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INDSET<br />
AGAZINE<br />
M<br />
Desenvolvimento Pessoal, Auto-Conhecimento e Espiritualidade<br />
J A N E I R O 2 0 1 9 | A N O 1 | N Ú M E R O 1<br />
13 LIÇÕES DE VIDA!<br />
S e c a i r l e v a n t e - s e<br />
a p e n a s m a i s u m a v e z<br />
d o q u e a s q u e c a i u<br />
O PODER DO PERDÃO<br />
A m e l h o r m a n e i r a d e<br />
i n i c i a r a " l i m p e z a i n t e r n a "<br />
MINDSET: A PORTA<br />
PARA A MUDANÇA<br />
DA REALIDADE<br />
A g r a n d e c h a v e p a r a a<br />
m u d a n ç a é a a u t o<br />
r e s p o n s a b i l i z a ç ã o<br />
A YONIEL GARCIA<br />
ENTREVISTA<br />
" M O T I V A - M E O S E R H U M A N O ,<br />
A R E A L I Z A Ç Ã O D O S E R H U M A N O , A F E L I C I D A D E D O S E R H U M A N O . "
Coaching<br />
Consultoria<br />
Formação<br />
Viagens e Eventos com<br />
Desenvolvimento<br />
Pessoal<br />
S U B S C R E V A A N O S S A<br />
N E W S L E T T E R E R E C E B A , E N T R E<br />
O U T R A S I N F O R M A Ç Õ E S , A<br />
R E V I S T A M I N D S E T M A G A Z I N E<br />
W W W . P R O M I N D 7 . C O M<br />
I N F O @ P R O M I N D 7 . C O M
EDITORIAL<br />
DIRECTORA| SÓNIA RIBEIRO<br />
revista@promind7.com<br />
PARTILHAS DO LEITOR E<br />
SUGESTÕES<br />
Caros amigos,<br />
info@promind7.com<br />
ANO NOVO, NOVA IMAGEM, NOVA VIDA!<br />
E desta vez, acredito que "cheguei a casa", é<br />
hora de celebrar com uma boa chávena de chá.<br />
Nos últimos dois anos passei por diversas<br />
transformações pessoais que me trouxeram até<br />
aqui e que me levaram a recriar um projecto que<br />
tanto amo: a publicação de uma revista<br />
on-line de acesso gratuito dedicada ao<br />
Desenvolvimento Pessoal, ao<br />
autoconhecimento e à espiritualidade.<br />
É com um enorme orgulho que vos apresento a<br />
<strong>Mindset</strong> Magazine, uma revista leve, fluída que<br />
tem como propósito a partilha de<br />
conhecimento e experiências na vasta área do<br />
desenvolvimento pessoal tão necessária e<br />
fundamental à nossa evolução enquanto seres<br />
humanos, ao nosso equilíbrio e autoconhecimento.<br />
Queremos contribuir para uma<br />
sociedade mais consciente e harmoniosa.<br />
Uma equipa de colaboradores unidos num<br />
propósito comum, com a atitude altruísta, de<br />
partilhar conhecimento de forma gratuita e de<br />
receber em troca somente - sendo tanto! - a<br />
gratidão de fazer o bem.<br />
Acompanhem-nos nas próximas páginas e<br />
deixem-nos saber a vossa opinião sobre esta<br />
nossa/vossa revista.<br />
Sejam Bem-vindos<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1
N E S T A<br />
E D I Ç Ã O<br />
06<br />
07<br />
08<br />
09<br />
10<br />
12<br />
14<br />
16<br />
18<br />
20<br />
22<br />
24<br />
26<br />
32<br />
35<br />
37<br />
CARPE DIEM!<br />
Sónia Ribeiro<br />
13 LIÇÕES DE VIDA!<br />
Alexandre Martins<br />
TROQUE A ROUPA DA SUA ALMA!<br />
Adriana Silva<br />
O MEU OLHAR SOBRE<br />
A ASTROLOGIA<br />
Ana Maria Bispo<br />
A ECONOMIA DO AMOR<br />
Ana Pedroso<br />
COMUNICAÇÃO POSITIVA<br />
Carla Pinto<br />
ALINHA-TE COM A TUA ESSÊNCIA<br />
Catarina Teixeira<br />
A FORMA COMO APRENDEMOS...<br />
César Ferreira<br />
MEXE O CORPO QUE A MENTE<br />
AGRADECE<br />
Cristina Gonçalves<br />
MINDSET: A PORTA PARA A<br />
MUDANÇA DA REALIDADE<br />
Allan Magalhães<br />
O EFEITO DOMINÓ<br />
Fátima Gouveia e Silva<br />
MUNDO MEU, MUNDO MEU...<br />
Joana Marques<br />
ENTREVISTA YONIEL GARCIA<br />
Sónia Ribeiro<br />
O PODER DO PERDÃO<br />
Lisa Joanes<br />
O QUE TÊM EM COMUM...<br />
Ricardo Cabete<br />
FOQUE EM QUEM TE FAZ BEM<br />
Cacá Fontana<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2
M I N D S E T M A G A Z I N E<br />
N E S T A<br />
E D I Ç Ã O<br />
38<br />
39<br />
41<br />
43<br />
45<br />
47<br />
49<br />
51<br />
53<br />
55<br />
57<br />
59<br />
61<br />
E SE OUSARMOS SAIR DA MATRIZ?<br />
Jorge Malheiro<br />
(RE)COMEÇAR<br />
Marisa Romero<br />
APRENDI A NÃO TE TER!<br />
Olinda Rocha<br />
MENOS É MAIS<br />
Paula Neto<br />
LIDAR COM O STRESS ...<br />
Paulo Moreira<br />
O STORYTELLING NA GESTÃO...<br />
Pedro Neves<br />
CHEGAR A SER HOMEM<br />
Ricardo Laranjeira<br />
SER FELIZ OU ESTAR EM PAZ?<br />
Mário Rui Santos<br />
COMECEI POR SER UM<br />
EMPREENDEDOR FALHADO<br />
Rui Martins<br />
COMO CONTROLAR A ANSIEDADE<br />
Talita Martins<br />
AS CRENÇAS QUE TE LIMITAM O<br />
SUCESSO<br />
Yoniel Garcia<br />
PARADOXOS DA FELICIDADE<br />
Patrícia Labandeiro<br />
AS 4 ETAPAS DA ESCASSEZ À<br />
ABUNDÂNCIA<br />
Rui Gabriel<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3
DESENVOLVIMENTO<br />
PESSOAL<br />
É IMPORTANTE?<br />
SIM<br />
98 %<br />
NÃO<br />
2 %<br />
Fizemos uma sondagem com os nossos potenciais leitores e quisemos saber<br />
se achavam que que o Desenvolvimento Pessoal é importante e o porquê?<br />
De 133 votos contados até à altura da edição da revista 98% responderam<br />
que sim e 12% do publico inquirido é masculino.<br />
Ficam abaixo algumas das justificações dos nossos inquiridos.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4
Sim.<br />
Se todos os dias nos<br />
empenharmos em fazer algo<br />
novo ou fazer melhor algo que<br />
fazíamos anteriormente esse é o<br />
caminho para o desenvolvimento<br />
pessoal e global.<br />
José Bandeira<br />
Lisboa<br />
Sim.<br />
Importante porque<br />
ajuda-nos a desbloquear os<br />
nossos medos e inseguranças.<br />
A sermos melhores para nós e<br />
para os outros<br />
Fernanda Bessa<br />
Porto<br />
Sim.<br />
Para mim espiritualidade é<br />
sinónimo de evolução pessoal<br />
através de actos simples de<br />
bondade por mim e pelos outros.<br />
Sandra Fortuna<br />
Arcozelo<br />
Sim.<br />
Maior consciência = novas<br />
possibilidades = mais estratégias<br />
e oportunidades de sucesso e<br />
felicidade.<br />
Sérgio Rito<br />
Torres Vedras<br />
Sim.<br />
Conduz-nos a experienciar<br />
o nosso verdadeiro eu<br />
(interior) que, infelizmente, muitas<br />
pessoas não o sabem, sempre<br />
aprenderam a viver para o exterior.<br />
E o desenvolvimento pessoal faznos<br />
descobrir a capacidade que<br />
cada um de nós tem.<br />
Bruno Neves<br />
Valongo<br />
Sim.<br />
Importante para me<br />
conhecer melhor e poder crescer<br />
pessoal e profissionalmente.<br />
Também nos permite ajudar os<br />
outros partilhando os nossos<br />
conhecimentos com mais<br />
segurança e entusiasmo<br />
Patrícia Figueiredo<br />
Porto<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5
Q<br />
DIEM!<br />
CARPE<br />
uando pensa nos objectivos e ambições futuras,<br />
é fácil começar a sentir medo,<br />
a formular desculpas e a ficar com sensação de<br />
frustração pela sua realidade presente. Isso<br />
acontece certamente, se estiver aquém dos<br />
resultados que esperava. Talvez comece a pensar<br />
em todas as coisas que quer mudar na tua vida:<br />
perder peso, ficar em forma, deixar de fumar, trocar<br />
de emprego, realizar um sonho que vai deixando na<br />
gaveta…<br />
Assim como pensa no que quer mudar, porque não<br />
motivar-se olhando para as suas conquistas, para os<br />
seus talentos, lembrar as suas<br />
qualidades. Alguns exemplos:<br />
A sua brutal capacidade de relacionamento e<br />
empatia;<br />
A sua inegável capacidade de organização tanto<br />
profissional como pessoal;<br />
A primeira vez que ultrapassou um medo;<br />
A forma especial como recebe os seus amigos.<br />
…e assim por diante.<br />
Pense comigo: Como podes fazer e sentir mais<br />
destas coisas tão positivas e motivadores? Como<br />
pode aplicar acções, que lhe tragam estas mesmas<br />
sensações, aos objectivos que se propõe concretizar.<br />
Talvez possa passar mais tempo aos seus hobbies,<br />
ou concentrar-se nos seus pontos fortes no trabalho,<br />
ou começar um novo hábito.<br />
Viva o momento presente, o agora - CARPE DIEM!<br />
É sensato planear o futuro e aprender com o<br />
passado – é, contudo, menos boa ideia reforçar<br />
pensamentos limitadores, tais como: “Como serão as<br />
coisas melhores no futuro quando eu…” ou “A vida<br />
era muito melhor no passado porque eu…”<br />
SÓNIA RIBEIRO<br />
Uma mulher feliz, Coach<br />
Certificada, CEO, formadora e<br />
consultora. Especialista em<br />
desenvolvimento pessoal,<br />
apaixonada pela evolução do ser<br />
humano sobretudo, enquanto ser<br />
espiritual. É também certificada<br />
em Hipnose Conversacional,<br />
Storytelling.<br />
É Autora do livro “Chega Aonde<br />
Quiseres - 9 atitudes para criares<br />
a vida que desejas" e criadora da<br />
<strong>Mindset</strong> Magazine.<br />
Ser capaz de viver o agora, significa apreciar o que<br />
está à sua volta, focar-se no momento presente, em<br />
vez de relembrar o que já foi, ou (pre)ocupar-se com<br />
o que está por vir. Lembre-se desta máxima: "O<br />
passado passou, o futuro não existe, tudo o que tem<br />
é o presente".<br />
Viva no momento, sinta cada segundo de vida, em<br />
vez de deixar a vida passar por si, viva consciente.<br />
Comece a verdadeiramente desfrutar, os seus dias<br />
de folga, sem pensar constantemente na "segundafeira<br />
de manhã" - há quanto tempo não o faz?<br />
Ao manter o seu foco no presente, no aqui e agora,<br />
irá obter muito mais prazer na vida e os seus<br />
resultados aparecerão. Aprenda a desfrutar do<br />
processo, é assim que maximiza o seu desempenho.<br />
Agradeça e perceba como pode, com simples gestos,<br />
melhorar a sua realidade.<br />
SÓNIA RIBEIRO<br />
MINDSET COACH<br />
coach@promind7.com<br />
www.promind7.com<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 6
Querido leitor, quero deixar-lhe uma mensagem MUITO<br />
IMPORTANTE, uma mensagem pela qual me guio ao longo destes<br />
40 anos e, ao longo destes anos todos, aprendi algumas<br />
coisas que acredito que lhe podem ser de muita utilidade:<br />
13 LIÇÕES DE VIDA!<br />
1. Não gaste o seu tempo, dinheiro e energia com<br />
quem não quer a sua ajuda. Cometi esse erro e fez-me<br />
aprender algo importante.<br />
2. Canalize o seu tempo, dinheiro e energia para quem<br />
solicita a sua ajuda. Esses, sim, evoluem porque estão<br />
abertos à mudança, os outros, por muito mal que<br />
estejam, não lhe solicitaram nada e isso quer dizer tudo.<br />
Lição tirada do primeiro ponto.<br />
3. Se quer, faça ou delegue a alguém que o modela a si.<br />
4. Acção não é estar parado ou movimentar-se em vão,<br />
não é camuflar ou fazer que se faz. Acção é fazer,<br />
concretizar o que lhe vai na mente e no papel.<br />
5. Disciplina é um grande aliado do sucesso e eu quero<br />
que tenha muitos amigos assim.<br />
6. Crenças limitadoras são os melhores amigos de<br />
infância do fracasso e amigos assim não queira nenhum,<br />
pois falhado não é aquele que tentou mil vezes e<br />
falhou, é aquele que, por conforto ou medo, nunca<br />
tentou. Tome como lição as crianças quando começam<br />
a querer caminhar depois da fase do gatinhar.<br />
Se cair levante-se apenas mais uma vez do que as que<br />
caiu. Esta é uma lição que deve levar consigo para o<br />
resto da vida: levantar apenas mais uma vez.<br />
7. Simples é desistir. Espero que não seja uma pessoa<br />
simples, espero que seja uma pessoa ousada, uma<br />
pessoa que não desiste dos seus objectivos.<br />
8. Complicado é persistir. Continue a persistir pelos<br />
seus ideais, ideias e crenças potenciadoras. Eu faço<br />
isso todos os dias, um olho no agora e outro no futuro.<br />
9. Realizar dá trabalho mas sabe tão bem!<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 7<br />
ALEXANDRE MARTINS<br />
Gestor, formador e, acima de tudo,<br />
especialista em transmutação<br />
através de métodos avançados para<br />
A Atualidade, usando o planeamento<br />
e a motivação em programas<br />
pioneiros. Ao longo dos seus últimos<br />
20 anos tornou-se num coach de alta<br />
performance nas áreas de life,<br />
business e mental coaching.<br />
É Autor do livro “7 Bases do<br />
Sucesso” e de um programa pioneiro<br />
com o nome de “1080segundos.com”.<br />
10. Quando integrar alguém, integre quem quer ser<br />
integrado, quem mostra uma mentalidade<br />
vencedora, não de um derrotado. Integre quem já<br />
teve dificuldades na vida e soube superar as<br />
dificuldades, soube contornar os obstáculos, soube<br />
ser mais forte do que o medo, a pobreza, a velhice,<br />
a doença, a falta de amor ou, até, a morte.<br />
11. A idade é um posto só para algumas coisas?<br />
Acredito que não! Espero que você também<br />
acredite, porque velhos são os trapos. Pessoas com<br />
idades avançadas e positivas são autênticas<br />
enciclopédias vivas, são exemplos e mentores.<br />
12. A idade é um conjunto de experiências<br />
acumuladas que podemos utilizar a nosso favor,<br />
acrescentar valor a algo e não retirar valor a algo.<br />
13. Já tive sucessos e insucessos e acredito que o<br />
leitor também! Dos insucessos tirei as minhas<br />
lições. Tirou as suas? Ou, ao primeiro insucesso,<br />
parou, pensou e ganhou aversão e julgamentos em<br />
relação ao sucesso?<br />
ALEXANDRE MARTINS<br />
COACH DE ALTA PERFORMANCE<br />
alexandremartins.org@gmail.com<br />
www.martinsalexandre.com
TROQUE A ROUPA<br />
ADRIANA SILVA<br />
DA SUA ALMA!<br />
"Viajar é trocar a roupa da alma" , já dizia o grande poeta<br />
brasileiro Mário Quintana.<br />
Porque será que ansiamos tanto pelas férias?<br />
E se as férias não incluírem viagem, parece que não são<br />
férias. Não é mesmo?<br />
Emocionalmente comprovado, nada traz mais acalento e<br />
sensação de bem estar, do que aquela "viagenzinha" que<br />
fazemos; seja ela de pequeno, médio ou longo curso.<br />
Por vezes, temos a sensação de não mais querer regressar.<br />
A pé, de carroça, carro, comboio ou avião... é igual<br />
matemática: pouco importam os meios, desde que os fins<br />
se justifiquem com a viagem.<br />
É brasileira e vive em Portugal.<br />
Empreendedora e Turismóloga.<br />
Cria e organiza roteiros turísticos<br />
num projeto pessoal, chamado<br />
Terras de Cabral. Massoterapeuta<br />
e Esteticista Naturalista, como<br />
segunda profissão. Apaixonada<br />
pela escrita que a acompanha<br />
desde seus 13 anos de idade,<br />
acredita que o mundo é Touch e se<br />
auto define eclética com um elo<br />
de ligação entre todas as raças,<br />
credos, cores e amores.<br />
Algumas acontecem sem nenhum plano e caímos nas graças do propósito.<br />
Outras, planeamos cada detalhe e vivemos antecipadamente o destino, alimentando a nossa adrenalina.<br />
Existem muitos modos de viajar, mas nenhum deles nos tira a paz.<br />
Mesmo aquela viagem corrida de negócios que<br />
parece ser tão cansativa a não sobrar nenhum<br />
tempo além das reuniões de trabalho e aquela<br />
que faz você aportar de aeroporto em<br />
aeroporto, sem sequer conseguir provar o prato<br />
local. Ainda assim, elas abrem a sua visão sobre<br />
o mundo. Pouco seja o efeito de apenas<br />
observar as construções e a arquitectura do<br />
local, por outra perspectiva.<br />
Impossível não mudar a roupa do seu olhar.<br />
Viajar sempre modificará algo em você!<br />
Crescemos, evoluímos e desenvolvemo-nos como pessoas cada vez que saímos do nosso habitat natural e<br />
nos permitimos vivenciar outros mundos. Conhecer outras culturas, saberes e sabores renovam a nossa<br />
existência. A energia que renovamos em uma viagem, é a roupa da alma que trocamos!<br />
E você, já sabe quando irá "trocar a roupa" este ano?<br />
ADRIANA SILVA<br />
TURISMÓLOGA<br />
adriasv@hotmail.com<br />
@terras_de_cabral<br />
* artigo escrito em português do Brasil<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 8
O MEU OLHAR SOBRE<br />
Não é determinante ,nem tão pouco adivinhatória, é a<br />
minha visão e leitura acerca da grande possibilidade de<br />
evoluirmos com os momentos em que as forças dos<br />
céus, chamados de planetas, exercem poderes<br />
vibratórios e energéticos sobre a forma como estamos a<br />
conduzir a nossa vida.<br />
A ASTROLOGIA<br />
Actualmente, passamos um desses momentos. Estamos<br />
perante a quadratura de Júpiter com Neptuno.<br />
O que significa esta quadratura?<br />
Poderá querer dizer que neste momento estamos a ser<br />
testados com os nosso ideais espirituais, a fé, a forma como<br />
vemos o mundo.<br />
Temos Júpiter em Sagitário e Neptuno em Peixes. Estamos pois perante dois grandes momentos, estando<br />
ambos "em casa", ou seja, ambos os planetas estão nos seus signos de origem.<br />
"Em casa" está também Saturno, ou seja está em Capricórnio, solidificando a estrutura interna e a honestidade<br />
e rigor dos comportamentos humanos.<br />
Úrano está em Touro, lembrando que existe muito mais para além da Terra e que a qualquer momento<br />
podemos ser testados.<br />
Plutão está em Capricórnio, e com isso, transforma o racional, as grandes estruturas, tudo aquilo que foi<br />
construído fora da verdade.<br />
Eu diria que vamos mesmo ter que mudar a nossa observação perante o que não é visível, mas existe.<br />
Onde se estará a passar tudo isto no mapa de cada um de nós ? Como se pode aplicar na terapia ?<br />
Observar com a ajuda de um terapeuta, de uma forma individual, estas grandes influências, é um passo para<br />
a evolução pessoal. Na sequência de uma observação Astrológica, podemos trabalhar questões familiares,<br />
traumas, relações difíceis, familiares e partes da personalidade onde é difícil operar mudanças.<br />
ANA MARIA BISPO<br />
TERAPEUTA EM PARAPSICOLOGIA<br />
amaria.bispo@gmail.com<br />
ANA MARIA BISPO<br />
Abandonou uma bem sucedida<br />
carreira de 25 anos enquanto<br />
empresária, para abraçar o<br />
caminho terapêutico e de<br />
mudança. Fez formação em<br />
astrologia, constelações<br />
familiares e organizacionais<br />
durante 5 anos.<br />
Actualmente faz consultas<br />
individuais nestas áreas e<br />
dinamiza também workshops<br />
terapêuticos em Constelações<br />
Familiares e Organizacionais.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 9
ECONOMIA DO AMOR<br />
A<br />
És o Líder Consciente da tua Vida?<br />
Ativas a tua Liderança Positiva e Autoconsciência no teu dia a dia?<br />
Como podes liderar a tua vida e seres a tua melhor versão?<br />
Ser consciente é encontrares o equilíbrio do que pensas,<br />
sentes e do que dizes, em especial, contigo próprio em<br />
cada momento no teu dia, no “aqui e agora”. A consciência<br />
também significa atenção e concentração em cada um dos<br />
nossos movimentos (interiores e exteriores).<br />
Para estares consciente, e para que estejas atento, em<br />
especial às tuas emoções, repara que elas estão dentro de<br />
ti, para te validarem o teu caminho (emoções agradáveis)<br />
ou para te mostrarem algumas necessidades que não estão<br />
a ser satisfeitas (emoções desagradáveis).<br />
Lidera o teu processo interior investindo em ti!<br />
Lidera a tua vida, Sê 100% responsável por ti! Vive em<br />
