />

tempo para correr na Itália e nos Estados Unidos,<br />

duas provas onde Tony Brooks, em sua última<br />

temporada da F1, marcou um quinto e um terceiro<br />

lugares. Hill abandonou em ambas.<br />

1962 começou com o norte-americano Richie<br />

Ginther no lugar de Brooks, e com a vitória de<br />

Graham Hill na corrida de abertura do Mundial, o<br />

Grande Prêmio da Holanda em Zandvoort. Era a<br />

primeira vitória de Hill na Fórmula 1.<br />

<strong>Mônaco</strong>, a corrida seguinte, foi decepcionante, pois<br />

Hill largou na primeira fila mas só terminou em<br />

sexto.<br />

Segundo na Bélgica, Hill amargou um nono lugar em<br />

Rouen, depois de novamente largar da primeira fila.<br />

Em Aintree, na Inglaterra, Hill foi o quinto, num dia<br />

onde os oito primeiros foram carros ingleses.<br />

A essa altura, Graham liderava o Mundial com 1<br />

ponto de vantagem sobre Jim Clark e dois sobre<br />

Bruce McLaren; BRM, Lotus e Cooper.<br />

Então as coisas clarearam para os lados da BRM.<br />

Graham vence de ponta-a-ponta numa<br />

Nürburgring molhada pela chuva, depois de<br />

largar da primeira fila ao lado da Porsche de Dan<br />

Gurney, o pole-position. Essa corrida foi<br />

marcada pela estréia da Brabham. Jim Clark<br />

chega em quarto, McLaren em quinto e Hill<br />

aumenta sua vantagem para sete pontos.<br />

Graham vence em seguida a corrida em Monza,<br />

onde a Lotus moeu cinco caixas de câmbio entre<br />

treinos e corrida, e Clark não pontua. McLaren<br />

faz o terceiro lugar, e assume a vice liderança do<br />

Mundial de Pilotos a quinze pontos de Hill.<br />

Então a F1 atravessou o Atlântico para correr nos<br />

Estados Unidos. A Ferrari não foi. Numa corrida<br />

completamente dominada por Jim Clark, os três<br />

pilotos disputantes do título terminaram nas três<br />

primeiras posições, Clark-Hill-McLaren.<br />

Com a vitória e o sistema de descartes de<br />

pontos, Clark ficou a nove pontos de Hill.<br />

Valeriam apenas os cinco melhores resultados<br />

da temporada de nove corridas e Hill já tinha 3<br />

vitórias e dois segundos lugares. Clark ainda<br />

podia somar mais um resultado, mas só a vitória<br />

lhe daria o título. Mesma coisa no Mundial de<br />

Construtores, só a vitória daria o título à Lotus.<br />

Nessa situação, todos voltaram para o outro lado<br />

do Atlântico e seguiram para o sul, rumo ao<br />

Oceano Índico, que banha a cidade de East<br />

London, na África do Sul.<br />

Clark fez a pole e sumiu na liderança.<br />

Hill fez o segundo tempo e correu em segundo<br />

por 62 das 82 voltas da prova.<br />

Foi quando um vazamento de óleo no carro de<br />

Jim Clark o obrigou a abandonar a corrida e o<br />

Mundial. Clark sofreria a mesma decepção –<br />

abandono a poucas voltas da vitória e do título,<br />

dois anos depois, no México!<br />

Graham Hill foi em frente e venceu. Venceu a<br />

corrida, venceu o Mundial!


