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RCIA - ED. 92 - MARÇO 2013

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ponto de vista<br />

“BIXOS” DA UNESP SÃO PRESOS<br />

APÓS FURTAREM VASO DE TÚMULO<br />

IVAN ROBERTO<br />

PERONI*<br />

Dois estudantes da Unesp, de 18 e 19 anos, invadiram o cemitério, furtaram vaso<br />

e danificaram sepultura; detida em flagrante, a dupla foi encaminhada ao Anexo de<br />

Detenção Provisória e no dia seguinte mediante o pagamento de uma fiança de<br />

quase 300 reais, os dois foram liberados. De acordo com os “bixos” de Ciências<br />

Econômicas e Química, os veteranos teriam pedido a eles um vaso de flor, durante<br />

uma festa, como parte de um trote.<br />

Já que um deles é estudante de Ciências Econômicas, é importante perguntar<br />

qual a importância do universitário dentro do contexto econômico para a nossa<br />

cidade. É evidente que a classe estudantil gera movimento, lucros para o nosso<br />

comércio, dá às noites de Araraquara um pouco mais de vida e altera de forma homeopática<br />

o conceito de que somos conservadores.<br />

Há um lado positivo na questão, que é o perfil econômico, alimentando principalmente<br />

bares e botecos; colocando-se os atos de cada universitário de fora, na<br />

balança não dá para separarmos o joio do trigo, pois na maioria das vezes os problemas<br />

são gerados por estudantes que vieram de outras localidades e não estão<br />

sendo vigiados por seus pais. Se em suas cidades de origem já causam problemas,<br />

imaginem distantes.<br />

Alguns poderão dizer que “os estudantes são bonzinhos”, mas a estes que<br />

pensam assim seria recomendável que os universitários fossem levados para uma<br />

república ao lado das suas casas. Só quem conviveu ou convive com esse drama<br />

pode evidentemente, avaliar a importância de um estudante de fora para a comunidade.<br />

Um inferno!<br />

Primeiro que eles não têm limite na bebida; segundo, que bebem e ficam intragáveis,<br />

inconvenientes para eles e a vizinhança, vomitando palavrões; terceiro,<br />

que as estudantes bêbadas, são piores ainda, pois falam alto, dão gargalhadas e<br />

dão um toque de veracidade ao que diz à música do Luan Santana:<br />

- “Perto de papai você é santinha. Quando o sogrão não tá, você perde a linha...”<br />

Se há um lado positivo ressaltado pelo aspecto econômico, vejamos pelo lado<br />

negativo: quanto vale um imóvel com república próxima? E sem o inferno bem ao<br />

lado o valor aumenta ou diminui?<br />

Só que a prisão dos dois ladrões de cemitério passou dos limites. Mostra uma<br />

inversão de valores em relação à dignidade e ao respeito, exibe um despreparo ético<br />

à conduta moral e deixa transparecer o entendimento de uma normalidade, quando<br />

a brincadeira é deles para com o próximo. Qual seria a reação deles se “um pé de<br />

chinelo” como se diz na gíria, tivesse feito o mesmo, roubando o vaso do túmulo do<br />

seu pai, mãe, avós...? Creio que ninguém da família gostaria...<br />

É evidente que o propósito da UNESP é de preparar cidadãos dignos para o<br />

mercado de trabalho, muitos dos quais, poderão contribuir com o enriquecimento<br />

educacional do país, já que a função é formar cientistas dentro da economia.<br />

Dois profissionais estão dando um exemplo rasteiro à sociedade em que vivem e<br />

queira Deus não pratiquem no futuro, após formados, o mesmo método que os levou<br />