atenção plena!<br />
Para começarmos juntos esta Jornada neste Novo Ano,<br />
proponho-te que mantenhas a tua Mente Aberta, para<br />
PROFESSORA ANA PEDROSO<br />
Transformadora de Vidas em<br />
Liderança e Alta Performance pelo<br />
Mundo. NeuroGestora Financeira e<br />
Técnica Oficial de Contas facilita<br />
consultoria a Pessoas e a Empresas<br />
para a sua Transformação,<br />
Desenvolvimento Pessoal através<br />
do Desenvolvimento de projetos de<br />
Inovação & Empreendedorismo.<br />
Meta-Coach, Empresária e Líder da<br />
sua própria Vida é CEO do Instituto<br />
Anna Mikii International, Autora do<br />
livro "A Ponte para a Felicidade"<br />
conseguires alcançar transformações profundas na tua Vida e descobrires o que precisas fazer para que as<br />
Leis Invisíveis que te guiam e começam na tua MENTE se tornem visíveis para ti.<br />
Aprende a Seres + FELIZ neste Ano de Prosperidade para todos, basta acreditares e te libertares de toda a<br />
procrastinação e auto-sabotadores diários.<br />
Para estares com os outros em Harmonia e Felicidade e para seres um Líder autêntico e exemplar para a tua<br />
família, grupo de trabalho, comunidade e sociedade aprende, antes de tudo, a estar contigo mesmo e a<br />
relacionares-te de forma serena e amigável com os teus sentimentos e emoções. A consciência em Ti<br />
mesmo e de Ti mesmo, faz de TI um líder, mestre e guia, naturalmente. SÊ o PRESENTE de Ti mesmo e dos<br />
outros que mais Amas!<br />
A tua consciência e a tua Atitude de Seres e Estares presente, criam em ti o verdadeiro PODER de Seres um<br />
LÍDER que escolhe conscientemente e em equilíbrio com tudo e com todos. Completa todos os momentos com<br />
a tua melhor versão e relembra-te sempre que a realidade de tudo o que desejas para a tua vida acontece<br />
primeiramente dentro de ti: no teu centro e da forma como escolhes olhar, contemplar, ousar, sentir, ganhar<br />
consciência. Que este Ano 2019, SEJA O ANO!<br />
DESEJAS MUITO, MUITO, MUITO E QUERES COM TODA A ENTREGA INTERIOR QUE ESTE SEJA O TEU ANO DE<br />
MUDANÇA?<br />
Aguardo por ti no próximo artigo para te revelar os Passos.<br />
Só Por Agora pratica as reflexões que te entrego para a tua Tranformação!<br />
Despeço-me com Amor e reflexões empoderadoras para que o teu Desejo se torne REAL!<br />
Por breves momentos responde e torna-te consciente:<br />
O que tens estado a ESCOLHER até hoje? Onde colocas habitualmente a tua ATENÇÃO?<br />
A tua atenção vai para os teus desejos, sonhos e realizações? Escolhes ser o LÍDER da TUA vida? O foco está<br />
em Ti, ou está no(s) outro(s)?<br />
ANA PEDROSO<br />
TRANSFORMADORA DE VIDAS<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 0<br />
info@anapedroso.pt | www.anapedroso.pt
O QUE TENS<br />
ESTADO A<br />
ESCOLHER ATÉ<br />
HOJE?<br />
ONDE COLOCAS<br />
HABITUALMENTE<br />
A TUA<br />
ATENÇÃO?<br />
PROFESSORA ANA PEDROSO<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 1
Há vários estudos que mostram a prevalência da comunicação não verbal sobre a<br />
verbal, ou seja, quando o corpo diz uma coisa e as palavras<br />
UMA LINGUAGEM DE RESPONSABILIDADE<br />
outra. Esta informação é particularmente relevante quando<br />
estamos a comunicar com crianças.<br />
Peggy O´Mara disse que « a forma como falamos com os<br />
nossos filhos torna-se a sua voz interior» por isso é<br />
importante que nos possamos lembrar que as crianças<br />
ouvem aquilo que lhes dizemos e a forma como o fazemos.<br />
Pensemos na forma como interagimos com os nossos filhos.<br />
Como é que comunicamos com eles?<br />
Tudo o que veem, ouvem, sentem, tocam e até cheiram<br />
tem impacto no seu cérebro e, por conseguinte, influencia<br />
a forma como encaram e interagem com o seu mundo<br />
– incluindo a família, a escola, os amigos e até mesmo,<br />
consigo próprios. Na verdade, são as experiências que<br />
moldam o cérebro, daí a forma como nós (pais, educadores,<br />
família), colocamos por palavras essas vivências que vão<br />
CARLA PINTO<br />
Uma mulher feliz, mãe e apaixonada<br />
por temas da Parentalidade e<br />
Educação Positivas.<br />
Licenciada em Serviço Social.<br />
Pós-graduada em Comportamentos<br />
Aditivos e em Parentalidade e<br />
Educação Positivas.<br />
Fundadora da Tribo dos Afetos,<br />
projeto de intervenção social e<br />
pedagógico junto de pais e outros<br />
educadores com o grande objetivo<br />
de promover relações baseadas no<br />
respeito mútuo e um vínculo forte<br />
entre adultos e crianças.<br />
ser estruturantes na construção da sua auto-estima e nas relações interpessoais.<br />
Magda Dias (2018,p.155) considera que a forma como falamos e as palavras que usamos não são um mero<br />
detalhe e fazem toda a diferença. Por detrás da forma como comunicamos estão os nossos valores e as nossas<br />
intenções. Pessoalmente quando comunico com o meu filho quero que o respeito mútuo, a autenticidade, a<br />
empatia e responsabilidade estejam sempre presentes, embora nem sempre o consiga.<br />
Como praticar uma comunicação mais positiva?<br />
A comunicação positiva é um modelo de comunicação que nos ajuda a exprimir de uma forma honesta, clara e<br />
empática, respeitando-nos e respeitando o outro. (Dias, 2018)<br />
Esta comunicação faz uso da comunicação não-violenta (CNV) desenvolvida por Marshall Rosenberg e aquilo<br />
que se faz é descrever o que se vê, o que se sente e de que se precisa, fazendo-se, normalmente um pedido no<br />
final.<br />
COMUNICAÇÃO POSITIVA:<br />
ANA PEDROSO<br />
TRANSFORMADORA DE VIDAS<br />
info@anapedroso.pt | www.anapedroso.pt<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 0<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 2
Exemplo<br />
Em vez de : “ Se não arrumares os brinquedos, ficas de castigo!”, Utilize a Linguagem Pessoal e diga: “ Os teus<br />
brinquedos estão espalhados pela sala. Não me sinto bem quando vejo a sala tão desarrumada. Podes arrumar<br />
as tuas coisas agora, por favor?”<br />
A linguagem pessoal é uma excelente ferramenta de comunicação para criar relações mais próximas e com<br />
maior significado e deve ser utilizada o mais cedo possível. (Ovén, 2015)<br />
Como usar a Linguagem Pessoal?<br />
1. Conecte-se com a criança<br />
2. Descreva a situação (ser concreto e descritivo, não julgue)<br />
3. Descreva como a situação o faz sentir (a emoção)<br />
4. Escuta activa<br />
5. Seja autêntico e diga as razões das suas emoções<br />
6. Apresente uma solução e faça o seu pedido (razoável e justo)<br />
Para Mikaela Ovén (2015, p.161) é «essencial que sinta o que está a dizer, ou seja, não pode falar só a partir da<br />
mente, tem de falar com a mente e com o coração».<br />
Se estivermos com atenção à maneira como comunicamos, tornámo-nos responsáveis pelas escolhas que<br />
fazemos e pela forma como nos posicionamos no mundo.<br />
CARLA PINTO<br />
FUNDADORA DA TRIBO DOS AFECTOS<br />
carlaabpinto@gmail.com<br />
https://www.facebook.com/tribodosafetos/<br />
Bibliografia<br />
Dias, M. (2015). Crianças Felizes. Lisboa: A Esfera dos Livros.<br />
Dias, M. (2018). Para de chatear a tua irmã e deixa o teu irmão em paz! Lisboa: Manuscrito Editora.<br />
Ovén, M. (2015). Educar com Mindfulness. Porto: Porto Editora.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 3
ALINHA-TE COM<br />
CATARINA TEIXEIRA<br />
A TUA ESSÊNCIA<br />
Como tantas outras pessoas vivi durante muitos anos<br />
perdida, descrente e desmotivada, com pessoas e em<br />
contextos que não reconhecia como meus, mas que<br />
teimava em querer mudar ou me encaixar para me<br />
sentir amada, reconhecida e valorizada, apesar de<br />
espelharem quem eu era naquele momento. Também<br />
escolhi viver em piloto automático para não me<br />
permitir sentir, encarar e aceitar a dor do meu<br />
desconforto, da minha própria realidade e para não me<br />
atrever a questionar o que supostamente era<br />
inquestionável. Mas sabes, cresci com a certeza de que<br />
nascemos por e para algo maior, muito maior que a<br />
simples e pequena vida rotineira trabalho-casa, casatrabalho.<br />
Apesar de não saber explicar porquê, sempre<br />
soube que a vida não podia ser só isso. Dizem que<br />
nasci com alma de Índigo, que questiona tudo, que<br />
põe em causa tudo, que se revolta, que faz e pensa<br />
muitas vezes diferente e que acredita que todos nós,<br />
sem exceção, nascemos com o direito de ser e viver<br />
algo com um propósito maior.<br />
Como tantas outras pessoas desconheci e neguei<br />
durante muitos anos essa minha essência, os meus<br />
valores, o que me define enquanto pessoa. Não tinha<br />
consciência de que ao desconhecer e negar quem era,<br />
também estava a rejeitar viver algo maior, por isso,<br />
sentia a minha vida bloqueada a vários níveis; o meu<br />
corpo gritava por ajuda dia após dia, grito esse que<br />
ignorei vezes sem conta deixando que doenças se<br />
somatizassem de forma séria no meu corpo; abafei a<br />
minha alegria de viver e o meu sorriso; e escolhi viver<br />
uma vida sem coerência e sem um motivo que me<br />
fizesse querer acordar todos os dias. Deixei que a<br />
minha alma fosse simplesmente transportada por um<br />
corpo, sem vontade própria e que não a reconhecia. A<br />
minha alma não vivia, sabes, eu apenas permitia que<br />
ela sobrevivesse. Escolhi acreditar que o caminho<br />
certo era rejeitá-la, ignorá-la e que apenas precisava<br />
de ser e fazer o que todos eram e faziam.<br />
Viveu durante muitos anos uma vida<br />
sem sentido, tentando cumprir o<br />
socialmente esperado, desconhecendo<br />
e negando a sua essência e propósito<br />
de vida. De mãos dadas com muitas<br />
pessoas e através de ferramentas de<br />
autoconhecimento e formações na<br />
área do desenvolvimento pessoal e<br />
Coaching reencontrou a sua essência<br />
e propósito de vida. As suas áreas de<br />
intervenção são a Numerologia,<br />
Macrobiótica, Feng Shui e Renascer<br />
Feminino aliadas ao Coaching<br />
Transformacional.<br />
De forma inconsciente, aceitei sim, pertencer à<br />
maioria, negando a minha singularidade e a minha<br />
vontade e direito de ser livre.<br />
Como tantas outras pessoas entrei num vazio<br />
profundo, escuro e doloroso. Direcionei a minha<br />
vida para um beco que escolhi acreditar não ter<br />
saída. Dei permissão a mim mesma para desistir,<br />
para deixar de acreditar, para colocar o poder da<br />
minha vida nas mãos de outros, para me diminuir,<br />
vitimizar, desresponsabilizar e para me entregar ao<br />
sofrimento e dor de viver sem identidade e<br />
propósito. Mas sabes, acredito que na vida nada<br />
acontece por acaso e que ao vivenciar esse vazio<br />
foi-me dada uma gigantesca oportunidade de olhar<br />
para mim e para o que me rodeava de forma<br />
diferente, tomando consciência do que eu não<br />
queria mais continuar a ser e a manter à minha<br />
volta.<br />
Nesse mesmo momento surgiu, pelas mãos de uma<br />
amiga terapeuta, um livro sobre Numerologia, que<br />
mudou a minha vida! Aceitei descobrir o que a<br />
minha data de nascimento e o meu nome revelavam<br />
sobre a minha verdadeira essência e propósito de<br />
vida.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 4
CATARINA TEIXEIRA<br />
Viveu durante muitos anos uma vida<br />
sem sentido, tentando cumprir o<br />
socialmente esperado, desconhecendo<br />
e negando a sua essência e propósito<br />
de vida. De mãos dadas com muitas<br />
pessoas e através de ferramentas de<br />
autoconhecimento e formações na<br />
área do desenvolvimento pessoal e<br />
Coaching reencontrou a sua essência<br />
e propósito de vida. As suas áreas de<br />
intervenção são a Numerologia,<br />
Macrobiótica, Feng Shui e Renascer<br />
Feminino aliadas ao Coaching<br />
Transformacional.<br />
Afinal, nada que fosse descobrir poderia tornar<br />
pior tudo aquilo que estava a viver e a sentir! No<br />
entanto, a verdade é que a minha primeira reação<br />
a tudo o que estava a descobri sobre mim foi<br />
duvidar e rejeitar. Aquela não era eu, não havia<br />
coerência, não me reconhecia! Um forte<br />
sentimento de desalinhamento pessoal apoderouse<br />
de mim e, acredita, levei algum tempo para<br />
integrar em mim tamanha expansão de<br />
consciência. Hoje, percebo que é mesmo assim e<br />
que estava tudo certo! Não sabia quem era, como<br />
podia identificar-me com alguém que não<br />
conhecia? Contudo, esse sentimento deu-me a<br />
força que precisava para agir, para dizer basta,<br />
para ter a coragem de escolher ser, pela primeira<br />
vez, a minha prioridade. Então, mesmo com medo<br />
do desconhecido e saindo completamente da zona<br />
de conforto, escolhi e permitir-me olhar para<br />
dentro de forma cada vez mais profunda e sincera.<br />
Acredita, dei por mim muitas vezes a refletir<br />
admirada sobre o enorme poder que o nosso nome e<br />
data de nascimento possuem para nos descrever de<br />
forma tão detalhada!<br />
Com esta nova consciência comecei a resgatar o<br />
meu equilíbrio, poder e coragem interiores para dar<br />
voz à minha essência. E a cada dia, passo a passo,<br />
arrisquei mudar a minha vida, agora sim, alinhandoa<br />
com quem sou!<br />
Hoje acredito profundamente que o<br />
autoconhecimento é a chave para a nossa evolução<br />
pessoal e que o caminho certo é aquele que nos<br />
permite viver em pleno alinhamento com a nossa<br />
verdadeira essência. O meu caminho tem sido e<br />
continua a ser feito de mãos dadas com muitas<br />
pessoas e através de várias ferramentas de<br />
autodescoberta. A Numerologia é sem dúvida<br />
aquela que mais me tem permitido sentir e estar<br />
alinhada com a minha essência, valores e propósito<br />
de vida. É a bússola, o GPS, o mapa de vida que te<br />
revela as coordenadas que precisas seguir para<br />
dares passos seguros no teu caminho, desde o teu<br />
primeiro minuto de vida!<br />
CATARINA TEIXEIRA<br />
COACH TRANSFORMACIONAL<br />
catarina_teixeira@hotmail.com<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 5
A FORMA COMO APRENDEMOS<br />
O que estamos dispostos a aprender define o tipo<br />
de resultados que atingimos. O conhecimento que<br />
adquirimos não só nos molda, como nos prepara<br />
para patamares mais elevados de concretização.<br />
Mas será que devemos aprender de tudo? Será que<br />
sermos verdadeiras máquinas de curiosidade é<br />
suficiente para que aquilo que ambicionamos se<br />
materialize?<br />
Uma aprendizagem eficaz só é possível quando dois<br />
fatores são evidentes: propósito e aplicabilidade.<br />
O processo de aprender algo novo supera a simples<br />
curiosidade de querer saber algo novo. Aprender<br />
exige um propósito. Um “o quê?” e um “para quê?”.<br />
Muitas pessoas têm dificuldade em reter e<br />
memorizar informação porque o propósito não foi<br />
bem definido.<br />
O nosso cérebro necessita de associar e relacionar<br />
informação para que a aprendizagem aconteça e<br />
seja efetiva. Se aprendermos algo sem dar<br />
instruções claras ao nosso cérebro para que serve a<br />
informação, facilmente a informação pode perder<br />
sentido.<br />
A aplicabilidade do conhecimento é importante. Na<br />
verdade não é só importante. É mesmo vital. Dale<br />
Carnegie afirmava que "conhecimento não é poder<br />
até que seja aplicado". Todo o conhecimento que<br />
não tem uma aplicação prática pode ser equiparado<br />
a nenhum conhecimento.<br />
Quer no desenvolvimento pessoal, quer no<br />
desenvolvimento profissional, o destaque que<br />
possamos dar ou causar depende sempre do<br />
conhecimento que conseguimos aplicar. Da<br />
diferença que possuímos no ato da demonstração da<br />
competência.<br />
Mas um processo de aprendizagem ainda é mais<br />
profundo. Se pretendes rentabilizar a tua<br />
aprendizagem fica a saber uma das verdades mais<br />
fundamentais. Qualquer processo de aprendizagem<br />
tem de, necessariamente, corresponder a uma<br />
experiência. Sem experiência a aprendizagem não é<br />
completa.<br />
CÉSAR FERREIRA<br />
Licenciado em Filosofia, mestre em<br />
Ciências da Informação e da<br />
Documentação, com o Curso em<br />
Literature and Mental Health: Reading<br />
for Wellbeing, formador. Possui<br />
certificação internacional em<br />
Storytelling & Transmedia, em PNL.<br />
Especializou-se em biblioterapia e no<br />
desenvolvimento de técnicas de Speed<br />
Reading e Speed Learning cujo<br />
principal objetivo é promover a<br />
motivação e a transformação das<br />
pessoas através da leitura. É<br />
cofundador da WIPIREADS.<br />
Se falarmos em leitura, podemos afirmar que é no<br />
momento em que damos experiência contextual às<br />
palavras é que podemos afirmar que aprendemos<br />
qualquer coisa.<br />
Muito conhecimento se perde só pelo facto de não<br />
ser evidente. Só por não ser partilhado. Só por não<br />
ter uma experiência de transformação associada.<br />
Se pretendes resultados de excelência, aprende de<br />
forma excelente. A aprendizagem é dos poucos<br />
processos que nos acompanha vida fora. Dá<br />
propósito e sentido ao que aprendes. Aplica e<br />
torna o teu conhecimento uma experiência<br />
memorável.<br />
Como dizia Mário Quintana “os livros não mudam<br />
o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os<br />
livros só mudam as pessoas”.<br />
CÉSAR FERREIRA<br />
READING COACH & BIBLIOTERAPEUTA<br />
cesar.a.ferreira@gmail.com<br />
www.cesarferreira.co<br />
DEFINE OS NOSSOS RESULTADOS<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 6
SERÁ QUE<br />
SERMOS<br />
VERDADEIRAS<br />
MÁQUINAS DE<br />
CURIOSIDADE É<br />
SUFICIENTE<br />
PARA QUE<br />
AQUILO QUE<br />
AMBICIONAMOS<br />
SE MATERIALIZE?<br />
CÉSAR FERREIRA<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 7
MEXE O CORPO QUE<br />
Vivemos actualmente numa sociedade bastante<br />
desequilibrada. Toda a sabedoria ancestral e<br />
intuitiva tem sido esquecida para dar lugar a um<br />
conhecimento puramente mental. As pessoas estão<br />
cada vez mais infelizes, doentes, desequilibradas e<br />
com falta de sentido de vida.<br />
Desde cedo começamos a ser valorizados pelo que<br />
fazemos e como pensamos e não pelo somos ou<br />
sentimos. As crianças mais elogiadas são as que têm<br />
resultados excelentes na escola e não propriamente<br />
as que são mais felizes e equilibradas. Fazem-nos<br />
acreditar que o que realmente importa é atingir<br />
resultados e estes são medidos apenas pela<br />
inteligência logico-matemática do indivíduo.<br />
A mente ficou com o papel principal. Isso fez com<br />
que evoluíssemos cognitiva e tecnologicamente, é<br />
verdade, mas fez também com que nos<br />
desconectássemos da nossa verdadeira essência<br />
humana.<br />
Nos primeiros anos de vida, os seres humanos só<br />
possuem o corpo e o instinto como bússola. A<br />
mente racional (consciente) só se começa a<br />
desenvolver a partir dos 7 anos e estará<br />
completamente desenvolvida apenas por volta dos<br />