Graham HILL<br />

1963 também começou com vitória, desta vez<br />

em <strong>Mônaco</strong> – a primeira das cinco de Hill no<br />

Principado. Agora com dez corridas com a<br />

inclusão de um GP do México, os seis melhores<br />

resultados seriam considerados, os demais<br />

seriam descartados.<br />

Mas Jim Clark e a Lotus 25 de chassis<br />

monocoque foram avassaladores! Jimmy venceu<br />

sete vezes no ano, e assim se deu ao luxo de<br />

descartar uma...vitória!<br />

Graham venceu apenas mais uma vez na<br />

temporada, nos Estados Unidos, e terminou em<br />

segundo no Mundial de Pilotos.<br />

Um novo carro estava pronto para 1964, e Hill<br />

aproveitou a melhor maneabilidade do novo P-<br />

61B para vencer <strong>Mônaco</strong> outra vez. Um terceiro<br />

lugar em Zandvoort o deixou empatado em<br />

pontos com Clark, mas depois o escocês venceu<br />

em Spa e na Inglaterra e abriu seis pontos para<br />

Hill. Parecia que Clark e a Lotus estavam a<br />

caminho do bi-campeonato, mas então o<br />

fazendeiro de Kilmany enfrentou três abandonos<br />

seguidos, o que deixou Hill na ponta do Mundial,<br />

dois pontos à frente de Clark e mais dois à frente<br />

de John Surtees, da Ferrari.<br />

Clark voltou a vencer, desta vez nos Estados<br />

Unidos, com Surtees em segundo na Ferrari<br />

pintada de azul e branco - as cores da NART, a<br />

equipe de Luigi Chinetti, o representante das<br />

Ferrari na América. Hill chegou em quarto e<br />

todos foram para a decisão no México.<br />

Na pista da capital mexicana, Clark fez a pole e<br />

sumiu na frente, tudo igualzinho à decisão de<br />

1962. Hill vinha em terceiro, com Surtees longe<br />

em quinto. De repente, a Lotus de Clark começa<br />

a soltar uma fumaça azulada, indicação segura<br />

de vazamento de óleo. A duas voltas da<br />

bandeirada, a fumaça ficando mais grossa,<br />

Bandini, o companheiro de Surtees na Ferrari,<br />

Clark e Hill lado a lado na decisão do Mundial de 1961 na África do Sul<br />

erra uma freada e enche a traseira da BRM de<br />

Hill , que á obrigado a abandonar a prova<br />

quando liderava o Mundial e seu adversário<br />

estava indicando que ia abandonar a corrida.<br />

Igualzinho a 62, um vazamento de óleo fez a<br />

Lotus travar e Clark perder o título, desta vez na<br />

penúltima volta!<br />

Bom, Surtees vindo em terceiro somava mais 4<br />

pontos e como estava 5 atrás de Hill, bastava a<br />

corrida terminar assim para Graham Hill vencer o<br />

Mundial. Mas estamos falando de Ferrari, e os<br />

mecânicos da Scuderia correm para o fundo dos<br />

boxes, que dá para a entrada da Peraltada, a<br />

última curva do circuito, e acenam para Bandini,<br />

agora o segundo colocado, parar e deixar<br />

Surtees passar e somar os 6 pontos do segundo<br />

lugar. Se precisasse, eles jogavam uma chave de<br />

roda na cabeça do Lorenzo! Mas não precisam,<br />

Bandini reduz o passo e deixa Surtees passar, o<br />

multi-campeão das motos ganhando seu<br />

primeiro título mundial nas quatro rodas.<br />

Hill termina vice-campeão novamente.<br />

Numa exata repetição de 1963, Hill vence em<br />

<strong>Mônaco</strong> e nos Estados Unidos em 1965,<br />

enquanto Clark domina a F1 com seu novo carro<br />

e ganha o Mundial com facilidade, inclusive<br />

deixando de correr em <strong>Mônaco</strong> para ir vencer as<br />

500 Milhas de Indianápolis com a Lotus-Ford.<br />

O BRM P-61B está envelhecendo, já não é mais<br />

tão competitivo, e a BRM apronta um sucessor,<br />

mas o novo carro, chassis P-83, traz na traseira<br />

uma novidade e uma aberração, um motor em<br />

H! No caso, quatro cabeçotes de quatro cilindros<br />

unidos num mesmo bloco, formando um motor<br />

de 16 cilindros, quase como um motor de avião.<br />

Não deu certo!<br />

Pior ainda, seu novo companheiro de equipe,<br />

Jackie Stewart, começa a receber muita atenção.<br />

O campeonato de 1966 é uma lástima, o motor<br />

H16 quebrou todas as vezes. Parece que a<br />

Honda se inspirou nisso na sua preparação para<br />

este ano!<br />

Enquanto as coisas afundam na F-1, Hill e<br />

Stewart recebem um convite da Lola para<br />

disputar as 500 Milhas de Indianápolis.<br />

Não, o motor da Lola não era Honda. Era o<br />

mesmo Ford que equipava as Lotus.<br />

Hill qualifica em 15º . Na largada, o piloto à sua<br />

frente na quarta fila dá um excelente pulo, mas<br />

toca em Gordon Johncock e inicia uma Big One<br />

que vai envolver 14 carros, 11 dos quais não<br />

voltam mais. Hill consegue se livrar do balé de<br />

carros rodando e batendo ao seu redor, e assim,<br />

ao fechar a primeira volta está em nono lugar.<br />

A corrida é paralisada e recomeça depois de<br />

mais de 80 minutos para limpeza da pista.<br />

Jim Clark domina o grupo, mas roda sozinho e<br />

seu motor morre. Volta à pista uma volta atrás<br />

mas recupera a volta. Jackie Stewart então é o<br />

líder. O atrito provoca o abandono de diversos<br />

carros de ponta, e aos poucos Hill vai subindo de<br />

posições até chegar ao quarto lugar, atrás de<br />

Stewart, Clark, Johncock e Jim McElrath. Clark<br />

roda novamente e se atrasa de novo, Johncock<br />

tem que diminuir o ritmo para ter gasolina para<br />

chegar ao final e fica para trás.<br />

A esta altura, 180 voltas, Jackie Stewart e Jim<br />

McElrath estão em disputa aberta pela vitória,<br />

Hill vem quase uma volta atrás em terceiro, mas<br />

McElrath gastou muita gasolina e tem que fazer<br />

um splash-and-go e por mais gasolina. Agora as<br />

Lolas estão em primeiro e segundo!<br />

A dez voltas do fim, a Lola de Stewart pára com o<br />

motor quebrado. Graham Hill é o novo líder a<br />

dez voltas do fim e vence as 500 Milhas de<br />

Indianápolis, Clark em segundo e Johncock em<br />

terceiro, Beberrão McElrath acaba em quarto.<br />

500 Milhas de Indianápolis de 1966 – a pose do vencedor


De volta à F1, as coisas estão cada vez piores<br />

na BRM e a vitória de Hill sobre Stewart em<br />

Indy não ajuda nada o clima dentro da<br />

equipe. Stewart começa a ter mais atenção<br />

da equipe e Hill deixa de ser ouvido. Assim,<br />

Graham aceita o convite de Colin Chapman e<br />

volta para a Lotus, para formar uma superdupla<br />

ao lado de Jim Clark em 1967.<br />

Chapman tem muitas novidades para 1967.<br />

Primeiro, ele convenceu a Ford a financiar<br />

um motor de 3 litros para a Fórmula 1,<br />

baseado no motor de Indianápolis.<br />

Depois, conquistou o patrocínio da Players e<br />

pintou seus carros nas cores dos cigarros<br />

Gold Leaf – outra lição aprendida com os<br />

americanos!<br />

E, finalmente, ele tinha um novo carro, o<br />

Lotus Mk.49, que tinha a distinção de ser o<br />

primeiro carro onde o motor era parte da<br />

estrutura, onde a caixa de câmbio e a<br />