à prisão para o engrandecimento obscuro de um mundo maluco.<br />

redação<br />

SÔNIA MARIA<br />

MARQUES<br />

AS COXINHAS DOURADAS<br />

DE BUENO<br />

Quando falamos do desenvolvimento de Araraquara,<br />

através da vinda de novas indústrias,<br />

também temos que falar do Turismo, pois nossa<br />

região é dotada de grandes belezas e pontos<br />

atrativos, conhecidos não só pelo interior do<br />

estado, mas pelo Brasil. Entre tantos - Fazenda<br />

Salto Grande, Parque do Basalto, Assentamento<br />

Monte Alegre e outros-, um que chama atenção,<br />

é o Distrito de Bueno de Andrada, mais precisamente,<br />

o Bar e Mercearia Freitas, da Sonia e<br />

Paulo de Freitas, com as famosas e deliciosas<br />

Coxinhas Douradas. Quem não ouviu falar e<br />

de tanto ouvir falar, já não visitou num final de<br />

semana, esse lugar tão pitoresco e acolhedor?<br />

Nesse mês, o Bar e Mercearia Freitas completa<br />

12 anos e Sonia e Paulo, seu marido, entendem<br />

que com dedicação e muito trabalho é que se<br />

consegue o reconhecimento. Também os ajudou,<br />

um pouquinho de sorte, tal a repercussão<br />

que teve quando o escritor Ignácio de Loyola<br />

Brandão, em rede nacional no Programa do Jô<br />

Soares, disse que a melhor coxinha que comera,<br />

era do Bar e Mercearia Freitas, de Bueno de<br />

Andrade. Bastou para que as filas começassem<br />

a aparecer e tornar a vida do Distrito de Bueno<br />

mais movimentada.<br />

Viva o Turismo de Bueno de Andrade - distrito<br />

pequeno - mas famoso pelo Festival do Milho<br />

com o delicioso prato típico Trem de Milho (organizado<br />

pelo publicitário Théo Bratfisch) e das<br />

originais Coxinhas Douradas, feitas em vários<br />

sabores por Sonia de Freitas.<br />

REVISTA<br />

<strong>ED</strong>IÇÃO N°<strong>92</strong> - <strong>MARÇO</strong>/<strong>2013</strong><br />

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />

Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />

Redação: Rosane D’Andrea<br />

Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi,<br />

Heloisa do Nascimento e Osias Moraes<br />

Design: Mário Francisco, Carolina Bacardi e<br />

Fernando Oprime<br />

Tiragem: 5 mil exemplares<br />

Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />

A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente<br />

em Araraquara e região<br />

INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633<br />

COORDENAÇÃO, <strong>ED</strong>ITORAÇÃO, R<strong>ED</strong>AÇÃO E PUBLICIDADE<br />

