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TRANSPORTE.LOG_EDICAO 65

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Informativo do SISTEMA FE<strong>TRANSPORTE</strong>S e SEST SENAT-ES<br />

Edição nº <strong>65</strong> • Fevereiro/Março 2018<br />

Transporte público: ou o sistema<br />

muda ou ele acaba!<br />

O alerta é do presidente da Fetransportes e do Setpes, Jerson Picoli, que se junta a outros<br />

empresários e dirigentes num apelo pela sobrevivência do transporte público<br />

A Constituição declara que transporte é<br />

um direito social dos cidadãos. No entanto,<br />

da forma como o sistema está operando<br />

hoje no Brasil, com total desequilíbrio econômico<br />

e financeiro na operação, o destino<br />

do transporte público de passageiros não<br />

será outro senão a extinção. Esse é o alerta<br />

do presidente da Fetransportes e do Setpes<br />

(Sindicato das Empresas de Transportes<br />

de Passageiros do Espírito Santo), Jerson<br />

Picoli, e ele não está só nesta preocupante<br />

crença! O dirigente reforça um time que<br />

inclui outros empresários, executivos e<br />

representantes de entidades. Todos estão<br />

assistindo bem de perto à deterioração<br />

acelerada do segmento no País.<br />

Os números justificam o cenário de<br />

desânimo e de dúvidas quanto ao futuro.<br />

Seja no Sistema Metropolitano (Transcol),<br />

seja nos sistemas municipais, o que se vê<br />

em todo o Estado são empresas transportadoras<br />

à beira da falência, atoladas<br />

em gigantescos prejuízos operacionais<br />

e sem nenhuma expectativa de reversão<br />

do quadro, que é realmente desanimador.<br />

“Nossos sistemas estão operando à<br />

beira do caos! O serviço, da forma como<br />

vem sendo executado, principalmente nos<br />

últimos 10 anos, tornou-se definitivamente<br />

inviável. Simplesmente a conta não fecha.<br />

Os custos de operação sobem muito acima<br />

O modelo de gestão pública<br />

e de remuneração do serviço<br />

de transporte de passageiros<br />

está ultrapassado. Só contribui<br />

para falência e degradação<br />

aceleradas do sistema<br />

Jerson Picoli<br />

dos índices inflacionários e a receita continua<br />

em queda, puxada pela forte baixa da<br />

demanda pelo transporte, que nos últimos<br />

três anos sofreu uma redução de 22,5%”,<br />

argumenta Picoli.<br />

O modelo em vigência, afirma o presidente,<br />

precisa ser repensado com urgência<br />

e essa mudança passa pela necessidade<br />

de privilegiar, nas políticas públicas de<br />

mobilidade urbana, o transporte coletivo<br />

em detrimento do transporte individual,<br />

passando pela estrita observância dos<br />

contratos administrativos firmados com<br />

o poder público titular do serviço e pela<br />

redefinição da forma de remuneração do<br />

mesmo, hoje centrada quase que exclusivamente<br />

na tarifa.<br />

“Nosso espaço urbano é cada vez mais<br />

direcionado à crescente frota de automóveis<br />

e motocicletas. Iniciativas como faixas<br />

exclusivas para ônibus são muito bem-<br />

-vindas, pois melhoram a velocidade média<br />

dos coletivos e os tornam, a médio prazo,<br />

mais atrativos que os automóveis, sem falar<br />

na diminuição da poluição ambiental. Por<br />

outro lado, o reajuste tarifário é imprescindível<br />

para a manutenção do serviço, mas<br />

a revisão contratual é fundamental para a<br />

sua adequada operação, reequilibrando<br />

as concessões e permissões”, argumenta<br />

Picoli, completando em seguida.<br />

“No modelo de tarifa que existe hoje,<br />

quem paga a inteira subsidia as gratuidades,<br />

que só se avolumam. Para se ter uma<br />

ideia do que estou falando, somente em<br />

dezembro do ano passado a Fetransportes<br />

ajuizou quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade<br />

(Adins) contra leis de diversos<br />

municípios que concedem gratuidades, mas<br />

não indicam a fonte de custeio”.<br />

Ainda sobre as gratuidades, ele ressalta<br />

a realidade de cidades em que a meia<br />

tarifa concedida aos estudantes não está<br />

atrelada à necessidade de deslocamento<br />

para o estabelecimento de ensino. Ou<br />

seja, o estudante pode usar o benefício<br />

tarifário para outras finalidades. “E quem<br />

paga isso, em via de regra, é o usuário<br />

comum, geralmente o trabalhador, com<br />

base em tarifas que nunca são definidas<br />

tecnicamente”, completa.<br />

Continua na página 2.


