ANO 9 Nº 46 - Janeiro de 2018
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
especial |<br />
37<br />
Show Samba <strong>de</strong> Maria<br />
anima plateia<br />
Projeto Música no Câmpus foi retomado com a parceria da<br />
Unimed Goiânia<br />
Cantora conce<strong>de</strong> entrevista para Revista<br />
Coletiva<br />
O<br />
Centro <strong>de</strong> Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
<strong>de</strong> Goiás recebeu, no dia 14 <strong>de</strong> novembro, mais uma edição do Projeto Música no<br />
Câmpus, com o show da cantora Maria Rita, que celebrou as gran<strong>de</strong>s vozes femininas<br />
e os gran<strong>de</strong>s nomes do samba com o show “Samba da Maria”, inspirando na tradicional roda<br />
<strong>de</strong> samba.<br />
Após um período <strong>de</strong> interrupção, o projeto Música no Câmpus foi retomado este ano com<br />
a parceria da Unimed Goiânia, que acredita na importância do incentivo à cultura e já realizou<br />
outras edições com os músicos Lenine e Zeca Baleiro.<br />
Após o show, a cantora recebeu a Assessoria <strong>de</strong> Comunicação da Unimed Goiânia para<br />
uma entrevista, quando falou sobre o show e justificou o sucesso do “Samba <strong>de</strong> Maria” por<br />
cantar com o coração, com a alma. “A emoção <strong>de</strong> subir no palco e cantar é sempre diferente.<br />
Eu fico pensando: ‘esse pessoal saiu <strong>de</strong> casa para me ouvir’. Cantar é algo tão natural pra<br />
mim, mas a emoção é gran<strong>de</strong> em cada uma das minhas apresentações”, explicou a cantora.<br />
Questionada se não se arrependia <strong>de</strong> não ter começado sua carreira mais nova, por já estar<br />
totalmente inserida no meio <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nasceu, Maria Rita foi incisiva. “Nunca. Eu entrei na<br />
música quando senti a pressão <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro pra fora para fazer isso. Porque <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os oito anos<br />
me falavam para ser cantora, com quinze ficou mais difícil. Com <strong>de</strong>zenove, a pressão era<br />
tanta que eu sabia que se entrasse naquele momento, não seria eu. Eu esperei até os vinte e<br />
quatro anos, para que viesse <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro, para que fosse uma necessida<strong>de</strong> e é até hoje. Eu preciso<br />
cantar!”.<br />
Perguntada a respeito da onda <strong>de</strong> censura que o meio artístico em geral vem sofrendo, ela<br />
comentou que é muito perigoso esse ambiente <strong>de</strong> "cotoveladas que a arte vem sofrendo, porque<br />
estamos nivelando por baixo, principalmente por uma questão <strong>de</strong> mercado. Mas é uma<br />
posição canalha, porque é hipócrita e mentirosa. Estamos livres no papel, somos um Estado<br />
laico, uma nação livre, mas na prática do dia a dia não é isso. Sofremos como socieda<strong>de</strong>, não<br />
só como artistas”, falou a cantora.<br />
Coletiva | janeiro / <strong>2018</strong>