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Revista São Francisco - Edição 05

Produzida pela equipe de Comunicação e Marketing do Grupo São Francisco, a Revista São Francisco traz assuntos que interessam todos os tipos de público. Nela você vai ter acesso a notícias, dicas e muito entretenimento.

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atípica e neoplasia lobular in situ,<br />

além de mutações genéticas.<br />

“É importante lembrar que<br />

apenas entre 5 e 10% deste tipo de<br />

tumor são hereditários, ou seja, podem<br />

ser passados por gerações. A<br />

maioria não tem associação genética<br />

e tampouco é transmitida pelos<br />

familiares”, esclarece.<br />

TRATAMENTO<br />

E EFEITOS<br />

COLATERAIS<br />

A mastologista explica<br />

também que os estágios<br />

do câncer de mama variam<br />

entre I a IV, sendo<br />

o estágio I referente aos<br />

casos mais iniciais, tumores<br />

pequenos e restritos<br />

à mama. Já o estágio<br />

IV inclui os casos<br />

em que as células cancerosas<br />

atingem outros<br />

órgãos do corpo, chamados<br />

metástase.<br />

Só após o diagnóstico<br />

meticuloso é possível<br />

determinar o procedimento<br />

mais adequado,<br />

seja uma cirurgia ou sessões<br />

de quimioterapia e/ou de radioterapia.<br />

No entanto, todos os tratamentos<br />

apresentam um impacto importante<br />

na qualidade de vida da<br />

paciente, como imunidade baixa,<br />

fadiga, perda de cabelo, ferimentos<br />

na boca, náuseas e vômitos, entre<br />

outros sintomas.<br />

Para diminuir os efeitos colaterais,<br />

Isabela orienta que seja feito<br />

MOVIMENTO<br />

OUTUBRO ROSA<br />

O movimento Outubro Rosa nasceu na<br />

década de 1990 para estimular a participação<br />

da população no controle do<br />

câncer de mama. A data é celebrada<br />

anualmente com o objetivo de compartilhar<br />

informações sobre a doença,<br />

promover a conscientização sobre o<br />

tema, proporcionar maior acesso aos<br />

serviços de diagnóstico e de tratamento<br />

e contribuir para a redução da<br />

mortalidade.<br />

um acompanhamento multidisciplinar<br />

completo com psicóloga,<br />

enfermeira, terapeuta ocupacional,<br />

fisioterapeuta e nutricionista.<br />

E, principalmente, que a paciente<br />

desfrute do carinho de amigos e familiares.<br />

“Nesse difícil período, o apoio é essencial<br />

para um melhor enfrentamento<br />

da doença e para entender<br />

que é apenas uma fase, que vai<br />

passar. Nem sempre temos uma<br />

palavra certa de conforto, mas estar<br />

ao lado, ouvir o problema já alivia<br />

demais a dor “, reforça.<br />

SEM PERDER A AUTOESTIMA<br />

Uma das maiores angústias de mulheres<br />

recém-diagnosticadas com<br />

câncer de mama é a influência que<br />

a doença terá sobre sua imagem:<br />

se irá ganhar ou perder peso, se os<br />

cabelos irão cair, como ficará o formato<br />

das mamas. As unhas podem<br />

enfraquecer, a boca ressecar e aparecer<br />

feridas na pele.<br />

Porém, a médica pontua que diversas<br />

estratégias têm sido utilizadas<br />

para amenizar esses resultados<br />

e garantir que as mulheres<br />

percam o medo de se<br />

olhar no espelho durante<br />

o tratamento. Vale fazer<br />

acompanhamento nutricional,<br />

mudar o visual<br />

com lenços, turbantes<br />

ou perucas e aproveitar<br />

para usar maquiagem.<br />

Além disso, existem cirurgias<br />

reconstrutoras e<br />

reparadoras da mama.<br />

“Algumas mulheres<br />

conseguem tornar essa<br />

experiência uma verdadeira<br />

transformação em<br />

suas vidas. Se redescobrem,<br />

se reorganizam<br />

e acabam por se sentirem<br />

mais bonitas e mais<br />

completas”, conclui.<br />

BOM HUMOR É FUNDAMENTAL<br />

Foi assim que a vendedora Fabiana<br />

Dias, de 43 anos, decidiu encarar<br />

sua batalha contra a doença: com<br />

esperança e bom humor. Ao perceber<br />

que os cabelos começavam a<br />

cair na segunda sessão de quimioterapia,<br />

não perdeu tempo.<br />

“Meu irmão já me arrastou, fez<br />

um penteado à Ronaldinho Gaúcho e<br />

cortamos tudo de uma vez. A gente<br />

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