21 anos. Até lá, são o corpo e as emoções que<br />
gerem a maior parte da informação recebida pelos<br />
cinco sentidos. Essa informação será posteriormente<br />
integrada e organizada pela mente. É por isso que o<br />
corpo, mente e emoções estarão inevitavelmente<br />
interligadas até morrermos.<br />
Assim sendo, tudo o que acontece na mente,<br />
reflecte-se no corpo e expressa-se através de<br />
emoções e sentimentos. E tudo o que acontece<br />
emocionalmente fica gravado no corpo e reflecte-se<br />
através de pensamentos.<br />
Muitas das doenças que surgem no corpo têm<br />
A MENTE AGRADECE<br />
CRISTINA GONÇALVES<br />
Formação base em Engenharia Física,<br />
abraçou em 2008 um novo caminho<br />
profissional enquanto Coach,<br />
Terapeuta e Formadora. Com<br />
certificação em PNL e Coaching,<br />
também o Xamanismo faz parte do<br />
seu trabalho com uma base inicial<br />
mais mental, mas aos poucos<br />
introduzindo a componente espiritual<br />
e energética. A Psicologia Corporal,<br />
dança e movimento como abordagens<br />
terapêuticas. Neste contexto, facilita<br />
eventos de libertação e conexão<br />
corporal. Coautora do livro "Viver<br />
sem ansiedade agora e para sempre"<br />
como origem emoções reprimidas e pensamentos<br />
negativos constantes. Como a mente, o corpo e as<br />
emoções fazem parte do mesmo sistema e<br />
influenciam-se mutuamente, é fácil perceber que<br />
um pensamento de preocupação ou receio,<br />
desencadeie um estado emocional de agitação ou<br />
ansiedade e que origine tensões nas costas ou<br />
dores de estômago.<br />
Sendo o ser humano este sistema integrado, tornase<br />
fácil perceber que desbloqueando uma das 3<br />
variáveis as outras duas possam também melhorar.<br />
Com este conhecimento presente temos sempre a<br />
possibilidade de escolher como melhorar a nossa<br />
vida a cada momento.<br />
Assim, se queremos estar mais tranquilos<br />
emocionalmente podemos meditar (acalmar) a<br />
mente ou mover o corpo (exercício, dança,<br />
respiração…). Não colocamos o foco directamente<br />
no estado emocional de agitação e ansiedade mas<br />
trabalhamos indirectamente através do corpo ou<br />
da mente.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 8
Da mesma forma, quando estamos algo<br />
agitados mentalmente e/ou com falta de<br />
concentração, podemos libertar o corpo<br />
através de dança, corrida, natação, bicicleta…<br />
e a mente automaticamente acalma e volta a<br />
estar mais focada.<br />
Na minha experiência pessoal e profissional,<br />
tenho percebido que o maior mal da<br />
sociedade moderna tem sido a inversão dos<br />
papéis naturais para os quais fomos<br />
desenhados e que nos mantêm em equilíbrio.<br />
A mente ganha energia em repouso e o corpo<br />
ganha energia em movimento.<br />
E o que é pedido de nós a maior parte do<br />
tempo?<br />
Que estejamos sentados em secretárias, a<br />
fazer trabalho puramente mental. Ao final do<br />
dia estamos esgotados, pois a mente esteve<br />
sempre ativa e o corpo sempre parado. O<br />
cansaço físico e algumas dores corporais,<br />
devem-se muitas vezes a estarmos demasiado<br />
tempo parados. Por sua vez, esse cansaço<br />
corporal irá desencadear estados emocionais<br />
e pensamentos mais negativos.<br />
Por isso, se quiseres ter mais energia, boa<br />
disposição, maior concentração e rendimento<br />
mental, começa por mexer um pouco mais o<br />
corpo, que a mente irá agradecer.<br />
CRISTINA GONÇALVES<br />
COACH, TERAPEUTA,<br />
AUTORA E FACILITADORA<br />
info@crisgoncalves.com<br />
www.crisgoncalves.com<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 1 9
MINDSET: A PORTA<br />
ALLAN MAGALHÃES<br />
PARA A MUDANÇA<br />
REALIDADE<br />
DA<br />
Quantas vezes você reclamou da sorte? Em quantas<br />
culpou a Deus, o destino ou os outros pelo que<br />
aconteceu ou está acontecendo em sua vida? O<br />
quanto se sentiu injustiçado em determinados<br />
momentos?<br />
Creio que você já tenha enfrentado esses<br />
questionamentos em algum momento de sua vida,<br />
assim como eu. É bastante comum termos esse tipo<br />
de pensamento em algum momento de nossas<br />
vidas. Contudo, posso lhe assegurar que a sua<br />
realidade pode ser mudada por completo com uma<br />
simples mudança de mentalidade, de <strong>Mindset</strong>.<br />
<strong>Mindset</strong>, em uma tradução literal do inglês, significa<br />
configuração da mente. De um modo mais claro: é o<br />
modo pelo qual você enxerga e interpreta o mundo.<br />
O seu mapa da realidade, que é determinada por<br />
suas crenças e valores.<br />
Por exemplo: diante de uma excelente oportunidade<br />
de trabalho, aquele que acredita não ser<br />
suficientemente qualificado para preenchê-lo,<br />
sequer irá se candidatar à posição. Aquele que se<br />
acha feio e sem valor dificilmente terá a coragem de<br />
flertar com uma pessoa que acha atraente. Aquele<br />
filho, que a vida inteira brigou com o pai,<br />
dificilmente pensará na possibilidade de uma vida<br />
harmônica com ele.<br />
Os exemplos acima traduzem a realidade? Com<br />
certeza! A realidade que cada um dos sujeitos forjou<br />
para si, justamente por conta de seus <strong>Mindset</strong>s. E<br />
assim como essa programação mental forjou essas<br />
tristes realidades, uma outra, mais consciente e<br />
positiva com certeza levaria a mudanças nos<br />
cenários postos.<br />
É brasileiro.<br />
Terapeuta e hipnologo.<br />
Hipnoterapeuta formado pela OMNI<br />
Hypnosis.<br />
Changeworker (Desenvolvimento<br />
pessoal)<br />
Preparador Mental para despostos de<br />
alto rendimento /Tutoria de Estudos.<br />
A mudança de mentalidade impacta diretamente<br />
em nossas ações.<br />
E a mudança de nossas ações será a causa da<br />
mudança de nossas realidades no mundo físico.<br />
Simples, não?!<br />
A primeira informação importante é de que a<br />
mudança deve partir de você. Você deve ser o<br />
responsável por sua realidade. Os fatos são<br />
somente fatos. O mais importante é a<br />
interpretação que você os dispensa. E é<br />
exatamente isso que determinará se a experiência<br />
foi positiva ou negativa em sua vida.<br />
Portanto, a grande chave para a mudança é a auto<br />
responsabilização. Você é responsável por quase<br />
tudo o que acontece em sua vida. Dessa forma,<br />
não transfira essa responsabilidade a ninguém.<br />
Pois bem, como protagonista de sua vida, o<br />
primeiro passo para começar as mudanças de seus<br />
cenários é o autoconhecimento: a necessidade de<br />
você se conhecer muito bem, qualidades,<br />
habilidades e deficiências, para que tenha uma<br />
noção de quem você é e o quanto é capaz de<br />
realizar - é interessante que você liste tudo isso<br />
em um papel, para facilitar essa análise.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2 0
Diante dessas listas é importante que você saiba<br />
que suas habilidades e deficiências são mutáveis:<br />
deficiências podem ser sanadas e habilidades<br />
podem ser melhoradas, bastam intenção e<br />
empenho constante nesse aperfeiçoamentobusque,<br />
pesquise, estude.<br />
É importante que se evite o chamado <strong>Mindset</strong><br />
Fixo, bem exposto no livro “<strong>Mindset</strong>: A nova<br />
psicologia do sucesso”, de Carol Dweck.<br />
Em síntese, esse tipo de <strong>Mindset</strong> funciona da<br />
seguinte maneira, uma vez reconhecida<br />
determinada qualidade, o indivíduo a traz para o<br />
seu campo de identidade e começa a viver em<br />
função de provar o tempo todo, para si e para os<br />
outros que ele detém essa qualidade.<br />
Esse tipo de mentalidade tem consequências<br />
sérias, pois retira do indivíduo a capacidade de<br />
aprender mais para melhorar suas capacidades,<br />
bem como traz consigo uma grande dificuldade<br />
em lidar com o fracasso, uma vez que falhar<br />
traduziria verdadeiro atentado a sua identidade.<br />
Exemplificando: se uma pessoa se percebe como<br />
inteligente, em um mindset fixo, ou seja, com uma<br />
mentalidade de imutabilidade dessa qualidade, ela<br />
restará preocupada, 100% do seu tempo, em<br />
provar para si e para os outros que ela é<br />
inteligente, o que lhe retirará a perspectiva de<br />
aprender mais para ficar mais inteligente, bem<br />
como trará uma maior carga negativa diante das<br />
frustrações, tal como como uma nota baixa em<br />
uma prova.<br />
Por fim, para que você comece a realizar<br />
mudanças em sua realidade, restam as ações.<br />
Pois, conforme uma expressão latina Ex nihilo<br />
nihil fit, do nada nada surge. Portanto, igualmente,<br />
liste as principais mudanças que deseja em sua<br />
realidade e determine pelo menos dois pequenos<br />
passos, duas tarefas rumo ao seu intento. E o mais<br />
importante de tudo: coloque-os em prática! É a<br />
ação que muda tudo.<br />
Em suma, as mudanças em sua vida dependem<br />
exclusivamente de você. A responsabilidade é sua.<br />
Conheça as suas potencialidades e as desenvolva,<br />
pois como dito, todas são mutáveis, as qualidades<br />
podem ser melhoradas e os defeitos minimizados<br />
ou até sanados. Aprenda sempre e faça acontecer.<br />
Assim você perceberá nitidamente que é a sua<br />
mentalidade que determina a sua realidade.<br />
Portanto, construa a sua!<br />
ALLAN MAGALHÃES<br />
TERAPEUTA,<br />
HIPNÓLOGO CLÍNICO E DESPORTIVO<br />
allan.magalhaes@gmail.com<br />
www.hipnoserj.com.br<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2 1
O EFEITO DOMINÓ<br />
“O efeito dominó, efeito em cascata ou efeito em<br />
cadeia sugere a ideia de um efeito ser a causa de<br />
outro efeito gerando uma série de acontecimentos<br />
semelhantes de média, longa ou infinita duração.”<br />
Numa sequencia de dominós alinhados, cada<br />
dominó em pé representa uma pequena quantidade<br />
de energia potencial. Quanto mais peças se<br />
alinharem em sequência mais energia potencial se<br />
acumula, o que quer dizer que com um movimento<br />
simples, derrubando a 1ª. peça podemos<br />
desencadear uma reação em cadeia surpreendente.<br />
O livro “A Única coisa”[1], refere uma pesquisa de<br />
Lorne Whitehead publicada no American Journal of<br />
Physics em 1983, que descreve que uma única peça<br />
de dominó pode derrubar uma peça 50 % maior que<br />
ela. Posteriormente, em 2001, em São Francisco,<br />
essa experiência foi reproduzida usando 8 dominós,<br />
começando com uma peça de 5 cm e terminando<br />
com uma peça de perto de 1 m. Esta experiencia<br />
permitiu chegar à conclusão que, como numa<br />
progressão geométrica, poderíamos derrubar peças<br />
de alturas impensáveis. Em progressão a 18º peça<br />
seria quase do tamanho da Torre de Pisa, a 31ª.<br />
peça teria a altura do Monte Everest e a 57ª<br />
chegaria à Lua.<br />
Se fizermos uma analogia com a nossa vida e os<br />
objetivos que pretendemos alcançar podemos<br />
perceber que não há objetivos grandes demais e tal<br />
como a progressão geométrica do dominó podemos<br />
trabalhar passo a passo, etapa a etapa, peça a peça,<br />
colocando a nossa energia na próxima conquista, e<br />
na próxima e na outra a seguir.<br />
A conquista dos nossos objetivo é assim sequencial,<br />
mas existe um segredo, e este estará na seguinte<br />
pergunta:<br />
FÁTIMA GOUVEIA E SILVA<br />
Coach, Formadora, facilitadora de<br />
Parentalidade Consciente.<br />
Alia o Coaching e a PNL à<br />
Parentalidade Consciente o que lhe<br />
permite ajudar outras mães a viverem<br />
uma vida mais plena, com maior<br />
harmonia e satisfação, redescobrindo<br />
a sua identidade, investindo em si e<br />
sentindo-se mais preenchidas porque<br />
encontram maior equilíbrio nas várias<br />
áreas da sua vida, e porque através<br />
da Parentalidade Consciente<br />
conseguem melhorar relações com os<br />
filhos e em família.<br />
Quais são as coisas fundamentais que tens que<br />
fazer em cada momento? Qual a coisa mais<br />
importante a fazer agora?<br />
É nessa que tens de te focar, na próxima coisa<br />
mais importante a fazer. Definir e alinhar as nossas<br />
prioridades permite-nos escolher a peça mais<br />
determinante que será a seguinte a derrubar.<br />
Aqui reside a mudança de <strong>Mindset</strong> necessária para<br />
alcançar metas ambiciosas: A definição de<br />
prioridades. O que é mais importante fazer em<br />
cada momento?<br />
Aplicar o efeito dominó ao nosso dia a dia, é<br />
definir metas intermédias de forma a caminhar<br />
passo a passo, celebrando cada etapa. E em cada<br />
etapa começar com algo que podemos fazer<br />
imediatamente e que define o caminho a<br />
percorrer, o mais importante.<br />
[1] A Única Coisa – Gary Keller e Jay Papasan (Edição Sabedoria alternativa<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2 2
E mais, em cada etapa alcançada com êxito, construímos o impulso e a motivação para a<br />
próxima e ganhamos mais confiança nas nossas capacidades.<br />
Cada tarefa que completamos independentemente de ser pequena ou grande, é um passo<br />
importante na construção da nossa confiança.<br />
Assim, mantemos a motivação para a ação, para o “Fazer Acontecer” e alcançar o resultado<br />
pretendido, passo a passo, apropriando-nos das conquistas feitas no caminho.<br />
Pensa grande. Tudo o que é grande começou por ser pequeno...<br />
“Todas as grandes oportunidades começam como uma queda de dominós.” –<br />
BJ Thomson<br />
FÁTIMA GOUVEIA E SILVA<br />
COACH, FORMADORA E<br />
FACILITADORA DE PARENTALIDADE CONSCIENTE<br />
coaching@fatimagouveiasilva.com<br />
www.fatimagouveiasilva.com<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2 3
MUNDO MEU, MUNDO MEU, EXISTE<br />
ALGUÉM MAIS PERFEITO DO QUE EU?<br />
Num destes dias, no feed do Instagram vi uma<br />
imagem que dizia “ia publicar uma fotografia minha,<br />
mas já sei que vão começar com piropos, a assediarme<br />
e essas coisas depravadas… É melhor não!”.<br />
Fiquei a remoer no assunto. Lugares-comuns à<br />
parte, é cada vez mais evidente que as imagens<br />
passaram a valer muito mais do que as palavras,<br />
numa sociedade de consumo imediato e na qual o<br />
primeiro impacto dita o sucesso ou insucesso das<br />
nossas pretensões, seja a nível profissional ou<br />
pessoal.<br />
Mesmo que não seja de uma forma consciente,<br />
vivemos cada vez mais em função da aparência. O<br />
nosso cartão de visita é o nosso aspeto e a forma<br />
como nos vestimos. Virtudes e capacidades ficam<br />
soterradas debaixo dos enfeites a que recorremos,<br />
como se brincos, pulseiras, anéis, malas e colares<br />
fossem o espelho da nossa verdadeira essência.<br />
Dependentes de gostos e corações virtuais,<br />
compartimentamos os acontecimentos do<br />
quotidiano em fragmentos fotográficos, vivendo da<br />
imagem e através dela.<br />
Parece ser transversal esta necessidade de tornar<br />
público tudo o que pertence à esfera profissional e<br />
privada, o que dá a sensação de que só existimos se<br />
mostrarmos aos outros o que andamos a fazer, a<br />
comer e com quem estamos, selecionando sempre o<br />
registo que mais nos favorece fisicamente. Selfies,<br />
palavras-chave e identificações são criteriosamente<br />
selecionadas para contar a melhor história, que é<br />
cortada, editada e melhorada com recursos a<br />
aplicações que eliminam rugas e borbulhas,<br />
suavizam a nossa tez, mas também apagam pessoas<br />
indesejadas e transformam o banal e corriqueiro em<br />
vivências espetaculares, que não correspondem ao<br />
que sentimos ou experienciamos em primeira mão.<br />
A imagem corporal é central na construção da<br />
identidade pessoal e social. O corpo e a aparência<br />
condicionam a forma como estamos no mundo e<br />
como interagimos com os outros.<br />
JOANA MARQUES<br />
Licenciada em Jornalismo e História<br />
e autora de artigos sobre Yoga e os<br />
distúrbios alimentares. Aluna do<br />
Curso de Profissionalização de Yoga<br />
– II Edição dirigido pelo Prof. Marco<br />
Peralta. Autora da página de<br />
Facebook “Tripolaridades –<br />
Ansiedade, Anorexia e Bulimia”. Este<br />
projecto pretende ser um referencial<br />
que permita às pessoas que como<br />
Joana enfrentam a anorexia-bulímica<br />
e transtorno de Ansieda crónica,<br />
perceberem que não estão sozinhas.<br />
A predominância de ideais de beleza impossíveis<br />
de atingir podem ter repercussões psicológicas e<br />
físicas, com o potencial de levar ao<br />
desenvolvimento de patologias sérias, como os<br />
distúrbios alimentares e de imagem. O corpo e a<br />
ideia de beleza continuam a ser temas que nos<br />
devem preocupar, já que vivemos no epicentro de<br />
uma sociedade que promove o corpo humano<br />
como um objeto de consumo e como consumidor<br />
de produtos e serviços que sustentam grande parte<br />
do tecido económico do mundo ocidental: os<br />
têxteis, os bens alimentares, os serviços<br />
destinados a embelezar e manter o corpo em<br />
forma, entre outros.<br />
Será inevitável que num cenário destes a ética seja<br />
substituída pela estética? Qual é a linha que<br />
separa a busca pela imagem perfeita e a<br />
preservação da saúde física e mental? Hoje todos<br />
somos figuras mais ou menos públicas, e quanto<br />
mais preocupados estivermos com a nossa<br />
imagem, maior é a probabilidade de<br />
desenvolvermos relações complicadas com a<br />
comida, com o corpo e com os outros.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2 4
Viver de aparências anula o que somos<br />
verdadeiramente, e esse conflito interior pode<br />
pagar-se caro.<br />
Em vez de procurarmos alcançar a imagem que<br />
melhor se enquadra connosco, com as nossas<br />
vivências e personalidade, devemos apostar no<br />
fortalecimento da autoestima, ser menos críticos e<br />
cínicos, sob risco de sermos o nosso principal<br />
inimigo.<br />
A autenticidade não se constrói, não depende de<br />
modas passageiras ou da capacidade de se atingir<br />
um ideal de perfeição antinatural ditado pelo<br />
mediático e imediato. Ser-se verdadeiro é ser-se<br />
fiel a si próprio, ter consciência de que se é bom o<br />
suficiente exatamente como se é, sem fitas<br />
métricas, suplementos, horas de ginásio ou<br />
intervenções estéticas.<br />
Ficar bem na fotografia, ter um corpo fitness e<br />
limitar a nossa comunicação com o mundo ao<br />
corpo é forçarmos-mos a caber<br />
em moldes irreais e desleais. Nos dias de hoje,<br />
original é quem se aceita e faz as pazes consigo<br />
mesmo. Arrojado é ver nas rugas, cicatrizes e<br />
formas mais arredondadas a prova inequívoca<br />
de que se está vivo, e isso, por si só, devia ser o<br />
único meio de validação da própria existência.<br />
De que servem cabelos, dentes e peles<br />
perfeitas, corpos milimetricamente esculpidos<br />
para ficarem bem na fotografia, se não for<br />
mantida a integridade dos órgãos vitais e a<br />
saúde mental?<br />
