Revista +Saúde - 26ª Edição

ESCLEROTERAPIA
COM ESPUMA
A escleroterapia com espuma consiste na
aplicação de uma substância medicamentosa em
uma determinada veia objetivando a oclusão ou
o fechamento deste vaso. Utilizamos o polidocanol
como substância, que misturado com o ar
dentro de uma seringa forma uma espuma densa
que em seguida será injetada na veia.
Essa espuma promove uma irritação química
ao entrar em contato com a parede interna da
veia levando a uma inflamação e consequente
destruição da mesma.
A técnica pode ser utilizada para o tratamento
de diversos estágios da insuficiência venosa,
desde microvarizes até varizes mais calibrosas e
em estágios mais avançados como a presença de
úlceras venosas. Constitui uma excelente opção
de tratamento para pacientes que não desejam
realizar cirurgia convencional ou com risco cirúrgico
elevado.
As contraindicações ao tratamento incluem:
• Gestantes;
• Portadores de doenças arteriais periféricas
avançadas;
• Alergia ao medicamento polidocanol.
O procedimento é realizado dentro da própria
clínica sem a necessidade de anestesia e
com alta logo após o mesmo, podendo o paciente
retornar precocemente para suas atividades de
trabalho.
No entanto existe uma pequena chance de
complicações inerentes ao procedimento, sendo
a principal a hiperpigmentação da pele que costuma
se resolver ao longo do meses. Na dúvida,
consulte um Cirurgião Vascular!
Dr. Gustavo Barra
Carvalho
CRM-GO: 14.367 RQE: 12466
Graduação em Medicina pela Universidade Federal
de Goiás (UFG);
Residência Médica em Cirurgia Geral – HBDF
(Hospital de Base do Distrito Federal);
Residência Médica em Cirurgia Vascular- HGG
(Hospital Geral de Goiânia);
Residência Médica em Doppler Vascular – HAN
(Hospital Ana Nery- Salvador BA);
Membro da SBACV-GO (Sociedade Brasileira de
Angiologia e Cirurgia Vascular).
ESCLEROTERAPIA COM ESPUMA
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PÁGINAS 06 E 07