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GAZETA DIARIO 333

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16<br />

Foz do Iguaçu, segunda-feira, 17 de julho de 2017<br />

Internacional<br />

ENCONTRO<br />

Presidente francês pede retomada das<br />

negociações entre israelenses e palestinos<br />

Da Agência EFE<br />

Repórter da Agência Brasil<br />

R<br />

O governante francês propõe a existência de dois Estados "com fronteiras<br />

seguras e reconhecidas e com Jerusalém como capital"<br />

O presidente da<br />

França, Emmanuel Macron,<br />

pediu neste domingo<br />

(16), na presença<br />

do primeiro-ministro<br />

de Israel, Benjamin Netanyahu,<br />

o "reatamento<br />

das negociações" entre<br />

israelenses e palestinos<br />

para chegar à solução de<br />

dois Estados. As informações<br />

são da Agência<br />

EFE.<br />

Macron, em um comparecimento<br />

conjunto<br />

após duas horas de reunião<br />

no Palácio do Eliseu,<br />

sede da presidência<br />

francesa, reiterou a Netanyahu<br />

o "apoio indefec-<br />

tível" para que Israel tenha<br />

sua segurança garantida,<br />

com uma alusão<br />

expressa à potencial ameaça<br />

do Irã, mas também<br />

criticou a colonização<br />

dos territórios palestinos<br />

ocupados.<br />

"As condições das negociações<br />

e da paz não<br />

devem ser questionadas<br />

na prática", disse Macron,<br />

em seu primeiro<br />

encontro bilateral com o<br />

chefe do Executivo israelense.<br />

O governante francês<br />

insistiu que o objetivo<br />

deve ser a existência de<br />

dois Estados "com fronteiras<br />

seguras e reconhecidas<br />

e com Jerusalém<br />

como capital".<br />

Netanyahu, por sua<br />

vez, afirmou que "os palestinos<br />

se negam a reconhecer<br />

um Estado judeu<br />

independente" e contou<br />

que tinha transmitido a<br />

Macron a inquietação israelense<br />

"diante de qualquer<br />

forma de agressão"<br />

por parte do grupo jihadista<br />

Estado Islâmico e<br />

do Irã.<br />

Sobre este último<br />

ponto, Macron garantiu<br />

ao premiê israelense sua<br />

"vigilância" para o cumprimento<br />

"estrito" por<br />

parte do Irã do acordo<br />

assinado em 2015 com o<br />

Grupo 5+1 (integrado<br />

pelos cinco membros permanentes<br />

do Conselho<br />

de Segurança da ONU<br />

mais a Alemanha), pelo<br />

qual a república islâmica<br />

se comprometeu a<br />

não desenvolver tecnologia<br />

nuclear com fins militares.<br />

O presidente francês<br />

também disse que compartilha<br />

"as inquietações<br />

israelenses sobre o armamento"<br />

do grupo xiita libanês<br />

Hezbollah, e anunciou<br />

que tem a intenção<br />

de continuar com a ação<br />

"diplomática" para "erradicar"<br />

essa ameaça.<br />

No Brasil, milhares de venezuelanos<br />

votam em plebiscito sobre Constituinte<br />

Milhares de venezuelanos<br />

votaram ontem<br />

(16) em cidades brasileiras<br />

na consulta popular<br />

promovida pela oposição<br />

para manifestar rejeição<br />

à Assembleia Constituinte<br />

proposta pelo governo<br />

de Nicolás Maduro.<br />

As informações são da<br />

Agência EFE.<br />

A maior participação<br />

foi em Roraima, onde cerca<br />

de 30 mil venezuelanos<br />

chegaram nos últimos<br />

meses, depois de<br />

abandonar seu país por<br />

conta da grave crise econômica<br />

e da severa escas-<br />

Macron pediu para Netanyahu a retomada das<br />

negociações entre israelenses e palestinos<br />

Macron, que lembrou as<br />

milhares de mortes e os<br />

milhões de deslocados no<br />

conflito na Síria, insistiu na<br />

"necessidade de uma transição<br />

inclusiva e sustentável"<br />

e na busca de "uma<br />

paz justa para os sírios".<br />

O mandatário francês<br />

assegurou que "a convergência<br />

de pontos de vista"<br />

sobre esta questão "é<br />

grande" entre os dois países,<br />

como também é "na<br />

luta contra os grupos terroristas".<br />

sez de produtos básicos.<br />

Conforme dados oficiais,<br />

a quantidade de pedido<br />

de refúgio apresentado<br />

por cidadãos venezuelanos<br />

disparou e, nos primeiros<br />

seis meses deste<br />

ano, chegou a quase 6<br />

mil, frente aos 3.375 registrados<br />

ao longo de<br />

todo o ano passado.<br />

Em Roraima, as mesas<br />

para a consulta foram<br />

instaladas principalmente<br />

em Boa Vista, onde<br />

organizações de assistência<br />

têm diversos programas<br />

de ajuda aos venezuelanos.<br />

Também foram<br />

Netanyahu confirmou<br />

as palavras de Macron ao<br />

afirmar que ambos compartilham<br />

"o mesmo desejo<br />

de um Oriente Médio<br />

pacificado" e indicou a "possibilidade<br />

crescente de cooperação"<br />

para consegui-lo,<br />

sobretudo porque França e<br />

Israel têm que "reagir a<br />

ameaças comuns".<br />

Macron convidou o premiê<br />

israelense a Paris para<br />

participar na manhã de<br />

ontem das homenagens no<br />

75º aniversário das operações<br />

policiais que as forças<br />

da ordem francesa fizeram<br />

em julho de 1942,<br />

durante o regime de Vichy,<br />

que colaborava com os<br />

nazistas, quando mais de<br />

13 mil judeus, entre eles<br />

mais de 4 mil crianças, foram<br />

detidos pelos agentes<br />

franceses.<br />

Quase todos esses judeus<br />

foram deportados<br />

para o campo de extermínio<br />

de Auschwitz, na Polônia,<br />

onde foram assassinados.<br />

habilitados locais de votação<br />

em Brasília, Curitiba,<br />

Goiânia, Manaus,<br />

Porto Alegre, Recife, Belém,<br />

Salvador, Rio de Janeiro<br />

e São Paulo.<br />

Em Brasília, o local<br />

escolhido para os venezuelanos<br />

manifestaram<br />

sua opinião à Assembleia<br />

Constituinte foi o Parque<br />

da Cidade, onde os opositores<br />

de Maduro também<br />

receberam o apoio de<br />

brasileiros. Já no Rio, a<br />

votação aconteceu na<br />

Lagoa Rodrigo de Freitas.<br />

O plebiscito da oposição<br />

acontece sem a aprovação<br />

da Justiça Eleitoral<br />

do país e quer saber a<br />

opinião dos venezuelanos<br />

sobre a Constituição<br />

promovida pelo presidente<br />

Nicolás Maduro. A<br />

consulta foi apoiada por<br />

comunidades de venezuelanos<br />

no exterior, que<br />

para hoje anunciaram<br />

mobilizações em quase<br />

80 países.<br />

Este processo acontece<br />

paralelamente a uma<br />

simulação eleitoral convocada<br />

pela CNE como<br />

teste para a Constituinte<br />

marcada para o dia 30.<br />

(Da Agência EFE)

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