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Contato VIP - Medicina e Saúde - Julho - 1ª edição 2019 - Marau

Edição especial sobre Medicina & Saúde, publicada em Julho de 2019. Capa de circulação da cidade de Marau/RS

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<strong>VIP</strong> | <strong>Saúde</strong><br />

A importância da vacinação<br />

No dia 9 de junho foi celebrado o dia mundial da imunização, que tem como<br />

objetivo ressaltar a importância da vacinação. De acordo com a médica<br />

pediatra, Dra. Ana Paula Strasburg, quando os pais optam por não vacinar<br />

seus filhos, estão colocando em risco a saúde da criança e de toda a população.<br />

Confira a reportagem produzida pelo Hospital de Caridade de Carazinho*<br />

As vacinas são essenciais na defesa do organismo<br />

contra uma série de doenças que ameaçam<br />

a saúde, em todas as idades. Além disso, são<br />

importantes para evitar o reaparecimento<br />

de enfermidades já erradicadas no Brasil e no mundo -<br />

graças ao elevado índice de imunização. De acordo com a<br />

médica pediatra, Dra. Ana Paula Strasburg – que integra<br />

o Corpo Clínico do Hospital de Caridade de Carazinho<br />

-, o objetivo das imunizações é estimular o organismo a<br />

criar anticorpos contra determinadas doenças. “As vacinas<br />

são fabricadas com microrganismos das próprias doenças,<br />

ou seja, a vacina da gripe contém alguns tipos de vírus<br />

causadores da gripe. Porém, esses vírus estão mortos ou<br />

enfraquecidos. Assim, quando um indivíduo vacinado é<br />

exposto a um determinado vírus, ele é capaz de produzir<br />

os anticorpos necessários para combater a doença”, explica.<br />

Segundo ela, o Ministério da <strong>Saúde</strong> possui um calendário<br />

vacinal que é atualizado todos os anos. “Neste calendário,<br />

as vacinas estão organizadas para serem administradas<br />

conforme a faixa etária: recém-nascidos, crianças, adolescentes,<br />

adultos e idosos. Há, também, vacinas específicas<br />

para gestantes”, complementa. Ao longo da história, as<br />

vacinas contribuíram para a erradicação ou o controle de<br />

diversas doenças, entre elas, o sarampo, a poliomielite, a<br />

coqueluche e a rubéola. Apesar da comprovação de seus<br />

benefícios, a disseminação de notícias falsas tem impulsionado<br />

um movimento antivacina, que tem ocasionado uma<br />

redução na cobertura vacinal e, com isso, a volta dessas<br />

doenças.<br />

Conforme a pediatra, quando os pais optam por não<br />

vacinar seus filhos, estão colocando em risco a saúde<br />

da criança e de toda a população. “Além do retorno de<br />

epidemias de doenças gravíssimas, também há o aumento<br />

de complicações de doenças comuns da infância, como<br />

gripes e gastroenterites, o que pode, inclusive, levar à morte”,<br />

alerta. A profissional salienta, também, que todas as<br />

vacinas licenciadas para o uso passaram por diversas fases<br />

de estudo, a fim de garantir sua segurança. Além disso, há<br />

rígidas instituições que fiscalizam a qualidade dessas imunizações,<br />

como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária<br />

(ANVISA), que realiza esse trabalho no Brasil.<br />

Dra. Ana Paula pontua que, em alguns casos, as vacinas<br />

ocasionam, sim, efeitos adversos, mas enfatiza que essas<br />

reações são amenas, tais como, dor local, leve vermelhidão<br />

ou febre baixa. “É importante ressaltar que a vacina da<br />

gripe não causa gripe, pois ela é produzida com o vírus<br />

inativado, ou seja, morto”, destaca.<br />

Por todos esses motivos, a pediatra orienta que os pais<br />

vacinem os seus filhos, pois, assim, estarão evitando<br />

agravos que podem colocar em risco a vida da criança<br />

e do núcleo familiar. Afinal, essas enfermidades são<br />

disseminadas pelo contato direto com gotículas de saliva<br />

expelidas pela pessoa infectada durante a fala ou por meio<br />

dos espirros e objetos contaminados. Assim, o indivíduo<br />

doente pode transmitir a doença para outros que também<br />

não foram imunizados. “Caso haja dúvidas, converse com<br />

seu pediatra. Temos dois calendários disponíveis no Brasil,<br />

que são do Ministério da <strong>Saúde</strong> e da Sociedade Brasileira<br />

de Pediatria, ambos são muito semelhantes, e o pediatra<br />

pode auxiliar na escolha das vacinas. Levar o seu filho para<br />

vacinar é também um ato de amor”, conclui.<br />

*Texto: Aline Schuster, assessora de comunicação do HCC<br />

Dra. Ana Paula<br />

Strasburg é<br />

formada em<br />

<strong>Medicina</strong> pela<br />

Universidade<br />

Comunitária da<br />

Região de Chapecó<br />

- UNOCHAPECÓ<br />

e cursou sua<br />

especialização<br />

em Pediatria pela<br />

Universidade<br />

Federal da Fronteira<br />

Sul, no Hospital São<br />

Vicente de Paulo,<br />

de Passo Fundo.<br />

Atua no Hospital<br />

de Caridade de<br />

Carazinho - HCC.<br />

60 | contatovip.com.br

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