Fone/Fax: (16) 3336 4433<br />

Rua Tupi, 245 - Centro<br />

Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />

marzo@marzo.com.br


eportagem de capa<br />

DR. OMAR MAKSOUD<br />

PELO SEU TRABALHO RECEBEU<br />

DUPLA HOMENAGEM EM ARARAQUARA<br />

Dispositivo Viário e Memorial são inaugurados com o nome<br />

do engenheiro que levava nossa cidade no coração<br />

O descendente de libaneses Omar<br />

Maksoud nasceu em Aquidauana (MS)<br />

em 1930. Casou-se com Ivone Sallum<br />

Maksoud, com quem teve os filhos Omar,<br />

Luiz, Teresa e Lika.<br />

Engenheiro civil formado pela Universidade<br />

Makenzie, fundou na cidade de<br />

São Paulo a Omar Maksoud Engenharia,<br />

no ano de 1960.<br />

Dez anos após a fundação da empresa,<br />

os tempos eram difíceis, o mercado da<br />

construção civil na capital encontrava-se<br />

muito competitivo e o já então conhecido<br />

como Dr. Omar vislumbrou o mercado do<br />

interior paulista, onde ramificou sua empresa<br />

de construção e incorporação.<br />

Ele sabia que o avanço e a modernidade<br />

guardavam um futuro promissor<br />

para o interior paulista; mas tinha que<br />

escolher quais localidades iria iniciar sua<br />

expansão. Começou então por 3 cidades<br />

que mais simpatizava: Limeira, São Carlos<br />

e Araraquara. Esta última também influenciada<br />

pela propaganda incansável de<br />

seu primo e ilustre morador da cidade, o<br />

saudoso Elias Damus.<br />

Assim, iniciou suas atividades na<br />

“Morada do Sol” com a construção do<br />

Edifício Rosa de Prata (inaugurado em<br />

1975), posicionado estrategicamente ao<br />

lado da então Rodoviária, hoje Terminal<br />

de Integração, e do Hotel Uirapurú.<br />

Como os tempos eram difíceis e a empresa<br />

era de fora da cidade, sua primeira<br />

venda demorou alguns meses para acontecer,<br />

até que num belo dia uma pessoa<br />

influente verificou a documentação e a<br />

qualidade do empreendimento e comprou<br />

o primeiro apartamento. Em apenas dois<br />

meses todas as unidades do Rosa de Prata<br />

haviam sido vendidas, comemorava o<br />

vendedor e amigo Feiz Mattar.<br />

Estava então confirmada a continuidade<br />

dos investimentos em Araraquara e<br />

começava a nascer um eterno amor de Dr.<br />

Omar para com a cidade que acreditou no<br />

seu trabalho.<br />

Logo em seguida, 1976, a empresa<br />

Dr. Omar Maksoud nos deixou em 27 de<br />

abril de 2010, aos 79 anos. Sua história<br />

em Araraquara é uma mistura de trabalho,<br />

dedicação, honestidade, competência,<br />

amizade e paixão.<br />

voltou seus olhos para as indústrias que<br />

também viriam para a cidade e no ano<br />

de 1979, Omar Maksoud inaugurou o IV<br />

Distrito Industrial de Araraquara, onde<br />

hoje encontram-se os Dispositivo Viário e<br />

o Memorial que levam o seu nome. Já o<br />

Edifício Graziela foi inaugurado em 1981.<br />

Com visão empresarial, ousadia, e<br />

muita humildade, o empresário conquistava<br />

definitivamente a nossa cidade.<br />

“Este é um momento simbólico,<br />

quando Araraquara reconhece um<br />

dos seus maiores empreendedores<br />

da história da nossa cidade”<br />

Deputado Estadual Edinho Silva<br />

“Justa homenagem a um grande nome,<br />

empresário e engenheiro, que sempre<br />

conduziu com ética e qualidades seus<br />

empreendimentos”<br />

Deputado Estadual<br />

Roberto Massafera<br />

“Há 40 anos, no momento em que<br />

os investimentos eram mais difíceis,<br />

ele foi o grande empreendedor de<br />

Araraquara, que vive agora este<br />

grande momento”<br />

Prefeito Marcelo Barbieri<br />

fotos: Luciane Tucci<br />

Obra do escultor Jorge Bussab oferecida pela família Maksoud


No detalhe o escultor Jorge Bussab<br />

responsável pela obra dedicada ao<br />

amigo Omar.<br />

Família Maksoud, autoridades e<br />

amigos presentes na inauguração<br />

do Memorial Omar Maksoud<br />

Quando perguntado sobre seus<br />

investimentos no IV Distrito Industrial<br />

o Dr. Omar dizia que não era para ele.<br />

Era para os filhos e netos. Araraquara<br />

vai crescer, também se desenvolver e<br />

caminhar para este lado: por enquanto<br />

só temos o mais belo pôr do sol da<br />

cidade, o qual não se cansava de<br />

contemplar.<br />

Omar Maksoud Filho falou em nome da família, sobre o legado que carrega e<br />

a manutenção de seus laços históricos com Araraquara.<br />

Vista aérea do IV Distrito Industrial e<br />

da Rotatória antes da instalação do<br />

