REVISTA AUGE - EDIÇÃO 33
A edição junina da Revista AUGE sai do calor das máquinas de impressão gráfica para o calor que emana dos encontros neste período alegre e festivo. Na nossa capa, um manifesto em favor da cultura local, estampamos a obra – uma releitura – de Otávio Zanzini, artista cuja inquietação por movimentar o cenário artístico da cidade tornou concreta a “1ª Expo Art”. Não apenas a exposição, como também outras duas mostras e a exibição de filme, descortinaram o vasto catálogo de produções culturais com assinatura de artistas daqui; confira o texto “Arte da gente”. A matéria principal intitulada “Clima promissor”, por outro lado, realça o potencial econômico do São João para os empreendedores locais. Um outro destaque vai para a playlist junina obrigatória que a cantora Joyce França montou a pedido da AUGE. Entrevistamos, ainda, o fotógrafo de natureza Rui Rezende que cedeu imagens inéditas da sua doce Amargosa. Em “Informe”, fatos inspiradores sobre os 50 anos do Rotary Club local e os 24 anos da Rádio Andaiá FM. Na seção de arquitetura, lançamento da Casa AUGE, Mostra Mais Design, dicas de decoração e oportunidades de bons investimentos em imóveis compactos. Saúde e bem-estar com angiologia e odontologia de referência. Moda com conceito e atitude. Boa leitura e sinta-se à vontade para aconchegar a edição #33 nos braços e dançar um forrozinho. A revista é sua.
A edição junina da Revista AUGE sai do calor das máquinas de impressão gráfica para o calor que emana dos encontros neste período alegre e festivo. Na nossa capa, um manifesto em favor da cultura local, estampamos a obra – uma releitura – de Otávio Zanzini, artista cuja inquietação por movimentar o cenário artístico da cidade tornou concreta a “1ª Expo Art”. Não apenas a exposição, como também outras duas mostras e a exibição de filme, descortinaram o vasto catálogo de produções culturais com assinatura de artistas daqui; confira o texto “Arte da gente”. A matéria principal intitulada “Clima promissor”, por outro lado, realça o potencial econômico do São João para os empreendedores locais. Um outro destaque vai para a playlist junina obrigatória que a cantora Joyce França montou a pedido da AUGE. Entrevistamos, ainda, o fotógrafo de natureza Rui Rezende que cedeu imagens inéditas da sua doce Amargosa. Em “Informe”, fatos inspiradores sobre os 50 anos do Rotary Club local e os 24 anos da Rádio Andaiá FM. Na seção de arquitetura, lançamento da Casa AUGE, Mostra Mais Design, dicas de decoração e oportunidades de bons investimentos em imóveis compactos. Saúde e bem-estar com angiologia e odontologia de referência. Moda com conceito e atitude. Boa leitura e sinta-se à vontade para aconchegar a edição #33 nos braços e dançar um forrozinho. A revista é sua.
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CAPA<br />
TEXTO EDVAN LESSA<br />
CLIMA<br />
PROMISSOR<br />
EMPRESÁRIOS COMPARTILHAM<br />
EXPECTATIVAS OTIMISTAS E<br />
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO NO SÃO<br />
JOÃO LOCAL<br />
Ao lado das solitárias palmeiras imperiais, dançam<br />
bandeirolas coloridas. Nas ruas, as fogueiras apartadas<br />
umas das outras se servem do calor das famílias<br />
em suas fartas celebrações. A cidade dá as mãos aos<br />
turistas no “vaivém” da rodoviária e numa grande festa<br />
com boas expectativas para os negócios locais. O êxito<br />
comercial do São João de Santo Antônio de Jesus, como<br />
dizem especialistas, é um caminho sem volta.<br />
Segundo a Secretaria de Cultura Municipal, responsável<br />
pela programação oficial do São João, a população<br />
atual da cidade, cerca de 100.605 pessoas, conforme<br />
estimou em 2018 o Instituto Brasileiro de Geografia e<br />
Estatística (IBGE), praticamente dobra em cada dia de<br />
festa. Para se ter uma ideia, um levantamento da Agerba<br />
incluiu Santo Antônio de Jesus na lista dos destinos<br />
mais procurados no Terminal Rodoviário de Salvador<br />
para os festejos juninos.<br />
“Por essa tradição que a Bahia<br />
e o Nordeste guardam ao realizar<br />
eventos dessa magnitude,<br />
é fácil desenvolver os festejos<br />
juninos em cidades que já<br />
têm estrutura para receber<br />
um contingente populacional<br />
como Santo Antônio de Jesus”,<br />
sublinha Renato Droguett,<br />
mestre em Desenvolvimento<br />
Regional e Meio Ambiente<br />
pela Universidade Estadual de<br />
Santa Cruz (UESC). Na visão<br />
do economista, os festejos dialogam<br />
com a vocação para o<br />
comércio que a cidade já tem.<br />
Em resumo, a cidade fica movimentada<br />
e uma população<br />
flutuante, ainda maior do que<br />
o normal, movimenta os estabelecimentos.<br />
Mas, na prática,<br />
como são as experiências de<br />
quem empreende nesta época?<br />
O economista alerta que é<br />
preciso conhecer a cartela de<br />
clientes e fazê-la entrar verdadeiramente<br />
no clima junino.<br />
Para Raphael Passos, diretor<br />
do Shopping Itaguari, a<br />
decoração é decisiva para que<br />
a população se envolva com<br />
os festejos. “A gente investe<br />
pesado porque o consumidor<br />
local é muito sensível ao clima.<br />
Se o clima junino se instala,<br />
ele fica mais animado, compra<br />
com mais prazer e gasta mais<br />
no shopping”, compartilha. No<br />
FOTO MARCELO NUNES<br />
estabelecimento, são esperadas<br />
de 10 a 12 mil pessoas por<br />
dia, ao longo da festa.<br />
“A gente tem uma população<br />
bastante empreendedora que<br />
tem ofertado uma série de<br />
atividades agregadoras ao<br />
São João”, analisa o gerente<br />
regional do Serviço Brasileiro<br />
de Apoio às Micro e Pequenas<br />
Empresas (Sebrae). “O festejo<br />
junino é um grande impulsionador<br />
de alguns setores. O<br />
primeiro setor é o de alimentos,<br />
uma oportunidade para<br />
fornecer comidas típicas, licor,<br />
canjica e bolo”, observa.<br />
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