É uma falácia considerar-se que o conforto e o<br />
bem-estar são metas alcançáveis através da<br />
idolatria do corpo, porque a própria busca pela<br />
perfeição é um verdadeiro tormento, um<br />
sugador de tempo, dinheiro e energia, que só<br />
acentua o vazio interior que não desparece com<br />
remendos ou retoques estéticos. O caminho do<br />
autoconhecimento não passa pela fita métrica,<br />
pelo número de visualizações ou de gostos. A<br />
vida é para ser vivida no mundo real, com todas<br />
as imperfeições, curvas e arestas que<br />
contribuem para o nosso crescimento pessoal, e<br />
não para ser subvivida no mundo virtual e do<br />
faz-de-conta. Se o nosso propósito para 2019<br />
for ser mais feliz e saudável, então que<br />
tenhamos como resolução de Ano Novo a<br />
construção de vivências mais autênticas, de<br />
proximidade e afastadas dos holofotes das<br />
redes sociais, que nos cegam ao ponto de não<br />
vermos que o que é realmente importante<br />
sempre esteve ao nosso alcance.<br />
JOANA MARQUES<br />
CRIADORA DO PROJECTO<br />
"TRIPOLARIDADES – ANSIEDADE,<br />
ANOREXIA E BULIMIA"<br />
jtpmarques@gmail.com<br />
facebook.com/transtornosalimentaresanonima<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2 5
ENTREVISTA<br />
Conheci o Yoniel Garcia em Valência, num<br />
evento de desenvolvimento pessoal que foi o<br />
realizar de um sonho: estar presente no Being<br />
One, um evento internacional com oradores<br />
tão inspiradores como Elizabeth Gilbert<br />
(autora de Comer, Orar, Amar), Joe Dispenza<br />
(autor de "Como Criar um novo Eu"), Bruce<br />
Lipton (autor de "A Biologia da Crença"),<br />
Mickael Beckwith (um dos intervenientes do<br />
filme "O Segredo"), Daniel Goleman (autor de<br />
"Inteligência Emocional), entre outros<br />
palestrantes que desconhecia. Entre os<br />
oradores que eu não conhecia estava Yoniel<br />
Garcia, uma estonteante surpresa para mim.<br />
Assim que começa a sua apresentação em<br />
video, antes de Yoniel entrar em palco,<br />
emocionei-me e percebi que provavelmente<br />
teria ali uma bela experiência - não me<br />
enganei!<br />
Yoniel começa por entrar e provocar no<br />
publico muita adrenalina, com música,<br />
movimento e motivação. As primeiras<br />
pergunta que faz ao público são: "Quem de<br />
vós tem um sonho? Quem de vós está<br />
disposto a proteger o seu sonho? " e termina<br />
as perguntas com: "Os sonhos tornam-se<br />
realidade, para mim isto e um sonho".<br />
No final da sua intervemção arrebata o<br />
público com um meditação fabulosa que me<br />
levou às lágrimas.<br />
A seguir, conheçam, Yoniel Garcia.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2 6
ENTREVISTA<br />
MINDSET MAGAZINE: Se tivesses que te definir<br />
em 3 palavras, quais seriam e porquê?<br />
YONIEL GARCIA: A primeiro seria FELICIDADE.<br />
Aqueles que me conhecem sabem que a<br />
felicidade é o meu estado natural de ser. Uma<br />
felicidade que vem de um sentimento de paz e<br />
alegria pela vida. Nem sempre foi assim,<br />
porém, é a minha maior e melhor conquista.<br />
A segundo seria AUTENTICIDADE. No meu<br />
primeiro contacto com o mundo do coaching,<br />
esse foi um dos valores que aprendi e integrei<br />
à minha personalidade. Também um daqueles<br />
que transformaram a minha vida e<br />
contribuíram para a minha felicidade: ser<br />
autêntico. No meu caso, a autenticidade é<br />
congruente nas minhas acções com o que<br />
penso, sinto e comunico.<br />
E AMOR. Aos 40 anos de idade e tendo<br />
acompanhado milhares de alunos e clientes<br />
em seus processos de despertar pessoal e<br />
consciencialização, percebi que tudo se<br />
resume ao amor e amor é o que vim a<br />
ensinar(me). O amor que inclui o não o<br />
julgamento, o perdão autêntico, a aceitação<br />
do outro e, acima de tudo, o reconhecimento<br />
do amor que somos e do que existe em nós.<br />
MINDSET MAGAZINE: Como nasceu a tua<br />
paixão pelo Coaching?<br />
YONIEL GARCIA: Na Grécia, em 2006, quando<br />
não sabia como era ser Coach, essa "disciplina"<br />
praticamente, ainda não chegara a Espanha.<br />
Estava diante do Coach de Coaches Jim Rohn e<br />
ele estava a dar uma palestra sobre a<br />
"transformação" da lagarta em borboleta. Havia<br />
algo mágico no ambiente daquele lugar. O<br />
homem que inspirou os melhores do mundo<br />
estava a despedir-se e 15.000 pessoas<br />
entusiasmadas de pé aplaudiram por cerca de<br />
10 minutos aquela palestra que mudou minha<br />
vida.<br />
Ali eu disse: "Eu quero fazer isto". E a vida,<br />
como sempre, me disse: "Que assim seja".<br />
Naquele momento, comecei minha busca e<br />
processo de mudança.<br />
MINDSET MAGAZINE: O que te motiva enquanto<br />
Life Coach?<br />
YONIEL GARCIA: Motiva-me o ser humano, a<br />
realização do ser humano, a felicidade do ser<br />
humano. Os meus clientes de sucesso:<br />
empresários, gestores, pessoas com<br />
abundância financeira, já sabem como<br />
alcançar o sucesso externo, o que é óptimo,<br />
no entanto, a todos eles faltava algo,<br />
esqueceram em algum momento que o que<br />
realmente os fazia felizes, é o que está<br />
escondido dentro de cada um de nós?<br />
Fazer com que alguém aprenda a amar-se, a<br />
despertar a confiança, o brilho nos olhos de<br />
forma a que volte a olhar-se no espelho e<br />
gostar.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2 7
Curar um relacionamento de casal, curando as<br />
feridas emocionais de cada indivíduo. Ajudar a<br />
trazer harmonia a uma família. Reconectar<br />
alguém com o seu Poder Pessoal e Amor ... Eu<br />
não consigo imaginar melhor profissão.<br />
MINDSET MAGAZINE: O que distingue as pessoas,<br />
dispostas a apostar no seu desenvolvimento<br />
pessoal, das restantes?<br />
YONIEL GARCIA: A Consciência, ser conscientes<br />
da nossa necessidade espiritual.<br />
Podem estar a passar por um ponto crítico e<br />
não têm outra forma que não seja a de "olhar<br />
para cima" ou para o interior e dizer: "Tem que<br />
haver outra forma de viver". É aí que a busca<br />
começa, a partir dessa crise pessoal, maior ou<br />
menor, dependendo do nível de consciência e<br />
abertura que tenham para a mudança.<br />
E a segunda é a Coragem: há que ter coragem<br />
para fazer o caminho interior e decidir viver a<br />
nossa melhor versão.<br />
MINDSET MAGAZINE: Quais acreditas serem os<br />
principais obstáculos que levam as pessoas a<br />
renunciar da sua mudança de vida?<br />
YONIEL GARCIA: Existem vários, vou mencionar<br />
três muito poderosos.<br />
O medo da mudança: "Melhor mal conhecido<br />
que bom por conhecer" dizem muitos e<br />
preferem ficar a viver mal do que experimentar<br />
a incerteza do que vai acontecer. Passa a vida<br />
e, em seguida, eles colocam a desculpa de que<br />
não há tempo, que é tarde demais. Enquanto<br />
houver vida, há esperança.<br />
O medo de brilhar demasiado: Muitos optam por<br />
desligar a luz para não ofuscar os outros. Eles<br />
esquecem que não fazem favor a ninguém<br />
escondendo-se. O medo da crítica ou o<br />
julgamento dos outros é letal nesse sentido,<br />
porque paralisa e impede o crescimento e a<br />
mudança.<br />
É como se traíssem o seu ambiente (família,<br />
amigos) que querem que permaneça igual a<br />
antes, isto é, na mediocridade. A primeira<br />
coisa que surge é: "Você não é a mesma<br />
pessoa que antes, você mudou muito", como<br />
se isso fosse um crime.<br />
Certamente, todos nós em algum momento<br />
tivemos esses medos de uma forma ou de<br />
outra. O intenso desejo de crescer e ser feliz é<br />
o que nos faz passar por isso.<br />
MINDSET MAGAZINE: Como surgiu a<br />
oportunidade de ser palestrante no Evento<br />
Being One?<br />
YONIEL GARCIA:<br />
Graças a uma das<br />
minhas clientes.<br />
Ela viu o anúncio<br />
e disse: "Tens que<br />
estar lá, eu<br />
visualizei-te lá!"<br />
Ela enviou-me um<br />
formulário e eu<br />
enviei um vídeo e<br />
um e-mail<br />
para a organização<br />
do evento. A vida<br />
queria que eu<br />
fosse. É por isso<br />
que a minha<br />
mensagem foi:<br />
Os sonhos<br />
cumprem-se.<br />
MINDSET MAGAZINE: POrque acreditas que<br />
cada vez mais as pessoas procuram este tipo de<br />
eventos?<br />
YONIEL GARCIA: Felizmente, estamos a<br />
despertar para uma maneira melhor de viver a<br />
vida, para uma nova consciência.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2 8<br />
ENTREVISTA
ENTREVISTA<br />
Ainda há muito a ser feito. É por isso que<br />
agradeço as iniciativas como estas e espero<br />
que, convosco, em Portugal, hajam também<br />
cada vez mais espaços para o despertar da<br />
consciência e do potencial humano.<br />
MINDSET MAGAZINE: Se tivesses que dizer algo a<br />
uma pessoa, que a motivasse a mudar de vida, o<br />
que seria?<br />
YONIEL GARCIA: Depende do que impulsiona e<br />
motiva cada um. Há pessoas motivadas por<br />
desafios, outras pelo medo de perder.<br />
Outros são motivados pelo amor e pela vida.<br />
"Vieste para fazer algo grandioso, para mudar o<br />
destino da tua família". "A tua natureza é a<br />
grandeza, ela brilha para o teu bem e para o<br />
dos teus".<br />
Algumas não a fariam sozinhas, mas sim por<br />
alguém que amam. "Não façam isso por vocês,<br />
se não quiserem, façam pelos seus filhos, pela<br />
sua família."<br />
Eu diria a todas: "lembra-te que vais morrer" eu<br />
não sei quando, mas sei que vais morrer.<br />
Quanto tempo mais vais continuar a<br />
desperdiçar? Porque toda vez tens menos<br />
tempo para viver.<br />
A melhor maneira que tenho de motivar<br />
alguém é fazendo a pessoa "ver o seu futuro",<br />
se ela continuar no caminho que está agora<br />
verá aonde as leva, se escolherem, mudar<br />
visualizarão o que podem alcançar.<br />
MINDSET MAGAZINE: O que acreditas que no<br />
futuro levará as pessoas a buscar ajuda para o<br />
seu autoconhecimento ou desenvolvimento<br />
pessoal?<br />
YONIEL GARCIA: Somos seres pensantes e<br />
emocionais. Somos seres espirituais vivendo<br />
esta manifestação física. Portanto, a nossa<br />
alma anseia pelo que é formada: amor. A falta<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 2 9<br />
de amor, de paz interior, a desconexão da "Fonte",<br />
o uso excessivo da tecnologia sem consciência<br />
gera isolamento, infelicidade e insatisfação e, por<br />
sua vez, manifesta-se em estados de depressão,<br />
ansiedade, sentimentos de estar perdido ou vazio.<br />
Sozinhos podemos fazer a mudança, mas é muito<br />
difícil porque estamos acostumados a sabotarmonos.<br />
Precisamos de profissionais que ensinam e<br />
acompanham a partir da experiência pessoal e não<br />
da teoria.<br />
MINDSET MAGAZINE: Gostas de Viajar? Qual a tua<br />
viagem de sonho?<br />
YONIEL GARCIA: Adoro viajar, na verdade viajo<br />
muito com a minha companheira para lugares<br />
lindos. Tenho muitas viagens ainda pendentes:<br />
Egito, Japão, Austrália, alguns países da América<br />
Latina ...<br />
A viagem dos meus sonhos seria aquela que viajo<br />
pelo mundo visitando locais sagrados nos 5<br />
continentes e ao mesmo tempo dando palestras in<br />
loco.
ENTREVISTA<br />
MINDSET MAGAZINE: Já chegaste aonde querias? Como visualizas a tua realidade daqui a 5 anos?<br />
YONIEL GARCIA: Não, acho que estou a meio da minha carreira. Espero que o crescimento seja<br />
exponencial em todos os sentidos.<br />
A minha experiência diz.me que podemos ser melhores e melhores em todos os aspectos:<br />
profissional, pessoal, financeiramente, espiritualmente. Não há limites.<br />
MINDSET MAGAZINE: Qual é para ti o <strong>Mindset</strong> para o sucesso?<br />
YONIEL GARCIA: Estes são meus dez mandamentos para o sucesso:<br />
1. PENSAR EM GRANDE<br />
2. COMPROMISSO, CONFIANÇA E CLAREZA.<br />
3. DESFRUTAR COM SEGURANÇA A VENDA E A AUTOPROMOÇÃO.<br />
4. APRENDIZAGEM CONSTANTE PARA MOLDAR A MENTE<br />
5. CONTRIBUIÇÃO / SERVIÇO<br />
6. AMOR O QUE FAZES E SERES BOM NO QUE FAZES<br />
7. SENTIRES-TE MERECEDOR PARA PEDIR E RECEBER<br />
8. A GESTÃO EMOCIONAL E FINANCEIRA.<br />
9. SABER RELACIONAR-SE / COMUNICAR-SE<br />
10. ACÇÃO FOCADA APESAR DO MEDO<br />
Estas dez chaves são explicadas na minha palestra "O sucesso é para ti" e desenvolvo-as em<br />
profundidade nos meus cursos de fim-de-semana<br />
DeceroaDiez.com<br />
Entrevista por Sónia Ribeiro a Yoniel Garcia.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3 0
RECONECTAR<br />
ALGUÉM COM O<br />
SEU PODER<br />
PESSOAL E AMOR<br />
... EU NÃO<br />
CONSIGO<br />
IMAGINAR<br />
MELHOR<br />
PROFISSÃO.<br />
YONIEL GARCIA<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3 1
O PODER DO PERDÃO<br />
Ouvi dizer que este novo ano de 2019 promete ser<br />
especial pelo que senti a vontade de impulsionar<br />
ainda mais a tua jornada através de um tema<br />
mensal, sempre relacionado com cada um dos<br />
meses em questão. Assim, começo desde já, para<br />
este mês de <strong>Janeiro</strong>, com uma proposta dedicada a<br />
ti que queres iniciar o novo ano com toda uma outra<br />
atitude e convicção. Que tal, em vez de apenas<br />
estabeleceres a tradicional lista de promessas<br />
(teóricas), aceitares o desafio para renovares a tua<br />
força, a tua esperança e colocares em foco a<br />
concretização (prática) dos teus projetos/sonhos<br />
mais profundos?<br />
Ora, para que uma prática possa ser<br />
verdadeiramente implementada e a energia do<br />
"novo" entre, é preciso que haja esse "espaço" em ti.<br />
Tal como quem abre a janela de casa para a arejar e<br />
limpar o pó, ou como quem remove as vestes que já<br />
não usa de modo a criar espaço a outras mais<br />
válidas, também tu te deves predispor a criar esse<br />
“espaço”, começando, antes de mais, por esvaziar<br />
todo e qualquer conteúdo que já não te acrescenta<br />
e nem te leva a lado algum... E como? Através do<br />
perdão. O perdão é, sem sombra de dúvida, a<br />
melhor maneira de iniciar essa "limpeza interna".<br />
Abrir espaço ao perdão é mais do que saber dar uso<br />
à palavra, tanto no que toca a proferi-la como a<br />
recebê-la, em total profundidade. Também é mais<br />
do que remeter o assunto para "debaixo do tapete",<br />
numa atitude de ignorar ou evitar o que te magoa,<br />
pois tal postura em nada resolve a situação e nem<br />
te liberta da energia (karmicamente) retida. Não se<br />
trata de um gesto, por mais importante que este<br />
seja. Também não se resume a um momento. Antes,<br />
solicita, silenciosamente, todo um "tempo" da tua<br />
atenção - que se inicia com a tua decisão de perdoar<br />
e termina com a transmutação da energia envolvida.<br />
Ninguém diz que é fácil abrir mão do que nos feriu.<br />
LISA JOANES<br />
Homeopata, tendo passado por<br />
diversas escolas e linhas de<br />
pensamento, tanto em Portugal como<br />
em Londres e em Mumbai, India. Em<br />
2011, Lisa iniciou a sua jornada por<br />
terras indianas, em busca de uma<br />
abordagem homeopática que lhe<br />
permitisse olhar verdadeiramente<br />
para o paciente de uma forma ainda<br />
mais completa. Entre estágios<br />
clínicos e seminários, descobriu no<br />
Sensation Method a inspiração que<br />
procurava. Autora do livro "Uma<br />
farmácia natural em sua casa".<br />
É preciso ter coragem para perdoar, para embarcar<br />
na decisão de deixar ir essa mágoa, essa dor, essa<br />
pessoa, esse papel de vítima. É preciso coragem<br />
para assumir a responsabilidade sobre os teus<br />
próprios sentimentos e sobre todas as emoções<br />
que povoam o teu coração. Mas, acima de tudo,<br />
quando perdoas, é a ti que dás a oportunidade de<br />
te libertar do que te fere e somente te consome. É<br />
a ti que te presenteias com a possibilidade de<br />
evoluir, de alterar o nível de energia e vibração em<br />
que fluis, e de (re)começar ainda mais alinhado no<br />
fluxo da própria vida.<br />
Só tu sabes o que te consome e o que merece<br />
permanecer ou não no teu interior... Pelo que<br />
perdoar, perdoar de verdade e na totalidade desta<br />
energia, permite-te manter Consciente do Ser que<br />
És, das emoções que habitam em ti e, assim, ainda<br />
expandir todo o potencial que tu tens!<br />
E é este o primeiro passo que te proponho para<br />
este ano: o Perdão - como forma de abrires mãos a<br />
todas estas emoções menos agradáveis que podes<br />
já ter vivido.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3 2
Todas as situações trazem aprendizagem<br />
(principalmente se souberes retirar, de cada uma<br />
delas, uma mensagem positiva à tua evolução).<br />
Porém, fazem apenas parte do passado, não do<br />
“novo” que queres para ti, pelo que está na hora de<br />
integrares (conscientemente) essa mensagem e te<br />
libertares da restante energia. É em ti que a<br />
mudança deve acontecer, mesmo que o outro não<br />
mude, pois só tu és responsável pelo teu processo.<br />
O outro está no processo dele também.<br />
Ora, a boa notícia é que o perdão pode ser<br />
treinado e, nesse sentido, criei uma Meditação de<br />
Perdão para te ajudar. Antes de a iniciares, fecha<br />
os teus olhos por breves instantes e escolhe uma<br />
situação, uma pessoa, algo que precises de<br />
perdoar. Apenas 1, para que toda a tua energia e<br />
intenção se alinhem neste propósito.<br />
1 - Começa por escolher um local tranquilo e que<br />
te inspire boa energia. A seguir, posiciona-te de<br />
modo confortável, de preferência sentado e com a<br />
coluna vertebral alinhada.<br />
2 - Fecha gentilmente os teus olhos e leva toda a<br />
tua atenção para a respiração (que deve ser feita<br />
através das tuas narinas).<br />
3 - Por um ciclo de 3 respirações, vais inspirar,<br />
contando mentalmente até 4 segundos, reter o ar<br />
dentro de ti, também contando mentalmente até<br />
4, e por fim expirar, igualmente em 4 segundos... E<br />
enquanto respiras, simplesmente te entregas ao<br />
momento, aquietando a mente e os seus<br />
pensamentos, expandindo a tranquilidade em ti.<br />
4 – Depois, ao estares mais "voltado para dentro", permanece na mesma posição, ainda de olhos fechados,<br />
e apenas acrescentas mais 4 segundos à expiração (que passará a ser realizada em 8 segundos). Então, por<br />
um ciclo de 7 respirações nasais, inspira em 4, retém em 4 e expira em 8, aproveitando toda a extensão<br />
para ainda intensificares mais toda a libertação a que te propões.<br />
5 - Por fim, leva a tua mão direita ao teu coração e deixa-te ficar por mais alguns segundos, simplesmente<br />
sentindo, conectando... sendo...<br />
Aconselho-te a repetir esta meditação por 11 dias consecutivos (sempre para a mesma situação), de modo a<br />
integrares a nova energia e abrires o “espaço” que 2019 merece. Deixa que este novo ano te aproxime,<br />
ainda mais, do que te realiza de verdade e te faz vibrar de pura emoção.<br />
LISA JOANES<br />
HOMEOPATA E AUTORA<br />
lisa.c.joanes@gmail.com<br />