Memorial defronte ao SEST / SENAT<br />

Hoje o IV Distrito Industrial é o berço<br />

de grandes empresas como: Coca-<br />

Cola, Volvo, Indesa, Citrotec, Concrelix,<br />

uma Subdivisão da Lupo e várias outras<br />

que lá se instalaram e confirmaram as<br />

previsões de um homem visionário. O<br />

IV Distrito Industrial é a “menina dos<br />

olhos” , como o Dr. Omar gostava de<br />

chamar. Local onde o passado, o<br />

presente e o futuro se encontram.<br />

Suas centenas de obras no Estado<br />

de São Paulo contam histórias de um<br />

passado empreendedor e sempre<br />

bem-sucedido. Com Araraquara, ele<br />

sempre fez questão de manter uma<br />

proximidade muito forte. Quando<br />

podia, vinha para a nossa cidade<br />

visitar os amigos. Tinha orgulho de<br />

ser Cidadão Araraquarense e torcedor<br />

símbolo da Ferroviária, outras duas<br />

importantes homenagens que recebeu<br />

pelo amor e respeito que mantinha<br />

com a nossa terra.<br />

Boa parte da história da<br />

construção civil no Estado de<br />

São Paulo e no Brasil passaram<br />

pelas mãos do Dr. Omar Maksou<br />

A MARCA DE OMAR MAKSOUD<br />

EM NOSSA CIDADE<br />

Edifício Rosa de Prata (1975)<br />

IV Distrito Industrial (1979)<br />

Edifício Graziela (1981)<br />

Galpão G1 (1989)<br />

Galpão G2 (1990)<br />

Galpão G5 (1991)<br />

Posto Tati (1991)<br />

Creche Jardim Iguatemi (19<strong>92</strong>)<br />

Edifício Rosa de Ouro (1993)<br />

Edifício Sun House (1996), o<br />

primeiro Flat da Região


amigo de fé, irmão camarada<br />

FEIZ MATTAR, O COMPANHEIRO DE OMAR<br />

NA ABERTURA DO GRANDE MERCADO<br />

Por mais de 20 anos, Feiz<br />

Mattar esteve ao lado de<br />

Omar Maksoud, sendo<br />

reconhecidamente um dos<br />

seus importantes agentes na<br />

articulação de projetos que<br />

ainda permanecem vivos nas<br />

lembranças da nossa gente.<br />

Até o início dos anos 70, dificilmente<br />

os empresários da construção civil queriam<br />

investir na cidade, face os problemas<br />

causados por construtoras e incorporadoras<br />

de fora. Araraquara vivia o<br />

clima de prédios inacabados.<br />

Por insistência do seu primo e<br />

vereador Elias Damus, Omar Maksoud<br />

começava a construção do Edíficio Rosa<br />

de Prata, na Avenida Portugal esquina<br />

com a Gonçalves Dias, área pertence à<br />

Família Micelli. Embora tenha feito toda<br />

obra com recursos próprios, as vendas<br />

feitas por uma empresa especializada de<br />

São Paulo (Otiza) não surtiram efeito. A<br />

cidade ainda não tinha a cultura dos apartamentos<br />

e os corretores de fora deixavam<br />

de passar a confiabilidade do projeto.<br />

Através de Elias Damus, o empresário<br />

Omar Maksoud conheceu Feiz Mattar que<br />

acabara de montar a Imobiliária Face do<br />

Sol em sociedade com o advogado Mário<br />

Joel Malara: “Vendemos todos os apartamentos<br />

em 90 dias”, lembra Feiz Mattar,<br />

que ao desfazer a sociedade algum tempo<br />

depois, foi trabalhar definitivamente com<br />

o empresário, surgindo a partir daí novos<br />

empreendimentos.<br />

O Edíficio Graziela, na Rua Expedicionários<br />

do Brasil, embora construído<br />

em área criticada - proximidades do Cemitério<br />

São Bento - foi o segundo prédio<br />

residencial na vida profissional de Maksoud<br />

em Araraquara. Com sua imagem<br />

firmada no mercado como empresário<br />

responsável e bem sucedido, desta feita,<br />

Omar vendeu “o prédio no papel” e entregou<br />

a obra cinco meses antes do previsto.<br />

Segundo Feiz Mattar que tornou-se<br />

Feiz Mattar acompanha o diálogo do<br />

prefeito De Santi com Omar Maksoud<br />

diretor e procurador de Omar Maksoud<br />

na região, o sonho do empreendedor era<br />

bem mais arrojado: “Transformar o quarteirão<br />

defronte à praça da Matriz em um<br />

boulevard com a construção de um estacionamento<br />

com quatro ou cinco andares<br />

abaixo do nível da rua”. Maksoud visualizava<br />

a falta de espaço para os veículos<br />

estacionarem no futuro - o que realmente<br />

está ocorrendo cerca de 20 anos depois.<br />

Acima do nível, seriam construídos em<br />

todo quarteirão, prédios comerciais, residenciais<br />

e galerias. Na época o prefeito<br />

Waldemar De Santi chegou a desapropriar<br />

alguns prédios e terrenos como sendo eles,<br />

de utilidade pública, encontrando porém,<br />

resistência em outros proprietários.<br />

Com seu aguçado poder visionário,<br />

Omar Maksoud adquiriu o sítio de Jobal<br />

Edifício<br />

