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Jornal-da-Escola

Primeira edição da Jornal do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel

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JORNAL DA ESCOLA | Edição 1 8<br />

Projeto Solidário<br />

Os nossos velhinhos<br />

Projeto “Os nossos velhinhos”<br />

Este projeto nasceu de uma parceria<br />

informal estabeleci<strong>da</strong> entre a Casa dos<br />

Pobres de Coimbra e o Agrupamento de<br />

<strong>Escola</strong>s Rainha Santa Isabel, com o<br />

objetivo de promover o voluntariado<br />

jovem, como mais uma forma de<br />

corresponder ao sentido alargado de<br />

<strong>Escola</strong> ‐ fiel depositária <strong>da</strong> esperança num<br />

mundo melhor, mais justo, menos<br />

desigual e mais solidário, capaz de formar<br />

jovens com vontade de contribuir e de<br />

marcar a diferença junto dos que os<br />

rodeiam.<br />

Através deste projeto ‐ que tem sido<br />

alvo de grande adesão ‐ o Agrupamento<br />

de <strong>Escola</strong>s Rainha Santa Isabel sensibiliza<br />

os alunos para o respeito pelos idosos e<br />

para a importância <strong>da</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de<br />

intergeracional,<br />

fomentando<br />

simultaneamente a partilha, o respeito<br />

pelas diferenças e a importância do<br />

compromisso.<br />

Coordenadora,<br />

Professora Marina Quintela<br />

Testemunhos dos alunos<br />

envolvidos neste projeto.<br />

“Entrei e cheirei solidão”<br />

Entrei e cheirei solidão, nos meus<br />

ouvidos interiores ouviam‐se pedidos de<br />

aju<strong>da</strong> e de afeto.<br />

Entrei e cheirei esperança, os meus<br />

olhos exteriores viram almas ama<strong>da</strong>s em<br />

tempos passados.<br />

Entrei, chorei, ri…mas não me diverti,<br />

naquele primeiro dia.<br />

Entrei de mãos vazias e saí com o<br />

coração cheio e feliz.<br />

Andreia Lemos ‐ 8ºB<br />

“Os nossos velhinhos”<br />

Inseri<strong>da</strong> no Projeto “Os nossos<br />

velhinhos”, um grupo de alunos <strong>da</strong> <strong>Escola</strong><br />

Básica Rainha Santa Isabel fez, na semana<br />

passa<strong>da</strong>, mais uma deslocação à Casa dos<br />

Pobres de Coimbra para passar uma tarde<br />

com os idosos que aí se encontram.<br />

Conviveram com vários velhinhos,<br />

alguns deles com doenças delica<strong>da</strong>s ou<br />

necessitados de cui<strong>da</strong>dos especiais.<br />

Alzheimer, surdez ou cegueira são alguns<br />

<strong>da</strong>queles que poderiam ter sido os nossos<br />

obstáculos na comunicação com os<br />

velhinhos. No entanto, todos<br />

conseguimos uma boa comunicação com<br />

eles, sendo que alguns até estabeleceram<br />

ligações especiais.<br />

8º A<br />

∞∞∞<br />

Depois <strong>da</strong> minha i<strong>da</strong> à Casa dos<br />

Pobres, refleti um pouco sobre o que<br />

tinha vivenciado e cheguei à conclusão de<br />

que aju<strong>da</strong>r aquelas pessoas debilita<strong>da</strong>s<br />

me alegrou a alma e o espírito.<br />

Além de eu própria ter gostado muito,<br />

concluí que os idosos ficaram bastante<br />

felizes e contentes por verem que não<br />

estão sozinhos e que ain<strong>da</strong> há quem os<br />

faça sorrir.<br />

Grande parte <strong>da</strong>queles com quem<br />

tivemos oportuni<strong>da</strong>de de conversar<br />

contou‐nos um bom bocado <strong>da</strong> sua vi<strong>da</strong><br />

mas, de certa forma, ao ouvi‐los tentei<br />

colocar‐me no lugar de algumas situações<br />

mais difíceis e complica<strong>da</strong>s e,<br />

definitivamente, não consegui. Contudo,<br />

eles sentem‐se bem a conversar e a ter<br />

alguma companhia diferente <strong>da</strong> habitual.<br />

Acho que falo em nome de todos os<br />

meus colegas que vieram desta vez<br />

afirmando que esta experiência foi muito<br />

especial e que gostaria de a repetir.<br />

8ºA<br />

No dia 1 de junho, Dia <strong>da</strong> Criança, uma<br />

vez mais um grupo de jovens <strong>da</strong> nossa<br />

escola deslocou‐se à Casa dos Pobres,<br />

para passar a tarde com os nossos<br />

velhinhos.<br />

Para além <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des habituais, e<br />

como estava bom tempo, levámo‐los<br />

para o espaço exterior, onde convivemos<br />

de forma muito alegre e bem disposta,<br />

passando bolas uns aos outros e<br />

cantando ao desafio. E também<br />

improvisámos uma coreografia muito<br />

gira!<br />

Desta feita, porém, eles tinham uma<br />

surpresa: além de um bolo e sumo, ca<strong>da</strong><br />

velhinho entregou a ca<strong>da</strong> um de nós um<br />

miminho feito por alguns deles, como<br />

comemoração <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta.<br />

8ºB<br />

∞∞∞<br />

“Pessoas como to<strong>da</strong>s as outras”<br />

Quando entramos na Casa dos<br />

Pobres, de coração vazio, somos apenas<br />

pessoas como to<strong>da</strong>s as outras.<br />

Quando saímos, depois de lá ter<br />

passado algum tempo, vimos mais ricos<br />

de histórias, sentimentos e experiências<br />

(algumas muito más…).<br />

Beatriz Martins ‐ 8ºB<br />

∞∞∞<br />

“A força é que me faz reagir”.<br />

Esta foi uma <strong>da</strong>s frases inspiradoras<br />

que eu ouvi quando fui pela primeira vez<br />

à Casa dos Pobres.<br />

E adorei a experiência, apesar de que<br />

<strong>da</strong> vez seguinte não gostei assim tanto:<br />

pouco tempo tinha passado, no entanto<br />

muitos dos velhinhos estavam ca<strong>da</strong> vez<br />

mais limitados e dependentes.<br />

E isso custa‐me muito. Eu sei que a<br />

morte é inevitável, mas podia ser menos<br />

dolorosa.<br />

8ºB

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