FE<strong>TRANSPORTE</strong>S<br />

PALAVRA DO PRESIDENTE<br />

Uma situação perversa...<br />

Decidimos trazer à tona nesta edição do “Transporte.Log”<br />

um assunto delicado e grave, e cujo desenrolar<br />

pode definir os rumos do transporte público:<br />

a situação de caos que as empresas do segmento de<br />

transporte de passageiros estão vivendo e que podem<br />

desembocar na falência do sistema. O tema não é<br />

novidade entre empresários e dirigentes de entidades<br />

do setor, mas estamos chegando ao limite. O sistema<br />

opera atolado em enormes prejuízos operacionais e<br />

já não há mais como alavancar empréstimos de instituições<br />

financeiras para cobrir o rombo. O que nos<br />

resta é um pedido de socorro para que continuemos<br />

tendo a chance de oferecer à população um serviço<br />

que está declarado na Constituição como direito<br />

social dos cidadãos.<br />

Existe hoje um desequilíbrio econômico e financeiro<br />

na operação que precisa ser revisto. Desequilíbrio este<br />

gerado pelas muitas gratuidades, pela enorme evasão<br />

de receita, pela ineficiente gestão dos entes políticos<br />

titulares do serviço e, num sentido mais amplo, pelo<br />

esgotamento do atual modelo, sustentado pela tarifa.<br />

O transporte público está na UTI e para voltar a<br />

respirar temos alguns desafios. É preciso fazer valer<br />

o cumprimento dos acordos firmados com o poder<br />

público, e isso inclui os reajustes tarifários, as revisões<br />

contratuais, bem como desonerar o setor. Os<br />

impostos que incidem sobre a prestação de serviços<br />

e os insumos são pesados demais e já está mais do<br />

que atestado que o sistema roda com prejuízo.<br />

Nosso sonhado transporte de qualidade está relacionado<br />

a um conjunto de medidas que devem andar<br />

de mãos dadas com o poder público e a realidade<br />

está anos luz do que seria ideal. No Rio de Janeiro,<br />

oito empresas faliram ano passado. E em Salvador,<br />

muitas estão entregando o serviço.<br />

Quem sonha com transporte<br />

de qualidade precisa investir<br />

em transporte de qualidade.<br />

E isso significa torná-lo mais<br />

atrativo, confortável e rápido.<br />

Mas é justamente o contrário<br />

que vemos acontecer em nossas<br />

cidades.<br />

Jerson Antonio Picoli<br />

Presidente da Fetransportes e<br />

do Sest Senat - ES<br />

Soluções também<br />

passam por<br />

desoneração do setor<br />

Apesar do cenário sombrio e dos<br />

sinais claros de falência do sistema<br />

de transporte público, Jerson Picoli<br />

garante que existem soluções que<br />

podem ser tomadas para mudar o<br />

rumo da história, mesmo que a médio<br />

e longo prazos.<br />

A primeira da lista é dar às empresas<br />

melhores condições de trabalhar.<br />

Na prática, isso significa também reduzir<br />

ou isentar tributos que recaem<br />

sobre o serviço.<br />

“A desoneração é o primeiro passo<br />

para a melhoria na qualidade do<br />

transporte. Tanto os tributos que incidem<br />

diretamente sobre a prestação<br />

de serviços quanto os indiretos, que<br />

incidem sobre os insumos, precisam<br />

ser eliminados ou reduzidos porque o<br />

transporte é um serviço essencial. A<br />

modicidade tarifária passa por isso, ou<br />

seja, diminuir o pesado custo de operação<br />

que hoje o setor tem de forma a<br />

equacionar os indispensáveis reajustes<br />

tarifários. O óleo diesel, por exemplo,<br />

representa importante parcela dos<br />

A tecnologia nos faz<br />

concorrer, ainda, com os<br />

aplicativos de transportes.<br />

Mas não sou contra eles,<br />

todos os modais precisam<br />

conviver harmonicamente<br />

dentro de regras claras<br />

para todos, o que hoje não<br />

existe de forma adequada<br />

em relação aos aplicativos.<br />

Existe espaço e usuários<br />

para todos. O transporte<br />

precisa é ser adequado<br />

às necessidades da<br />

população<br />

Jerson Picoli<br />

Além da desoneração, o presidente da<br />

Fetransportes defende a efetivação de revisões<br />

contratuais como forma de adequar o serviço à<br />

demanda<br />

custos do transporte. Se levarmos em<br />

conta que em 2017 ele subiu mais do<br />

que 10%, dá para se ter ideia do que<br />

estamos falando. Para sobreviver, o<br />

setor precisa trabalhar com uma tributação<br />

menor”, sugere.<br />

Outra ideia interessante e que já<br />

se encontra em debate avançado<br />

no Congresso Nacional é a criação<br />

de uma contribuição de intervenção<br />

sobre o domínio econômico – Cide,<br />

específica para o financiamento do<br />

transporte público ou mesmo a criação<br />

de um fundo federal para subsidiar<br />

o serviço, já que o transporte é um<br />

direito social.<br />

Picoli cita ainda a necessidade<br />

de regulamentação adequada dos<br />

aplicativos de transporte de forma a<br />

eliminar a concorrência desleal para<br />

com os demais modais de transporte<br />

de pessoas. “Todos os modais podem<br />

e devem trabalhar harmonicamente”.<br />

Por fim, o presidente cita que no<br />

Brasil o transporte de massa é feito<br />

por meio do ônibus, já que a infraestrutura<br />

de trens e de metrôs é muito<br />

cara para a nossa realidade. “Então,<br />

precisamos dar condições para que<br />

os ônibus circulem em nossas vias.<br />

O poder público precisa enxergar<br />

isso e a necessidade das pessoas<br />

em mobilidade”.<br />

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FE<strong>TRANSPORTE</strong>S E SEST SENAT-ES Rua Constante Sodré, 2<strong>65</strong> - Santa Lúcia - Vitória - ES - CEP 29055-420<br />

SUPERINTENDENTE FE<strong>TRANSPORTE</strong>S: Sandro Perovano Tel: (27) 2125-7642 EDITORA: Anna Carolina Passos Tel: (27) 2125-7618<br />

imprensa@fetransportes.org.br / imprensa@transcares.com.br PRODUÇÃO EDITORIAL: Anna Carolina Passos - Gestão e Assessoria<br />

em Comunicação TEXTOS: Anna Carolina Passos • Imprensa@gvbus.org.br (Assessoria de Imprensa GVBus) FOTOGRAFIAS: Divulgação<br />

e Sest Senat PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO: Bios Tel.: (27) 3222-0645 IMPRESSÃO: Grafitusa<br />

2 | <strong>TRANSPORTE</strong>.<strong>LOG</strong> | FEVEREIRO/MARÇO 2018


GVBUS<br />

Vai uma<br />

mãozinha aí?<br />

Em 2017, o Serviço Especial<br />

Mão na Roda realizou 113,7 mil<br />

viagens. O sistema é um dos<br />

poucos do Brasil que oferece<br />

esse tipo de serviço, que atende<br />

a mais de 3.300 usuários<br />

Saiba mais<br />

sobre o serviço<br />

O Serviço Especial Mão na Roda pode ser<br />

solicitado por pessoas com deficiência<br />

motora, temporária ou permanente que<br />

utilizam cadeira de rodas;<br />

Para se cadastrar, é preciso entrar em<br />

contato com a Casem (Central de Atendimento<br />

do Serviço Especial Mão na Roda)<br />

pelo número 0800 038 7077 e realizar<br />

um pré-cadastro, apresentando RG, CPF<br />

e endereço completo com ponto de referência.<br />

Posteriormente, o cadeirante<br />

será submetido a uma perícia;<br />

Ao todo, o Mão na Roda atende a 3.326<br />

usuários;<br />

Em 2017, foram programadas 113.702<br />

viagens, uma média de 9475 viagens/<br />

mês;<br />

O serviço conta com uma frota exclusiva<br />

de 25 microônibus, sendo 23 operando e<br />

dois reservas;<br />

Os motoristas também são exclusivos<br />

para esse serviço e passam por um treinamento<br />

para transporte de passageiros<br />

com deficiência e acessibilidade.<br />

Fonte: GVBus<br />

Sandra é usuária do Mão na Roda desde quando ele passou a ser oferecido. Ela elogia o serviço e a atenção de<br />