suspensão traseira eram montados no motor<br />

e não no chassis.<br />

Era a combinação certa!<br />

Enquanto o novo carro não ficava pronto, a<br />

Lotus correu com o motor BRM de 1966, e<br />

Hill fez segundo lugar em <strong>Mônaco</strong>.<br />

A estréia do Mk.49, em Zandvoort, foi<br />

fulminante! Clark fez a pole e venceu de<br />

lavada. Foi fulminante para Hill também. Ele<br />

largou na primeira fila na Holanda, mas<br />

quebrou ali e em todas as corridas restantes<br />

do campeonato!<br />

Quando aguentou, Hill foi quarto em Monza<br />

e segundo nos Estados Unidos. E só.<br />

No inverno, Chapman corrigiu os problemas<br />

da Lotus e a equipe começou o ano<br />

vencendo na África do Sul, já no primeiro dia<br />

do ano! A corrida foi realizada no dia 1º de<br />

janeiro, e assim os treinos acabaram sendo<br />

realizados no ano anterior, 1967...<br />

Clark venceu em Kyalami e bateu o recorde<br />

de vitórias de Fangio, conquistando seu 25º<br />

triunfo, mas essa acabou sendo a última<br />

corrida de Jimmy Clark na Fórmula 1.<br />

A caminho de seu segundo título, Hill voa em Nürburgring com a Lotus 49B<br />

Quatro meses se passariam entre a corrida<br />

na África e a segunda etapa, na Espanha.<br />

Nesse meio-tempo, Clark e Hill foram correr<br />

de Fórmula 2 no circuito alemão de motos,<br />

Hockenheim. Clark tem um pneu furado, sai<br />

da pista e bate violentamente nas árvores<br />

que margeam a pista.<br />

Jim Clark está morto. Chapman, devastado.<br />

Cumprirá a Hill liderar a equipe rumo ao<br />

título mundial.<br />

Aqui vale um paralelo entre o que aconteceu<br />

na Lotus com a situação que o filho de<br />

Graham, Damon Hill, enfrentou na Williams<br />

quando Ayrton Senna morreu. Assim como<br />

ambos preferiram as motos antes dos<br />

carros, assim como ambos começaram tarde<br />

no automobilismo, ambos tiveram que<br />

juntar os cacos de uma equipe vencedora<br />

que foi esmigalhada pela morte de seu piloto<br />

principal e torná-la vitoriosa novamente!<br />

Como a vida continua, a equipe Lotus vai<br />

para Indianápolis testar a novíssima Lotus 56,<br />

a sensacional Lotus Turbina. E a bruxa ataca a<br />

equipe novamente! Mike Spence, com o<br />

terceiro carro da equipe, bate e morre no<br />

Brickyard, exatamente 1 mês depois de Clark<br />

bater na Alemanha.<br />

Apenas uma semana depois da morte de<br />

Spence, Graham Hill alinhava sua Lotus 49<br />

em Jarama para a segunda etapa do<br />

Mundial. O clima na equipe não podia ser<br />

mais pesado, e Chapman nem vai para lá.<br />

Classificando para a largada em sexto, Hill vai<br />

ganhando posições com os abandonos dos<br />

pilotos à sua frente e assume a liderança na<br />

volta 59 de 90, liderando até a bandeirada e<br />

vencendo o GP da Espanha. Não houve boné<br />

para o alto desta vez, mas Hill assume a<br />

liderança do Mundial com 15 pontos.<br />

Vamos para <strong>Mônaco</strong>, e lá o boné volta a ser<br />

jogado para o alto, Hill domina a corrida e<br />

vence seu quarto GP de <strong>Mônaco</strong>.<br />

México/64: Bandini joga Hill para<br />

fora a duas voltas do fim. Surtees<br />

passa e ganha o título mundial<br />

Acima, a BRM P-57 de 1962<br />

Abaixo, a Lola T-360 em <strong>Mônaco</strong>/74


As corridas seguintes não trazem bons<br />

resultados para Hill, mas para sua sorte<br />

nenhum competidor se apresenta para<br />

discutir a liderança do Mundial, as quatro<br />

corridas seguintes sendo vencidas por quatro<br />

pilotos diferentes, de equipes diferentes.<br />

Assim, quando termina em segundo o GP da<br />

Alemanha, atrás de Stewart – agora na<br />

Matra, Hill ainda tem 4 pontos de vantagem<br />

sobre o segundo colocado, esse mesmo<br />

Jackie Stewart.<br />

Ambos abandonam em Monza, e Hill chega<br />

em quarto no Canadá. Com Stewart<br />

finalizando a prova de Mont Tremblant em<br />

sexto, a vantagem sobre Stewart aumenta<br />

para seis pontos, mas as duas vitórias de<br />

Hulme em Monza e no Canadá colocam o<br />

neozelandês, reinando como Campeão<br />

Mundial, empatado com Hill na liderança.<br />

Chegando ao interior do estado de Nova<br />

Iorque, a F1 foi surpreendida pelo piloto<br />

contratado pela Lotus para fazer par com<br />

Hill. Mario Andretti sentou pela primeira vez<br />

num F1 e já foi cravando a pole-position, mas<br />

foi traído pela embreagem depois de 32<br />

voltas. Stewart venceu com Graham Hill em<br />

segundo e a decisão ficou para a última<br />

corrida, o GP do México.<br />

Lembram de 1964? Desta vez Hill não deu<br />

chance para o azar! Terceiro no grid, ao lado<br />

de Siffert na Lotus 49 particular de Rob<br />

Walker e da Ferrari de Chris Amon, numa<br />

grelha 3-2-3, Hill assumiu a ponta na largada<br />

e não tomou conhecimento da concorrência.<br />

Graham Hill venceu de ponta a ponta para<br />

assegurar seu segundo título mundial de<br />

pilotos.<br />

Mr. Monaco celebra sua quinta vitória no Principado, em 1969<br />

Para 1969 , Chapman trouxe a sensação<br />

austríaca Jochen Rindt, um piloto tão veloz<br />

quanto arrogante. Sua velocidade agradou a<br />

Chapman, que ao longo do ano foi dando<br />

mais espaço para ele do que para seu<br />

campeão mundial. Mesmo assim, Hill venceu<br />

mais uma vez o GP de <strong>Mônaco</strong>, sua quinta<br />

vitória ali.<br />

Enquanto Rindt levantava cerrada oposição a<br />

Stewart e sua excelente Matra-Ford, Graham<br />

teve problemas após problemas e não<br />

conseguiu mais nenhuma posição de<br />

destaque na temporada até o GP dos Estados<br />

Unidos, quando vinha em quarto até rodar a<br />

10 voltas do final. Seu carro morreu e Hill<br />

desceu para empurrá-lo e fazer pegar no<br />

tranco. Pulou de volta ao cockpit mas seu<br />

pneu estourou na descida dos Esses e ele<br />

bateu de frente nas barreiras, quebrando as<br />

duas pernas.<br />

No hospital, mandou avisar à sua mulher:<br />

“Digam a Betty que não vou poder dançar<br />

por duas semanas!”<br />

Em 1970, ainda em reabilitação, Hill foi<br />

correr para Rob Walker, a equipe B da Lotus.<br />

Mas a recuperação foi difícil e lenta e o ano<br />

não foi nada bom. Foi quarto na Espanha<br />

mas apenas Stewart e McLaren estavam<br />

correndo no final. Quinto em <strong>Mônaco</strong>, onde<br />

ele sempre reinou. E sexto na sua Brands<br />

Hatch querida, no dia da estréia de Emerson<br />

na F-1. Os dois largaram lado a lado.<br />

No final do ano, Rob Walker deixou a F-1 e<br />

Hill foi correr em 1971 na Brabham. Era o<br />

primeiro ano de Bernie Ecclestone lá, e com<br />

o novo BT-34, o carro-lagosta, Graham Hill<br />

venceu sua última corrida de F-1, a prova<br />

extra-campeonato de Silverstone.<br />

International Trophy de 1971 em Silverstone, a última vitória de Hill na F-1, a primeira da Brabham de Ecclestone.