Rosa de<br />

Prata


Feiz Mattar, na redação da revista, relembra<br />

momentos importantes vividos ao lado do<br />

amigo Omar Maksoud<br />

psicólogos, nutricionistas, assistentes<br />

sociais e avançado centro de comunicação<br />

com o país.<br />

Feiz Mattar lembra que o projeto<br />

não avançou, sendo construído apenas<br />

o Posto Tati: “O momento não era<br />

favorável em função das mudanças<br />

econômicas e a facilidade com que o<br />

municipio subsidiava a vinda de investidores,<br />

promovendo a doação de áreas<br />

para empresas”. Ainda assim, o IV<br />

Distrito tornou-se realidade e Omar Maksoud<br />

continuou a investir, construindo<br />

o Edíficio Rosa de Ouro, na Rua Carlos<br />

Gomes: um prédio com 20 andares, sendo<br />

um apartamento por andar.<br />

Para Feiz Mattar, Omar era um verdadeiro<br />

irmão, que morria de amores pela<br />

cidade, tornando-se Sócio de Honra da<br />

Ferroviária e Cidadão Araraquarense, em<br />

reconhecimento pelo que fez por Araraquara.<br />

“São pessoas assim, que oferecem<br />

amor e respeito às nossas tradições, que<br />

devemos ter em nosso convívio. Do Omar<br />

jamais esqueceremos”, conclui Feiz.<br />

Amaral Veloza para criar o IV Distrito<br />

Industrial de Araraquara, convicto que o<br />

desenvolvimento da cidade caminharia<br />

para o norte da cidade. Sua intenção seria<br />

criar o Shopping de Rodovia, implantando<br />

inicialmente um posto de combustível,<br />

diz Feiz Mattar. O objetivo do projeto<br />

seria beneficiar os usuários da Rodovia<br />

Washington Luis, disponibilizando além<br />

de lojas e posto de descanso, serviços de<br />

De Santi, Omar<br />

Maksoud e Feiz<br />

Mattar, tornaram-se<br />

amigos quase que<br />

inseparáveis


palavra do presidente<br />

ACIA, UMA ASSOCIAÇÃO QUE CRESCE<br />

COM O APOIO DO EMPREEND<strong>ED</strong>ORISMO<br />

CRESCIMENTO<br />

Agora é real: o PIB de 2012 fechou 0,9%,<br />

o pior desempenho da economia brasileira<br />

desde 2009. Para relembrar os últimos<br />

foram: 0,3% em 2009; 7,5% em 2010 e<br />

2,7% em 2011. Também no ano passado,<br />

o Consumo das Famílias cresceu apenas<br />

3,1%, o pior resultado desde 2003.<br />

Por segmentos, ficou assim: Comércio,<br />

1,8%; Serviços, 1,7%; Construção Civil,<br />

1,4% e Indústria, - 0,8%.<br />

A nova expectativa para <strong>2013</strong>, segundo<br />

os maiores bancos do país, é a de que<br />

haja uma leve recuperação do crescimento.<br />

Apesar do PIB pequeno, os cidadãos<br />

estão com carteira assinada, salário real<br />

alto e, por isso, têm-se a sensação de que<br />

tudo está bem.<br />

RENATO HADDAD<br />

CERTIFICADO DIGITAL<br />

Um dos novos serviços que a ACIA passou<br />

a oferecer aos empresários de Araraquara<br />

e região, foi o Certificado Digital.<br />

Por enquanto, somente empresas o utilizam,<br />

mas, em breve, as pessoas físicas<br />

também necessitarão - será o e-CPF. Informamos<br />

que a partir de agora, encerrase<br />

a parceria da FACESP com a Certsigns<br />

e entra, em seu lugar, a VALID, a nova<br />

autoridade certificadora. Então, quando<br />

tiver que fazer ou renovar o Certificado<br />

Digital de sua empresa, peça para seu<br />

contador fazê-lo com a ACIA.<br />

NÚCLEO PROGRAMA<br />

EMPREENDER<br />

Foi lançado, no final de fevereiro, na<br />

ACIA, o novo núcleo do Programa Empreender:<br />

Comércio Varejista. Deste núcleo<br />

poderão participar todas as empresas<br />

varejistas que revendam tecidos, confecções,<br />

roupas de cama, mesa e banho<br />

bem como acessórios e sapatos.<br />

Quero convidá-lo a participar. Ligue na<br />

ACIA e fale com o responsável pelo projeto,<br />

Felipe Boldrin, solicite dele uma explanação<br />

sobre a metodologia e inscrevase.<br />

É totalmente gratuito e, certamente,<br />

trará benefícios de médio prazo para sua<br />

empresa.<br />

Renato Haddad, presidente da Associação<br />

Comercial e Industrial de Araraquara<br />

ANIVERSÁRIO DA ACIA<br />

No dia 30 de junho a ACIA estará completando<br />

79 anos de fundação, sendo uma<br />

das mais antigas e conceituadas entidades<br />

de Araraquara. Nosso objetivo é torná-la<br />

cada vez mais forte, não cumprindo apenas<br />

o objetivo de promover e defender os<br />

anseios da classe empreendedora, mas a<br />

comunidade em seu todo. Faça parte da<br />

ACIA, conheça os benefícios que oferece<br />

ao comércio, à indústria, empresas prestadoras<br />

e profissionais liberais. Seja sócio.


