Edição 05 - GrepoNews

ENTREVISTA – BERNARD GRAHAM
Game Designer do Grepolis
Quando não aconteceu mais a contratação mais pela Goodgame surgiu o
da InnoGames e o timing deu certo, mas foi um tanto quanto coincidência,
no final deu tudo certo, o pessoal da InnoGames é sensacional, me
ajudaram com tudo e com toda a vinda para cá, a experiência está sendo
extremamente positiva.
06) Qual é a sua função ou o que você faz no desenvolvimento do
Grepolis como Game Designer?
R: Basicamente a minha função como Game Designer é saber e conhecer
todos os aspectos do jogo para poder ajudar os desenvolvedores a corrigir
qualquer problema e responder de certa forma problemas que são
levantados por jogadores, e ao mesmo tempo criar e desenvolver melhorias,
novas funcionalidades, novos eventos, rever balanceamento, entre outras
coisas. Basicamente tentar tornar o jogo uma experiência melhor para
todos os jogadores, o que é algo bem complexo em um jogo como o
Grepolis que tem muitos aspectos, mas é um desafio interessante.
Outra questão importante é ouvir a comunidade, ouvir o que vocês
jogadores gostariam do jogo, o que precisa ser melhorado, o que está mal
balanceado, todas as coisas que são levantadas pela comunidade
geralmente chegam a mim e conversamos internamente, e eu como Game
Designer tento levantar qual experiência a gente quer passar para o jogador
ou como deve ser aquela experiência, respeitando também pedidos internos
da empresa, as vezes tem coisas que a gente tem que fazer, que são coisas
que a empresa demanda da gente e tentamos fazer isso da melhor forma
para os jogadores.
07) Quais as diferenças e dificuldades em trabalhar com arte e
programação?
R: Basicamente artistas e programadores falam línguas diferentes, o
principal aspecto dessa interação é a comunicação, é você saber como se
comunicar com esses grupos, como me formei em comunicação eu consigo
me adaptar em conversar com cada um dos grupos, porque o
desenvolvedor tem um foco muito mais no técnico e no funcionamento do
que em como o jogador vai enxergar o jogo e muitas vezes isso é
complicado e eu tenho que balancear o fato de que não precisa ser só
tecnicamente correto, mas precisa ser visualmente interessante. E para o
artista é muitas vezes ao contrário, as vezes eles falam assim “não, mas isso
não esta bonito”, mas eu tenho que fazer com isso seja de bom uso para os
jogadores, então fazer essa integração é um desafio interessante, mas eu
acho que é algo que eu me dou bem com isso. Eu vejo outros Game
Designers que tem isso como um desafio maior, eu consigo me comunicar
bem com o time e inclusive é uma das coisas que eu venho fazendo desde
que eu cheguei aqui, que é integrar mais o time, a fazer o time conversar
mais e se envolver mais, inclusive na parte de Game Design, porque ouvir
o que as pessoas tem para falar, nem sempre elas tem as ideias perfeitas
para encaixar com o jogo, mas elementos de cada coisa que as pessoas
falam, muitas vezes enriquecem o jogo. Então eu diria que o maior desafio
é essa comunicação.
08) No Devblog, você diz que principalmente escuta os jogadores.
Como é sua relação com a comunidade e como você observa as sugestões
deles? O Grepolis Player Council surgiu dessa necessidade?
R: O GPC surgiu antes de eu chegar aqui, já está em preparação a um bom
tempo, tiveram várias interações internas antes da gente conseguir colocar
para funcionar realmente. Tinham vários aspectos legais e técnicos que
tiveram que ser acertados antes disso acontecer, eu não sei se surgiu da
minha necessidade, do meu contato, da minha forma de escutar os
jogadores, mas com certeza surgiu para ser um canal para que a gente possa
escutar os jogadores e buscar mais essa interação, mais formas de criar uma
experiência melhor no jogo.
Sobre a minha interação, como eu escuto os jogadores e vejo as
ideias e as opiniões, por enquanto o meu foco é o DevBlog e as
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