RCIA - ED. 159 - OUTUBRO 2018
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Cláudio Fachini,<br />
pecuarista no<br />
Tocantins<br />
tais, Botucatu, Cabo Verde (Minas),<br />
Gavião Peixoto, Nova Europa (Usina<br />
Santa Fé), Santa Lúcia, Rincão, Tabatinga<br />
(com a presença de Sérgio<br />
Reis que fazia sucesso com Coração<br />
de Papel). O mundo parecia então<br />
sorrir para eles.<br />
José Ronaldo Nakamoto (Nado), foi<br />
convidado a fazer parte do grupo em uma<br />
segunda formação<br />
SAUDADES<br />
“Em uma de nossas viagens, que<br />
foi para a cidade de Cabo Verde, Minas,<br />
transportados pela kombi do<br />
José Fernandes, amigo de todos,<br />
após o baile, que foi um sucesso, no<br />
retorno encontramos na rodovia, um<br />
porco que caíra de um caminhão.<br />
Trouxemos o porco e o nosso baterista<br />
Gervásio, que já tinha trabalhado<br />
em açougue, destrinchou e dividiu o<br />
animal entre nós”.<br />
Outro caso que considero engraçado<br />
ocorreu após chegarmos de<br />
uma viagem e ao descarregarmos os<br />
instrumentos, fomos dormir. O nosso<br />
pistonista Nivaldo nos contou, no ensaio<br />
seguinte “que foi dormir só por<br />
volta de 7 horas da manhã, muito<br />
cansado”.<br />
Ele, diz Aníbal, estava sozinho<br />
em casa, pois a esposa tinha viajado.<br />
Acabou por insistentes palmas<br />
no seu portão e ao atender, pensando<br />
em alguma coisa grave, abriu a<br />
porta e ouviu de um persistente garoto,<br />
“o senhor tem garrafas velhas<br />
para me dar? Imaginem o humor do<br />
Nivaldo, soltando os cachorros atrás<br />
do garoto...”<br />
Nivaldo Dal Ri, piston, uma passagem<br />
inesquecível nos tempos da juventude<br />
PONTO FINAL<br />
Só que o grupo que trouxe tanta<br />
alegria para os jovens da época, em<br />
meados de 1969, devido aos afazeres<br />
particulares, e a exigência de<br />
maior dedicação, achou que estava<br />
na hora de parar. Foi triste porém<br />
a gente tinha que encontrar novos<br />
caminhos e aquilo que foi feito com<br />
tanto carinho, acabou se tornando<br />
apenas recordações, argumenta Anibal.<br />
Hoje, meio século depois, cada um<br />
tem a sua vida: Cláudio é pecuarista<br />
em Palmas (Tocantins); Fiico é engenheiro<br />
civil; Hélio faleceu no ano 2000;<br />
Gervásio e Nivaldo são aposentados<br />
e eu (Aníbal) tenho a minha corretora<br />
de seguros (Romano Seguros); Nado<br />
também tem a sua corretora de seguros<br />
(Nakamoto Seguros): “Continuamos<br />
tocando juntos no grupo “Sweet<br />
Music”, finaliza Aníbal, participante de<br />
um período que não dá pra esquecer.<br />
Antonio Roberto Corrêa Borges (Fiico),<br />
tecladista, completou o conjunto<br />
Gervásio dos Santos, hoje aposentado,<br />
vivendo em Araraquara<br />
69|