motoristas como Jetúlio, que leva e busca os cadeirantes há sete anos<br />

Só quem depende de cadeira de rodas<br />

sabe como é difícil sair de casa e encarar<br />

as barreiras da falta de acessibilidade nas<br />

ruas e locais públicos. Porém, na Grande<br />

Vitória, os cadeirantes contam com o Serviço<br />

Especial Mão-na-Roda (Semar), que<br />

ajuda na locomoção, levando e buscando<br />

os usuários cadastrados de forma gratuita<br />

para o trabalho, consultas médicas, lazer,<br />

entre outros.<br />

Sandra Moura Gambarini é um dos mais<br />

de 3,3 mil usuários cadastrados no sistema,<br />

que funciona desde 2000. Ela ficou paraplégica<br />

após contrair poliomielite quando<br />

tinha um ano de idade. A aposentada conta<br />

que antes de ser beneficiária, apesar da<br />

acessibilidade dos coletivos, tinha dificuldades<br />

para se transportar, pois depende<br />

da ajuda de outras pessoas.<br />

“Quando eu era criança era muito mais<br />

difícil. Naquela época, nem todos os ônibus<br />

eram acessíveis. Hoje, se preciso uso o<br />

convencional, mas devido ao atendimento<br />

dado pela equipe do Mão na Roda e pela<br />

minha necessidade, escolhi este último,<br />

que me dá mais segurança”, explica.<br />

Cadastrada desde que o serviço começou<br />

a ser oferecido, Sandra usa o Semar<br />

para ir ao médico, para tarefas cotidianas<br />

e para o lazer. “Eu canto no coral da Prefeitura<br />

de Vila Velha. Se não fosse o Mão<br />

na Roda, participar da equipe seria mais<br />

difícil. Eu indico para todos. O atendimento<br />

é excelente”, elogia.<br />

O diretor-executivo do GVBus, Elias<br />

Baltazar, lembra que mesmo com 100%<br />

da frota do Sistema Transcol acessível<br />

conforme a legislação exige (todos os<br />

1.423 ônibus circulantes são adaptados<br />

para transportar pessoas com deficiência)<br />

e com 99,81% dos coletivos com elevador<br />

na porta do meio, manter o Mão na Roda<br />

garante o transporte e dá mais conforto<br />

aos usuários.<br />

“O Mão na Roda é um dos poucos do<br />

Brasil que oferece esse tipo de serviço. A<br />

partir de 2010 ele passou a ser operado<br />

pelo Consórcio Cidadania. Só em 2017<br />

realizou 113,7 mil viagens, o que mostra<br />

sua importância”, salienta.<br />

Cadastramento<br />

Para se cadastrar, o usuário liga para<br />

a central de atendimento (0800 038 7077)<br />

e realiza um pré-cadastro, como explica<br />

o coordenador do Consórcio Cidadania,<br />

Erick Costa de Azevedo.<br />

“Nesse primeiro momento, o cadeirante<br />

apresenta RG, CPF e endereço completo<br />

com ponto de referência. Depois é submetido<br />

a uma perícia. Com o cadastro<br />

aprovado, o passageiro já estará habilitado<br />

para usar o serviço”.<br />

Segundo o coordenador, pode solicitar<br />

o serviço os passageiros com deficiência<br />

motora, temporária ou permanente, que<br />

utilizam cadeira de rodas. E os beneficiários<br />

do Semar têm direito a um acompanhante,<br />

também de forma gratuita.<br />

“Nós atendemos viagens fixas e eventuais.<br />

As primeiras são aquelas em que a<br />

localização, destino e horário do compromisso<br />

são fixos no decorrer do mês ou ano.<br />

Nesses casos, podem ser solicitadas a partir<br />

do primeiro dia útil do ano e são incluídas<br />

após análise e encaixe na programação<br />

dos veículos”, explica.<br />

As eventuais são as de frequência esporádica,<br />

cujos destinos e horários são<br />

variados. Nesse caso, a solicitação deve<br />

ser feita com 48 horas de antecedência e<br />

confirmada no dia anterior à viagem, conforme<br />

critérios de prioridades: tratamento<br />

de saúde; educação especial e comum;<br />

trabalho; lazer e esporte, e outros motivos<br />

como supermercado, banco, igreja e outros.<br />

O Semar conta com 25 coletivos exclusivos<br />

e motoristas próprios, que recebem<br />

treinamento específico para transporte de<br />

passageiros com deficiência. É o caso de<br />

Jetúlio José Jesus da Silva. Ele trabalhava<br />

como fiscal do Transcol, mas há sete anos<br />

mudou de profissão e garante que é feliz<br />

com o que faz. “É uma satisfação muito<br />

grande trabalhar no Mão na Roda. Além<br />

de ajudar, acabamos virando amigos de<br />

alguns passageiros”, comemora.<br />

FEVEREIRO/MARÇO 2018 | <strong>TRANSPORTE</strong>.<strong>LOG</strong> | 3


TRANSCARES<br />

Contribuição sindical: não-pagamento<br />

inviabiliza entidade, projetos e o TRC<br />

Do montante que arrecadaria com o imposto sindical, vencido em 31 de janeiro e que deixou<br />

de seu obrigatório com a Reforma Trabalhista, o Transcares recebeu apenas 19%<br />