Já no Mundial de Pilotos, a coisa não foi tão<br />

fácil, e Hill somou apenas 2 pontos de um<br />

quinto lugar em Zeltweg, na Áustria.<br />

Como Ecclestone tirou o carro de seu exsócio<br />

Ron Tauranac de linha, e enquanto o<br />

carro de Murray não ficava pronto, a<br />

Brabham correu no começo de 1972 com o<br />

carro de 1970, o BT-33, e com ele Hill<br />

conquistou um sexto lugar na Argentina.<br />

O novo BT-37 não foi grande coisa...e os<br />

carros sofriam com constantes quebras, pois<br />

Bernie não investia na manutenção do carro.<br />

Afastado da equipe ao final da temporada,<br />

Graham Hill conseguiu um patrocínio da<br />

marca de cigarros Embassy, e montou sua<br />

própria equipe em 1973, com um carro da<br />

Shadow. O esquema não somou nenhum<br />

ponto no ano, mas a empresa de tabaco<br />

manteve o apoio para 1974, quando Hill<br />

contratou dois chassis à Lola Cars baseados<br />

no F-5000 da Lola e expandiu a operação<br />

para dois carros.<br />

Com o Embassy Lola T-370, Hill somou um<br />

ponto no GP da Suécia de 1974.<br />

Para 1975, os planos incluíam um carro de<br />

projeto próprio. Enquanto o Hill GH-1 não<br />

ficava pronto, o Lola foi mantido e o alemão<br />

Rolf Stommelen contratado.<br />

Hill e Rolf tiveram fracos desempenhos nas<br />

duas primeiras provas do ano, e então<br />

Stommelen se acidentou em Montjuich na<br />

batida que matou vários espectadores e<br />

encerrou sua carreira na F-1. A decepção<br />

maior, contudo, veio em <strong>Mônaco</strong>, quando o<br />

ainda Mr. Monaco não conseguiu se<br />

classificar para a largada.<br />

O piloto estava terminado.<br />

Assumia definitivamente o Chefe de Equipe.<br />

LE MANS<br />

Desde seu primeiro ano como piloto<br />

profissional, Graham Hill correu em Le Mans.<br />

Entre 1958 e 1966, Hill correu todos os anos,<br />

e venceu uma vez na sua categoria em 1963<br />

com o Rover-BRM. Também chegou em<br />

segundo na geral em 1964 com uma Ferrari<br />

330P. Em todas as outras vezes abandonou.<br />

Em 1972, a francesa Matra concentrou seus<br />

esforços para vencer a tradicional prova na<br />

Sarthe, e só participou da prova de Le Mans<br />

no Mundial de Marcas. Compareceu com<br />

uma armada de 3 carros MS-670, muito leves<br />

e velozes, e mais um MS-660 do ano<br />

anterior. Já a Ferrari, invicta no campeonato,<br />

decidiu não participar.<br />

Graham Hill foi convidado para pilotar numa<br />

MS-670, fazendo dupla com o experiente<br />

Henry Pescarolo. A dupla principal era<br />

formada por Jean-Pierre Beltoise e Chris<br />

Amon, mas esse carro abandonou na terceira<br />

volta! A oposição mais forte era da Lola T280<br />

da equipe de Joachim Bonnier, que se<br />

revezou com as Matras na liderança até que,<br />

por volta das 08:30 da manhã de domingo,<br />

Bonnier foi atrapalhado por uma Ferrari<br />

esporte, bateu nos rails, decolou e explodiu<br />

contra as árvores, matando o piloto suíço, 8<br />

meses depois de outro grande piloto suíço,<br />

Jo Siffert, ter tido o mesmo fim.<br />

Daí até o final, a dupla Pescarolo-Hill<br />

conduziu a prova e terminou 11 voltas à<br />

frente do segundo lugar, outra MS-670.<br />

Estava conquistada a Tríplice Coroa por<br />

Graham Hill! O único piloto da história a<br />

conseguir esse feito até hoje.<br />

E tão cedo, nenhum outro surgirá, ainda que<br />

Jacques Villeneuve esteja tentando.<br />

Mesmo com todas essas conquistas, Hill<br />

acabou ofuscado pelo brilho das estrelas<br />

escocesas Jim Clark e Jackie Stewart, assim<br />

como seu filho Damon acabou ofuscado por<br />

Michael Schumacher apesar das brilhantes<br />

conquistas que obteve na carreira.<br />

Graham Hill casou-se com Bette, e teve duas<br />

meninas além do filho Damon.<br />

Graham e Damon foram a primeira família de<br />

pai e filho campeões mundiais de F-1. No ano<br />

passado, os Rosberg entraram na lista.<br />

No final de novembro de 1975, Hill e sua<br />

equipe estavam testando o novo Hill GH-2<br />

em Paul Ricard, na França. Na volta, em seu<br />

Piper Aztec que ele mesmo costumava<br />

pilotar, Hill não conseguiu encontrar a pista<br />

do aeroporto de Elstree por causa do denso<br />

nevoeiro, e caiu nas proximidades de um<br />

campo de golfe, matando Graham, seu<br />

pupilo Tony Brise, o projetista da equipe<br />

Andy Smallman, o chefe Ray Brimble e dois<br />

mecânicos.<br />

O motivo da queda teria sido falta de<br />

combustível, já que o avião não explodiu.<br />

Foi o fim da equipe, e Bette teve que arcar<br />

com enormes dívidas, pois Graham não tinha<br />

feito o seguro de viagem. Ela e os filhos<br />

tiveram uma vida duríssima desde então, e<br />

foi com enorme dificuldade que Damon a<br />

convenceu a deixar ele seguir a carreira de<br />

piloto.<br />

Damon começou tarde, não teve grande<br />

brilho nas categorias menores, mas foi para a<br />

Williams, aprendeu o caminho das pedras e<br />

venceu, tornando-se campeão mundial por<br />

seu talento. Mais um ponto de contato entre<br />

ele e seu pai!


Um homem de família? Aqui, Graham aparece junto com Bette e<br />

Damon em Brands Hatch. Como Graham gastava tudo o que<br />

ganhava com os carros, foi Bette quem pagou o casamento deles...<br />

Além de bom piloto, Graham Hill também era um bom-vivant.<br />

Um sujeito sempre de bem com a vida, que amava curtir as festas com<br />

os amigos – antigos ou recentes, como se vê na foto acima à direita,<br />

bancando a bailarina.<br />

Ao lado, Damon, Bette e Brigitte no enterro de Hill<br />

Graham também apareceu em shows na televisão britânica e atuou no filme Grand Prix, onde chegou a ter falas junto com os<br />

atores. No still do filme, abaixo, ele aparece em primeiro plano argumentando algo sobre a pista de Spa numa reunião dos<br />

pilotos. Pode-se ver Bruce McLaren, de paletó, na extrema direita e a cabeça de Dan Gurney, além do ator James Garner, que<br />

fazia o mocinho do filme.


HAMILTON REAGE<br />

Finalmente houve a disputa direta entre os dois candidatos ao título de 2017!<br />

Aproveitando as muitas modificações levada à Espanha pela Mercedes e cumprindo<br />

uma estratégia audaciosa da equipe, Hamilton dá o troco em Vettel e vence na Espanha<br />

uma corrida de muito esforço físico para os dois. Kimi e Verstappen são eliminados na<br />

largada por Bottas, que acabará quebrando depois. Brilhante treino de Alonso e corrida<br />

de Wehrelein, enquanto a Williams afundou de maneira triste, num GP memorável.


