Ecos de Fátima Ago/2012

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A festa de Nossa Senhora do Carmo nos convida a admirar a preciosa manifestação do socor- ro maternal de Maria para com seus filhos. Dr. Plinio, em con- ferência pronunciada em 1976, assim se exprimia : Era o dia 16 de julho de 1251, quando Nossa Se- nhora apareceu a São Simão Stock e lhe en- tregou o Escapulário do Carmo, “como sinal distintivo daquelaa confraria e selo do privilégio que obteve para todos os Carmelitas”. E prometeu: “O que com ele morrer, não padecerá o fogo eter- no. Este é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos e prenda de paz e de aliança eternas.” Nesse momento, Nossa Senhora, a par de sua insondável bondade, mostrava também a confiança que se deve ter n’Ela, bem como seu papel primordial para a perseverança das obras às quais Ela ama de modo particular. Ainda que estas cheguem ao ponto de tudo parecer perdido, cumpre esperar o momento que Maria se reserva para agir. Lição de confiança todavia mais necessária, em vista do que ocorreu depois: enquanto a Ordem fundada por Santo Elias conhecia novos brilhos e novas rias, a Cristandade que a gló- acolhera tornava-se presa de um inexorável proces- so de ruína e soçobro. Séculos se passaram, até que em 1917, numa colina de Fátima, Nossa Senhora, se exprimindo com as famosas palavras que guardamos em nossas almas, fez a promessa do Reinado d’Ela: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!” E importa lembrar que, no ápice des- sas aparições durante as quais procla- mou a efetivação de sua realeza, Maria aparece revestida do traje de sua mais antiga devoção — a do Carmo. Eis uma das muitas razões pelas quais a celebração do 16 de julho nos é muito grata, a nós, filhos e devotos da Santíssima Virgem. Dr. Plinio Corrêa de Oliveira fundou a Campanha “Vinde Nossa Senhora de Fátima, não tardeis!”
Por ocasião do VII Encontro Mundial das Famílias, em Milão, o Papa Bento XVI recordou ensinamentos de suma importância para ajudar-nos a vencer os inúmeros desafios de nossos dias. O Papa pediu às famílias que recordem que, apesar das dificuldades que enfrenta a vocação matrimonial nestes tempos, o amor é “a única força que pode verdadeiramente transformar o mundo”. “Na vivência do matrimônio, não dais qualquer coisa ou alguma atividade, mas a vida inteira. E o vosso amor é fecundo, antes de mais nada, para vós mesmos, porque desejais e realizais o bem um do outro, experimentando a alegria do receber e do dar”. “Depois, é fecundo na procriação generosa e responsável dos filhos, na solicitude carinhosa por eles e na educação cuidadosa e sábia. Finalmente é fecundo para a sociedade, porque a vida familiar é a primeira e insubstituível escola das virtudes sociais, tais como o respeito pelas pessoas, a gratuidade, a confiança, a res- ponsabilidade, a solidariedade, a cooperação”. o” O Santo Padre esclareceu que “não apenas as a Igreja é chamada a ser imagem do Deus Uno em Três Pessoas, mas também a família fundada no matrimônio entre o homem e a mulher.” Bento XVI sublinhou que “todos estes são elementos que constroem a família. Vivei-os com coragem, pois na medida em que, com o apoio da graça divina, des o amor mútuo e para com todos, tornar-vos-eis r-vos-eis um Evangelho vivo, uma verdadeira Igreja doméstica”. viver- Em sua homilia, o Papa recomendou às famílias que peçam frequentemente a ajuda da Virgem Maria e São José, para ensinar-lhes a acolher o amor de Deus, tal como eles o acolheram.
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Page 6 and 7: A milagrosa imagem do Bom Jesus de
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