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SAÚDE & BEM-ESTAR<br />
Profissional do sexo por uma noite<br />
“É uma das preferidas das mulheres”,<br />
revela Valéria. O motivo: além da<br />
fantasia mental, há a fantasia de<br />
verdade, a roupa ousada que ela não<br />
usa normalmente, uma peruca para<br />
ficar com o visual diferente. O casal<br />
combina um lugar para se encontrar –<br />
de preferência, um bar – e ele banca o<br />
cliente. Paga um drinque, acerta o valor<br />
do programa e o motel para onde eles<br />
irão. À mulher cabe entrar na<br />
personagem, tratando tudo com<br />
profissionalismo e pedindo pagamento<br />
antecipado. “Depois é a vez de ele ser o<br />
michê”, sugere a sexóloga.<br />
Riscos: Alguém abordar “a prostituta”<br />
ou “o michê” antes do parceiro ou da<br />
parceira, criando uma situação<br />
constrangedora e que pode acabar<br />
completamente com o clima de quem<br />
está interpretando tais papéis;<br />
encontrar conhecidos no bar escolhido.<br />
Soluções: Combinar uma abordagem<br />
rápida, deixando o desenvolvimento do<br />
enredo desta fantasia para a conversa e<br />
a negociação entre “cliente” e<br />
“profissional”; colocar o plano em ação<br />
em outra cidade ou bairro afastado que<br />
não seja frequentado por pessoas de<br />
seus círculos sociais.<br />
Strip-tease<br />
Agrada aos dois e pode ser feita em<br />
casa. O mais comum é que a mulher<br />
faça uma performance para o homem,<br />
mas o inverso também pode acontecer,<br />
caso ele tenha vontade. O ambiente<br />
deve ser preparado com músicas<br />
sensuais, meia-luz e uma cadeira para<br />
servir de apoio para tirar meias ou<br />
exibir pernas e bumbum. Provocação é<br />
muito importante, então de vez em<br />
quando é bom chegar bem pertinho da<br />
cama ao tirar uma peça de roupa.<br />
Riscos: Uma vergonha enorme tomar<br />
conta de quem está tirando a roupa; o<br />
espectador começar a rir,<br />
constrangendo quem está fazendo a<br />
performance.<br />
Soluções: “Para os casos de vergonha,<br />
imaginar um ponto entre os olhos e a<br />
testa do outro e mirar ali costuma<br />
acalmar”, orienta Valéria; segurar o riso<br />
e lembrar que aquele é um momento<br />
para esquentar a relação, não para ferir<br />
os sentimentos alheios.<br />
Chicote e algemas<br />
O sadomasoquismo também faz parte<br />
das fantasias do casal, não só de uma<br />
ou de outra parte. “Aí vão desde<br />
produtos leves, como géis e cremes que<br />
causam ardor, até chicotes e algemas,<br />
com dor de verdade”, diz Célia. Esses<br />
produtos e apetrechos podem ser<br />
comprados em sex shops. Há versões<br />
mais light, para quem só quer fazer<br />
uma gracinha na cama (estampas de<br />
oncinha no chicote, algemas de<br />
pelúcia), e as mais pesadas, para quem<br />
quer ir às últimas consequências.<br />
Riscos: Exagerar na força das<br />
chicotadas e deixar o parceiro com<br />
marcas e hematomas indesejados; não<br />
conseguir abrir as algemas por perder<br />
as chaves ou não conseguir usá-las.<br />
Soluções: Controlar a força; guardar as<br />
chaves em local seguro e testá-las<br />
antes.<br />
Mais gente na cama<br />
Esta é a número um dos homens, que<br />
querem se sentir mais viris ao fazer<br />
sexo com duas mulheres ao mesmo<br />
tempo e, de quebra, assistir a uma<br />
transa lésbica. “Algumas mulheres<br />
também têm vontade de experimentar<br />
o swing, fazer amor com outro casal,<br />
mas dificilmente falam para o parceiro,<br />
por medo do que ele pensará dela”, diz<br />
Célia.<br />
Riscos: O parceiro ou a parceira topar<br />
na hora e não conseguir lidar com isso<br />
depois, sentindo ciúmes retroativos e<br />
fazendo cobranças; um realmente<br />
julgar e recriminar o outro pelo que<br />
aconteceu.<br />
Soluções: Assumir os riscos e conversar<br />
muito antes e depois, talvez até<br />
partindo para a terapia de casal;<br />
apenas simular um ménage/sexo<br />
grupal, colocando como som ambiente<br />
os barulhos gravados de outros casais<br />
transando – filmes pornôs na TV são<br />
boas saídas neste caso.<br />
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AGOSTO 2017 | PESQUISAS