Profissionais<br />

da área contábil<br />

pedindo apoio do<br />

município para<br />

agilização dos<br />

serviços no setor<br />

estratégia<br />

APROXIMAÇÃO COM<br />

OS CONTABILISTAS<br />

Este é o momento em que<br />

os diversos setores da<br />

sociedade devem estar unidos<br />

para que a cidade tenha um<br />

desenvolvimento equilibrado.<br />

No final de fevereiro, o prefeito Marcelo<br />

Barbieri reuniu-se com representantes<br />

da Junta Comercial (Jucesp) de<br />

Araraquara, do Sindicato dos Contabilistas<br />

(Sincoar) e também da Associação<br />

das Empresas de Serviços Contábeis de<br />

Araraquara e Região (Aescar). O encontro<br />

teve como objetivo estreitar a comunicação<br />

entre as entidades de classe e a Administração<br />

Municipal.<br />

Durante a reunião, algumas sugestões<br />

foram apresentandas para que a relação<br />

entre contadores e Prefeitura se torne mais<br />

dinâmica, beneficiando principalmente<br />

a população que busca os escritórios de<br />

contabilidade para agilizar procedimentos<br />

junto ao município.<br />

Marcelo lembrou o momento de crescimento<br />

que a cidade vive com a instalação<br />

de grandes empresas como a Randon e a<br />

JBF Industries, que irão alavancar também<br />

a vinda de diversas pequenas empresas<br />

que atuam em segmentos complementares.<br />

“Nosso interesse é dialogar com representantes<br />

de classe, melhorar os canais<br />

de comunicação, agilizar os processos,<br />

diminuir os entraves burocráticos e trazer<br />

investimentos”, ressaltou.<br />

Foi passada na oportunidade, a informação<br />

de que a partir do dia 11 de março,<br />

o CNPJ das empresas será emitido pela<br />

Junta Comercial de nossa cidade, considerada<br />

até mesmo como uma referência<br />

pela excelência dos serviços oferecidos.<br />

Também participou da reunião, o secretário<br />

de Ciência, Tecnologia, Turismo<br />

e Desenvolvimento Sustentável, José Roberto<br />

Cardozo, que pediu aos representantes<br />

de classe que orientem seus clientes<br />

a estar em dia com o alvará, especialmente<br />

com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros,<br />

documento que deve ser solicitado<br />

pelos próprios empresários.<br />

Os contabilistas<br />

entendem que o<br />

encontro com o<br />

prefeito foi muito<br />

produtivo para a<br />

classe


comércio ambulante<br />

LOJISTAS FAZEM<br />

NOVA PRESSÃO<br />

Empresários da Rua 9 de<br />

Julho voltam à carga e<br />

insistem junto à prefeitura<br />

a saída dos ambulantes que<br />

atuam no principal corredor<br />

comercial da cidade.<br />

Damiano Barbiero Neto, Renato Haddad, Roberto Abud e Ademar Ramos, definindo<br />

comissão que buscará uma solução para o comércio ambulante da Nove de Julho<br />