“Pouca gente vê, ou reconhece, a importância<br />

da atuação sindical, mas ela<br />

acontece! Acompanho o trabalho do Transcares<br />

há tempos e posso atestar o quanto<br />

a entidade atua em favor do segmento.<br />

Conseguimos o Compete-ES (Contrato de<br />

Competitividade do Transporte Rodoviário<br />

de Cargas) e este ano, pela primeira vez,<br />

vamos realizar o Curso Especialização e<br />

Gestão de Negócios, do ITL. Além disso, a<br />

entidade já possui um trabalho reconhecido<br />

nas ações de prevenção e combate a roubo<br />

de cargas, se envolveu nas discussões<br />

acerca da Reforma Trabalhista e trouxe<br />

ao Estado o juiz Marlos Melek, participa,<br />

tanto no Estado quanto fora dele, dos<br />

principais eventos e fóruns que debatem<br />

temas relevantes para o TRC. Se temos voz<br />

no mercado, é porque nosso sindicato se<br />

movimenta para nos proporcionar isso”.<br />

As palavras acima são do empresário<br />

Ronaldo Salles da Sá, da Transportadora<br />

De Sá, que é também diretor-financeiro do<br />

Transcares. E elas têm tudo a ver com o<br />

atual momento sindical.<br />

Uma nova legislação trabalhista está<br />

em vigor. Legislação esta que prioriza a<br />

negociação coletiva entre os sindicatos<br />

dos empregados e o sindicato patronal,<br />

ampliando a discussão entre os represen-<br />

Fora as conquistas<br />

que a articulação<br />

do Trancares<br />

proporciona, a<br />

presença do sindicato<br />

também é fundamental nas<br />

negociações salariais com<br />

outros sindicatos de motoristas.<br />

Nos últimos 10 anos temos<br />

conseguido manter um<br />

equilíbrio, de forma que as<br />

transações resultem numa<br />

equação justa, tanto para o<br />

trabalhador quanto para o<br />

transportador. Sem o sindicato,<br />

esses ajustes seriam muito<br />

difíceis<br />

Ronaldo Salles de Sá, empresário e<br />

diretor do Transcares<br />

tantes das referidas entidades. A Reforma<br />

Trabalhista acarretou, ainda, alterações<br />

quanto à obrigatoriedade do pagamento da<br />

Contribuição Sindical, que está prevista no<br />

Artigo 149 da Constituição Federal de 1988<br />

e nos Artigos 578 a 591 da Consolidação<br />

das Leis do Trabalho (CLT). Mas, apesar da<br />

regra atual, o diretor da Transportadora De<br />

Sá preferiu fazer o pagamento do imposto,<br />

que venceu em 31 de janeiro, por entender<br />

que ele está diretamente ligado, não apenas<br />

à sustentabilidade da entidade, mas sobretudo<br />

ao fortalecimento e desenvolvimento<br />

do segmento.<br />

Em Assembleia Geral Extraordinária,<br />

realizada no mês de janeiro, com a presença<br />

de diretores e associados ao sindicato,<br />

dentre eles o próprio Ronaldo, o Transcares<br />

obteve a autorização para fazer a cobrança<br />

do imposto sindical. Porém, um primeiro<br />

levantamento demonstrou que apenas<br />

19% do total foi pago pelas 148 empresas<br />

associadas.<br />

O presidente do Transcares, Liemar<br />

Pretti, não faz rodeios. Segundo ele, o<br />

montante arrecadado não é nada bom.<br />

Mas o dirigente ainda acredita que alguns<br />

empresários possam adotar outra postura<br />

caso se conscientizem da importância<br />

dessa contribuição para viabilizar a continuidade<br />

do trabalho.<br />

“Como empresário, gostaria de dizer<br />

que não somos favoráveis à obrigatoriedade<br />

da cobrança da contribuição sindical,<br />

estamos cansados de impostos. Mas<br />

infelizmente, não houve uma proposta de<br />

transição do fim do imposto. A grande<br />

maioria das entidades não estava preparada<br />

para essa nova realidade, e mesmo as que<br />

estavam não têm renda para manter suas<br />

ações e projetos em favor dos setores que<br />

representam sem esse valor. A perda da<br />

contribuição sindical pode fazer com que<br />

os sindicatos – e não estou me referindo<br />

apenas ao Transcares, mas a qualquer<br />

entidade de classe – reduzam seus investimentos<br />

em capacitação e nos projetos que<br />

visam o apoio efetivo aos seus respectivos<br />

segmentos. É necessário que as empresas e<br />

os empresários entendam que as entidades<br />

são importantes para a representatividade<br />

do setor, sem associativismo não temos<br />

força para atuar e conquistar muitas coisas<br />

essenciais à nossa atividade”, argumenta.<br />

O Transcares fez<br />

seu dever de<br />

casa e já tem<br />

um trabalho<br />

consolidado, mas<br />

a contribuição sindical faz<br />

falta e para dar continuidade<br />

a esse legado necessitamos<br />

que as empresas se associem<br />

e nos permitam trabalhar,<br />

principalmente na promoção<br />

de capacitação e de projetos<br />

que visam redução custos,<br />

aumento de produtividade e<br />

competitividade do TRC<br />

Liemar Pretti, presidente do Transcares<br />

O Gerente Administrativo e Financeiro do Transcares, Mauro Sérgio Amorim Motta, informou<br />

que os empresários interessados em pagar a contribuição sindical podem entrar em contato<br />

com o sindicato, por meio do telefone (27) 3246-5305 ou pelo e-mail motta@transcares.com.<br />

br, e solicitar a guia, que será retransmitida sem multa ou juros.<br />

O cálculo do pagamento é feito de acordo com o Capital Social da empresa, sendo os valores<br />

fixados conforme o disposto no artigo 580, inciso III, §§ 3º, 4º e 5º da CLT - Consolidação<br />

das Leis do Trabalho (Decreto-Lei 5.452 de 1º de maio de 1943).<br />

4 | <strong>TRANSPORTE</strong>.<strong>LOG</strong> | FEVEREIRO/MARÇO 2018


SEST SENAT<br />

Juntas, as equipes do Sest Senat e do Departamento de Políticas para as Mulheres movimentaram o Terminal de Laranjeiras<br />

com três horas de dicas e atividades para as trabalhadoras do segmento de passageiros<br />

