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Manual Completo de Português para Concursos 81<br />
(E) “‘Tem gente que faz isso, mas não é o meu caso,<br />
pois precisa ser muito frio.’”<br />
O foco principal do texto é o fato de André alimentar moradores de<br />
rua por conta própria, denotando que a distribuição de renda não é<br />
paritária, tal qual afirma o enunciado da questão.<br />
Gabarito “C”<br />
Texto para as duas questões seguintes:<br />
MULHERES MAIS FORTES QUE HOMENS?<br />
Quando ficam doentes, os homens agem como bebês,<br />
dizem as mulheres. Mas talvez elas devessem<br />
seguir o exemplo dos rapazes – isso poderia salvar-<br />
-lhes a vida, explicam pesquisadores da Universidade<br />
de Michigan. Quando as mulheres sofrem um enfarte,<br />
têm mais probabilidade de adiar a busca por ajuda<br />
médica e, depois, dificilmente tomam providências<br />
para melhorar a saúde em geral. O motivo? As mulheres<br />
são fortes demais; elas acham que seus problemas<br />
simplesmente não têm muita importância. Quando<br />
Steven Erickson e colaboradores perguntaram a 348<br />
homens e 142 mulheres, que haviam sido internados<br />
por causa de enfarte, sobre seus sintomas e a medicação,<br />
descobriram que, embora as mulheres tivessem<br />
tido mais sintomas e estivessem tomando mais remédios,<br />
classificaram sua doença como menos grave do<br />
que os homens.<br />
J.R. O Globo, 2005.<br />
(UNIFAP) Que argumento o autor utiliza para mostrar<br />
que o enfarte, na mulher, é mais difícil de ser tratado<br />
do que o enfarte no homem?<br />
(A) Maior probabilidade de adiar a busca por ajuda<br />
médica após o enfarte.<br />
(B) O reconhecimento de que a mulher é mais resistente<br />
que o homem, consequentemente, quando<br />
acometida de enfarte, este é mais violento.<br />
(C) A mulher, por ter mais desgaste físico com problemas<br />
domésticos, está mais sujeita a enfarte fulminante.<br />
(D) O enfarte na mulher se torna mais perigoso<br />
porque ela não pode tomar qualquer tipo de<br />
remédio.<br />
(E) Por se pensar forte, a mulher acredita-se isenta de<br />
enfarte.<br />
Para o autor, o enfarte é mais difícil de ser tratado nas mulheres,<br />
pois estas, por serem fortes, têm maior probabilidade de adiar a<br />
busca pelo auxílio médico do que os homens, o que dificulta o<br />
tratamento.<br />
Gabarito “A”<br />
(UNIFAP) De acordo com o texto, podemos inferir<br />
que o autor quer chamar a atenção para a<br />
(A) maneira de agir das mulheres que, por se acreditarem<br />
fortes, veem seus problemas de saúde sem<br />
importância.<br />
(B) maneira infantil de agir dos homens.<br />
(C) pesquisa de Steven Erickson e colaboradores.<br />
(D) superioridade, em termos de saúde, das mulheres<br />
sobre os homens.<br />
(E) doença das mulheres que é menos grave que a<br />
doença dos homens.<br />
De acordo com o texto, o autor quer chamar a atenção para a diferença<br />
de reação frente às doenças por homens e mulheres, destacando<br />
que estas, por se acharem fortes, consequentemente não dão<br />
importância aos seus problemas de saúde. Por isso, não procuram<br />
ajuda médica quando necessário no caso de enfarte.<br />
Gabarito “A”<br />
Texto para as quatro questões seguintes.<br />
TEXTO – DIAGNÓSTICO<br />
O Globo, 15/10/2004<br />
Em oito anos, o número de turistas no Rio de Janeiro<br />
dobrou, enquanto os assaltos a turistas foram multiplicados<br />
por três, alcançando hoje a média de dez casos<br />
por dia. Considerando a importância que o turismo<br />
tem para a cidade – que anualmente recebe 5,7 milhões<br />
de visitantes de outros estados e do estrangeiro,<br />
destes, aliás, quase 40% dos que chegam ao Brasil<br />
têm como destino o Rio – é alarmante esse grau crescente<br />
de insegurança.<br />
Por maior que tenha sido a indignação manifestada<br />
pelo governo federal, são números que reforçam o<br />
alerta do Departamento de Estado americano a agências<br />
de turismo dos Estados Unidos, divulgado no início<br />
do mês, a respeito do perigo que apresentam o Rio<br />
e outras grandes cidades brasileiras.<br />
Não é exagero classificar de urgente a tarefa de fazer<br />
o turista se sentir mais seguro no Rio, considerando<br />
que os visitantes movimentam 13% da economia da<br />
cidade e que dentro de três anos teremos aqui o Pan.<br />
Parte da solução é simples: reforçar o policiamento<br />
ostensivo. A Secretaria de Segurança do Estado informa<br />
que há quase duas centenas de policiais patrulhando<br />
a orla, do Leblon ao Leme, mas não é o que se<br />
vê – nem é o que percebem os assaltantes.<br />
Muitos destes aliás, são menores de idade com que<br />
o poder público simplesmente não sabe lidar, por<br />
falta de ação integrada entre autoridades estaduais e<br />
municipais, empenhadas num jogo de empurra sobre<br />
a responsabilidade por tirá-los das ruas. O que lhes<br />
confere uma percepção de impunidade que só faz<br />
piorar a situação.<br />
Impunidade é também a sensação que resulta do deficiente<br />
trabalho de investigação policial: se não se<br />
consegue impedir o crime, sua gravação pelas câmeras<br />
da orla de pouco serve, pois não há um esquema<br />
eficaz de inteligência nem estrutura técnica adequada<br />
para seguir pistas.<br />
É fácil atribuir todos os problemas à falta de verbas.<br />
Mas é mais justo falar em dinheiro mal aplicado. As