TREINOS DE CLASSIFICAÇÃO<br />

Q1<br />

Hamilton mostrou a força da Mercedes impondo 0,2seg<br />

sobre a Ferrari de Kimi, enquanto Bottas e Vettel ficavam<br />

a quase meio segundo, as duas Red Bulls já bem distantes.<br />

No fundo do pelotão, a briga estava duríssima!<br />

Havia nada menos que 13 carros dentro do mesmo<br />

segundo, e a cada volta os pilotos se revezavam dentro ou<br />

fora do Q2. Livre de problemas, Grosjean passou fácil,<br />

bem perto das RBRs, numa volta surpreendente.<br />

No final, a grande surpresa – negativa!, veio por conta de<br />

Daniil Kvyat, que fez o último tempo da sessão. De resto,<br />

Vandoorne – a 2 segundos do melhor tempo!, Palmer e<br />

Stroll ficaram para trás, como já era esperado, assim como<br />

Ericsson, que perdeu o Q2 para seu companheiro de<br />

equipe por meros 0,015seg.<br />

Q2<br />

Baixando 0,3seg de seu tempo no Q1, obra dos pneus<br />

Macios, Hamilton segurou Vettel atrás de si por 0,085seg,<br />

com Bottas atrás do alemão por míseros 0,005seg! Estava<br />

apertado lá na frente assim como lá no fundo, com menos<br />

de meio segundo separando o P14 do P8. Wehrlein não<br />

fazia parte desse grupo e terminou em P15.<br />

Com a bandeira encerrando a sessão, as posições iam se<br />

solidificando conforme os carros passavam, e nessa hora<br />

veio a bela surpresa de Alonso em décimo, enquanto<br />

Romain Grosjean não conseguia repetir o desempenho do<br />

treino anterior e acabou em P14, a mais de 0,2seg da<br />

outra Haas, Mag ficando com a posição 11 do grid e<br />

deixando de ir ao Q3 por um piscar de olhos, 0,016seg.<br />

Decepção também no campo Renault, com Hulkenberg<br />

não acertando nenhuma volta e terminando à frente<br />

apenas de Wehrlein e Grosjean e atrás de Sainz.<br />

Q3<br />

A batalha que se anunciava pela pole-position foi mesmo<br />

aguerrida, e no final Hamilton foi meio décimo apenas<br />

mais veloz que Vettel. Bottas e Kimi repetiam a briga de<br />

seus companheiros , as posições e a diferença!<br />

Enquanto isso, Don Fernando arrepiava sua torcida em<br />

Barcelona, cravando o oitavo tempo, à frente de Massa e<br />

Ocon.<br />

Max Verstappen mais uma vez mantinha Ricciardo sob<br />

controle, enfiando quase meio segundo no carro #3, mas<br />

bem longe dos quatro primeiros.<br />

Massa não se encontrava com a pista, mas no final achou<br />

uma volta razoável e se posicionou à frente da Force<br />

India de Ocon, que preferiu guardar seus pneus novos<br />

para a corrida.<br />

Alonso continuou fazendo seus truques de mágica,<br />

tirando uma volta absolutamente excepcional de sua<br />

cartola, 1:21,048, a sétima melhor marca da sessão,<br />

fazendo as arquibancadas virem abaixo em êxtase. Se ele<br />

conseguiria manter esse ritmo na corrida não era coisa<br />

para se pensar agora, o momento era de festejar.


A CORRIDA<br />

As diferenças de tempo nos treinos prometiam uma<br />

corrida muito disputada. Contudo, Deus está nos detalhes,<br />

já disse o filósofo. As Mercedes desta vez vinham com<br />

tanta asa quanto a Ferrari pela primeira vez na<br />

temporada, uma opção para aquecer melhor os pneus tão<br />

duros definidos pela Pirelli para Montmeló, por outro lado,<br />

os motores de Vettel e Bottas estavam em suas quartas<br />

corridas do ano, o que indicava cuidado no regime de giros<br />

Ou seja, Hamilton teria uma pequena vantagem.<br />

Muita coisa poderia ser decidida na largada, como tinha<br />

sido na Rússia, e assim foi – mas não do jeito que foi em<br />

Sochi... Apertado por Kimi na Curva 1, Bottas não cedeu, e<br />

sua roda dianteira esquerda tocou na roda traseira da<br />

Ferrari, jogando o carro numeral 7 contra o carro de<br />

Verstappen, que vinha por fora.<br />

Resultado I: Kimi e Mad Max fora da corrida, Bottas ileso<br />

seguindo em frente.<br />

Resultado II: Massa se preocupa com a volta da Ferrari e<br />

da Red Bull para a pista na saída da curva e não vê Alonso<br />

do seu outro lado, toca rodas com o espanhol e tem seu<br />

pneu dianteiro furado enquanto joga a McLaren na brita e<br />

arruína com a corrida de ambos.


Volta 13, Mag e Sainz discutem a saída dos boxes. A Haas tinha saído na frente, o espanhol quis passar ainda dentro dos pits...<br />

Vettel pára na 14a, e volta atrás de Ricciardo, mas o supera rapidamente. A Mercedes muda a tática e deixa Lewis na pista<br />

Hamilton finalmente faz sua troca na volta 21. A Mercedes quer<br />

deixar Lewis com pneus melhores no final da corrida. O carro 44<br />

retorna 7seg atrás de Vettel, e conta com Bottas para segurá-lo.<br />

Líder do prova mas com os pneus em frangalhos, Bottas faz o que pode para segurar Vettel enquanto Hamilton se aproxima


Na abertura da Volta 23, Vettel dá um drible em Bottas.<br />

Finge ir por dentro, e Bottas fecha a porta.<br />

Em seguida joga o carro por fora, Bottas fica confuso e titubeia<br />

Então Vettel vai com tudo por<br />

dentro, não deixando Bottas reagir,<br />

pois o finlandês já mudara de<br />

trajetória defensiva duas vezes.<br />

Vettel chega a sair da pista,<br />

mas completa a manobra<br />

Para alegria do pequeno Thomas e seus pais<br />

...e Bottas toma um drible humilhante!


Hamilton, lógico, não teve problemas para superar Bottas, e já tinha tirado 5 segundos de Vettel<br />

Na abertura da Volta 32, Massa tem seu<br />

segundo encontro do dia com uma McLaren.<br />

Vandoorne dá-lhe uma bela fechada!<br />

O que resulta no abandono do belga e o acionamento<br />

do Safety Car Virtual - o VSC na placa abaixo.<br />

Dilema nos boxes de Ferrari e Mercedes!<br />

Daria para aproveitar o VSC e trocar pneus? A<br />

Mercedes demora 2 voltas para decidir mas<br />

chama Lewis e monta os pneus Macios, para<br />

ele voar até a bandeirada.<br />

Quando Vettel pára, uma volta depois, o Safety<br />

Car já estava retirado... e Seb fez sua troca<br />

enquanto Hamilton pode andar no limite e tirar<br />

a vantagem de 7,7seg que os separava.


Vettel perde toda a sua vantagem e encontra Hamilton ao seu lado na saída dos boxes!<br />

O alemão segura Hamilton brilhantemente, espalhando um pouco a saída da Curva !<br />

O motor de Bottas não aguenta sua<br />

quarta corrida e explode na volta 38.<br />

Vettel ainda tenta segurar pela linha de<br />

dentro, mas não dá mais...<br />

Volta 44, o carro 44 pega o vácuo da Ferrari


Mas Hamilton está muito mais veloz, toma a freada por fora, na<br />

linha ideal, assume a ponta e deixa a Mercedes em êxtase.<br />

Magnussen e Kvyat brigam pela 9ª<br />

posição e, claro, voam faíscas e peças de<br />

carro pra todo lado! Sobra um pneu<br />

furado que tira Mag dos pontos. Em<br />

favor de Grosjean, com a outra Haas.<br />

Vettel ainda pensa numa parada para por pneus mais velozes que os de Hamilton faltando 15 voltas, mas a Ferrari<br />

conclui que Hamilton ainda terá borracha de sobra para resistir até o final na frente. Fim de caso. Lewis venceu.


