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Foz do Iguaçu, segunda-feira, 17 de julho de 2017<br />
Internacional<br />
ENCONTRO<br />
Presidente francês pede retomada das<br />
negociações entre israelenses e palestinos<br />
Da Agência EFE<br />
Repórter da Agência Brasil<br />
R<br />
O governante francês propõe a existência de dois Estados "com fronteiras<br />
seguras e reconhecidas e com Jerusalém como capital"<br />
O presidente da<br />
França, Emmanuel Macron,<br />
pediu neste domingo<br />
(16), na presença<br />
do primeiro-ministro<br />
de Israel, Benjamin Netanyahu,<br />
o "reatamento<br />
das negociações" entre<br />
israelenses e palestinos<br />
para chegar à solução de<br />
dois Estados. As informações<br />
são da Agência<br />
EFE.<br />
Macron, em um comparecimento<br />
conjunto<br />
após duas horas de reunião<br />
no Palácio do Eliseu,<br />
sede da presidência<br />
francesa, reiterou a Netanyahu<br />
o "apoio indefec-<br />
tível" para que Israel tenha<br />
sua segurança garantida,<br />
com uma alusão<br />
expressa à potencial ameaça<br />
do Irã, mas também<br />
criticou a colonização<br />
dos territórios palestinos<br />
ocupados.<br />
"As condições das negociações<br />
e da paz não<br />
devem ser questionadas<br />
na prática", disse Macron,<br />
em seu primeiro<br />
encontro bilateral com o<br />
chefe do Executivo israelense.<br />
O governante francês<br />
insistiu que o objetivo<br />
deve ser a existência de<br />
dois Estados "com fronteiras<br />
seguras e reconhecidas<br />
e com Jerusalém<br />
como capital".<br />
Netanyahu, por sua<br />
vez, afirmou que "os palestinos<br />
se negam a reconhecer<br />
um Estado judeu<br />
independente" e contou<br />
que tinha transmitido a<br />
Macron a inquietação israelense<br />
"diante de qualquer<br />
forma de agressão"<br />
por parte do grupo jihadista<br />
Estado Islâmico e<br />
do Irã.<br />
Sobre este último<br />
ponto, Macron garantiu<br />
ao premiê israelense sua<br />
"vigilância" para o cumprimento<br />
"estrito" por<br />
parte do Irã do acordo<br />
assinado em 2015 com o<br />
Grupo 5+1 (integrado<br />
pelos cinco membros permanentes<br />
do Conselho<br />
de Segurança da ONU<br />
mais a Alemanha), pelo<br />
qual a república islâmica<br />
se comprometeu a<br />
não desenvolver tecnologia<br />
nuclear com fins militares.<br />
O presidente francês<br />
também disse que compartilha<br />
"as inquietações<br />
israelenses sobre o armamento"<br />
do grupo xiita libanês<br />
Hezbollah, e anunciou<br />
que tem a intenção<br />
de continuar com a ação<br />
"diplomática" para "erradicar"<br />
essa ameaça.<br />
No Brasil, milhares de venezuelanos<br />
votam em plebiscito sobre Constituinte<br />
Milhares de venezuelanos<br />
votaram ontem<br />
(16) em cidades brasileiras<br />
na consulta popular<br />
promovida pela oposição<br />
para manifestar rejeição<br />
à Assembleia Constituinte<br />
proposta pelo governo<br />
de Nicolás Maduro.<br />
As informações são da<br />
Agência EFE.<br />
A maior participação<br />
foi em Roraima, onde cerca<br />
de 30 mil venezuelanos<br />
chegaram nos últimos<br />
meses, depois de<br />
abandonar seu país por<br />
conta da grave crise econômica<br />
e da severa escas-<br />
Macron pediu para Netanyahu a retomada das<br />
negociações entre israelenses e palestinos<br />
Macron, que lembrou as<br />
milhares de mortes e os<br />
milhões de deslocados no<br />
conflito na Síria, insistiu na<br />
"necessidade de uma transição<br />
inclusiva e sustentável"<br />
e na busca de "uma<br />
paz justa para os sírios".<br />
O mandatário francês<br />
assegurou que "a convergência<br />
de pontos de vista"<br />
sobre esta questão "é<br />
grande" entre os dois países,<br />
como também é "na<br />
luta contra os grupos terroristas".<br />
sez de produtos básicos.<br />
Conforme dados oficiais,<br />
a quantidade de pedido<br />
de refúgio apresentado<br />
por cidadãos venezuelanos<br />
disparou e, nos primeiros<br />
seis meses deste<br />
ano, chegou a quase 6<br />
mil, frente aos 3.375 registrados<br />
ao longo de<br />
todo o ano passado.<br />
Em Roraima, as mesas<br />
para a consulta foram<br />
instaladas principalmente<br />
em Boa Vista, onde<br />
organizações de assistência<br />
têm diversos programas<br />
de ajuda aos venezuelanos.<br />
Também foram<br />
Netanyahu confirmou<br />
as palavras de Macron ao<br />
afirmar que ambos compartilham<br />
"o mesmo desejo<br />
de um Oriente Médio<br />
pacificado" e indicou a "possibilidade<br />
crescente de cooperação"<br />
para consegui-lo,<br />
sobretudo porque França e<br />
Israel têm que "reagir a<br />
ameaças comuns".<br />
Macron convidou o premiê<br />
israelense a Paris para<br />
participar na manhã de<br />
ontem das homenagens no<br />
75º aniversário das operações<br />
policiais que as forças<br />
da ordem francesa fizeram<br />
em julho de 1942,<br />
durante o regime de Vichy,<br />
que colaborava com os<br />
nazistas, quando mais de<br />
13 mil judeus, entre eles<br />
mais de 4 mil crianças, foram<br />
detidos pelos agentes<br />
franceses.<br />
Quase todos esses judeus<br />
foram deportados<br />
para o campo de extermínio<br />
de Auschwitz, na Polônia,<br />
onde foram assassinados.<br />
habilitados locais de votação<br />
em Brasília, Curitiba,<br />
Goiânia, Manaus,<br />
Porto Alegre, Recife, Belém,<br />
Salvador, Rio de Janeiro<br />
e São Paulo.<br />
Em Brasília, o local<br />
escolhido para os venezuelanos<br />
manifestaram<br />
sua opinião à Assembleia<br />
Constituinte foi o Parque<br />
da Cidade, onde os opositores<br />
de Maduro também<br />
receberam o apoio de<br />
brasileiros. Já no Rio, a<br />
votação aconteceu na<br />
Lagoa Rodrigo de Freitas.<br />
O plebiscito da oposição<br />
acontece sem a aprovação<br />
da Justiça Eleitoral<br />
do país e quer saber a<br />
opinião dos venezuelanos<br />
sobre a Constituição<br />
promovida pelo presidente<br />
Nicolás Maduro. A<br />
consulta foi apoiada por<br />
comunidades de venezuelanos<br />
no exterior, que<br />
para hoje anunciaram<br />
mobilizações em quase<br />
80 países.<br />
Este processo acontece<br />
paralelamente a uma<br />
simulação eleitoral convocada<br />
pela CNE como<br />
teste para a Constituinte<br />
marcada para o dia 30.<br />
(Da Agência EFE)