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ATOS <strong>II</strong> \ ANO DE 2019 \ GROSSI E AJUDA
As histórias de <strong>Atos</strong> juntas formam o aviso, a derrocada e uma restauração para o gênero humano encarnado<br />
na Terra. Elas se subdividem em folhas soltas contendo cenas, conceitos, contos, depoimentos, diálogos,<br />
excertos, inscrições, letras, pichações, placas, poemas, prosas, reportagens, roteiros, sonhos e muitas frases<br />
estampadas em camisas, além de pequenos livros que enfim formam este volume que hoje lhe é presenteado. A<br />
primeira tiragem contou com 107 deles, admitidos dentro da cronologia que se inicia em <strong>Atos</strong> I com<br />
“Prelúdio para uma infância”, um compêndio à visualização da paz desde pequenos; depois passamos para<br />
“Diálogos, Roteiros e O que acontece”, mostrando os tropeços da vida que poderíamos ter se não nos<br />
fecharmos em negativismos; depois em <strong>Atos</strong> <strong>II</strong> passamos pelas advertências e a poesia das “Portarias tristes”,<br />
que espalham as notícias da crise e do abalo natural que sofre o planeta. Vemos a seguir a grande quebra<br />
da unidade e consequente tentativa de sobrevivência dos grupos de pessoas no livro “Beijo técnico”. Logo<br />
após, com <strong>Atos</strong> <strong>II</strong>I, vislumbramos as mensagens místicas de “Futuro progressivo”, e chegamos a um<br />
reordenamento social e espiritual de nossa espécie. Então que a paz esteja conosco, o amor volta!<br />
/_\
Meu Deus, senhor Altíssimo, peço mais uma vez pelos que sofrem, os inválidos ou deficientes, os<br />
famintos, fracos ou cansados. Peço pelos que choram e os equivocados, rogo também pelos que ainda<br />
não entendem o motivo de suas provações e se lamentam (…) Por tantos que erram e não sabem o<br />
porquê, tantos que brigam já sem motivos e se afastam uns dos outros e não se veem mais. Força a<br />
todos eles para que passem por tudo isso e saiam revigorados com seus débitos pagos, sempre rumo<br />
ao ideal divino (…) Quem não tem um coração? Todos somos parte da Obra, que tenhamos sempre<br />
muita fé no Senhor! Oramos em gratidão. /_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong> Ora
A partir da poda das plantas um artista transita à deriva em seu papel muitas vezes de analisador do mundo,<br />
mas são suas razões. Mesmo quando beirando situações impossíveis, como quem quer ser o que não é, e nas<br />
intimidações, é tudo o que se tenta, da vida, da especulação. Justifica muito mais os exercícios linguísticos,<br />
são os dons e atos. Apenas existe, e existe na interrelação com a Natureza; vai muito bem! Da mesma forma<br />
o renascer das plantas, a cada dia diante de nós, em público, se validando, o natural também se vê como<br />
mágica. /_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong>
Caminhada noturna enfim sai e dá ligar à diurna, e a lei do desafio a si mesmo completa O ciclo<br />
/_\
Corta o agora a hipocrisia vencida, como se dizendo com suas próprias palavras que nunca soube se pôr acima<br />
do que for, mas reconhece a força incontrolável que o amor fértil antecede. /_\ <strong>Atos</strong>
Medita, sai, cães seguem. Pensamentos tranquilos abundam e acompanham a gente. Logo após, assistimos<br />
nossa própria raiva. Mais cães brigam e fogem de si de forma incontida.<br />
Chega alguém em uma padaria, uma irmã e criança vindas da chuva que abunda aquela cidade, também<br />
esquecem seus momentos em pensamentos turvos.<br />
Continuam todos a andar após um período, cada qual seu jeito, mas em lados opostos. Três amigas observam,<br />
e uma delas, em sinal de repulsa, cospe, olhando a passagem dos demais.<br />
Aparece o primeiro cão rejeitado e olha nos olhos da gente, a feição do cão atinge os outros ali, sua miséria e<br />
lástima comovem. Mas de quem? /_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong> Em um ato de sonhar
Sonha quando sai de casa em auxílio a um parente, podendo ser tio ou tia (primo, prima?) Vão em carro, duas<br />
pessoas passando em uma estrada. Seria madrugada ou o entardecer? Vê-se a brancura estafante da neblina à<br />
frente tudo fica cada vez mais esbranquiçado. Dessa forma, chegam ao devido aeroporto e pedem um ao outro<br />
para olhar ao redor, e o fazem.<br />
De repente acontece uma gritaria, e a histeria toma conta do ambiente. Os dois se detêm em uma cafeteria,<br />
não querem participar daquilo. Nesse lugar, que exalava os melhores odores de cafés bem preparados, pães de<br />
queijo, açúcares, nesse lugar esperam sentados, e como que em um milagre – diga-se alívio – se aquietam e<br />
ficam apartados do tumulto. Esperam e se saciam. Alguém faz movimento para olhar seu relógio. “Está<br />
cedo”, pensa um deles. “O voo é daqui há tantas horas”, outro comenta. Mas e se perdem esse voo? E tiverem<br />
que remarcar; seria melhor voltar em casa e esperar mais? “Chegamos tão cedo, isso porque não havia<br />