O S<br />

R E S U L T A D O S<br />

POLE POSITION<br />

O GRID DE PARTIDA<br />

1 44 L. HAMILTON (HAM)<br />

Mercedes AMG Petronas F1 Team 2 5 S. VETTEL (VET)<br />

Scuderia Ferrari<br />

3 77 V. BOTTAS (BOT)<br />

Mercedes AMG Petronas F1 Team 4 7 K. RÄIKKÖNEN (RAI)<br />

Scuderia Ferrari<br />

5 33 M. VERSTAPPEN (VER)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer 6 3 D. RICCIARDO (RIC)<br />

Red Bull Racing TAG Heuer<br />

7 14 F. ALONSO (ALO)<br />

McLaren Honda Racing 8 11 S. PEREZ (PER)<br />

Sahara Force India Racing<br />

9 19 F. MASSA (MAS)<br />

Williams Martini Racing 10 88 E. OCON (OCO)<br />

Sahara Force India Racing<br />

11 20 K. MAGNUSSEN (MAG)<br />

HAAS F1 Team 12 55 C. SAINZ (SAI) (*)<br />

Scuderia Toro Rosso<br />

13 27 N. HULKENBERG (HUL)<br />

Renault F1 14 8 R. GROSJEAN (GRO)<br />

HAAS F1 Team<br />

15 36 P. WEHRLEIN (WEH)<br />

Sauber F1 Team 16 9 M. ERIKSSON (ERI)<br />

Sauber F1 Team<br />

17 30 J. PALMER (PAL)<br />

Renault F1 18 18 L. STROLL (LAN)<br />

Williams Martini Racing<br />

19 2 S. VANDOORNE (**)<br />

McLaren Honda Racing 20 26 D. KVYAT (KVY)<br />

Scuderia Toro Rosso<br />

O RESULTADO FINAL<br />

Pos Piloto Carro<br />

1 HAMILTON Mercedes 66 voltas<br />

2 VETTEL Ferrari + 3,490<br />

3 RICCIARDO Red Bull + 1'15,820<br />

4 PEREZ Force India 65 v<br />

5 OCON Force India 65 v<br />

6 HULKENBERG Renault 65 v<br />

7 SAINZ JR Toro Rosso 65 v<br />

8 WEHRLEIN Sauber 65 v<br />

9 KVYAT Toro Rosso 65 v<br />

10 GROSJEAN Haas 65 v<br />

11 ERICSSON Sauber 64 v<br />

12 ALONSO McLaren 64 v<br />

13 MASSA Williams 64 v<br />

14 MAGNUSSEN Haas 64 v<br />

15 PALMER Renault 64 v<br />

16 STROLL Williams 64 v<br />

17 VANDOORNE McLaren DNF<br />

18 BOTTAS Mercedes DNF<br />

19 VERSTAPPEN Red Bull DNF<br />

20 RAIKKÖNEN Ferrari DNF<br />

Volta Mais Rápida: Hamilton > 1’23,593 (64)


