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Jornal Paraná Junho 2018

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EVENTOS<br />

UFPR faz pré-lançamentos<br />

Dia de campo teve ainda orientações técnicas, apresentação de clones<br />

promissores e contou com a participação de profissionais das usinas do <strong>Paraná</strong><br />

MARLY AIRES<br />

OPrograma de Melhoramento<br />

Genético da<br />

Cana-de-Açúcar da<br />

Universidade Federal<br />

do <strong>Paraná</strong> (UFPR), desenvolvido<br />

dentro da Rede Interuniversitária<br />

para o Desenvolvimento do<br />

Setor Sucroenergético (Ridesa),<br />

realizou no último dia 16 de maio<br />

o Dia de Campo do PMGCA/<br />

UFPR/Ridesa na Estação Experimental<br />

de Paranavaí.<br />

O coordenador do Programa, o<br />

professor doutor da UFPR, Ricardo<br />

Augusto de Oliveira, fez a<br />

pré-liberação de duas futuras<br />

variedades RB que estão sendo<br />

avaliadas a campo na Estação<br />

Experimental e que estão com<br />

bons resultados em áreas de validação<br />

nas unidades conveniadas:<br />

RB036152, destaque pela<br />

rusticidade, e que já aparece<br />

bem pontuada entre as que mais<br />

vêm sendo plantadas, de acordo<br />

com o último Censo de Variedades<br />

do <strong>Paraná</strong>, competindo com<br />

a RB867515; e a RB006970,<br />

boa opção para ambientes favoráveis<br />

e para início de safra, com<br />

alto teor de sacarose.<br />

Na sequência, o pesquisador<br />

Guilherme Souza Berton falou<br />

sobre os clones potenciais que<br />

têm se destacado: RB056396,<br />

pela produtividade e riqueza; a<br />

RB056351, pela riqueza; e a<br />

RB056380, pela riqueza e precocidade.<br />

Também foram apresentados<br />

vários clones promissores<br />

das séries RB04 até<br />

RB10, materiais que vem se<br />

destacando em outras universidades<br />

que participam da Ridesa,<br />

entre outros, com grande<br />

potencial de desenvolvimento.<br />

A professora e fitopatologista da<br />

UFPR, Lucimeris Ruaro, falou<br />

sobre o uso de fungicidas no<br />

controle da ferrugem, especialmente<br />

da ferrugem alaranjada.<br />

“O fungicida pode integrar o manejo<br />

de controle como uma estratégia<br />

que o setor pode lançar<br />

mão quando a resistência de<br />

uma boa variedade é vencida<br />

pela doença e ainda não há<br />

novos materiais que a possam<br />

substituir”, disse.<br />

A professora ressaltou, entretanto,<br />

que é preciso ter cuidados<br />

extras no manejo dos fungicidas,<br />

para evitar a resistência dos<br />

fungos. “É importante avaliar o<br />

desempenho de cada produto e<br />

suas características para compor<br />

o manejo. Quanto mais específico<br />

for o fungicida, maior o<br />

risco de gerar resistência“, afirmou.<br />

Além das palestras de orientação<br />

das empresas parceiras do<br />

evento, o aluno de doutorado e<br />

agrometeorologista, Renã Moreira<br />

Araújo, apresentou um estudo<br />

explicando o porquê de a<br />

estiagem deste ano, de 45 a 50<br />

dias, ter afetado mais a cultura<br />

do que a estiagem de 60 dias do<br />

ano passado. A cana pode sentir<br />

mais ou menos os efeitos da<br />

falta de chuva dependendo da<br />

temperatura do ar, umidade do<br />

solo, velocidade dos ventos e<br />

outros, e consequentemente, da<br />

evapotranspiração diária da<br />

planta, assim como da demanda<br />

de água da cultura de acordo<br />

com o seu estádio de desenvolvimento.<br />

Nutrição e controle<br />

de plantas daninhas<br />

são temas de<br />

palestras da Arysta<br />

Com o objetivo de levar as últimas<br />

novidades em tecnologias<br />

de controle de plantas<br />

daninhas e manejo nutricional,<br />

no último dia 18 abril, a Arysta<br />

LifeScience realizou o V Simpósio<br />

Cana Crua <strong>Paraná</strong>, em<br />

Maringá (PR), com a presença<br />

de diretores, gerentes, técnicos<br />

agrônomos e residentes de<br />

agronomia das unidades industriais<br />

sucroenergéticas do<br />

<strong>Paraná</strong> associadas à Alcopar.<br />

A primeira palestra, “Comportamento<br />

dos herbicidas no<br />

solo, palha e planta”, foi feita<br />

pelo professor doutor Caio<br />

Carbonari, da Faculdade de<br />

Ciências Agronômicas da<br />

Unesp de Botucatu (SP), que<br />

mostrou as características<br />

das plantas daninhas, como<br />

todo processo se dá e as estratégias<br />

de controle, minimizando<br />

a interferência destas<br />

na lavoura de cana.<br />

Na parte da tarde, o professor<br />

doutor Gaspar Korndorfer, da<br />

Universidade Federal de Uberlândia<br />

(MG), falou sobre “Manejo<br />

nutricional para altas produtividades”,<br />

orientando os profissionais<br />

sobre como reverter,<br />

de forma sustentável, os baixos<br />

índices de produtividades registrados<br />

nos últimos anos. Os técnicos<br />

da Arysta LifeScience falaram<br />

ainda sobre a oferta de<br />

soluções da empresa, que envolvem<br />

produtos, serviços e assistência<br />

técnica, a forma de<br />

ação de sua linha de produtos,<br />

especialmente os herbicidas, e<br />

o trabalho com plantas de difícil<br />

controle, obtendo o melhor<br />

custo benefício e maior rentabilidade.<br />

O Programa Pronutiva,<br />

Programa Arysta de Proteção +<br />

Biossoluções, também foi apresentado.<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>

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