transito algum, tudo fluíra bem.”<br />
Troca a cena e aparece alguém dizendo que era melhor mesmo ficarem em casa, pois ali na estrada nada ficaria<br />
bem, e era pura precipitação. Conversam e chegam à conclusão de que retornar e aguardar é mais<br />
adequado. “O lar é para isso também! Podemos então levar tantas pessoas de volta ao aeroporto em outro<br />
tempo, mesmo correndo o risco de atrasar.” /_\
Lute contra a manipulação, contra a frustração que cresce e deixa marca. Ateste também contra toda as<br />
cóleras e corruptelas. Isso, e a lente reporta! Sabemos que a personalidade está perdida na multidão, então<br />
apareçam, irmãos. Vamos perdoar, agradecer; cheguem, perdoem as falhas, o errar. Arriscar vive! O amor<br />
fértil vive! /_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong>
Devia ler mais, diz o panorama da Centralx. Leram isso, digo, os detentos leram. Temos coisas que não se<br />
explicam em imagens ou sons, eles também dizem.<br />
Quando ninguém mais souber usar as próprias mãos, inclusive para escrever ou compor, como ficamos?<br />
Quando tirarem os computamentos, suas facilidades, mas como ficará? Em qual receita se lê tão fácil presa?<br />
/_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong> Ninguém sabe sobre Centralx
Explica a sincera Niní “Que tem na garrafinha? Um cado de sinceridade, quer? Você nem me conhece,<br />
como acha que pode opinar sobre mim?<br />
Que quer dizer? Eu nada sei, só deixei no ar. Você que diga algo.<br />
Todas as pessoas têm potencialidades, o lance é pensar a respeito, impor-se. Uns tentam, outros nem,<br />
e tem quem desiste pelo caminho.<br />
Viu como meu passado não me condena, é o que fiz. Condena alguém que tem vergonha do que é.<br />
Eu sou isso, e é o que importa.” /_\
O que é Físico fica para trás, disse um Cientista, era sua oratória naquela vez. Também todo passado é pelo que<br />
se quer, irmãos /_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong>
“E tu aí querendo mais água do que pode suar!?” Uma dócil criança narra estas palavras, introduzindo<br />
as cenas que seguem, cada qual com sua frase e representante. Utilizar cortes estáveis de 15 segundos. Se vão ser<br />
interpretadas por um ator ou uma atriz, fica a cargo do(a) interlocutor(a) decidir. São atos da realidade<br />
humana, não é para confundir a concórdia!! /_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong> Papéis
A qual intolerância, energia acumulada, espetáculo, para cada um que quer mas cogita deixar como está mesmo,<br />
a qual polar resquício?<br />
Sua marca, azedificantes, personas contrárias, em tudo chegando com soluções aparentes, será que funciona?<br />
Mas mesmo assim querem ficar bem /_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong>
Apenas estar na Filosofia, faça o favor, colabore, estamos libertos. Não somos mais aqueles ateados às maquinas<br />
de lavrar pela Terra. Nenhuma foto nos representa, nem nada /_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong> Proeza
Quando na chuva, toda a tristeza aparecendo e você ali precisando de fogo, a explorar a grata luz que sobressai<br />
esse clima, sim, você percebe! O fogo destrói inclusive a si, o fogo advém dos núcleos /_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong>
Concessionárias e seus funcionários entregando as chaves dos veículos guardados, mercados distribuindo<br />
o alimento para tal jornada, comerciantes e mais gente consciente se ajudando com os utensílios mínimos<br />
para sair das cidades desoladas. Eles viam longe a salvação /_\ <strong>Atos</strong> <strong>II</strong>
Sem duvidar do que acredito, rogo gentilmente que tudo isso possa apenas indicar ou surgir certa fagulha de<br />
inquietude e reflexão, fomos impelidos a esse encontro. O que virá a seguir são apenas as veias ainda a bombear<br />
algum sangue que já de muito ânimo e glórias viveu; nosso próprio sangue, sim, um pouco de cada um de nós.<br />
Aqui não há mais uma coletânea ou outro apanhado de situações, ao contrário, estes volumes são como os<br />
devidos alertas das falhas alheias, desvios, matizes próprias do vício diário e nosso errar durante toda uma vida;<br />
vejam isso, vejam igualmente a compreensão mútua que a tudo isso abraça, vejam o novo alcance da beleza<br />
desta Espécie, pois ela vai reviver. É com muito carinho e boa vontade que o autor cede estas histórias ao<br />
público em geral para que se possa ampliar seu amor, nosso amor, com muito mais inspirações especiais, e a<br />
devida intuição. Reinterpretem e façam mais desenhos vocês também. À Paz! & Iluminar. Boa leitura.”
4) Ora 5) A poda das plantas e o artista assistindo 6) Caminhada noturna sai 7) Corta o agora<br />
8) Em um ato de sonhar 9) Faz mala (Sonho) 10) Lute pelo amor fértil 11) Ninguém sabe sobre<br />
a Centralx 12) Niní 13) O que é físico fica para trás 14) Papéis 15) Polares resquícios 16) Proeza<br />
17) Quando na chuva 18) Se ajudando pela salvação