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RCIA - ED. 159 - OUTUBRO 2018

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Cláudio Fachini,<br />

pecuarista no<br />

Tocantins<br />

tais, Botucatu, Cabo Verde (Minas),<br />

Gavião Peixoto, Nova Europa (Usina<br />

Santa Fé), Santa Lúcia, Rincão, Tabatinga<br />

(com a presença de Sérgio<br />

Reis que fazia sucesso com Coração<br />

de Papel). O mundo parecia então<br />

sorrir para eles.<br />

José Ronaldo Nakamoto (Nado), foi<br />

convidado a fazer parte do grupo em uma<br />

segunda formação<br />

SAUDADES<br />

“Em uma de nossas viagens, que<br />

foi para a cidade de Cabo Verde, Minas,<br />

transportados pela kombi do<br />

José Fernandes, amigo de todos,<br />

após o baile, que foi um sucesso, no<br />

retorno encontramos na rodovia, um<br />

porco que caíra de um caminhão.<br />

Trouxemos o porco e o nosso baterista<br />

Gervásio, que já tinha trabalhado<br />

em açougue, destrinchou e dividiu o<br />

animal entre nós”.<br />

Outro caso que considero engraçado<br />

ocorreu após chegarmos de<br />

uma viagem e ao descarregarmos os<br />

instrumentos, fomos dormir. O nosso<br />

pistonista Nivaldo nos contou, no ensaio<br />

seguinte “que foi dormir só por<br />

volta de 7 horas da manhã, muito<br />

cansado”.<br />

Ele, diz Aníbal, estava sozinho<br />

em casa, pois a esposa tinha viajado.<br />

Acabou por insistentes palmas<br />

no seu portão e ao atender, pensando<br />

em alguma coisa grave, abriu a<br />

porta e ouviu de um persistente garoto,<br />

“o senhor tem garrafas velhas<br />

para me dar? Imaginem o humor do<br />

Nivaldo, soltando os cachorros atrás<br />

do garoto...”<br />

Nivaldo Dal Ri, piston, uma passagem<br />

inesquecível nos tempos da juventude<br />

PONTO FINAL<br />

Só que o grupo que trouxe tanta<br />

alegria para os jovens da época, em<br />

meados de 1969, devido aos afazeres<br />

particulares, e a exigência de<br />

maior dedicação, achou que estava<br />

na hora de parar. Foi triste porém<br />

a gente tinha que encontrar novos<br />

caminhos e aquilo que foi feito com<br />

tanto carinho, acabou se tornando<br />

apenas recordações, argumenta Anibal.<br />

Hoje, meio século depois, cada um<br />

tem a sua vida: Cláudio é pecuarista<br />

em Palmas (Tocantins); Fiico é engenheiro<br />

civil; Hélio faleceu no ano 2000;<br />

Gervásio e Nivaldo são aposentados<br />

e eu (Aníbal) tenho a minha corretora<br />

de seguros (Romano Seguros); Nado<br />

também tem a sua corretora de seguros<br />

(Nakamoto Seguros): “Continuamos<br />

tocando juntos no grupo “Sweet<br />

Music”, finaliza Aníbal, participante de<br />

um período que não dá pra esquecer.<br />

Antonio Roberto Corrêa Borges (Fiico),<br />

tecladista, completou o conjunto<br />

Gervásio dos Santos, hoje aposentado,<br />

vivendo em Araraquara<br />

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