O desempenho de cada um em Barcelona<br />

NOTA 10 – Lewis Hamilton, Sólido o tempo todo,<br />

manteve a pressão sobre Vettel, executou a estratégia da<br />

equipe e concretizou sua superioridade com uma<br />

ultrapassagem irresistível sobre a Ferrari do alemão.<br />

NOTA 10 – Sebastian Vettel, Uma corrida<br />

arrojada, o tempo todo no limite, sublinhada por uma<br />

brilhante ultrapassagem sobre Bottas, com garra e muita<br />

habilidade. Foi traído pela estratégia, senão venceria.<br />

NOTA 9 – Pascal Wehrlein, Marcou um ótimo<br />

tempo na Qualificação e fez uma corrida muito veloz e<br />

eficiente. Aproveitou bem os pneus e, ajudado por alguns<br />

abandonos e apenas um pit stop, chegou em 8º lugar.<br />

NOTA 9 – Fernando Alonso, Impossível ignorar o<br />

que Don Fernando fez nos treinos! Classificar uma<br />

McLaren Honda em P7 para a largada é coisa de gênio. A<br />

corrida foi atrapalhada pelo toque com Massa no começo.<br />

NOTA 9 – Sergio Perez, A F-India tem se mostrado<br />

um carro resistente, e Perez tem levado-o ao limite, com<br />

uma condução veloz e sem erros, que o coloca à frente de<br />

pilotos com carros melhores. Assim, vai acabar na Ferrari!<br />

NOTA 9 – Esteban Ocon, É a grande surpresa<br />

desta temporada. Depois de correr na Sauber, o francês<br />

está mostrando todo seu potencial, acompanhando Perez<br />

de perto sem errar e terminando todas as corridas.<br />

NOTA 8 – Nico Hulkenberg, Muito sólido<br />

durante todo o fim de semana. Não conseguiu passar ao<br />

Q3 no sábado, mas no domingo foi veloz e, na base da<br />

estratégia e com a quebra de alguns carros, chegou em 6º.<br />

NOTA 7 – Daniel Ricciardo, Talvez tenha até<br />

andado no limite de seu carro, mas a Red Bull não está<br />

permitindo nenhum brilho a seus pilotos! Dani andou<br />

sozinho o tempo todo e ficou a quase 1 volta atrás.<br />

NOTA 7 – Carlos Sainz Jr, Esteve abaixo da<br />

expectativa, mas seu carro não se adaptou bem ao<br />

circuito catalão. No final, brigou muito na pista mas não<br />

deu em nada e o P7 foi o resultado possível.<br />

NOTA 7 – Max Verstappen, Foi atingido por Kimi<br />

na primeira curva depois do toque entre finlandeses e<br />

nada pôde fazer na corrida. Nos treinos, bateu Ricciardo<br />

todas as vezes e quase superou também a Ferrari de Kimi<br />

NOTA 6 – Kevin Magnussen, Fez um bom treino,<br />

perdendo o Q3 por 0,179seg. Deu um bom pulo na<br />

largada, estava nos pontos mas um toque com Kvyat<br />

arruinou sua corrida no final. Acidente de corrida.<br />

NOTA 6 – Daniil Kvyat, O russo teve um péssimo<br />

carro nas mãos, mas parece estar naquela fase ruim do<br />

ano. Último no grid, conseguiu subir ao 9º. posto no final<br />

com as quebras à sua frente e uma batida em Magnussen.<br />

NOTA 5,5 – Valtteri Bottas, O finlandês deu um<br />

toque na Ferrari de Kimi e depois fez uma corrida<br />

burocrática até quebrar. Tentou segurar Vettel para ajudar<br />

Lewis e tomou um passão humilhante do alemão!<br />

NOTA 5,5 – Marcus Ericsson, O sueco perdeu o<br />

Q3 para a outra Sauber por 0,015seg e fez P16, mas sua<br />

corrida foi apagada, sua estratégia não funcionou e ele<br />

acabou uma volta atrás de Wehrlein, mas quase pontuou!<br />

NOTA 5 – Felipe Massa, Tudo bem que a pista<br />

não era a melhor para a Williams, mas Felipe só foi P9 no<br />

grid. Na corrida, chocou-se com Alonso, teve um pneu<br />

furado e não se recuperou mais.<br />

NOTA 5 – Kimi Räikkonen, Foi jogado contra<br />

Verstappen por Bottas e nem completou a primeira volta.<br />

Nos treinos, mais uma vez foi superado por Vettel e ficou<br />

pouco à frente de Mad Max, o que é pouco para seu carro<br />

NOTA 5 – Kimi Räikkonen, Foi jogado contra<br />

Verstappen por Bottas e nem completou a primeira volta.<br />

Nos treinos, mais uma vez foi superado por Vettel e ficou<br />

pouco à frente de Mad Max, o que é pouco para seu carro<br />

NOTA 5 – Lance Stroll, Teve nas mãos talvez o<br />

segundo pior carro do grid, mas ficou a apenas 0,3seg de<br />

Massa no Q1. Não fez uma corrida memorável mas mais<br />

uma vez chegou ao final sem grandes erros ou acidentes.<br />

NOTA 4 – Stoffel Vandoorne, Este sim, teve o<br />

pior carro nas mãos e, comparado ao que fez Alonso, era<br />

para se enfiar num buraco. Não conseguiu nada nos<br />

treinos e abandonou depois de bater em Massa.<br />

NOTA 3 – Jolyon Palmer, Meio segundo atrás de<br />

Hulk nos treinos o deixou no Q1, mas na corrida foi muito<br />

decepcionante e só ficou à frente de Stroll, Se pensarmos<br />

que seu companheiro chegou em sexto lugar...


FERRARI – Desta vez foi vencida pela<br />

estratégia de pneus da Mercedes. Vettel<br />

pilotou no limite mas não conseguiu andar<br />

junto com Hamilton no final, vendo o inglês<br />

o passar e abrir vantagem. Não foram<br />

levados grandes desenvolvimentos para a<br />

Espanha além das adequações de praxe<br />

para cada pista, mas o carro ainda está no<br />

mesmo nível da Mercedes e foi batida por<br />

muito pouco por um carro muito atualizado<br />

MERCEDES – Trouxe uma variedade<br />

de mudanças impressionante, e no final<br />

muita coisa pareceu funcionar, já que Lewis<br />

bateu Vettel nos treinos e na corrida.<br />

Outras talvez precisem mais reflexão, como<br />

a traseira da carroceria, já que o motor de<br />

Bottas explodiu por falta de refrigeração. O<br />

desempenho tem sido obtido nos detalhes,<br />

como por exemplo a retirada das garrafas<br />

de água para os pilotos na corrida!<br />

RED BULL – Os rubro-taurinos tinham<br />

muitas esperanças no pacote de<br />

atualização do motor e do carro, mas nada<br />

parece ter funcionado! Max ficou a menos<br />

de meio segundo da segunda Ferrari no<br />

grid, mas na corrida Ricciardo ficou sozinho<br />

na pista, longe atrás da dupla Hamilton-<br />

Vettel e longe à frente das Force India. A<br />

cara de frustração de Newey durante a<br />

prova foi A imagem da equipe!<br />

WILLIAMS – Está pagando caro por não<br />

ter renovado com o projetista! Não esteve<br />

bem durante todo o final de semana,<br />

sofrendo com os pneus muito duros e com<br />

a falta de desenvolvimento do FW-40. A<br />

maioria das outras equipes levou muitas<br />

peças novas para a Espanha, mas a<br />

Williams se limitou às peças específicas<br />

para a pista, como asas e cercas. Está<br />

andando para trás a todo vapor!<br />

FORCE INDIA – Parece que os<br />

problemas de Vijay Mallya não estão<br />

afetando o time. O carro é consistente e<br />

veloz dentro do seu grupo, que inclui<br />

Renault, STR e Williams (por enquanto...), e<br />

vem pontuando em todas as corridas<br />

sempre à frente das rivais. Num grid muito<br />

apertado, onde a distância entre 10 carros é<br />

menor que 1 segundo, os resultados do<br />

carro cor-de-rosa têm sido excelentes.<br />

TORO ROSSO – Não se encontrou na<br />

pista de Barcelona, o que é surpreendente<br />

já que essa é a pista que todo mundo<br />

chama de “casa”! O ritmo de corrida,<br />

contudo, foi bom e o time chegaria nos<br />

pontos mesmo sem as quebras de um carro<br />

de cada uma das três equipes de ponta. Os<br />

motores Renault estão cumprindo a<br />

promessa de aguentar as corridas apesar de<br />

isso custar potência, mas o time vem<br />

compensando isso com um bom chassis.<br />

RENAULT – É o time que mais vem<br />

evoluindo na temporada e tem mostrado<br />

muito bom ritmo de corrida apesar da<br />

potência ainda limitada de seu motor. Está<br />

tendo um pouco de azar, mas esse azar<br />

está todo concentrado no carro de Palmer.<br />

Levou muitas novidades para a Espanha e o<br />

pacote parece ter funcionado mais na<br />

corrida que nos treinos. Com muitos<br />

abandonos à sua frente mas correndo no<br />

limite, Hulk acabu num maravilhoso P6.<br />

McLAREN – Ninguém espera nenhuma<br />

boa performance da McLaren, mas o que<br />

Alonso fez no treino foi mágico! O que<br />

aconteceu ali? Tivemos a impressão que<br />

todo o time se concentrou no espanhol e o<br />

pobre Vandoorne ficou num cantinho<br />

escuro dos boxes, sózinho. Na corrida, não<br />

foi tão mágico assim, com Alonso caindo<br />

para trás com o toque com Massa e não<br />

repetindo a boa performance dos treinos.<br />

H A A S – Está num momento confuso<br />

com a questão dos freios, mas seu piloto<br />

principal também não está ajudando,<br />

Grosjean está numa fase bem ruim. Mesmo<br />

com um motorzão Ferrari, o carro não teve<br />

um grande desempenho na Espanha e<br />

nunca esteve realmente na disputa. No<br />

final, com inúmeras quebras e acidentes à<br />

sua frente, Grosjean conseguiu levar seu<br />

carro ao décimo posto e deu 1 pontinho aos<br />

americanos, um prêmio inesperado.<br />

SAUBER – Teve um ótimo final de<br />

semana. O carro se mostrou veloz e muito<br />

equilibrado com os pneus mais duros. Num<br />

grupo muito competitivo, ainda precisa<br />

melhorar 0,5seg para entrar de vez na briga,<br />

mas pelo menos em Barcelona ficou à frente<br />

de times teóricamente melhores. Os pontos<br />

do oitavo posto de Wehrlein serão preciosos!