O 8 de Março não passou<br />

em branco na Serra...<br />

Quem passou pelo Terminal de Laranjeiras<br />

na quinta-feira, 8 de março, notou<br />

uma movimentação bastante diferente. O<br />

motivo: as equipes do Sest Senat da Serra<br />

e do Departamento de Políticas para as<br />

Mulheres (Depoli) organizaram uma série<br />

de atividades pensadas e desenvolvidas<br />

especialmente para comemorar o Dia Internacional<br />

da Mulher. A ação, voltada para<br />

as trabalhadoras do setor que atuam no<br />

sistema de transporte público, aconteceu<br />

das 10 às 13 horas e mexeu positivamente<br />

na rotina do terminal por algumas horas.<br />

Embora o dia fosse de festa e a programação<br />

tenha oferecido às homenageadas<br />

atividades de saúde e bem-estar, Sest Senat<br />

e Depoli não deixaram de “tocar na ferida”<br />

da violência contra a mulher e fizeram<br />

panfletagem sobre o assunto.<br />

“Não queríamos deixar o 8 de Março<br />

passar em branco e desde que começamos<br />

a pensar o evento tínhamos em mente algo<br />

para abordar a questão da violência, que é<br />

muito grave. E quando recebemos o convite<br />

do Depoli para a ação externa, vimos que a<br />

proposta deles era convergente com a nossa.<br />

Juntos, então, comandamos uma ação<br />

comemorativa, mas também informativa”,<br />

defende a Técnica de Promoção Social da<br />

unidade, Lívia de Moraes Miranda.<br />

Quando o assunto é violência feminina,<br />

Lívia está certíssima ao dizer que o<br />

assunto é grave. Uma pesquisa realizada<br />

ano passado pelo Datafolha, e cujos dados<br />

foram divulgados justamente no dia<br />

8 de Março de 2017, mostrou que 22%<br />

das brasileiras sofreram ofensa verbal no<br />

ano anterior – um total de 12 milhões de<br />

mulheres. Além disso, 10% das mulheres<br />

sofreram ameaça de violência física, 8%<br />

sofreram ofensa sexual, 4% receberam<br />

ameaça com faca ou arma de fogo. E<br />

ainda: 3% sofreram espancamento ou<br />

tentativa de estrangulamento, e 1% levou<br />

pelo menos um tiro.<br />

Elas merecem cuidados<br />

Para realizar a ação, a equipe do Depoli<br />

levou ao terminal uma artista que simulou<br />

estar machucada, como se tivesse sido<br />

espancada, e uma cantora para divertir as<br />

pessoas que circulavam com canções conhecidas.<br />

Dicas de nutrição, aula de ginástica<br />

e orientação de higiene bucal também<br />

integraram a programação e essas foram<br />

feitas pelas profissionais do Sest Senat. A<br />

nutricionista Milena Lucena Girardi levou<br />

algumas dicas sobre como a mulherada<br />

pode manter uma dieta mais saudável,<br />

mesmo com o corre-corre do dia a dia, a<br />

fisioterapeuta Márcia Cristina Câmara Maia<br />

comandou sessões de aulões de ginástica<br />

Horário estendido na<br />

odontologia em Cachoeiro<br />

A boa nova chegou lá de Cachoeiro de<br />

Itapemirim... Agora, só não vai fazer tratamento<br />

odontológico com a equipe de dentistas<br />

do Sest Senat Camilo Cola quem não quiser!<br />

Cinco novos profissionais acabam de chegar<br />

e tais contratações possibilitaram estender o<br />

horário de atendimento – a unidade já está<br />

funcionando das 7 às 21 horas.<br />

A movimentação no setor já aumentou,<br />

como garante a Coordenadora de Promoção<br />

Social, Carla Barros. “Temos, hoje, 12 dentistas<br />

em nosso quadro e a agenda de todos<br />

está disputadíssima. Divulgamos para as<br />

empresas o novo horário de atendimento e<br />

os maiores beneficiários dessa novidade são<br />

os trabalhadores do setor, que poderão cuidar<br />

de sua saúde sem precisar se preocupar com<br />

eventuais ausências no trabalho”, destacou.<br />

O time da odontologia do Sest Senat de<br />

Cachoeiro de Itapemirim realiza os seguintes<br />

procedimentos: Prevenção, Dentística,<br />

Ortodontia preventiva, Prótese, Periodontia,<br />

Endodontia, Odontopediatria e Cirurgia.<br />

Você, leitor, curtiu a boa nova? Entre em<br />

contato com a unidade, através no número<br />

(28) 2101-0100, e agenda sua consulta.<br />

e a Auxiliar de Saúde Bucal Elaine Candido<br />

ficou responsável pelas sugestões para<br />

manter a saúde da boca.<br />

E o que elas acharam da surpresa? Com<br />

a palavra, a cobradora da Expresso Santa<br />

Paula Fernanda Souza Soares. “Acho maravilhosas<br />

essas ações que o Sest Senat<br />

faz! Nos sentimos valorizadas, lembradas!<br />

Adorei a lembrança no Dia da Mulher”.<br />

A fiscal da Serramar Yara Lucia Alves<br />

Coelho Leandro também foi só elogios.<br />

“Ações como esta nos valorizam e serve<br />

também para mostrar às pessoas tudo o<br />

que o Sest Senat oferece ao trabalhador<br />

do transporte. Muita gente não conhece<br />

os serviços gratuitos a que temos direito”.<br />

Escolas de esporte e ginástica laboral são sucesso em Colatina<br />

Pensem numa unidade movimentada...<br />

Nos últimos meses, essa tem sido a rotina<br />

do Sest Senat de Colatina! Tudo começou<br />

no final do ano passado, com o lançamento<br />

do horário estendido para os atendimentos<br />

odontológico e de fisioterapia. E neste início<br />

de ano, o que está “bombando” são as<br />

escolas de esportes. Segundo o Promotor<br />

de Esporte e Lazer, Daniel Bada, todas as<br />

modalidades oferecidas, natação, hidroginástica<br />

e pilates, estão preenchidas com<br />

capacidade máxima.<br />

“Iniciamos o ano com pé direito, e isso<br />

é motivo de muita alegria para a equipe.<br />

Ao abrir horários noturnos para dentistas e<br />

fisioterapeutas, vimos o número de atendimentos<br />

aumentar consideravelmente. Não<br />

bastasse isso, nossas escolinhas estão<br />

fazendo o maior sucesso e mais de 70%<br />

dos alunos é do setor de transportes!”,<br />

comemora.<br />

Outra atividade que está marcando o<br />

Sest Senat Arthur Picoli neste primeiro trimestre<br />

e que não vai mais sair da agenda<br />

diária são as sessões de ginástica laboral<br />

comandadas pelo Promotor de Esporte<br />

e Lazer, Daniel Bada, e pela instrutora de<br />

Esporte e Lazer, Jennyfer Luppi. Às terças e<br />

quintas-feiras, a dupla passa por todos os<br />

setores da unidade e coloca a turma para<br />

mexer o corpo e jogar dores articulares<br />

