Jornal Cocamar Junho 2017
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NOROESTE DO PARANÁ<br />
Integração vem sendo aprimorada em 30 anos<br />
Watanabe: sistema avança no<br />
Paraná e no Brasil<br />
Um terço da produção de soja<br />
brasileira já passa por algum<br />
tipo de integração”<br />
Renato Watanabe, gerente técnico<br />
de ILPF na cooperativa<br />
Ao palestrar, o gerente técnico<br />
de ILPF na cooperativa,<br />
Renato Watanabe, apresentou<br />
números e indicativos apontando<br />
que os sistemas integrados<br />
são a melhor opção<br />
para que o pecuarista prospere<br />
em seus negócios. “Há<br />
regiões com solos arenosos<br />
muito mais pobres que o de<br />
Santa Cruz de Monte Castelo<br />
e municípios próximos, onde<br />
os sistemas integrados apresentam<br />
excelentes resultados”,<br />
disse Watanabe. “A<br />
ILPF, apesar de ser o assunto<br />
do momento, é um processo<br />
que vem sendo desenvolvido<br />
e aprimorado ao longo de 30<br />
anos pelas mais respeitadas<br />
instituições de pesquisa do<br />
país”, mencionou. Atualmente,<br />
no país, conforme levantamento<br />
divulgado no ano<br />
passado pela Rede de Fomento<br />
ILPF, há cerca de 11,5<br />
milhões de hectares com sistemas<br />
e arranjos integrados<br />
das mais variadas formas,<br />
com predomínio da lavoura-pecuária.<br />
“A ILPF é um<br />
sistema de produção que associa<br />
aumento da produtividade<br />
e preservação ambiental.”,<br />
pontuou o gerente, lembrando<br />
que só na região da<br />
<strong>Cocamar</strong> são mais de 100 mil<br />
hectares, dos quais 24 mil<br />
cultivados com soja. “A <strong>Cocamar</strong><br />
possui uma equipe altamente<br />
preparada para orientar<br />
os produtores”, acrescentou,<br />
recomendando que o projeto<br />
comece devagar e que<br />
seja bem-feito, seguindo todas<br />
as orientações, para minimizar<br />
os riscos e maximizar<br />
os acertos. Watanabe citou o<br />
exemplo do produtor Armando<br />
Gasparetto, de Altônia, que<br />
começou a fazer a integração<br />
em 2000. Na média dos últimos<br />
seis anos, a produção de<br />
soja foi de 112 sacas por alqueire<br />
e, na pecuária, de 16<br />
arrobas de carne por na mesma<br />
unidade de área. “A função<br />
principal da soja é financiar<br />
a reestruturação do solo<br />
e, com isso, assegurar pastos<br />
de qualidade no inverno,<br />
formados com capim braquiária”,<br />
citou. Segundo ele,<br />
quando utilizamos a soja para<br />
arcar parcialmente ou totalmente<br />
com o custos da<br />
reforma das pastagens, a<br />
área produzida dentro deste<br />
sistemas tem custo imbatível.<br />
A adubação das pastagens<br />
é outra forma de viabilizarmos<br />
alta produção,<br />
porém a pecuária deve arcar<br />
sozinha com esses custos,<br />
reduzindo as margens do<br />
pecuarista.” “A integração,<br />
em resumo, é o melhor caminho”.<br />
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