www.light-in.pt<br />
Link da meditação: https://youtu.be/QcJ_31F4r1A<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3 3
QUANDO<br />
PERDOAS, É A TI<br />
QUE DÁS A<br />
OPORTUNIDADE<br />
DE TE LIBERTAR<br />
DO QUE TE FERE E<br />
SOMENTE TE<br />
CONSOME.<br />
LISA JOANES<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3 4
O QUE TÊM EM COMUM AS PESSOAS<br />
EMOCIONALMENTE INTELIGENTES?<br />
Sabem escutar.<br />
As pessoas emocionalmente inteligentes sabem que<br />
ouvir e escutar não significam o mesmo. Para<br />
realmente escutarmos alguém precisamos de estar<br />
focados no que estamos a ouvir, perceber o<br />
significado, sentir as palavras e interpretar as<br />
expressões faciais.<br />
Dica rápida: Experimentem repetir o que acabaram<br />
de ouvir em forma de pergunta para garantir que<br />
perceberam exatamente o que foi dito. Por<br />
exemplo: “Se percebi bem, sentes-te injustiçada por<br />
não teres sido promovida e estás a pensar mudar de<br />
trabalho, é isso?”<br />
Interessam-se genuinamente pelos outros.<br />
As pessoas emocionalmente inteligentes são<br />
fascinadas pelo comportamento humano. Adoram<br />
saber quais os interesses e paixões das pessoas que<br />
conhecem. Procuram sempre o lado positivo nos<br />
outros e isso faz com que consigam ver o que cada<br />
pessoa tem de especial. Da próxima vez que falar<br />
com alguém, em vez de falar apenas de assuntos<br />
superficiais, experimente perguntar: “O que gostas<br />
tanto de fazer que nem dás pelo tempo passar?”<br />
Abraçam a mudança.<br />
São pessoas flexíveis e em constante adaptação.<br />
Sabem que o medo da mudança é paralisante e é<br />
uma ameaça ao seu sucesso e felicidade. Elas<br />
lideram a mudança e desenvolvem um plano de<br />
ação para que a mudança ocorra de forma positiva e<br />
com benefícios bem definidos, para elas e para os<br />
outros. Pode começar por alterar a sua rotina, o que<br />
fez hoje de diferente?<br />
Conhecem se a si próprias.<br />
Sabem quais são as suas forças e fraquezas.<br />
Percebem exatamente que situações, ambientes ou<br />
pessoas despertam determinadas emoções. Ter uma<br />
inteligência emocional elevada significa ter a<br />
RICARDO CABETE<br />
É um apaixonado pela música e<br />
desenvolvimento pessoal. Pós-<br />
Graduado em Inteligência Emocional<br />
e Saúde Mental, tem certificação<br />
internacional em Coaching,<br />
Programação Neuro-Linguística e<br />
Inteligência Emocional. Em 2017<br />
tornou-se Campeão Europeu de<br />
"Public Speaking" tendo representado<br />
Portugal e a Europa na final Mundial<br />
em Vancouver.<br />
Através da sua marca Emotion<br />
Talks®, realiza palestras e formações<br />
na área de Inteligência Emocional.<br />
capacidade de utilizarmos as nossas forças para<br />
explorar todo o nosso potencial e evitar que as<br />
nossas fraquezas nos impeçam de progredir.<br />
Desta forma podemos perceber qual o melhor<br />
caminho para conseguirmos alcançar o sucesso e a<br />
felicidade. Tem noção do que sente no seu corpo<br />
quando está perto daquela pessoa que o<br />
incomoda? Da próxima vez experimente apontar<br />
todas as sensações corporais.<br />
Não guardam rancor.<br />
Guardarmos rancor em relação a alguém faz<br />
aumentar os níveis de stress no nosso corpo,<br />
sentimos um aperto no peito, uma tensão geral no<br />
corpo, acelera a batida do coração e revivemos<br />
mentalmente a situação que nos fez guardar<br />
rancor. Investigadores da Universidade Emory nos<br />
EUA mostraram que vivermos em stress contribui<br />
para o aumento da pressão arterial e aumenta a<br />
probabilidade de contrairmos uma doença de<br />
coração.<br />
Perdoe, pela sua saúde!<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3 5
Guardam os seus erros a uma distância segura.<br />
As pessoas emocionalmente inteligentes<br />
distanciam-se dos seus erros, mas não os esquecem.<br />
Guarde os seus erros longe o suficiente para não<br />
estar sempre a pensar neles, mas perto o suficiente<br />
para aceder às lições do passado com o objetivo de<br />
tomar as melhores decisões no futuro. Se estiver<br />
sempre a pensar nos seus erros, vai baixar a sua<br />
auto estima, se os esquecer aumenta a<br />
probabilidade de os cometer novamente.<br />
Dica rápida: Sempre que erra, associe sempre ao<br />
erro uma aprendizagem positiva, uma lição.<br />
Não deixam que ninguém limite a sua alegria.<br />
Quando a nossa sensação de prazer e satisfação é<br />
consequência da opinião das outras pessoas,<br />
deixamos de ser donos da nossa felicidade. As<br />
pessoas emocionalmente inteligentes sentem-se<br />
bem em relação a elas próprias e não deixam que<br />
ninguém lhes retire esse sentimento. Apesar de ser<br />
impossível desligarmos as nossas reações em<br />
relação às opiniões dos outros, podemos ter<br />
consciência que o nosso valor vem de dentro de<br />
nós. Amarmo-nos incondicionalmente é a base da<br />
felicidade.<br />
As pessoas emocionalmente inteligentes também...<br />
São gratas pelo que têm, não perseguem a<br />
perfeição, vivem no presente, conseguem expressar<br />
as suas emoções, têm um vasto vocabulário<br />
emocional, são assertivas, têm relações pessoais<br />
fortes e saudáveis, são otimistas e sabem gerir o<br />
stress.<br />
Ao contrário do QI (quociente de inteligência), o QE<br />
(quociente emocional) pode ser desenvolvido com o<br />
treino regular de comportamentos emocionalmente<br />
inteligentes, o nosso cérebro constrói os caminhos<br />
necessários para os transformar em hábitos.<br />
Passado algum tempo passa a adotar os novos<br />
comportamentos sem sequer pensar neles, ou seja,<br />
de forma natural.<br />
Aumentar a sua Inteligência Emocional está nas<br />
suas mãos.<br />
RICARDO CABETE<br />
FORMADOR DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL<br />
ricardocabete@emotiontalks.com<br />
www.emotiontalks.com<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3 6
FOQUE EM QUEM<br />
FAZ BEM!<br />
TE<br />
Não perca seu tempo com quem não agrega.<br />
Que tal começar 2019 com um novo filtro?<br />
Já está na hora de filtrar seus relacionamentos e se<br />
livrar das pessoas tóxicas.<br />
Como descobrir uma pessoa tóxica?<br />
Basta usar a lógica. Sabe aquela pessoa que adora<br />
fazer piadas desagradáveis? Aquele "amigo" que não<br />
perde a chance de fazer um comentário infeliz?<br />
Talvez você sinta algum tipo de pena dele, mas a<br />
verdade é que não é normal, nem bacana ser assim.<br />
Pessoas saudáveis não comentam sobre condições<br />
físicas dos outros, pois entendem que cada um é do<br />
jeito que é. Quando nos misturamos com pessoas<br />
que vibram muito diferente de nós, entramos em<br />
profundo estado de sofrimento. Essas pessoas que<br />
ironizam sobre assuntos sérios, mostrando ZERO<br />
capacidade empática, não são capazes de respeitar<br />
qualquer tipo de vida que cruze seus caminhos,<br />
percebe?<br />
Também tem aquelas pessoas que só conseguem<br />
falar de si mesmas, que são incapazes de elogiar,<br />
sorrir ou agradecer.<br />
CACÁ FONTANA<br />
É brasileira e reside em S. Paulo.<br />
Advogada e editora-chefe da<br />
Revista Pense Mais<br />
Sinceramente, seja prático, seja rápido.<br />
Não entregue seu tempo para quem é frio,<br />
insensível e sempre te deixa para baixo. É fácil<br />
saber se uma pessoa é tóxica. Depois de uma rápida<br />
conversa com aquela pessoa como você se sente?<br />
Se esta pessoa lhe deixa melhor, mais feliz, faz<br />
elogios sinceros, é solicita, amorosa e sabe até te<br />
dar broncas de um jeito especial... Pois bem, aí está<br />
uma pessoa bacana. Mas se a pessoa te agride,<br />
desanima, emana energias negativas por onde<br />
passa, não se misture com ela. Não deseje o mal<br />
dela, pois ela está em processo evolutivo.<br />
Mas lembre-se que é seu direito FOCAR no que TE<br />
FAZ BEM e seu DEVER evitar perder energia vital<br />
com quem te derruba.<br />
CACÁ FONTANA<br />
EDITORA-CHEFE DA REVISTA PENSE MAIS<br />
caca.fontana.contato@gmail.com<br />
www.editorapensemais.com.br<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3 7
E SE OUSARMOS<br />
JORGE MALHEIRO<br />
Recordo-me de ver o filme “The Matrix”, nos idos<br />
anos 90. Um filme que questionou a visão que<br />
temos do mundo, se este na verdade existe como o<br />
vemos ou se é apenas a projecção do nosso<br />
inconsciente nele.<br />
Na verdade, faz mais sentido olhar para o filme<br />
partindo do facto de que sendo real, questionarmos<br />
se o que observamos é imperfeito e com erros na<br />
matriz, ou se pelo contrário é perfeito e sem erros.<br />
Durante o meu percurso de vida, fui aprendendo<br />
que na verdade ele é mais perfeito e sem erros do<br />
que alguma vez imaginamos. Várias vezes fiquei<br />
espantado com tanta assertividade, tanta perfeição<br />
e tanta programação. Não sei quem a fez, mas é<br />
uma máquina de excelência…<br />
Há cerca de 35 anos atrás, um homem resolveu sair<br />
da matriz. Após, um pesadelo na sua vida, o Dr. Ryke<br />
Hamer, começou a questionar a estrutura da mesma<br />
e tudo em que ela assentava, desde o senso comum<br />
à ciência, e é nesse momento que começa o seu<br />
estudo a uma das grandes doenças do século<br />
passado e com certeza deste também, O Cancro.<br />
Todos conhecemos pessoas que sofreram e/ou<br />
sofrem desta doença atroz…… foi precisamente o<br />
aparecimento de um Cancro no Testículo Direito ao<br />
Dr. Ryke Hamer e no Ovário Direito na sua esposa, a<br />
Drª Sigrid Hamer, após a morte do seu filho Dirk,<br />
que o fez equacionar que esta doença fatal, tida<br />
como um acaso da natureza… é precisamente o<br />
resultado de um acontecimento traumático.<br />
O Dr. Hamer, na Universidade Alemã de Tubingen e<br />
Heidelberg, passa a focar o seu trabalho nos<br />
aspectos que podem condicionar o aparecimento<br />
desta doença e, após exaustos estudos, concluí que<br />
afinal nada é doentio na natureza.<br />
Consultor Comercial, Hipnoterapeuta<br />
e Palestrante<br />
Formação em Hipnose Clinica e<br />
Hipnoanálise, em Terapia das Vidas<br />
Passadas. Formação no uso de MMS e<br />
em RPP (Ressonância Pessoal<br />
Psicoterapêutica). Em EMDR e em<br />
GNM – As 5 Leis de Hamer.<br />
Formação em Biodescodificação e<br />
Transgeracional.<br />
A natureza é e sempre foi perfeita, nada está feito<br />
para nos prejudicar mas antes para nos ajudar e<br />
assim descobre que toda e qualquer doença, nada<br />
mais é que uma forma de ajuda da natureza a<br />
qualquer ser vivo, e elabora assim as 5 Leis de<br />
Hamer ou as Cinco Leis Biológicas Naturais.<br />
Se até aqui tudo parece fazer sentido nesta lógica<br />
natural das coisas, então o que mata tanta e tanta<br />
gente por todo o mundo? É precisamente neste<br />
ponto que começa o problema do Dr Hamer, que<br />
descobre que os pacientes são vítimas do<br />
tratamento e que o mesmo não ajuda na cura.<br />
O Dr. Hamer ousa fazer frente ao procedimento<br />
instituído e comummente aceite e começa a ser<br />
perseguido.<br />
Sejam então bem-vindos a um dos maiores<br />
escândalos de sempre!<br />
Não percam os próximos capítulos…<br />
JORGE MALHEIRO<br />
CONSULTOR E HIPNOTERAPEUTA<br />
geral@jorgemalheiro.pt<br />
www.jorgemalheiro.pt<br />
SAIR DA MATRIZ?<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3 8
(RE)COMEÇAR<br />
Num acordar, meio atordoada, após anos de rotinas<br />
que sufocaram, de desafios superados, de<br />
superações esgotantes, de gritos silenciosos, de<br />
lágrimas de tristeza, de lágrimas de alegria, de<br />
comemorações por conquistas inimagináveis, de<br />
despedidas inesperadas e outras reconhecidas,<br />
parece que chegou o momento de recomeço.<br />
Chegou o momento de encontrar um caminho leve e<br />
sereno. Chegou o tempo de respirar e de abrandar.<br />
Chegou o tempo de observar, interna e<br />
externamente, o que se passa… o que acontece… e<br />
decidir por onde continuar. Pensava ela…<br />
Porque somos todos decisores do caminho que<br />
seguimos. Pediu em pensamento e em palavras. E<br />
como Mulher que é, pediu com verdadeiro sentido.<br />
Ela procura conversar com o seu coração, com o seu<br />
“Eu Interior”. Ela, procura respostas dentro e fora de<br />
si… e todos os ecos que escuta vão ao encontro<br />
daquilo em que acredita: o Amor. Diz desistir… mas<br />
avança… é incongruente nos atos e nas palavras.<br />
Acusa o exterior e culpabiliza-se internamente.<br />
Maldita razão! Mas no sentir… nesse… oscilando,<br />
limpando, curando, sempre que aprofunda mais um<br />
pouco, nesse sentir, não parecem existir duvidas. É<br />
puro. É sentido. E ao sentir-se a ir para outro<br />
caminho, outro lugar, ela percebe que foi o limite. É<br />
preciso esperar. É preciso perceber que existe todos<br />
os dias a hipótese de um novo começo.<br />
Em final de ano civil, percebe-se uma grande e já<br />
habitual azáfama de todos os que a rodeiam. E<br />
observa. Em final de ano civil, é preciso pausar. É<br />
necessário tempo para refletir (não só no final do<br />
ano civil mas aproveitando a formatação social do<br />
final de ano e início de novo ano... acontece). É<br />
tempo de balanço. Balanço do que aconteceu,<br />
dentro da zona de conforto de cada um, ou para<br />
aqueles que decidiram avançar, balanço de tudo o<br />
que aconteceu nessa zona onde a magia parece<br />
acontecer.<br />
MARISA ROMERO<br />
Psicóloga, Formadora e<br />
Hipnoterapeuta. Cresceu procurando<br />
sempre um sentido para o que fazia.<br />
Sentindo sempre o desejo de ajudar o<br />
próximo, hoje, altruísmo vai sendo a<br />
palavra que melhor a define. O Amor<br />
é o que a move, e o caminho faz-se<br />
caminhando em busca da luz interior.<br />
Dá formação comportamental e vai<br />
aceitando desafios que a desafiem a<br />
crescer e a aprender diariamente. Aos<br />
40 anos sente que está no caminho<br />
certo.<br />
E todas as aprendizagens contam para encontrar o<br />
novo caminho. Porém, em tempo de balanço, é<br />
preciso não ficar à mercê de fatores externos que<br />
parecem querer destabilizar. É preciso saber parar,<br />
observar… como se estivéssemos em frente a um<br />
espelho, observando o que é refletido… sentindo…<br />
sem julgar… deixando ir o que não fizer mais<br />
sentido. E aqui também é preciso muita coragem.<br />
Largar o que não nos traz bem estar.<br />
Tomar consciência do que pretendemos daqui para<br />
a frente e seguir, passo ante passo, nesse mesmo<br />
sentido. Percebendo que entre escolhas<br />
conscientes, buscando aquilo a que se chama de<br />
felicidade, pode haver aquilo que se sente como<br />
perda, sejam elas perdas sentidas direta ou<br />
indiretamente. Mas será que são perdas? Ou serão<br />
ganhos? Perseguir nossos sonhos, respeitando o<br />
nosso Ser e os outros, agindo com coragem, não<br />
permitindo que o medo nos iniba, vale o “peso do<br />
caminho”? Seja ele qual for?<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 3 9
Ela, como ele, como tantos de nós, pára neste<br />
tempo de reflexão. Percebe que, como ela, tantas<br />
pessoas à sua volta estão emocionalmente<br />
fragmentadas. Tantos seres que atrás de grandes<br />
sorrisos estão feridas socialmente, estão asfixiadas<br />
intelectualmente, mas permanecem naquela zona<br />
de conforto, usando o seu melhor sorriso, fazendo<br />
alguns desabafos que permitem libertar alguma<br />
tensão sentida para que possam continuar. E esta, é<br />
também, uma escolha legítima. Permanecer e<br />
continuar.<br />
Em altura “típica” para refletir sobre como<br />
chegámos até aqui e para onde queremos ir, é<br />
importante relembrar que, acima de tudo, o respeito<br />
por nós próprios é primordial. O amor próprio deve<br />
vir em primeiro lugar, o amor pelo outro deve<br />
acompanhar.<br />
Respirar profundamente, sem esperar nada do outro,<br />
sem expectativas (desafiante para o ser humano que<br />
parece nunca estar satisfeito), e avançar, ao nosso<br />
ritmo, ao nosso tempo, iluminando o nosso “Eu<br />
Interior” (que há pouco foi mencionado), iluminando<br />
o nosso olhar e o nosso coração.<br />
Balanceando entre escolhas, sentindo cada uma<br />
delas, ajustando desejos e vontades e largando<br />
amarras, aceitando presenças e ausências,<br />
desfrutando de cada momento vivido, sabendo que<br />
desta vida terrena nada levamos a não ser o que<br />
vivemos.<br />
Renascendo, ela ergue a sua cabeça, tal como a<br />
flor de lótus que tem suas raízes presas em lodo, e<br />
brota uma linda flor que embeleza o seu espaço,<br />
ela sabe que tudo o que viveu serve para a<br />
impulsionar para a frente. Inspirando. Ela, como<br />
ele, como todos nós, sabe que o tempo não pára e<br />
que é preciso continuar. Ela avança. Ela sente. Ela<br />
permite-se. Sejamos sinceros! Sejamos felizes!<br />
MARISA ROMERO<br />
PSICÓLOGA<br />
psicologia@marisaromero.pt<br />
www.marisaromero.pt<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4 0
APRENDI A NÃO TE TER!<br />
O som do jazz enche a sala de uma nostalgia doce e<br />
calma. Foco a minha atenção nos pensamentos que<br />
brotam do coração. Confesso que a saudade<br />
espreita. O amor que sinto é de uma grandeza<br />
infinita. Das poucas certezas da vida, sei que te vou<br />
amar sempre e para sempre. Fazes parte de mim, do<br />
meu equilíbrio, da minha existência. Não foi fácil<br />
aceitar este sentimento sem reciprocidade. Estudei<br />
as minhas reações e utilizei o meu saber para<br />
controlar as minhas emoções. Mas eu queria sentir,<br />
eu queria saber como era. Travei uma luta de<br />
enfermidade e cura. A escolha era intuitiva. Desistir<br />
ou ficar no sofrimento é o mais fácil, não me serve.<br />
Houve dias em que não entendi onde fui buscar<br />
força para continuar. As frentes eram tantas e o<br />
isolamento tão grande. A tua indiferença e a<br />
distância em todos os sentidos contribuíam para<br />
aguçar a dor e fomentar a mágoa numa contenda<br />
desleal. A verdade é que nem tudo era contra.<br />
Existiram momentos lindos e reconfortantes de<br />
cumplicidade, de amizade e de entrega em que o<br />
amor esteve presente. As memórias de um passado<br />
distante onde a vida era feita de um amor, que<br />
ainda hoje, gera um sorriso que ilumina os meus<br />
lábios e engrandece a minha alma. Tenho uma<br />
dívida de gratidão para com a vida. Apesar das<br />
memórias não conseguia perceber a lição. Não<br />
entendia a razão de te encontrar, amar e relembrar.<br />
Tudo era estranho, nada parecia fazer sentido. Pedi<br />
pela tua ajuda, em silêncio, num olhar, em palavras.<br />
Parecia não valorizares. Deixavas-me num<br />
emaranhado de dúvidas. Não te culpei de nada,<br />
mesmo nada. Eu sabia que o problema era meu,<br />
tinha de o resolver no meu interior. Por vezes as<br />
lágrimas correram numa mágoa de impotência.<br />
Houve outras alturas em que me apeteceu zangarme<br />