para escanteio.<br />

Os usuários do Sest Senat Arthur Picoli colocaram o corpo<br />

para mexer neste início de ano


SEST SENAT<br />

Mergulho profundo no<br />

Sest Senat de Cariacica<br />

Time da unidade Aylmer<br />

Chieppe fecha unidade para<br />

realizar seu II Encontro de<br />

Funcionários<br />

A rotina da equipe da unidade Aylmer<br />

Chieppe foi diferente nos dias 22 e 23 de<br />

fevereiro. Ao invés do tradicional atendimento<br />

aos trabalhadores do transporte, nas<br />

áreas de capacitação profissional, lazer e<br />

saúde, todo o time marcou presença no II<br />

Encontro de Funcionários Sest Senat de<br />

Cariacica, momento em que eles participaram<br />

de curso, palestras, discutiram metas<br />

e novas propostas de trabalho para o ano.<br />

O workshop começou com um treinamento<br />

de Primeiros Socorros e a programação<br />

do primeiro dia contou, ainda,<br />

com a apresentação dos resultados do<br />

ano passado e as metas para 2018, e a<br />

dinâmica Sinal de Trânsito.<br />

“Dividimos a equipe por grupos e cada<br />

um recebeu uma folha com a imagem de um<br />

Foram dois dias de workshop,<br />

ocasião em que a equipe participou<br />

de curso, palestras, discutiu metas<br />

e novas propostas de trabalho<br />

sinal de trânsito. O sinal vermelho era para<br />

pontuar ações que interferem diretamente<br />

na produtividade da unidade e precisam ser<br />

trabalhados. O amarelo significava as que já<br />

fazem parte da rotina, mas que precisam ser<br />

melhoradas e o verde deveria reunir pontos<br />

bem desenvolvidos e que podem continuar<br />

nos ajudando para atingir as metas. Tudo<br />

o que foi destacado deveria ser tangível e<br />

executável, e no final do primeiro dia fizemos<br />

a apresentação dos Planos de Ação<br />

nascidos a partir da dinâmica”, explicou a<br />

diretora, Valéria Gonçalves.<br />

A experiência do primeiro dia de atividade<br />

interna agradou bastante à Assistente<br />

Administrativo I Ingrid Bogio Araújo Silva.<br />

Recém-chegada à unidade, ela achou de<br />

extrema importância ser recebida com<br />

informações acerca de Missão, Visão e<br />

Valores da instituição, e dos indicadores.<br />

“Isso sem falar no quesito integração,<br />

passar dois dias com toda a equipe foi<br />

enriquecedor”, destacou.<br />

A programação da sexta-feira, 23, iniciou<br />

com reunião das equipes – Sest,<br />

Senat e Administrativo – e apresentação<br />

Novo tratamento chega a São Mateus<br />

Uma novidade está movimentando o setor<br />

de saúde do Sest Senat de São Mateus. A partir<br />

de agora, a unidade está oferecendo tratamento<br />

de Auriculoterapia. As sessões acontecem<br />

todas as sextas-feiras, com a fisioterapeuta<br />

Danúbia Dona.<br />

Auriculoterapia é uma técnica de usar pontos<br />

na pele da aurícula (ouvido externo) para<br />

diagnosticar e tratar dor e condições médicas do<br />

corpo. Várias doenças físicas e mentais podem<br />

ser tratadas por meio desta medicina alternativa<br />

que visa equilibrar o organismo por meio do<br />

pavilhão auricular.<br />

“Temos mais de 100 pontos terapêuticos<br />

situados na orelha que se relacionam a todos os<br />

órgãos, vísceras e estruturas do corpo humano.<br />

Por meio da estimulação desses pontos, é possível<br />

harmonizar o organismo e o tratamento é<br />

indicado para dores em geral, insônia, ansiedade,<br />

depressão, obesidade e vícios, dentre outros<br />

desequilíbrios”, explica Danúbia.<br />

Desde o início do mês, a fisioterapeuta está<br />

visitando empresas de transportes da região para<br />

apresentar a técnica e o tratamento. E já tem<br />

trabalhador do transporte recorrendo às sessões<br />

e sentindo os efeitos positivos. Esse é o caso do<br />

Estou recém-chegada ao Sest<br />

Senat de Cariacica e achei válido<br />

o evento de integração, pois<br />

tive a oportunidade de conhecer<br />

meus colegas e seus postos de<br />

trabalho, bem como a instituição,<br />

seus projetos e metas. Essa<br />

gama de informações ajudará<br />

a direcionar minhas atividades<br />

para que, junto com a equipe, eu<br />

possa contribuir com o alcance<br />

das metas. Foram dois dias de<br />

aprendizado e fortalecimento do<br />

relacionamento interpessoal<br />

Fernanda Mariani Martins Rabelo,<br />

Assistente Administrativo II<br />

A integração foi extremamente<br />

importante, pois pudemos<br />

consolidar a Missão, Visão e os<br />

Valores do Sest Senat. Foi um<br />

momento, também, para reforçar<br />

a importância de se trabalhar<br />

em equipe e o papel de cada<br />

um na superação das metas e<br />

no alcance das novas a serem<br />

alcançadas<br />

Giovanini Fassina, Técnica de Formação<br />

Profissional<br />

dos Planos de Ação de cada área. E quem<br />

ficou responsável pelo encerramento do<br />

workshop foi o ex-capitão do Bope (Batalhão<br />

de Operações Policiais Especiais<br />

do Rio) Paulo Storani, que apresentou a<br />

palestra Construindo uma Tropa de Elite.<br />

“Foi uma palestra enriquecedora. Storani<br />

nos mostrou que juntos podemos alcançar<br />

melhores resultados e formar uma<br />

equipe de alta performance”, observou a<br />

dentista Carolina Gonçalves. “O encontro<br />

foi bem muito válido e que venha o próximo”,<br />

completou.<br />

técnico da Locadora Localiza Jean Carlos Barbosa<br />

da Silva, que iniciou o tratamento para tentar se<br />

ver livre da incômoda dor na coluna.<br />

“Sou muito ansioso e durante o trabalho sinto<br />

bastante desconforto na coluna. No Sest Senat,<br />

ouvi falar sobre os benefícios da auriculoteparia,<br />

iniciei o tratamento e já percebi que meu nível<br />

de atenção melhorou e as dores lombares não<br />

são mais tão intensas”, conta.<br />

Ei, você, trabalhador do transporte! Gostou da<br />

novidade? Entre em contato com a equipe do Sest<br />

Senat de São Mateus, pelo telefone (27) 3767-<br />

6100 ou pelo Facebook, e agende sua sessão!<br />

6 | <strong>TRANSPORTE</strong>.<strong>LOG</strong> | FEVEREIRO/MARÇO 2018


SEST SENAT<br />

“O Sest Senat me capacita<br />

de forma exemplar”<br />

A afirmação acima é do motorista da Vix Logística Marcílio dos Santos França, que em cinco<br />