Diretores da ACIA e SINCOMÉRCIO<br />

devem se reunir nos próximos dias com o<br />

secretário municipal de Desenvolvimento<br />

Econômico, José Roberto Cardozo, para<br />

discutirem a permanência do comércio<br />

ambulante na Rua 9 de Julho, principalmente<br />

em datas especiais.<br />

Os empresários que atuam em alguns<br />

pontos do trecho entre as avenidas São<br />

Paulo e Barroso, alegam que a convivência<br />

- principalmente com o cheiro de frituras,<br />

tem se tornado insuportável, dificultando<br />

o acesso do público consumidor às<br />

lojas.<br />

A situação já foi debatida no ano passado<br />

pelas duas entidades. A Associação<br />

Comercial e Industrial de Araraquara chegou<br />

a encaminhar na oportunidade um<br />

ofício à Prefeitura pedindo seu apoio e até<br />

se prontificou em disponibilizar um veículo<br />

para o município realizar a fiscalização.<br />

O assunto voltou a ser discutido em fevereiro<br />

e decidiu-se pela formação de uma<br />

comissão representada pelos diretores<br />

Roberto Abud, Carlos Renato Segura e<br />

Wanderley Figueiredo que irá buscar uma<br />

solução para o problema junto ao Poder<br />

Público.<br />

“Os lojistas reclamam e com razão,<br />

pois o cheiro exalado pela fritura feita<br />

em carrinhos de lanche chega ao interior<br />

das lojas, e, em determinadas situações<br />

comprometem a própria confecção”,<br />

disse Figueiredo, um dos membros da<br />

comissão. Há casos em que ambulantes e<br />

pedestres se concentram em frente das lojas<br />

impedindo a passagem ou o acesso dos<br />

clientes, alegam os comerciantes.<br />

No ano passado, a situação se agravou<br />

com a denúncia de que ambulantes chegaram<br />

a vender óculos nas proximidades<br />

das óticas, afrontando o comerciante estabelecido.<br />

“Temos que pedir a interferência<br />

do Poder Público”, disse Figueiredo<br />

durante a reunião na ACIA, dizendo que<br />

este também é o propósito do SINCO-<br />

MÉRCIO.<br />

Com a informação de que um novo<br />

projeto para revitalização do Boulevard<br />

da Dois vem sendo elaborado pelo coordenador<br />

da Mobilidade Urbana, Coca Ferraz,<br />

é provável que algumas alternativas<br />

sejam adotadas visando coibir o comércio<br />

ambulante no trecho que tem motivado<br />

aborrecimentos aos lojistas. Coca Ferraz<br />

já disse que há problemas no Boulevard e<br />

que precisam ser resolvidos.<br />

Diretores da ACIA reunidos em fevereiro<br />

para debater um dos problemas que<br />

afetam os lojistas da Nove de Julho que<br />

é o comércio ambulante


empresas do simples<br />

ACIA ENCERRA 2012<br />

COM SALDO POSITIVO<br />

Valor da parcela mínima caiu<br />

de R$ 500 para R$ 300, diz<br />

a Receita Federal. Em nossa<br />

cidade as empresas do<br />

Simples continuam aderindo<br />

ao sistema de parcelamento.<br />

No Brasil, ao todo, são mais<br />

de 500 mil empresas inscritas<br />

no programa.<br />

A Secretaria da Receita Federal informou<br />

no começo de fevereiro que<br />

começará a cobrar, no fim de março, as<br />

dívidas tributárias das micro e pequenas<br />

empresas do Simples Nacional que são<br />

objeto de parcelamento tradicional (em<br />

até 60 meses).<br />

Além disso, também ficou definido,<br />

por meio da instrução normativa 1.329,<br />

publicada no “Diário Oficial da União”,<br />

que a parcela mínima cairá de R$ 500<br />

para R$ 300.<br />

O valor da parcela mínima será cobrado<br />

até que seja feita a “consolidação”<br />

dos débitos das empresas - que englobará<br />

principalmente, multa de mora, multa de<br />

ofício e juros de mora. Depois que o valor<br />

do débito total de cada uma for definido,<br />

ele será dividido pelo número de parcelas<br />

que a empresa desejar (limitado a 60<br />

meses, acrescido de juros pela taxa Selic).<br />

Segundo a assesssora técnica do Fisco,<br />

Walkiria Saleiro Coutinho, mais de<br />

500 mil empresas já solicitaram o parcelamento<br />

tradicional (em até 60 meses)<br />

no órgão desde o começo de 2012, mas<br />

a cobrança do débito ainda não tinha<br />

começado.<br />

A primeira parcela será cobrada somente<br />

no último dia útil de março. “Caso<br />

não seja efetuado o pagamento da 1ª<br />

(primeira) prestação até o último dia útil<br />

do mês de março de <strong>2013</strong>, o pedido de<br />

parcelamento será considerado sem efeito”,<br />

informa a regra publicada no Diário<br />

Oficial.<br />

O parcelamento não pode englobar,<br />

pelas regras vigentes, débitos inscritos na<br />

dívida ativa da União, dívidas de ICMS<br />

estadual, da contribuição patronal da<br />

seguridade social, e aos débitos de ofício<br />

lançados pela Receita Federal anteriormente<br />

à disponibilização do Sistema<br />

Único de Fiscalização, Lançamento e<br />

Contencioso (Sefisc).


