Contato VIP - Setembro de 2019 - Passo Fundo
Edição da Revista Contato VIP do mês de Setembro de 2019, com a capa de circulação da cidade de Passo Fundo/RS
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<strong>VIP</strong> | Capa<br />
car os casos a tempo da cura, estabelecendo<br />
protocolos <strong>de</strong> tratamento e reabilitação.<br />
Também é preciso investir em tecnologia”,<br />
acrescenta Dr. Pablo.<br />
O serviço do Centro Oncológico Infantojuvenil<br />
do HSVP aten<strong>de</strong> indistintamente<br />
todos os pacientes, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong><br />
plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com o mesmo empenho e<br />
rotina terapêutica. “O paciente, após dado<br />
o encaminhamento, é atendido no menor<br />
prazo. Se um colega médico nos contata<br />
para encaminhar paciente com suspeita <strong>de</strong><br />
câncer, conseguimos na mesma semana<br />
atendê-lo e, se a situação se caracteriza<br />
como urgência, já provi<strong>de</strong>nciamos para que,<br />
em menos <strong>de</strong> 24 horas o paciente chegue,<br />
via ambulatório ou emergência, a internar<br />
para avaliação diagnóstica e início do tratamento”,<br />
ressalta Dr. Marcelo. Além disso,<br />
o paciente tem o contato do serviço e da<br />
equipe médica 24 horas por dia para ligar,<br />
em caso <strong>de</strong> intercorrência, para que se dê a<br />
orientação imediata sobre como proce<strong>de</strong>r.<br />
Outra frente <strong>de</strong> ação tomada pelos médicos<br />
é a <strong>de</strong> promover orientações dos colegas<br />
médicos clínicos e pediatras, visando à atuação<br />
no diagnóstico precoce, com reconhecimento<br />
dos principais sinais e sintomas<br />
na suspeita <strong>de</strong> câncer infantil, bem como<br />
das principais complicações <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adas<br />
pelo tratamento. “Essas orientações se dão,<br />
principalmente, pela elaboração e envio <strong>de</strong><br />
fascículos do programa ‘Atenção, po<strong>de</strong> ser<br />
câncer’, escolhendo-se cada vez um tópico<br />
específico, elaborado cada vez por um médico<br />
em conjunto com os outros serviços <strong>de</strong><br />
oncologia pediátrica do RS”, acrescenta.<br />
O Centro Oncológico Infantojuvenil conta<br />
com uma equipe multidisciplinar voltada<br />
especificamente para aten<strong>de</strong>r as <strong>de</strong>mandas<br />
das crianças e adolescentes que estão em<br />
tratamento. As instalações físicas contam<br />
com uma sala <strong>de</strong> quimioterapia temática,<br />
um espaço lúdico, pet terapia e até uma<br />
classe hospitalar, para que as crianças e adolescentes<br />
não percam o acompanhamento<br />
pedagógico durante o tratamento. O Centro<br />
Oncológico Infantojuvenil do HSVP existe<br />
há mais <strong>de</strong> 10 anos e firmou-se como um<br />
Centro formador <strong>de</strong> profissionais, que possui<br />
gran<strong>de</strong> articulação com outros centros<br />
<strong>de</strong> excelência no Brasil.<br />
Pablo Santiago<br />
Marcelo Cunha Lorenzoni<br />
Caroline Fincatto<br />
Nascido em Santo Ângelo, Pablo estudou<br />
nos colégios Centenário e Concórdia,<br />
concluindo o segundo grau no Colégio<br />
Estadual Missões. Formou-se em Medicina<br />
pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Passo</strong> <strong>Fundo</strong> em 2001,<br />
concluindo sua residência <strong>de</strong> Pediatria no<br />
Hospital da Criança Conceição. Pablo tinha<br />
o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> fazer uma especialida<strong>de</strong> que<br />
pu<strong>de</strong>sse fazer a diferença <strong>de</strong> vida ou morte<br />
na vida <strong>de</strong> uma pessoa, e que também<br />
tivesse repercussões na comunida<strong>de</strong> em<br />
que o indivíduo está inserido. “Desempenhar<br />
funções fundamentais em situações<br />
paliativas, quando o término da vida acaba<br />
sendo uma certeza, são responsabilida<strong>de</strong>s<br />
que só encontramos <strong>de</strong>ntro da oncologia<br />
pediátrica”, <strong>de</strong>staca. Assim, fez sua formação<br />
em Oncologia e Hematologia Pediátrica<br />
no Hospital <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> Porto Alegre e<br />
Hospital Universitário <strong>de</strong> Santa Maria. É<br />
hoje coor<strong>de</strong>nador do Centro Oncológico<br />
Infantojuvenil do Hospital São Vicente <strong>de</strong><br />
Paulo <strong>de</strong> <strong>Passo</strong> <strong>Fundo</strong> e Hospital da Criança<br />
<strong>de</strong> Chapecó, e também é membro do Departamento<br />
<strong>de</strong> Hematologia da Socieda<strong>de</strong><br />
Brasileira <strong>de</strong> Pediatria.<br />
O assunto Oncologia sempre <strong>de</strong>spertou a<br />
atenção <strong>de</strong> Marcelo, pois <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança conviveu<br />
com o tema ao enfrentar, na infância,<br />
um tratamento quimioterápico e radioterápico<br />
para tumor da órbita. “Então, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
que <strong>de</strong>cidi seguir a medicina, o tratamento<br />
do câncer me <strong>de</strong>spertou a atenção, não só<br />
por eu ter vivido na pele a quimioterapia,<br />
mas também por querer saber como funcionavam<br />
os mecanismos celulares e moleculares<br />
dos tumores e como as terapias agiam<br />
no organismo”, conta.<br />
Formado em Medicina pela Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Maria, com Residência<br />
Médica em Pediatria e Oncologia Pediátrica<br />
pelo Hospital <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> Porto Alegre,<br />
Marcelo <strong>de</strong>staca que no seu dia a dia <strong>de</strong> trabalho,<br />
sempre há <strong>de</strong>safios, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a interpretação<br />
dos sinais e sintomas que o paciente<br />
evi<strong>de</strong>ncia, até os exames que ele traz, para<br />
que a melhor estratégia para o benefício do<br />
paciente possa ser estabelecida.<br />
Caroline sempre gostou <strong>de</strong> trabalhar com<br />
crianças, por isso escolheu a Pediatria<br />
como residência ao formar-se em Medicina<br />
pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Passo</strong> <strong>Fundo</strong>. Logo<br />
após, optou pela Residência Médica em<br />
Oncologia Pediátrica, feita através da Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral da Fronteira Sul/HSVP.<br />
“Me apaixonei pela Oncologia Pediátrica<br />
logo no primeiro contato, tratar <strong>de</strong> crianças<br />
e adolescentes com câncer, po<strong>de</strong>r fazer a<br />
diferença na vida <strong>de</strong>ssas pessoas, é muito<br />
gratificante”, conta. Segundo ela, médico<br />
não é preparado, durante sua formação,<br />
para lidar com a finitu<strong>de</strong> da vida. E o<br />
oncologista é, muitas vezes, o porta voz <strong>de</strong><br />
más notícias – o que para Caroline é mais<br />
<strong>de</strong>safiador em sua profissão. Porém, sua<br />
maior alegria é <strong>de</strong>volver para a família e<br />
para a socieda<strong>de</strong> aquela criança ou adolescente<br />
curada, para que volte à sua rotina,<br />
para viver sua vida <strong>de</strong> criança.<br />
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