contigo, mas só consegui zangar-me comigo.<br />
Eu sabia que tinha que aprender uma lição só não<br />
sabia qual.<br />
OLINDA ROCHA<br />
Fundadora da “2action - Coaching e<br />
Consultoria Pessoal e Financeira”,<br />
especialista em alto desempenho<br />
pessoal e financeiro. Coach, formadora<br />
e consultora. Licenciada em Gestão –<br />
Auditoria Financeira, Pós-graduada em<br />
Fiscalidade e Recursos Humanos,<br />
Membro da OCC, Licensed Practitioner<br />
de PNL. Certificação Internacional em<br />
Coaching. Practitioner de CPS.<br />
Certificação Internacional em<br />
Sorytelling . Mental Coach na rúbrica<br />
"Mudança de Visual" no "Você na TV"<br />
da TVI.<br />
Bati no fundo algumas vezes mas havia sempre<br />
uma memória que aflorava e me trazia de novo<br />
aquele sorriso feito de amor. Nada, mesmo nada<br />
conseguiu fazer com que permanecesse na dor, na<br />
mágoa, na culpa. O que sinto em mim e as<br />
memórias desse amor alimentaram positivamente<br />
a minha sanidade e a minha paz. Tenho muitas<br />
memórias para reviver e principalmente para<br />
perceber esta dádiva, mas tomei a decisão de não<br />
querer saber, de não explorar ou querer entender.<br />
O significado de tudo isto só existe na<br />
reciprocidade do querer. Sei que me amaste, nunca<br />
duvidei. A reação dos nossos sentidos, o encaixe, o<br />
conhecimento, o sentir, o toque e o silêncio,<br />
permitem ter certezas sobre termos sido. Quanto<br />
às tuas escolhas, não as compreendo todas mas<br />
aceito-as a todas de coração aberto, são parte de<br />
ti. Como alguém disse: Amar é querer a felicidade<br />
do outro mesmo não fazendo parte dela; faz todo<br />
o sentido. Prezo a minha liberdade, sou pouco<br />
aderente a obrigações. Partilhar contigo<br />
momentos de amor era o meu intento.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4 1
O tempo foi passando, fui interagindo com as<br />
minhas emoções e tornei-me a cada dia uma pessoa<br />
mais segura no amor por mim e mais confortável no<br />
amar-te sem te ter. Aos poucos ficou um amor de<br />
alma. Um amor que produz sorrisos e boas<br />
memórias. Um amor livre de mágoa, culpa e medo.<br />
Um amor para todo o sempre. Respiro fundo e<br />
projeto-me no tempo, vejo o teu rosto, ouço a tua<br />
voz e sinto o teu calor num abraço de gratidão para<br />
um final e novo começo. Aceito que não percebi<br />
todas as lições mas que aprendi as lições que me<br />
permitiste aprender. Amor quando é amor é para<br />
sempre.<br />
Percebo que está na hora de aceitar sentir um<br />
novo amor. Permitir que a minha alma desfrute de<br />
uma nova paixão e viva um amor que a quer. Um<br />
amor que vive na liberdade e no respeito. Um<br />
amor que se alimenta na reciprocidade…Obrigada<br />
por me ensinares a viver sem te ter!<br />
OLINDA ROCHA<br />
LIFE & FINANCIAL COACH<br />
olindalrocha@gmail.com<br />
www.2action.pt<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4 2
MENOS É MAIS<br />
Termino este ano com este sentimento e certeza<br />
muito forte no meu coração…. “menos é mais”, em<br />
todos os aspetos da minha vida.<br />
Vivemos numa aceleração tal, no nosso dia a dia,<br />
que entramos em modo “piloto automático”, sem<br />
dúvida nenhuma. Ao fim do dia chegamos com a<br />
cabeça em água a casa, e sentimos um peso<br />
enorme… que nos obriga a incutir o ritmo acelerado<br />
a todos os que nos rodeiam, sobretudo nossos<br />
filhos… quando desaceleramos, ficamos doentes,<br />
porque até o nosso sistema imunológico entrou em<br />
piloto automático que já nem consegue reagir em<br />
modo slow…<br />
Há uns anos atrás senti que algo me dizia “Pára…<br />
abranda”, e eu senti-me incomodada, senti que<br />
tinha que mudar algo e foi aí que se deu a primeira<br />
mudança… mudança que me fez crescer e refletir<br />
realmente o que importa na vida, para onde deveria<br />
focar a minha atenção, mudança que me permitiu<br />
despir de preconceitos e retirar uma venda que me<br />
camuflava o verdadeiro sentido de liberdade para<br />
viver a vida e desfrutar o que a natureza nos dá. O<br />
poder da natureza, na sua criação e na sua essência<br />
sente-se, quando nos conectamos verdadeiramente<br />
com ela…. quando paramos para ouvi-la, e<br />
apuramos os nossos sentidos, de modo a sentir todo<br />
o poder e esplendor da criação.<br />
PAULA NETO<br />
Engenheira do ambiente. Fundadora<br />
do projecto "Lua Criativa", um<br />
projecto que a completa, pois<br />
permite-lhe conectar com a sua<br />
criatividade e com a natureza.<br />
Sonhadora, comunicativa, criativa,<br />
amiga e indomável. Preza imenso a<br />
sua liberdade e é na natureza, desde<br />
o mais simples ao mais complexo que<br />
a conquista. Mãe de dois filhos<br />
maravilhosos de sangue e de um filho<br />
de coração. .<br />
Uma pessoa realizada e feliz!<br />
Para além da conexão com a natureza, outra das<br />
coisas que me leva a desacelerar e tirar o sentido<br />
de “obrigação de timings a cumprir e riscos…” é o<br />
artesanato, os trabalhos manuais que faço. O meu<br />
projeto chamasse “Lua criativa”. Neste meu<br />
cantinho a que chamo de projeto, desenvolvo<br />
trabalhos, e alguns deles com a ajuda preciosa da<br />
minha mãe, na parte da costura, eu sou mais de<br />
criar objetos, miminhos reutilizando materiais<br />
diferentes, e buscando na natureza materiais que<br />
me ajudam a desenvolver trabalhos.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4 3
A concretização deste projeto, deveu-se à falta que sentia em desenvolver a minha criatividade… sim, descobri<br />
a minha essência, sou uma pessoa super criativa, e encontro soluções para tudo! Por isso, este projeto<br />
permite-me preencher este vazio interior que o meu trabalho não permite preencher.<br />
Por vezes precisamos de passar pelo deserto para nos descobrirmos, para termos conexão connosco próprios,<br />
para nos ouvirmos, para contemplarmos (a nós próprios) e descobrirmos qual a nossa verdadeira essência, para<br />
nos valorizarmos enquanto mulheres, pessoas numa sociedade, mães… quando regressamos desse deserto,<br />
conseguimos olhar o “mundo” à nossa volta com outros olhos, e descobrimos que temos o suficiente para<br />
sermos felizes. Temo-nos a nós próprios, na nossa verdadeira essência.<br />
É na natureza que consigo buscar o equilíbrio…<br />
PAULA NETO<br />
ENGENHEIRA DO AMBIENTE<br />
neto.paula78@gmail.com<br />
www.instagram.com/luaacriativa/<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4 4
LIDAR COM O STRESS<br />
AO LONGO DA VIDA<br />
PAULO MOREIRA<br />
O stress é um tema que tem vindo a ser estudado ao<br />
longo das últimas décadas. Hans Selye, considerado<br />
o “Pai do Stress” considerava que um evento<br />
negativo, gerava automaticamente a reação de<br />
stress. No entanto, este modelo apresentava uma<br />
grande limitação, que era a ausência do papel dos<br />
fatores psicológicos.<br />
Lazarus e Folkman, outros dois nomes fortes na área<br />
do stress, indicaram que a forma como lidamos com<br />
um evento negativo, é o resultado entre o<br />
julgamento sobre o que está em causa e a<br />
percepção das nossas opções para lidar com o<br />
evento. Estes autores desenvolveram teorias<br />
fundamentadas em processos cognitivos, mostrando<br />
que é o significado que damos aos acontecimentos<br />
e a avaliação que fazemos aos mesmos, que os<br />
transforma num evento de stress.<br />
Alguns autores têm vindo a verificar que ao longo<br />
do nosso ciclo de vida, vamos mudando as<br />
estratégias (coping) adaptativas, para lidar com os<br />
eventos negativos e existem estratégias que<br />
podemos aprender com indivíduos que estão<br />
noutras faixas etárias.<br />
Para entendermos melhor como é que podemos<br />
lidar com um evento de stress ao longo da nossa<br />
vida, vamos ver como um jovem adulto, um adulto<br />
de meia-idade e um idoso tipicamente lidam.<br />
Começando pelos jovens adultos, é interessante ver<br />
que embora ainda não tenham experienciado tantas<br />
perdas e tantos conflitos como os adultos de meiaidade<br />
e os idosos, são os que reportam experienciar<br />
mais stress. Tipicamente, perante um conflito, os<br />
jovens adultos tendem a focar-se mais na regulação<br />
emocional para lidar com o stress sentido (Arnett,<br />
2001). Embora também direcionem<br />
comportamentos para a resolução do objetivo, não<br />
são tão diretos como os adultos de meia idade. Em<br />
vez de utilizar a regulação emocional, os adultos de<br />
Fundador da marca Treino<br />
Inteligência Emocional ® e o CEO da<br />
empresa EQ-TRAINING LDA, empresa<br />
líder na prestação de eventos e<br />
formações na área da Inteligência<br />
Emocional em Portugal.<br />
Certificado nas três grandes<br />
correntes mundiais da Inteligência<br />
Emocional, nomeadamente na<br />
Emotional Quotient Inventory (EQ-i);<br />
na Emotional and Social Competence<br />
Inventory (ESCI) e na Mayer-Salovey-<br />
Caruso Emotional Intelligence Test<br />
(MSCEIT).<br />
meia idade tendem a utilizar mais estratégias<br />
focadas no problema. Então, perante um evento<br />
negativo, é mais comum que um adulto nesta<br />
idade, tente abordar diretamente a pessoa ou<br />
situação, tentando comunicar de forma mais<br />
objetiva de forma a resolver a situação. É<br />
despendida muito mais energia a tentar eliminar<br />
os eventos negativos que surjam, em vez de<br />
perderem tempo com o seu estado emocional,<br />
como fazem os jovens adultos.<br />
Em relação aos idosos, o que é muito interessante<br />
analisar é que embora experienciem mais eventos<br />
negativos, pois têm maior probabilidade de<br />
sofrerem de problemas de saúde e terem perdido<br />
pessoas mais próximas, são os que tendem a<br />
relatar menos acontecimentos de vida stressantes<br />
e preocupantes (Chiriboga, 1997). O que a<br />
investigação tem mostrado é que os idosos vão-se<br />
desfazendo de estratégias que não resultam tão<br />
bem, aprendendo a reconhecer mais facilmente<br />
que alguns problemas se resolvem por si próprios<br />
e outros que não têm solução.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4 5
Passam de um coping focado na resolução do<br />
problema, como os adultos de meia-idade<br />
tipicamente fazem, para um coping mais focado na<br />
regulação emocional, tal como os jovens adultos<br />
tipicamente fazem. No entanto, esta regulação<br />
emocional é feita de forma mais eficaz, porque há<br />
vários eventos que os jovens adultos podem<br />
considerar negativos e que os idosos simplesmente<br />
não interpretam dessa forma. Então, perante um<br />
evento negativo, os idosos podem reinterpretar a<br />
situação, de forma a reduzir o impacto do stress, ou<br />
entenderem que pode não ter solução, de forma a<br />
eliminar este stressor da sua vida. Um dos motivos<br />
que possa estar por trás desta forma lidar com os<br />
eventos negativos, é que estão mais conscientes do<br />
impacto que o stress lhes faz, e também estão<br />
mais conscientes do tempo limitado que a vida<br />
lhes oferece, reinterpretando as coisas de outra<br />
forma.<br />
Podemos aprender muito na forma como os<br />
indivíduos lidam habitualmente com o stress ao<br />
longo da vida, principalmente os idosos. Se<br />
tivermos em conta que a nossa experiência de<br />
stress está ligada fortemente aos nossos processos<br />
cognitivos e que podemos mudar estes através de<br />
certas estratégias, então temos a responsabilidade<br />
de o fazer, de forma a experienciar um maior bemestar<br />
e reduzir o nosso stress.<br />
PAULO MOREIRA<br />
FORMADOR INTELIGÊNCIA EMOCIONAL<br />
paulomoreira@treinointeligenciaemocional.com<br />
www.treinointeligenciaemocional.com<br />
Referências bibliográficas<br />
Arnett, J. J. (2001). Conceptions of the transition to adulthood: Perspectives from adolescence through midlife. Journal of Adult<br />
Development, 8(2), 133-143.<br />
Chiriboga, D. A. (1997). Crisis, challenge, and stability in the middle years. In M. E. Lachman & J. B. James (Eds.), Studies on<br />
successful midlife development: The John D. and Catherine T. MacArthur Foundation series on mental health and development.<br />
Multiple paths of midlife development (pp. 293-322). Chicago, IL, US: University of Chicago Press.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4 6
O STORYTELLING NA GESTÃO<br />
DE MARCAS E PRODUTOS<br />
PEDRO NEVES<br />
Creio que já não é novidade para ninguém o facto<br />
de o Storytelling ser uma ferramenta de persuasão,<br />
de influência, considerando que dota as nossas<br />
ideias de emoção e tem a capacidade de gerar<br />
"mensagens mentais" em todos quantos se ligam à<br />
história!<br />
Aliás, como referia o Cientista Cognitivo Roger C.<br />
Shank, "os humanos NÃO estão idealmente<br />
configurados para compreenderem a lógica; estão<br />
idealmente configurados para perceberem<br />
histórias".<br />
Reparem que quando uma história é muito bem<br />
contada, mais do que a ouvirmos, fazemos<br />
representações internas da mesma, vivemos a<br />
história como se fosse nossa, numa espécie de<br />
acoplamento neuronal; e isso sim, vai permitir que<br />
nos sintamos mais ligados a uma atividade ou<br />
produto e tenhamos, por conseguinte, necessidade<br />
de falar disso.<br />
Se soubermos exatamente o ponto em que nos<br />
encontramos, se conhecemos muito bem o produto<br />
ou serviço que queremos comunicar e se soubermos<br />
exatamente para onde queremos ir (a quem<br />
queremos chegar, e de que forma), temos então<br />
todos os ingredientes para criarmos uma história<br />
visual, criativa, inspiradora, vencedora e...<br />
VENDEDORA!<br />
O Storytelling é tão persuasor e influenciador, quão<br />
maior for a nossa capacidade de conjugar estes dois<br />
fatores:<br />
1 história incrível e 1 estratégia para seguir<br />
E se a arte de contar histórias é antiga, o que é<br />
verdade é que pode (e deve) ser otimizada com<br />
todas as ferramentas modernas de que dispomos. E<br />
hoje é bem mais fácil usarmos o mundo digital em<br />
nosso benefício.<br />
Consultor, Humorista, Business<br />
Coach, Formador, Marido e Pai (nem<br />
sempre por esta ordem, segundo ele).<br />
Criador do Gargalhão - Festival de<br />
Comédia de S. João. Trabalha a<br />
motivação e liderança nas<br />
organizações. Acredita que pessoas<br />
felizes geram valor acrescentado e,<br />
nesse sentido, utiliza ferramentas de<br />
Coaching e PNL em ações de<br />
formação e/ou na organização de<br />
Teambuildings.<br />
Sempre com Talento, Ousadia, Atitude<br />
e Criatividade<br />
Mesmo no nosso maior amadorismo podemos ser<br />
melhores naquilo que (até agora) não sabíamos<br />
fazer.<br />
Há tutoriais para quase tudo no Youtube, há<br />
ferramentas de apresentação de ideias, marcas e<br />
produtos incríveis, capazes de fazerem de nós<br />
designers criativos, como o Canva<br />
(www.canva.com), etc.<br />
Claro que se tivermos possibilidade de recorrer a<br />
técnicos, consultores e designers de qualidade<br />
ganhamos na lógica e coerência com que os<br />
nossos produtos/marcas são promovidos e<br />
comunicados e, muito provavelmente, os nossos<br />
objetivos são alcançados com mais rapidez.<br />
E por último, a título de exemplo de como o<br />
Storytelling pode mesmo fazer a diferença na<br />
gestão dos seus produtos ou da sua marca, vouvos<br />
contar uma história.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4 7
"No outro dia quis fazer uma cena diferente. Fui jantar a uma Maison de Pâturage.<br />
Casa de luz quente e reduzida, de aspeto rústico, com velhas pipas atrás do balcão. Para<br />
entrada um pratinho de Gériers com molho de cravando, noz moscada e pimenta Cayenne.<br />
Como prato principal 1 cama de batata Battonet, envolta em oeuf étoiles e coberta com finas<br />
fatias de ibérico fumado, de 36 meses de cura. Para acompanhar, o néctar dos deuses, tinto,<br />
monocasta, da região.<br />
De atendimento simples, discreto e direto como se sempre nos tivessem conhecido, como se<br />
estivessem a receber amigos na sua própria casa.<br />
INTERESSANTE, NÃO?!<br />
Tenho a certeza que ficaram interessados neste espaço de que vos falei. Bem mais<br />
interessados do que se vos tivesse dito que...<br />
Fui a um tasco da minha terra, uma casa de pasto (maison de pâturage), comer um pires de<br />
moelas (gériers). Para prato principal, batatas fritas com ovos estrelados e presunto.<br />
Para beber, Tinto da Casa!<br />
PEDRO NEVES<br />
CONSULTOR, HUMORISTA E BUSINESS COACH<br />
pedro.neves@likeaproevents.com<br />
www.likeaproevents.com<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4 8
CHEGAR A<br />
SER HOMEM<br />
Chegar a homem, ao longo dos tempos, tem sido um<br />
caminho repleto de estereótipos que a sociedade e<br />
mesmo outros homens nos incutem sobre<br />
masculinidade e o que é ser um homem como tal.<br />
Será que o momento em que nos tornamos homens<br />
aconteceria com a primeira relação sexual? E<br />
poderia acontecer através de um processo natural e<br />
apaixonado, com o primeiro grande amor. Ou então<br />
através de um processo provocado como mandava a<br />
tradição em algumas partes do país. Certo é que<br />
muito provavelmente emerge disso um novo ciclo<br />
pois seria quando sentimos um despertar para a<br />
vida. Será que a partir daí é chegada a hora em que<br />
podemos dizer que já somos homens? Na verdade,<br />
esse é apenas o inicio da jornada mas, numa<br />
sociedade ocidental altamente sexualizada, parece<br />
apesentar-se como o único caminho, fruto dos<br />
média e das redes sociais.<br />
Na realidade, esta sensação de estar vivo, este<br />
despertar dos sentidos e a revelação de um mundo<br />
interno de emoções até então desconhecido, dá a<br />
ilusão de que tornarmo-nos homens passa por esta<br />
experiência. E que são as mulheres – jovens<br />
raparigas da nossa idade – que nos dão o acesso a<br />
isso. Sem se aperceberem que ficaram em falta<br />
muitas outras coisas.<br />
Já mais à frente na vida, lá pelos 30, 40 ou 50 anos<br />
muitos homens vão encontrar-se com algo que<br />
dentro deles não foi completado: o seu processo de<br />
iniciação como homens. E assim, não se sentem<br />
realizados e verdadeiros. Pelo contrário, sentem-se<br />
enganados por terem entrado numa corrida que não<br />
era suposto entrar – fazem um curso, arranjam um<br />
emprego, casam, compram casa, têm filhos e depois<br />
ficam a manter tudo isto durante os próximos vinte<br />
RICARDO LARANJEIRA<br />
Coach, Eneacoach, Master em PNL,<br />
Consultor em Panorama Social,<br />
Terapeuta em Psicologia<br />
Transpessoal, Storyteller e Results<br />
Coach. Fundador da Comunicação<br />
Mais Eficaz e de Men’s Evolution é<br />
formador de Desenvolvimento<br />
Pessoal e Humano. Second-life<br />
Coach, ajuda a descobrir como viver<br />
uma segunda vida dentro da mesma<br />
vida. Autor do livro Viver sem<br />