Veja como ficou o Mundial após a 4ª. Rodada<br />

MUNDIAL DE PILOTOS 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

POS No. PILOTO PTS V<br />

1 5 SEBASTIAN VETTEL 104 2<br />

2 44 LEWIS HAMILTON 98 2<br />

3 77 VALTTERI BOTTAS 63 1<br />

4 7 KIMI RÄIKKÖNEN 49<br />

5 3 DANIEL RICCIARDO 37<br />

6 33 MAX VERSTAPPEN 35<br />

7 11 SERGIO PÉREZ 34<br />

8 31 ESTEBAN OCON 19<br />

9 19 FELIPE MASSA 18<br />

10 55 CARLOS SAINZ JR. 17<br />

11 27 NICO HÜLKENBERG 14<br />

12 8 ROMAIN GROSJEAN 5<br />

13 20 KEVIN MAGNUSSEN 4<br />

14 94 PASCAL WEHRLEIN 4<br />

15 26 DANIIL KVYAT 4<br />

16 18 LANCE STROLL 0<br />

17 36 ANTONIO GIOVINAZZI ITA 0<br />

18 30 JOLYON PALMER 0<br />

19 2 STOFFEL VANDOORNE 0<br />

20 14 FERNANDO ALONSO 0<br />

21 9 MARCUS ERICSSON 0<br />

MUNDIAL DE CONSTRUTORES 2017 / CLASSIFICAÇÃO<br />

POS MARCA PTS V<br />

1 MERCEDES-BENZ 161 3<br />

2 FERRARI 153 2<br />

3 RED BULL TAG HEUER 72<br />

4 FORCE INDIA MERCEDES 53<br />

5 TORO ROSSO RENAULT 21<br />

6 WILLIAMS MERCEDES 18<br />

7 RENAULT 14<br />

8 HAAS FERRARI 9<br />

9 SAUBER FERRARI 4<br />

10 McLAREN HONDA 0


AS PISTAS DO MUNDIAL 2017


0<br />

1<br />

0<br />

2<br />

0<br />

3<br />

0<br />

4<br />

0<br />

5<br />

0<br />

6<br />

0<br />

7<br />

0<br />

8<br />

0<br />

9<br />

1<br />

0<br />

1<br />

1<br />

1<br />

2<br />

1<br />

3<br />

1<br />

4<br />

1<br />

5<br />

1<br />

6<br />

1<br />

7<br />

1<br />

8<br />

1<br />

9<br />

2<br />

0<br />

2<br />

1<br />

2<br />

2<br />

2<br />

3<br />

2<br />

4<br />

2<br />

5<br />

2<br />

6<br />

2<br />

7<br />

2<br />

8<br />

2<br />

9<br />

3<br />

0<br />

Q<br />

U<br />

I<br />

S<br />

E<br />

X<br />

S<br />

Á<br />

B<br />

D<br />

O<br />

M<br />

S<br />

E<br />

G<br />

T<br />

E<br />

R<br />

Q<br />

U<br />

A<br />

Q<br />

U<br />

I<br />

S<br />

E<br />

X<br />

S<br />

Á<br />

B<br />

D<br />

O<br />

M<br />

S<br />

E<br />

G<br />

T<br />

E<br />

R<br />

Q<br />

U<br />

A<br />

Q<br />

U<br />

I<br />

S<br />

E<br />

X<br />

S<br />

Á<br />

B<br />

D<br />

O<br />

M<br />

S<br />

E<br />

G<br />

T<br />

E<br />

R<br />

Q<br />

U<br />

A<br />

Q<br />

U<br />

I<br />

S<br />

E<br />

X<br />

S<br />

Á<br />

B<br />

D<br />

O<br />

M<br />

S<br />

E<br />

G<br />

T<br />

E<br />

R<br />

Q<br />

U<br />

A<br />

Q<br />

U<br />

I<br />

S<br />

E<br />

X<br />

www.goeverest.biz JUNHO/2017<br />

Dobre na linha<br />

corte na linha<br />

Dobre na linha<br />

corte na linha


Veja Este Sensacional Modelo Em Papel Para Montar<br />

Réplica Oficial do<br />

carro restaurado pela DANA,<br />

o primeiro carro de Fórmula 1<br />

construído no hemisfério sul!<br />

Kit Completo Para Você Montar<br />

‣ PEÇAS PRÉ-CORTADAS<br />

‣ BASTA DESTACAR, DOBRAR E COLAR<br />

‣ IMPRESSÃO DE ALTA QUALIDADE<br />

‣ INSTRUÇÕES DE MONTAGEM<br />

‣ RÉPLICA FIEL DO FITTIPALDI FD-01<br />

‣ RECEBA PELO CORREIO NA SUA CASA<br />

Compre direto no nosso site : www.goeverest.biz<br />

Modelismo Em Papel<br />

Um Produto Da


VELOZES F1 é uma publicação da EDITORA EVEREST LTDA.<br />

Todas as informações e opiniões aqui contidas são de<br />

responsabilidade do editor.<br />

Todos os direitos reservados.<br />

Proibida a reprodução total ou parcial sem consentimento do<br />

editor.<br />

EDITORA EVEREST S/C LTDA.<br />

Marechal Eurico Gaspar Dutra, 888 – Cj 81<br />

CEP 02301-070 São Paulo, SP<br />

CNPJ 03.873.990/0001-60<br />

EDITOR RESPONSÁVEL<br />

Walter Svitras<br />

ATENDIMENTO<br />

Telefone (11) 2976-2794<br />

contato@goeverest.biz<br />

VISITE-NOS<br />

www.goeverest.biz<br />

Créditos das imagens :<br />

LAT/Williamsf1.com \ nonf1.com \ fansshare.com \ wordpress.com \ formulatwo.com \ f1-fansite.com \ youtube \ simscreen.blogpost \<br />

f1technical.com/forum/ \formula1.com \ williamspedia.blogpost.com.br \ w.svitras studio \ f1-fanatic.com.uk \ fijen.com \<br />

mercedesamgf1.com \ autosport.com \ devianart.com \ motorsportretro.com \ pirelli \ heriberto maruzza \ m3forum.net \ flicker.com \<br />

thisisf1.com \ syd-low.com.aus \ herald-sun.com \ vivan reis (G1) \ pavel golovkin (AP)<br />

NA PRÓXIMA EDIÇÃO:<br />

Tudo sobre o GP de <strong>Mônaco</strong> / 2017<br />

As previsões para o Canadá<br />

A história da corrida canadense<br />

Perfil: Gilles Villeneuve com Mini-poster<br />

Notícias, novidades<br />

Calendário de Mesa<br />

E muito mais!

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!