meses se capacitou em sete cursos e já está de olho em outros quatro<br />

Muitas histórias nascem no Sest Senat.<br />

Histórias de amor, de saúde, de sucesso...<br />

Histórias como a de Marcílio dos Santos<br />

França, motorista da Vix Logística, que de<br />

setembro para cá se capacitou em sete<br />

treinamentos na unidade da Serra e já está<br />

de olho em outros quatro.<br />

“Por mais que minha empresa mantenha<br />

uma agenda permanente de treinamentos,<br />

estou sempre em busca de mais conhecimento<br />

e atualização. E isso o Sest Senat<br />

me oferece de forma exemplar, por meio<br />

dos conteúdos trabalhados e dos instrutores!”,<br />

elogia França, que há um ano e três<br />

meses integra o quadro de uma empresa<br />

do setor reconhecida pelo maciço e constante<br />

investimento na capacitação de seus<br />

colaboradores.<br />

A lista de treinamentos que o motorista<br />

fez nos últimos cinco meses inclui as atualizações<br />

nos cursos de Mopp, Direção<br />

Defensiva e Transporte de Passageiros, e<br />

Aprendizes de Colatina mergulham<br />

na literatura mundial<br />

Obras conhecidas da literatura mundial,<br />

“A Divina Comédia”, “Os Três Mosqueteiros”,<br />

“Moby Dick”, “Iracema” e “O<br />

Retrato de Dorian Grey” agora fazem<br />

parte da realidade de jovens aprendizes<br />

do Sest Senat de Colatina. E essa<br />

“viagem” foi possível graças a uma atividade<br />

de incentivo à leitura e produção<br />

de texto desenvolvida pela instrutora<br />

Vânia Franco. Tudo começou na sala<br />

de aula, com o estudo de gêneros textuais,<br />

e culminou com uma visita à Biblioteca<br />

Municipal da cidade, onde eles<br />

escolheram para ler famosas histórias<br />

adaptadas para jovens.<br />

Marcílio, ao centro, apresenta os certificados dos<br />

treinamentos recém-finalizados na unidade da Serra<br />

as novas certificações nos treinamentos<br />

de Cargas Indivisíveis, NR 20, NR 35 e<br />

Transporte Escolar.<br />

E ele já está à espera de novas turmas<br />

para Transporte de Emergência, Guincho<br />

Munck e Empilhadeira. E a “cereja do bolo”,<br />

segundo ele próprio, será conseguir uma<br />

vaga na Universidade do Caminhoneiro.<br />

Mas a atividade não acabou na biblioteca.<br />

Depois que leram as obras escolhidas,<br />

cada aprendiz teve de recontá-la,<br />

adaptando- a à atualidade e criando um<br />

novo desfecho. E o resultado do trabalho<br />

foi exposto em mural, na própria unidade,<br />

e lido por funcionários, clientes e alunos<br />

do Sest Senat Arthur Picoli.<br />

“Além de desenvolver o interesse pela<br />

leitura, entendo atividades como esta fundamentais<br />

para apresentar aos nossos jovens<br />

as grandes obras já produzidas pela<br />

humanidade”, defende Vânia, que ficou<br />

muito feliz com o resultado final do projeto<br />

e dos finais recontados pelos alunos.<br />

Depois de ler obras famosas adaptadas, os jovens aprendizes do Sest Senat de Colatina tiveram de recontá-las e criar<br />