Ansiedade.<br />
a trinta anos, aguardando pela próximo grande<br />
acontecimento – a reforma de um emprego que<br />
provavelmente nem gostam mas tem que manter.<br />
E nem compreendem mais qual é o propósito das<br />
suas vidas. Nestes momentos é bem possível que<br />
partes menos agradáveis, até mesmo<br />
desconhecidas, venham à superfície para mostrar<br />
que afinal ainda não são o que já pensavam ser.<br />
Não são as mulheres que nos dão o passaporte<br />
para nos tornarmos homens, naquele momento tão<br />
especial. Talvez apenas nos seja aberta a porta<br />
para ter acesso a um outro mundo interior. Mas só<br />
quando, ao vivermos a vida, temos o contacto com<br />
a morte, com a perda, a dor ou o sofrimento é que<br />
provavelmente nos encontramos com nós mesmos.<br />
É um acidente, uma perda de emprego, um<br />
problema de saúde, a morte de alguém importante<br />
para nós, a relação com drogas ou álcool, que nos<br />
faz bater no fundo e acordar para vida.<br />
Os homens tendem a ser muito fortes, são<br />
resistentes e aguentam demais. Não deixam que<br />
as emoções surjam facilmente.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 4 9
Por isso digo que, em muitos casos, o processo de<br />
crescimento é feito “à bruta” acontecendo-lhes uma<br />
ou mais destas coisas, causando um alto impacto.<br />
Porém, é isso também que os abre e torna-os<br />
disponíveis para uma outra etapa da vida (se eles a<br />
souberem fazer ou forem bem acompanhados pela<br />
experiência de outros homens). Claro, como já disse<br />
antes, só passam por isto por volta da meia idade. Aí<br />
chegados, apercebem-se que estão aprisionados em<br />
si mesmos e que, afinal, não têm estado<br />
verdadeiramente vivos. Nem se sentem<br />
verdadeiramente homens. Continuam jovens<br />
rapazes aprisionados em corpos de homens<br />
adormecidos funcionando em piloto automático.<br />
Esquecidos de si mesmos, confusos, lutando e<br />
fingindo. Perderam alegria e entusiasmo, estão<br />
sem um propósito na vida e até mesmo com pouca<br />
ou nenhuma confiança em si mesmos.<br />
Esta, contudo, será porventura a maior<br />
oportunidade das suas vidas, a possibilidade de<br />
reconhecer que podem precisar de ajuda no<br />
caminho que os leva a ser homem e, neste ponto<br />
de viragem, começarem a planear a segunda parte<br />
da vida. Tornando-se mais e melhores homens.<br />
RICARDO LARANJEIRA<br />
SECOND LIFE COACH<br />
ricardo@ricardolaranjeira.com<br />
www.ricardolaranjeira.com<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 0
SER FELIZ OU<br />
EM PAZ?<br />
ESTAR<br />
Escrevia Fernando Pessoa, através do seu<br />
heterónimo Alberto Caeiro:<br />
“Mas eu nem sempre quero ser feliz.<br />
É preciso ser de vez em quando infeliz<br />
Para se poder ser natural... “<br />
Esta é uma realidade dura, mas prática. A<br />
infelicidade ou a tristeza fazem parte de uma forma<br />
natural de estar e de ser. Por mais que nos custe,<br />
especialmente para aqueles de nós que mais<br />
frequentemente sentem estados de tristeza no seu<br />
dia-a-dia.<br />
No entanto, a aceitação da naturalidade da tristeza<br />
tem um efeito paradoxal que importa relembrar.<br />
Quanto mais a sentirmos como algo natural, menos<br />
sofreremos com ela.<br />
Se a sentirmos como algo que devemos evitar ou<br />
combater, ela alimenta-se desse sentimento e<br />
surge-nos com um peso ainda maior.<br />
Começo então por relembrar esta posição. Que me<br />
faz sentido pessoalmente, mas também porque a<br />
trabalho com as pessoas que me procuram para o<br />
seu desenvolvimento pessoal. E este princípio é<br />
uma parte importante num sentimento de Paz que<br />
se pretende cada vez mais residente neste nosso ser<br />
humano.<br />
Mas porquê, fazer esta distinção entre a Paz e a<br />
Felicidade? (como surge neste título)<br />
Bom… na verdade, são dois estados profundamente<br />
interligados. Mas tendo em conta que sou terapeuta<br />
e formador, tenho como papel e missão ajudar – de<br />
forma pedagógica – as pessoas a atingirem-nos e a<br />
manterem-nos. Sendo assim, necessito identificar<br />
etapas claras e atingíveis para cada um.<br />
O que me leva a perceber um esforço inglório de<br />
muitas pessoas que buscam, quase obsessivamente,<br />
a tão almejada Felicidade.<br />
MÁRIO RUI SANTOS<br />
Terapeuta e formador na área da<br />
hipnoterapia e do desenvolvimento<br />
pessoal.<br />
Realiza sessões e workshops em<br />
várias cidades do país. Organiza,<br />
coordena e lecciona cursos de<br />
formação de terapeutas na área da<br />
hipnose – em Portugal e no Brasil.<br />
Cada um à sua maneira, nas suas práticas diárias,<br />
leituras e outras aprendizagens.<br />
No entanto, vou observando que cada um destes<br />
“buscadores” a vai procurando com muitas feridas<br />
abertas, carregando pequenas ou pesadas zangas<br />
– umas vezes com eles próprios, outras vezes com<br />
os outros.<br />
Por exemplo, o simples facto da dita Felicidade<br />
ainda não ter sido atingida, torna-se isso num<br />
motivo de auto-censura ou até mesmo de<br />
recriminação. Aliás, vejo esta dinâmica a surgir em<br />
muitas pessoas que “coleccionam” cursos atrás de<br />
cursos, sem terem atingido a tal dita Felicidade.<br />
Por outro lado, quem carrega pequenas doses de<br />
ressentimentos e revoltas, parece também não se<br />
encontrar no melhor estado para atingir esse tão<br />
querido objectivo.<br />
Perante este cenário, surge-nos então algo que<br />
parece ser uma etapa precedente: estar em Paz.<br />
Especialmente consigo próprio/a. Até porque a<br />
pessoa que não se sente em paz consigo própria,<br />
muito dificilmente (para não dizer que é<br />
impossível) se sentirá merecedora dessa<br />
Felicidade.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 1
Porquê?<br />
Porque a Culpa que ela lança sobre si própria irá<br />
sempre funcionar como um impedimento<br />
inconsciente, lançando um sentimento de<br />
desmerecimento que vai sabotando todos os<br />
esforços que possa encetar para atingir a Felicidade.<br />
Ou seja, se eu carrego Culpa (mesmo que seja numa<br />
dimensão muito leve, ou quase subtil), não me<br />
sentirei merecedor de estar bem, de me sentir feliz.<br />
E este é um “circuito cognitivo” que observo muito<br />
frequentemente.<br />
Uma espécie de “vírus” que carregamos no nosso<br />
inconsciente que vai sabotando todos os passos que<br />
se possam dar para o caminho da Felicidade.<br />
Também quando a Culpa é lançada para o outro, e<br />
se fica numa espécie de revolta ou ressentimento<br />
subtil ou mais explícito, parece que ficamos presos<br />
ao passado à espera da reposição de uma justiça<br />
Universal. Neste caso, à espera do castigo do outro.<br />
Algo que nos prende ao passado, mantendo-nos no<br />
papel de vítima, consumindo-nos energia e<br />
impedindo-nos de avançar no nosso merecido<br />
caminho da Felicidade.<br />
Todas estas situações me foram ensinando o quanto<br />
necessário é cumprir esta etapa de Paz, para<br />
podermos desbravar o Feliz Caminho.<br />
*a pedido do autor, este texto não segue as normas do acordo ortográfico<br />
Neste processo de pacificação interna (e para o<br />
exterior), a perspectiva prática que apresento não<br />
é aquela habitual distribuição de Perdão por todas<br />
as frentes e dimensões, como habitualmente se<br />
defende ou se apregoa. Não, necessariamente.<br />
Mais do que nos obrigarmos a perdoar, a nós<br />
próprios ou aos outros, importa parar de<br />
(auto)recriminar. Abrindo-se janelas de<br />
compreensão e aceitação, sem termos de<br />
concordar ou perdoar.<br />
Se pelo menos esta primeira etapa for cumprida,<br />
cada um começará a sentir vislumbres de Paz. Que<br />
poderão ser então consolidados, respeitando a<br />
história de cada um e a sua dor pessoal.<br />
Desta forma, trabalha-se então - estrategicamente<br />
- o atingir da Felicidade – de um modo menos<br />
directo, talvez. Mas mais alicerçado e consolidado.<br />
Porque à medida que este apaziguamento se vai<br />
conseguindo, a Naturalidade de que<br />
Fernando/Alberto nos escrevia no seu poema vai<br />
surgindo.<br />
E a Felicidade vai visitando-nos cada vez mais<br />
frequentemente, mantendo-se bem perto por cada<br />
vez mais tempo.<br />
MÁRIO RUI SANTOS<br />
HIPNOTERAPEUTA, FORMADOR E COORDENADOR<br />
mrs@marioruisantos.net<br />
www.MarioRuiSantos.net<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 2
COMECEI POR SER UM<br />
FALHADO<br />
EMPREENDEDOR<br />
RUI MARTINS<br />
E tu, estás a obter os sucessos desejados como<br />
empreendedor, ou sentes que estás a falhar?<br />
Nos últimos anos da minha vida tive uma carreira<br />
profissional invejável. Dediquei-me de corpo e alma<br />
à empresa de família, de distribuição de bebidas.<br />
Devido a alguns problemas familiares resolvemos<br />
fechar a empresa e seguir em frente. Aí comecei a<br />
trabalhar por conta de outrem. O meu percurso<br />
profissional passou pela Logística e pela gestão de<br />
equipas no sentido de obter cada vez melhores<br />
resultados. À medida que a responsabilidade ia<br />
crescendo as tarefas também aumentavam e o<br />
patrão estava muito satisfeito com o meu contributo<br />
para a empresa. Modéstia à parte eu próprio sentia<br />
orgulho por todo o percurso que foi traçando ao<br />
longo dos anos em que trabalhei naquela empresa.<br />
Mas apesar de todo aquele sucesso não me sentia<br />
realizado. Com a maior sinceridade te confesso que<br />
não era feliz. A frustração crescia de dia para dia e<br />
nenhuma vitória que conquistava me concretizava.<br />
Acredito que conheces estes sentimentos.<br />
Durante 17 anos da minha vida trabalhei<br />
exaustivamente.<br />
Achava que se trabalhasse dia e noite, sem gozar<br />
férias nem feriados ia conquistar todos os meus<br />
sonhos e objetivos mais rapidamente, podendo<br />
depois usufruir de mais conforto e ter mais tempo<br />
para me dedicar à minha família.<br />
Mas na verdade não foi bem assim. Acabei por me<br />
desencontrar da família mas principalmente acabei<br />
Coach e formador. Profissional<br />
competente e focado, com uma<br />
constante vontade de aprender e<br />
evoluir, procurando ser sempre uma<br />
parte fundamental e uma mais valia<br />
das empresas a que pertence.<br />
Interessa-se por abordagens<br />
inovadoras que lhe permitam encarar<br />
novos desafios e superar os seus<br />
limites. Ao longo do seu percurso<br />
profissional tem sido reconhecido o<br />
meu profissionalismo, a facilidade nas<br />
relações interpessoais e a adaptação à<br />
mudança.<br />
por me desencontrar de mim.<br />
Infelizmente sei que já passas-te por isso.<br />
Confesso humildemente que nada me<br />
concretizava. Todo aquele entusiasmo e alegria<br />
que sentia a cada vitória que alcançava foi<br />
desaparecendo ao longo do tempo, deixando<br />
apenas um vazio e um sentimento de culpa<br />
quando olhava para os meus filhos já crescidos. O<br />
que perdi no crescimento dos meus filhos foi bem<br />
mais que o que ganhei com todos os sucessos e<br />
vitórias que conquistei nos últimos anos para a<br />
empresa onde trabalhei.<br />
Acredito que me compreendes…<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 3
Sentia-me de mãos e pés atados. Sabia<br />
que era necessário fazer algumas<br />
escolhas importantes e mudar a minha<br />
vida. O problema é que passei a minha<br />
vida a carregar a empresa do meu<br />
patrão às costas, fazendo grandes e<br />
decisivas escolhas conquistando várias<br />
vitórias e quando chegou a<br />
oportunidade de eu tomar decisões para<br />
a minha vida senti-me perdido.<br />
Suponho que também já te tenhas<br />
sentido perdido…<br />
Eu tinha a plena consciência que era<br />
necessário agir o quanto antes. O meu<br />
futuro, o futuro da minha família mas<br />
principalmente a minha realização<br />
pessoal estava em jogo. Comecei por<br />
procurar soluções alternativas, que<br />
acabavam sempre por falhar não me<br />
levando a lado nenhum.<br />
Foi passado algumas tentativas<br />
falhadas e vários erros cometidos que<br />
através de um processo acompanhado<br />
encontrei uma luz ao fundo do túnel.<br />
E é dos erros que tal como eu muitos<br />
empreendedores cometem que te vou<br />
falar no próximo artigo.<br />
RUI MARTINS<br />
COACH TRANSFORMACIONAL<br />
rui@coachbyrui.com<br />
www.coachbyrui.com<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 4
COMO CONTROLAR A<br />
Ansiedade, a doença do século XXI!<br />
As pessoas estão cada vez mais ansiosas,<br />
preocupadas com o futuro e o que vão ter, como ter,<br />
o que fazer para ter. Consequentemente vivem<br />
aprisionadas em uma perturbação mental de uma<br />
busca desenfreada pela satisfação pessoal.<br />
Mas aí que está, a satisfação pessoal que as pessoas<br />
tem procurado nos dias de hoje é apenas uma ilusão<br />
criada por um sistema que nos faz acreditar que só<br />
quem tem o corpo perfeito é atraente, que<br />
precisamos trabalhar loucamente para conseguir<br />
algo na vida, que precisamos ter um celular<br />
moderno para atender nossas necessidades dos dias<br />
atuais, que precisamos gastar muito dinheiro com<br />
estéticas para termos auto estima. E quanto ao SER?<br />
Porque não se preocupar com quem somos e no que<br />
temos nos tornado a cada dia?<br />
Quando trazemos a atenção para nosso interior, as<br />
preocupações exteriores começam a diminuir<br />
consequentemente. Mas quem hoje pensa em ser<br />
alguém melhor quando o mundo mostra que você é<br />
aquilo que você tem?<br />
Daí a necessidade de sairmos cada vez mais deste<br />
sistema e buscar a nossa verdadeira essência! Então<br />
quero deixar algumas dicas de como controlar a<br />
ansiedade nos dias atuais e vivendo um dia de cada<br />
vez:<br />
Crie o hábito de meditar – Você não precisa<br />
passar o dia inteiro meditando, mas comece por<br />
5 minutos diários. Silencie sua mente, ouça<br />
mais o coração!<br />
Cuidado com o que você tem assistido! - Tudo o<br />
que vemos e ouvimos é informação e toda<br />
informação é energia. Você tem passado horas<br />
ANSIEDADE NOS DIAS ATUAIS?<br />
TALITA MARTINS<br />
É brasileira. Psicanalista,<br />
practitioner em PNL, hipnoterapeuta,<br />
terapeuta holística, terapeuta<br />
quântica, coach, escritora,<br />
palestrante e consultora em<br />
desenvolvimento profissional e<br />
pessoal.<br />
Atualmente estudante de<br />
neurociências, apaixonada por<br />
transformações de vida e resultados!<br />
na frente da TV ouvindo noticiários de<br />
violências, desastres e calamidades? Ou<br />
assistindo programas de TV que apenas tem<br />
como objetivo te induzir ao consumo excessivo?<br />
Mude o que você assiste e procure mais<br />
programas que te tragam benefícios á sua<br />
mente!<br />
Passa mais tempo com a natureza – Qual foi a<br />
última vez que você parou pra sentir o cheiro<br />
da grama molhada após uma chuva? Quando<br />
parou para prestar atenção no canto dos<br />
pássaros? Quando se dispôs a sentir a brisa do<br />
vento tocar-lhe o rosto? O que lhe tem<br />
impedido passar este momento? Ansiedade!<br />
Preocupações! Livre-se disso! Aprecie o que há<br />
de bom na vida!<br />
Ria muito – São tantas preocupações que nos<br />
esquecemos de dar aquela gargalhada não é<br />
mesmo? Busque o lado bom de tudo na vida e<br />
ria de tudo. Quanto mais alegria você enviar ao<br />
Universo, mais alegria você receberá de volta.<br />
O mais importante de tudo: Se ame, se ame incondicionalmente, seja o grande amor da sua vida! Aprecie sua<br />
companhia, passe mais tempo com você e se concentre no HOJE! Viva um dia de cada vez com a pessoa mais<br />
importante da sua vida: VOCÊ!<br />
TALITA MARTINS<br />
PSICANALISTA E TERAPEUTA<br />
Talita.desenvolvimentoquantico@gmail.com<br />
https://talitaterapeutaecoach.blogspot.com/<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 5
QUANDO TRAZEMOS<br />
A ATENÇÃO PARA<br />
NOSSO INTERIOR, AS<br />
PREOCUPAÇÕES<br />
EXTERIORES<br />
COMEÇAM A<br />
DIMINUIR<br />
CONSEQUENTEMENTE.<br />
TALITA MARTINS<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 6
AS CRENÇAS QUE TE<br />
O LIMITAM SUCESSO<br />
40%<br />
da população tem tanto medo de<br />
YONIEL GARCIA<br />
empreender que nem sequer tentam. Acham que é<br />
inútil dar o passo, que falharão, que é arriscado, que<br />
não são bons, que não terão clientes, que não é<br />
seguro... Têm fortes crenças que os fazem pensar<br />
que isso não é para eles. Mas, serão reais? Muitos<br />
dos pensamentos que acabamos de admitir como<br />
precisos ou confiáveis não foram questionados;<br />
Alguns deles não são nem mesmo o resultado da<br />
nossa experiência ou educação, mas são herdados<br />
por nós ou os assumimos socialmente,<br />
familiarmente ou circunstancialmente. São crenças<br />
que nos limitam porque supomos que sejam<br />
autênticas, provavelmente as assumimos durante a<br />
infância e as registramos como reais; e nos<br />
impedem de nos ver como somos, na nossa<br />
totalidade, limitam-nos de provar e até de alcançar<br />
nossos objetivos e sonhos.<br />
Sucesso para cada pessoa pode significar algo muito<br />
diferente. Alguns relacionam-no com riqueza<br />
económica, outros com a posição de destaque na<br />
sua empresa, outros com a profissão, alguns com<br />
relacionamentos de amor ou família, outros com o<br />
seu grau de conexão espiritual. No livro "O sucesso<br />
é para si" do Dr. David HAwkins, eu amo a definição<br />
final de sucesso quando ele escreve que: "sucesso<br />
como felicidade, é a consequência automática de<br />
quem somos, o que nos tornamos e das nossas<br />
atitudes internas "<br />
As nossas atitudes internas dependem directamente<br />
do que acreditamos e pensamos que somos e,<br />
portanto, o que nos leva a agir, isto é, as nossas<br />
crenças e sentimentos. Vamos falar hoje sobre as<br />
nossas crenças, especialmente aquelas que nos<br />
impedem de avançar.<br />
Nasceu em Cuba, aos 15 anos rumou a<br />
Madrid com uma mochila e 100 doláres<br />
e cedo se tornou um empreendedor de<br />
sucesso. Descobre a paixão pelo<br />
desenvolvimento pessoal e hoje é<br />
Happiness & Life Coach. Terapeuta<br />
Bioreprogramação e Thetahealing.<br />
Conferencista. Consultor de Negocios.<br />
Já palestrou para mais de 5000<br />
pessoas. Foi um dos oradores no Being<br />
One 2018.<br />
AS CRENÇAS<br />
Identificar crenças limitadoras requer um<br />
trabalho contínuo de autoconsciência e<br />
consciência interior. Requer tempo, mas a<br />
recompensa é imensa. No meu caso, ainda hoje,<br />
depois de tanto tempo, fico surpreso ao<br />
descobrir algumas crenças limitadoras ocultas.<br />
Elas podem ser muito subtis, como "Não te abras<br />
muito, não confies demais", "Tens sonhos muito<br />
altos", "isso não é para ti" ... mas nós as<br />
arrastamos pela vida a menos que decidamos<br />
mudar.<br />