um novo final<br />

O “caso de amor” entre Marcílio e o<br />

Sest Senat já virou assunto na unidade<br />

da gerente Simone Monte de Oliveira e o<br />

Técnico de Formação Profissional, Renan<br />

Bermudes, não esconde a satisfação em<br />

ver os cursos da instituição serem tão<br />

elogiados e tão bem recomendados por<br />

um usuário.<br />

“Marcílio é um profissional consciente<br />

da importância de qualificação num mercado<br />

cada vez mais competitivo e tecnológico.<br />

Ele não estuda porque se sente obrigado,<br />

ele o faz porque sabe o quanto o estudo e<br />

o conhecimento agregam valor”, ressalta<br />

Bermudes.<br />

E o motorista, que já é conhecido nos<br />

corredores do Senat, iniciou tratamento<br />

odontológico na unidade e já está fazendo<br />

propaganda do setor de saúde.<br />

Cariacica também volta<br />

a realizar curso de<br />

máquinas pesadas<br />

Primeiro foi o Sest Senat de Cachoeiro de Itapemirim,<br />

que voltou a oferecer os sempre procurados<br />

cursos de máquinas pesadas. Os primeiros a serem<br />

realizados, em fevereiro, foram os de Operador de<br />

Empilhadeira e Guindauto. E agora, quem também<br />

está relançando seus treinamentos é a unidade Aylmer<br />

Chieppe. Em Cariacica, as aulas estão previstas para<br />

terem início em 7de abril. As inscrições estão abertas<br />

e a primeira turma também será de Empilhadeira.<br />

Ao todo, serão 40 horas/aula e gratuito para os trabalhadores<br />

e contribuintes do setor de transportes.<br />

Inicialmente, a unidade da Grande Vitória oferecerá<br />

apenas o curso de Operador de Empilhadeira,<br />

que sempre foi o mais procurado e que tornou o<br />

Sest Senat referência de qualificação no mercado.<br />

E ainda neste semestre, também serão oferecidos os<br />

de Guindauto, Retroescavadeira e Pá Carregadeira.<br />

“O retorno das ofertas de cursos de máquinas<br />

pesadas, em especial o de Empilhadeira, vai ao<br />

encontro de um projeto de expansão do Sest Senat,<br />

que ao longo deste ano vai adquirir 83 novas empilhadeiras<br />

e 25 simuladores. A partir do projeto,<br />

além de aprimorar o nível de qualificação técnica<br />

do profissional do transporte, vamos promover mais<br />

segurança nos cursos de máquinas”, destacou a<br />

diretora, Valéria Gonçalves.<br />

FEVEREIRO/MARÇO 2018 | <strong>TRANSPORTE</strong>.<strong>LOG</strong> | 7


SEST SENAT<br />

Comer bem, isso é coisa de criança!<br />

Nutricionista do Sest Senat de Cariacica, Iêzide Klein fala do<br />

aumento no número de atendimentos infantis, principalmente<br />

no início do ano, da importância da boa alimentação desde<br />

cedo e dá dicas de receitinhas para a garotada<br />

Quando o assunto é alimentação das<br />

crianças, tem sido cada vez mais frequente<br />

ver pais trocarem os biscoitos chips e recheados,<br />

balas e refrigerantes por opções mais<br />

saudáveis – já é possível ver em escolas<br />

meninas e meninos levando lanches bem<br />

nutritivos, que inclui até ovinhos de codorna,<br />

palitinhos de cenoura e cookies. E tanta<br />

preocupação tem razão de ser. Segundo a<br />

OMS (Organização Mundial de Saúde), o<br />

índice de obesidade infantil cresce a cada<br />

ano, e ao comparar o peso de crianças e<br />

jovens em 1975 e em 2016, verificou-se que<br />

nessas quatro décadas o número de obesos<br />

cresceu de 0,7% para 5,6% entre meninas,<br />

e de 0,9% para 7,8% entre meninos.<br />

Nutricionista do Sest Senat de Cariacica,<br />

Iêzide Klein confirma que o fluxo de<br />

atendimentos na unidade Aylmer Chieppe<br />

tem acompanhado essa tendência positiva.<br />

E o aumento no número de consultas para<br />

os pequenos, segundo ela, está diretamente<br />

ligado aos casos de obesidade infantil,<br />

que por sua vez estão relacionados à má<br />

alimentação.<br />

“Felizmente, a boa alimentação está<br />

entrando na rotina das famílias desde cedo.<br />

E parte disso nasceu nas escolas, quando<br />

elas mudaram o cardápio das cantinas, influenciando<br />

positivamente a merenda dos<br />

alunos e contratando nutricionistas para<br />

fazer parte de seu quadro profissional”,<br />

destaca ela, completando em seguida.<br />

“É importante que os pais estimulem<br />

hábitos alimentares saudáveis na infância,<br />

pois eles serão solidificados na vida adulta.<br />

Os pais são os responsáveis pela qualidade<br />

e escolha dos alimentos em quase todos<br />

os momentos da vida de seus filhos, seja<br />

na compra, na preparação ou no momento<br />

do consumo”.<br />

Em janeiro deste ano, Iêzide comandou<br />

uma oficina temática com o público infantil<br />

e aproveitou para explicar que quem deseja<br />

manter a saúde em dia precisa manter<br />

uma rotina de bons hábitos alimentares.<br />

“Fiz questão de mostrar a eles que vivemos<br />

numa sociedade em que o padrão<br />

alimentar está cada vez mais inadequado<br />

devido ao aumento do consumo e oferta<br />

Lancheira: o que devo e o que não devo colocar<br />

UM LÍQUIDO: Pode ser água de coco, suco ou chá,<br />

preferencialmente sem açúcar.<br />

UMA FRUTA: Coloque a cada dia uma fruta diferente!<br />

UMA PROTEÍNA: Pode ser queijo ou iogurte. Iêzide dá a dica: “Dê<br />

preferência pelo natural”.<br />

UM CARBOIDRATO: É fonte de energia! Prefira pão integral,<br />

bolachas sem recheio ou bolo caseiro. “Mas não exagere na<br />

quantidade, é apenas um lanche”, diz.<br />

DICA: Misture a fruta com o iogurte natural, usando o açúcar natural<br />

da fruta para adoçar.<br />

Balas, salgadinhos, refrigerantes e sucos artificiais, frituras,<br />

biscoitos recheados e bolos recheados com coberturas.<br />

“Quanto mais natural for o lanche do seu filho, mais saudável será”,<br />

diz Iêzide.<br />

Iêzide alerta pais e responsáveis sobre a necessidade<br />

de respeitar o apetite da criança na hora da<br />

alimentação<br />

de alimentos industrializados, ricos em<br />

açúcares, aditivos e gorduras”, contou ela,<br />

que a partir da oficina viu os horários de<br />

consulta serem preenchidos rapidamente.<br />

Ponto para a boa alimentação!<br />

Atenção ao<br />

apetite da criança<br />

Segundo Iêzide, é cada vez mais constante<br />

a procura pelas consultas nutricionais<br />

no início do ano letivo. Na grande maioria<br />

das vezes, os pais buscam orientações sobre<br />

a melhor forma de alimentar seus filhos.<br />

E ela deixa um recado aos responsáveis...<br />

“Na hora de montar a lancheira, é importante<br />

respeitar o apetite da criança, que<br />

será influenciado por fatores como idade,<br />

condição física e psíquica, quando e o que<br />

foi comido na refeição anterior, temperatura<br />

do ambiente, se faz ou não atividade<br />

física... E também não é legal forçá-la a<br />

comer, associando esse não querer com<br />

castigos. O ideal é, na base da conversa<br />

e das experiências, criar a consciência da<br />

importância de se alimentar bem”.<br />

Você quer falar com as unidades capixabas do Sest Senat?<br />

Fique ligado em nossos contatos:<br />

Acompanhe nossas notícias no site www.sestsenates.org.br e<br />

nas fanpages das unidades.<br />

Sest Senat de Cariacica_________________(27) 2123-3450<br />

Sest Senat de Serra____________________(27) 3246-2300<br />

Sest Senat de Cachoeiro de Itapemirim___(28) 2101-0100<br />

Sest Senat de Colatina__________________(27) 2101-8000<br />

Sest Senat de São Mateus_______________(27) 3767-6100<br />

8 | <strong>TRANSPORTE</strong>.<strong>LOG</strong> | FEVEREIRO/MARÇO 2018

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