Este tipo de crenças que assumimos como<br />
verdadeiras limitam-nos, bloqueiam e actuam<br />
como barreiras. Na verdade, muitas vezes nos<br />
escondemos atrás delas para argumentar que<br />
estamos de tal ou qual maneira e como uma<br />
desculpa para não mudar.<br />
Neste artigo, quero identificar quatro barreiras<br />
que usamos como desculpas e que, na verdade,<br />
determinam uma crença limitadora que pode<br />
estar a prejudicar-nos e impedir-nos de atingir<br />
as nossas metas ou sonhos, sejam profissionais<br />
ou pessoais.<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 7
1. SENTIR-SE MELHOR NO PEQUENO: Sentes-te<br />
confortável em posições abaixo da tua categoria.<br />
Quando queres optar por uma posição melhor, por<br />
um melhor posto de trabalho; um trabalho adaptado<br />
aos teus conhecimentos e ficas surpreendido<br />
dizendo a ti mesmo que não, que é melhor ficar<br />
como está. Na realidade, tens dentro de ti uma<br />
sensação de "não ser suficiente", que pode estar<br />
ligada a uma crença do tipo: "Tu não tens valor."<br />
Todos nós podemos alcançar o nosso potencial<br />
máximo, sem vergonha e sem culpa, por isso<br />
experimenta.<br />
2. SOBRESSAIR NO AMBIENTE QUE TE RODEIA: Esse<br />
medo é comum quando se é "leal" ao estado<br />
limitador da sua família ou do seu meio ambiente e<br />
te preocupas com o facto de que cumprir os teus<br />
sonhos significa separares-te deles, perdendo o seu<br />
afecto. Pode parecer banal, mas não é. Acontece<br />
quando elevas o teu nível social, fazes par com<br />
alguém de diferentes hábitos e estilos ou te moves<br />
fora do escopo ao qual o teu clã ou ambiente estava<br />
acostumado. Essa barreira está ligada ao medo de<br />
ser abandonado e à crença de que o grupo vem em<br />
primeiro lugar. Pergunta a ti mesmo: Se realizares<br />
esse sonho que desejas, sentir-te-ás mal com a tua<br />
família?<br />
3. MAIS SUCESSO SERÁ MUITA CARGA PARA MIM<br />
OU PARA OUTROS: Se o teu nascimento não foi<br />
motivo de alegria para os teus pais, por qualquer<br />
motivo, é muito certo que isso te afecta. Uma<br />
maneira muito explícita de fugir de uma<br />
responsabilidade; não te movas, não faças nada, não<br />
saias da zona de conforto porque não estás<br />
preparado para assumir essa responsabilidade. Essa<br />
barreira é baseada na crença de que "tu não podes".<br />
Medo de falhar, de fracassar, de não fazer bem.<br />
Pode acontecer que, quando tu está prestes a<br />
obter algo importante, o que pode significar<br />
uma grande mudança para ti e o teu ambiente,<br />
de repente, tudo cai (auto-sabotagem).<br />
4. NÃO QUERO DESLUMBRAR-ME: O medo do<br />
deslumbramento, de perder a tua luz, de brilhar<br />
é muito comum. Está directamente relacionado<br />
ao medo do poder interior, da tua luz. Crenças<br />
do tipo: "Ter destaque é mau" e querer<br />
permanecer dentro de um grupo, sem ser visto.<br />
A ideia de que, se tu brilhares com o teu<br />
parceiro, o teu sócio, alguém se sentirá mal e<br />
inferior por causa da tua "falha". Essa é uma das<br />
crenças mais difíceis de quebrar, porque são<br />
conceitos que trazemos como herança e nos<br />
ensinaram que "precisamos de ser humildes"<br />
(falarei sobre isso depois). No entanto, somos<br />
todos bons em alguma coisa, somos excelentes<br />
em alguma área e isso não deve afectar os<br />
outros. Não prives os outros da tua luz e brilho<br />
porque é o que tu irradias que irá enriquecer-te<br />
e enriquecer os outros.<br />
Identificas-te com algumas destas barreiras?<br />
Se assim for, convido-te a analisá-las e a<br />
derrubá-las. Não precisas de continuar a viver<br />
com essa limitação aprendida e imposta. Podes<br />
ser livre e transcender qualquer barreira que te<br />
proponhas.<br />
YONIEL GARCIA<br />
HAPPINESS & LIFE COACH<br />
yonielcoach@gmail.com<br />
www.yonielgarcia.com<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 8
PARADOXOS DA<br />
PATRICIA LABANDEIRO<br />
FELICIDADE<br />
Como primeira partilha para um projecto que<br />
convida a um “mergulho” no auto-conhecimento e<br />
desenvolvimento pessoal, tinha de ir ao cerne da<br />
questão! E, nem de propósito, estive há poucos dias<br />
num evento promovido pelo JN e pela CM de<br />
Ermesinde sobre “O Poder da Felicidade”. O<br />
conceito e formas de vivência da felicidade são<br />
dimensões da existência humana que sempre me<br />
cativaram. Cativam a atenção, a curiosidade, a<br />
vontade de saber mais mas também as angústias e<br />
os “vazios”! Julgo ser a questão fulcral da própria<br />
existência e dedico-lhe muito tempo de estudo mas<br />
também de concretização empírica. As viagens a<br />
países que colocam no topo das suas preocupações,<br />
os níveis de felicidade da população, como a<br />
Dinamarca e o Butão, são os meios de “análise” de<br />
que mais gosto. “Estudar” mais sobe a felicidade<br />
enquanto faço algo que me deixa tão feliz, viajar!<br />
Estas visões (e podíamos aqui focar o contraste de<br />
uma cultura de felicidade ocidental e uma cultura<br />
de felicidade oriental) são o pano de fundo e um<br />
plano mais macro daquilo que as sociedades, as<br />
comunidades e o poder político e estatal,<br />
perseguem enquanto objetivo comum. Mas importa<br />
também falar do particular, de como cada um de<br />
nós sente a felicidade e se ressente da falta dela.<br />
Neste encontro, foi ideia consensual que a<br />
felicidade não é um estado permanente e que<br />
poderá até implicar em si o conceito do oposto. A<br />
infelicidade como parte integrante da experiência<br />
de felicidade ou como necessidade de oposição que<br />
lhe dê sentido. É neste paradoxo que me quero<br />
focar. Creio que possam existir dois tipos diferentes<br />
de felicidade (e não me refiro a conteúdos e formas<br />
de se ser feliz, porque aí, teremos tantos quantos<br />
seres humanos existem, ou talvez mais, porquanto<br />
somos em muitos aspectos duais e construímos<br />
percepções diferentes ao longo da vida).<br />
Psicóloga e Coach. Exerceu<br />
Psicologia Clínica, mas sentiu que<br />
faltava o brilho da auto-realização e<br />
da auto-transcendência. Voltou ao<br />
estudo e descobriu a psicologia<br />
positiva e o desenvolvimento<br />
pessoal que dela deriva. Apaixonouse<br />
pelo Coaching e fez várias<br />
certificações, bem como uma Pós-<br />
Graduação específica para<br />
Psicólogos. Amante da natureza e<br />
do Caminho de Santiago. Criadora<br />
do projecto Despertar-Formação e<br />
Psicologia.<br />
Estes dois tipos de felicidade referem-se à<br />
“estrutura” do sentimento. Uma felicidade leve,<br />
sorridente, prazerosa, hedónica. Outra felicidade<br />
em que existe um certo peso, em que não rimos,<br />
em que não mergulhamos no prazer, em que<br />
abdicamos até desse prazer imediato como<br />
objetivo supremo… em que saber o sentido, em<br />
que cumprir os valores, em que fazer o correcto de<br />
acordo com o que nos define, em que servir algo<br />
maior que nós, nos leva um estado de felicidade<br />
existencial, não necessariamente terrena, não<br />
necessariamente visível nas expressões, nem<br />
quantificável em níveis de dopamina. Este é um<br />
tipo de felicidade transformador. Num exemplo<br />
bastante extremo mas tão comum nas nossas<br />
vidas, quando acompanhamos uma pessoa que<br />
amamos num processo de doença e, ainda mais<br />
extremo, no caminho até à morte, não estamos<br />
clara, obvia e inevitavelmente felizes na assunção<br />
generalista no termo. Mas sabermos que estamos a<br />
garantir os cuidados de que aquela pessoa precisa,<br />
que estamos presentes a minimizar dores, que<br />
estamos em guerra e vitória perante a solidão, que<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 9
estamos a honrar a nossa história e relação com<br />
essa pessoa, que estamos a cumprir a nossa missão<br />
de cuidador, que estamos a trazer amor ao momento<br />
mais desafiante das nossas vidas… isso traz uma<br />
felicidade transformadora! Quando fazemos algo do<br />
que tipicamente dizemos que “gostamos”, isso traz<br />
alegria e é bom, é fantástico, queremos ficar neste<br />
estado ou lá voltar rapidamente. Mas será<br />
transformador? Trará novas dimensões da nossa<br />
existência? Mostrará mais do que somos? Trará uma<br />
elevação? Ambas são necessárias para o ser humano<br />
que quer crescer e expandir-se. Em Psicologia<br />
falamos de crescimento pós traumático como o<br />
fenómeno de aquisição de novas<br />
competências/capacidades e adopção de uma visão<br />
mais adaptativa da vida e seus desafios, como<br />
consequência da vivência de uma experiência<br />
potencialmente traumática. Esta felicidade<br />
transformadora poderá ser entendida como o<br />
movimento de levar a consciência deste potencial<br />
de crescimento para o momento presente em que a<br />
dor está a acontecer. Assim, equilibrar a<br />
dor/infelicidade do momento pela consciência de<br />
como isso nos está a elevar além do terreno. O<br />
crescimento a este nível é uma experiência<br />
existencial (espiritual para quem sentir a ligação a<br />
esta dimensão). A consciência dele no momento<br />
exigente (ex. quando damos a mão a quem amamos<br />
num momento de doença; quando nos superamos<br />
num momento de dor; quando por exemplo<br />
avançamos numa missão humanitária que nos<br />
coloca perante o sofrimento de outros…) poderá ser<br />
o caminho para uma visão mais consistente da vida<br />
como uma experiência de felicidade. É difícil<br />
imaginar que em contextos extremos por exemplo<br />
de guerra e caos, seja possível entrar em conexão<br />
com esta consciência superior. Mas incrivelmente,<br />
há quem o faça… Basta ler “Um Homem em busca<br />
de um sentido” que percebemos de que forma Viktor<br />
Frankl construiu um significado para sua<br />
experiência num campo de concentração Nazi e<br />
trouxe a consciência de como se elevaria e de como<br />
esta passagem dolorosa da sua vida seria um ponto<br />
de partida para uma concretização maior. Vivendo<br />
com a dor extrema e o terror, sua e de todos à sua<br />
volta, trouxe uma narrativa para essa experiência<br />
que lhe permitiu resistir e construir, com orgulho<br />
pessoal e momentos fugazes de uma improvável<br />
felicidade, um legado que o engradeceria. E<br />
engrandeceu. Esta não é a forma de transformação<br />
que procuramos, que desejamos, que escolhemos…<br />
o que buscamos é a felicidade hedónica, a leve, a<br />
que nos faz sorrir, aquela em que facilmente<br />
percebemos que a vida tem uma “força feliz” por si<br />
mesma! Mas a existência humana acarreta sempre<br />
os momentos de dor… esta felicidade de<br />
transformação será uma forma amadurecida,<br />
resiliente e emocionalmente inteligente de lidar<br />
com a inevitabilidade da infelicidade. A nossa luta<br />
poderá ser esta, a de buscar a felicidade leve mas<br />
aceitar o que nos traz a dor, como forma de nos<br />
superarmos e descobrirmos sentidos. Num<br />
contexto de dor, ser capaz de ver o amor, de ver os<br />
pequenos gestos, de estar grato pelos recursos<br />
internos e externos que temos disponíveis para<br />
lidar com essa situação, persistir no que está<br />
coerente com os nossos valores, prever que a dor<br />
não dura sempre e que depois disso fica o orgulho<br />
pessoal pela forma como lidamos com ela e ficam<br />
novas aprendizagens sobre nós, quem sabe novas<br />
competências. Se equilibrarmos estas duas<br />
dimensões da felicidade, será mais naturalmente<br />
assumida a tal resposta à fatídica questão: és feliz?<br />
“Sim, sou feliz, às vezes porque amo, sorrio, tenho<br />
prazer e me divirto e outras vezes porque me<br />
transformo. Sou feliz, também, quando me<br />
transformo.”<br />
PATRICIA LABANDEIRO<br />
PSICÓLOGA CLÍNICA E COACH<br />
gerencia@despertar.com.pt<br />
ww.despertar.com.pt<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 6 0
AS 4 ETAPAS DA<br />
RUI GABRIEL<br />
Quando se quer viver em abundância precisamos<br />
saber que o Universo distribui a sua riqueza<br />
consoante aquilo que lhe damos. Nem toda a gente<br />
sabe disto, e, mesmo quem sabe raramente o põe<br />
em prática: O Universo funciona em modo Pré-Pago.<br />
O que vou contar agora, faz parte da minha<br />
experiência.<br />
Quando comecei a trabalhar com Internet a fazer<br />
aquilo que eu faço hoje, eu estava a passar por<br />
muitas dificuldades. Vivia em escassez, não porque<br />
não tinha nenhum dinheiro, que não tinha, mas<br />
porque a minha mente estava formatada de uma<br />
certa forma que me levava a viver da forma como<br />
vivia.<br />
Aprendi desde então que se pode viver em<br />
abundância tendo muito dinheiro, e se pode viver<br />
em abundância tendo pouco da mesma forma que<br />
se pode viver em escassez tendo muito dinheiro e<br />
se pode viver em escassez tendo pouco.<br />
A abundância não tem a ver com aquilo que tu tens,<br />
mas sim com a pessoa que tu és, ou melhor, com a<br />
pessoa na qual te vais transformando enquanto<br />
percorres o caminho das 4 etapas.<br />
A primeira etapa é uma etapa de Escassez.<br />
É o nível em que nós pensamos que “para eu ter<br />
aquilo que eu desejo os outros não o podem ter.”<br />
“Eu tenho de retirar aos outros alguma coisa para eu<br />
ter aquilo que eu desejo ou aquilo que eu preciso.”<br />
Se temos uma vida de escassez nós pensamos que o<br />
mundo não é abundante, que não há dinheiro que<br />
chegue para todos, não é?<br />
“Para alguns ganharem outros têm de ficar a perder”<br />
- Durante muito tempo eu pensei assim.<br />
Eu pensava que as pessoas ricas eram pessoas que<br />
tinham retirado, roubado dinheiro aos outros,<br />
tinham roubado recursos. E também pensava que as<br />
Business Trainer e Mentor.<br />
Fundador da Comunidade A Tribo e<br />
da Universidade da Tribo para<br />
ensinar o caminho de prosperidade<br />
fazendo e sendo aquilo que adoram.<br />
Fundador do Grupo de Ação Social<br />
(GAS) com missões humanitárias em<br />
Portugal, Guiné, Benim e<br />
Moçambique.<br />
Dedica-se a 100% ao Business<br />
Training Pessoal e Mentorship, para<br />
dar a mais pessoas a oportunidade<br />
de transformarem dificuldades em<br />
Abundância .<br />
pessoas pobres eram aqueles coitados que<br />
trabalhavam e não ganhavam nada porque eram<br />
explorados pelos ricos. Quando vivia com esta<br />
mentalidade, dizia coisas como:<br />
– “A vida é difícil”, “O dinheiro é escasso”, “Preciso<br />
ganhar o máximo porque se não os outros vão<br />
ficar com a minha parte”.<br />
Tinha a perceção de que o mundo é hostil.<br />
Vivemos em modo-sobrevivência.<br />
A segunda etapa é a da Não-Interferência: “Os<br />
outros também podem ter o que eu quero para<br />
mim”.<br />
Isto significa que eu sei que os outros também<br />
podem ter aquilo que eu quero para mim, por isso<br />
deixo-os estar à vontade.<br />
É o nível da Tolerância. Quando vivemos nesta<br />
etapa dizemos coisas como:<br />
– “É pá, cada um que se faça à vida, cada um que<br />
faça o seu melhor.”<br />
Se alguém está a conseguir muito sucesso<br />
dizemos:<br />
ESCASSEZ À ABUNDÂNCIA<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 6 1
– “Bom para ele” – ainda que o digamos com uma<br />
pontinha de inveja.<br />
Este é um nível mais avançado do que o primeiro,<br />
mas continua a ser um nível de escassez- Vivemos<br />
em modo-concorrência.<br />
Na terceira etapa, nós ajudamos os outros a<br />
conseguirem o que nós desejamos para nós.<br />
Aqui é o nível da Generosidade e já não estamos a<br />
falar de escassez, já estamos a falar de viver em<br />
abundância:<br />
Nós vamos atrás do nosso sonho, do nosso objetivo,<br />
queremos determinados bens para nós, queremos<br />
ser aquele tipo de pessoa, queremos fazer aquele<br />
tipo de coisas.<br />
Queremos isso para nós e trabalhamos ativamente<br />
para proporcionar o mesmo a outras pessoas.<br />
“Eu tenho liberdade, eu vivo com a minha família,<br />
eu trabalho em casa, eu tenho o meu próprio<br />
negócio, posso viajar quando eu quiser pois não<br />
tenho de responder diante de ninguém.” Estes, para<br />
mim, são valores fundamentais e eu posso ajudar<br />
outras pessoas a fazer com as suas vidas<br />
exatamente isto que eu estou a fazer com a minha<br />
Quando vivemos em generosidade pensamos que o<br />
mundo é amigável, perdemos o medo e vivemos em<br />
modo-contribuição.<br />
A quarta etapa é a etapa do Serviço.<br />
O nível do serviço é como o anterior, da<br />
generosidade, mas focamo-nos no que as outras<br />
pessoas desejam mais do que em nós mesmos. É<br />
muito interessante!<br />
– “Ajudamos os outros a conseguirem…” não o que<br />
nós queremos para nós, mas o que essas pessoas<br />
querem para elas mesmas. Vamos ajudá-las a<br />
descobrir aquilo que elas querem. Ajudá-las a<br />
descobrir o seu caminho. Vamos ser mentores e<br />
vamos ser faróis.<br />
Quando vivemos neste registo e passámos pelos<br />
anteriores, este pode ser um nível de abundância<br />
muito grande. Já não estamos preocupados com o<br />
facto de poder ou não poder haver o suficiente<br />
para nós porque sabemos que o Universo é<br />
abundante, criámos sistemas que canalizam essa<br />
abundância para nós e permitimo-nos receber tudo<br />
aquilo que o universo envia na nossa direção.<br />
Vivendo em modo-serviço, tendo vivido cada etapa<br />
deste processo, acabamos por atrair uma<br />
quantidade imensa de dinheiro, de recursos e de<br />
aliados sem esforço algum. O universo é<br />
abundante e tu sentes isso na pele, todos os dias.<br />
RUI GABRIEL<br />
BUSINESS TRAINER E MENTOR<br />
rui@ruigabriel.com<br />
ww.Ruigabriel.com<br />
M I N D S E T M A G A Z I N E | 6 2
AGÊNCIA SANTARÉM<br />
Parceiro ProMIND7<br />
Viajar não muda o mundo, quem muda o mundo<br />
são as pessoas. As viagens só mudam as<br />
pessoas.<br />
V I A G E N S 2 0 1 9 C O M P A R C E R I A<br />
P R O M I N D 7 - C L I C K V I A J A S A N T A R É M<br />
BALI - ILHAS GREGAS (CRUZEIRO) - NOVA IORQUE<br />
W W W . S A N T A R E M . C L I C K V I A J A . C O M<br />
S A N T A R E M @ C L I C K V I A J A . C O M
INDSET<br />
AGAZINE<br />
M Desenvolvimento Pessoal, Auto-Conhecimento e Espiritualidade<br />
J JA AN NE EI RI RO 220 01 91 9 | | AAN NO 1 1 | | NNÚ ÚM EER RO 1 1<br />
13 LIÇÕES DE VIDA!<br />
S e c a i r l e v a n t e - s e<br />
a p e n a s m a i s u m a v e z<br />
d o q u e a s q u e c a i u<br />
O PODER DO PERDÃO<br />
A m e l h o r m a n e i r a d e<br />
i<br />
ATÉ<br />
n i c i a r a " l i m p e z a i n t e r n a "<br />
BREVE!<br />
MINDSET: A PORTA<br />
PARA A MUDANÇA<br />
DA REALIDADE<br />
A g r a n d e c h a v e p a r a a<br />
m u d a n ç a é a a u t o<br />
r e s p o n s a b i l i z a ç ã o<br />
A YONIEL GARCIA<br />
ENTREVISTA<br />
M O T I V A - M E O S E R H U M A N O ,<br />
A R E A L I Z A Ç Ã O D O S E R H U M A N O , A F E L I C I D A D E D O S E R H U M A N O .