Paulo<br />

Pecin<br />

imposto de renda<br />

VEJA AS REGRAS, POIS<br />

O LEÃO ESTÁ SOLTO<br />

A Receita Federal publicou<br />

no dia 19 de fevereiro no<br />

Diário da União, a instrução<br />

normativa 1333, que define<br />

as regras do Imposto de<br />

Renda Pessoa Física <strong>2013</strong>,<br />

relativo ao ano de 2012.<br />

Entre os que devem declarar, diz<br />

Paulo Luís Pecin, presidente da Associação<br />

das Empresas de Serviços Contábeis<br />

de Araraquara (Aescar), estão os que tiveram<br />

rendimentos tributáveis acima de<br />

R$ 24.556,65 ou rendimentos isentos,<br />

não tributáveis ou tributados na fonte<br />

acima de R$ 40.000,00.<br />

Rendimento tributável, explica Pecin,<br />

é o salário. Rendimento isento ou não tributável<br />

pode ser uma indenização trabalhista.<br />

Também é obrigado a apresentar o<br />

IR quem investiu em ações ou tinha bens<br />

acima de R$ 300 mil em 2012. O prazo<br />

para entrega é 30 de abril.<br />

De acordo com Pecin, a multa para<br />

quem entrega a declaração fora do prazo<br />

é de 1% ao mês. O valor mínimo é de R$<br />

165,74, e o máximo é de 20% do imposto<br />

devido. Está obrigado a declarar em <strong>2013</strong><br />

o contribuinte que, em 2012, preencheu<br />

alguma das seguintes situações:<br />

• recebeu rendimentos tributáveis (salários)<br />

acima de R$ 24.556,65;<br />

• recebeu rendimentos isentos, não tributáveis<br />

ou tributados exclusivamente na<br />

fonte (indenizações, por exemplo), acima<br />

de R$ 40.000,00;<br />

• obteve ganho de capital ao vender<br />

bens ou direitos ou investiu em Bolsas;<br />

• em caso de atividade rural:<br />

a) obteve receita bruta acima de R$<br />

122.783,25;<br />

b) vá compensar, no ano-base de 2012<br />

(a que se refere o IR <strong>2013</strong>) ou depois, prejuízos<br />

de anos anteriores ou do ano-base<br />

de 2012;<br />

• teve, em 31 de dezembro, a posse ou<br />

a propriedade de bens ou direitos de valor<br />

total superior a R$ 300 mil;<br />

• passou a morar no Brasil em<br />

qualquer mês e nesta condição se encontrava<br />

em 31 de dezembro;<br />

• optou pela isenção do IR do ganho<br />

FOTO PECIN<br />

de capital na venda de imóveis residenciais,<br />

por ter aplicado dinheiro na compra<br />

de outro imóvel residencial, em até 180<br />

dias a partir da venda do imóvel original.<br />

Fica dispensado de fazer a declaração<br />

do Imposto de Renda o contribuinte que<br />

esteve numa das seguintes situações em<br />

2012:<br />

• enquadrar-se apenas na hipótese<br />

prevista no item 5 (possuir bens acima de<br />

R$ 300 mil) e que, se viver em sociedade<br />

conjugal ou união estável, tenha os bens<br />

comuns declarados pelo outro cônjuge ou<br />

companheiro, desde que o valor total dos<br />

seus bens privativos não passe de R$ 300<br />

mil;<br />

• que se enquadrar em uma ou mais<br />

das hipóteses dos itens 1 a 7, caso conste<br />

como dependente em declaração de outra<br />

pessoa física, na qual tenham sido informados<br />

seus rendimentos, bens e direitos.<br />

Se quiser, a pessoa, mesmo desobrigada,<br />

pode apresentar a declaração.<br />

MODELO SIMPLICADO<br />

OU COMPLETO<br />

Na opção pelo simplificado, é aplicado<br />

o desconto padrão de 20% (independentemente<br />

de gastos com saúde e educação,<br />

por exemplo). O limite para esse<br />

desconto de 20% é de R$ 14.542,60. Não<br />

pode escolher pelo modelo simplificado:<br />

o contribuinte que compensar prejuízo da<br />

atividade rural ou imposto pago no exterior;<br />

se a pessoa tiver imposto a pagar,<br />

pode dividir em até oito meses, desde que<br />

a parcela não seja menor que R$ 50,00.<br />

Imposto de valor menor que R$ 100,00<br />

deve ser pago à vista.<br />

A primeira cota ou cota única deve ser<br />

paga até o prazo final da declaração (30<br />

de abril). As demais cotas são pagas até<br />

o último dia útil de cada mês, acrescidas<br />

de juros conforme a Selic, até o mês anterior<br />

ao do pagamento, e de 1% no mês<br />

do pagamento.


sped fiscal<br />

ALERTA PARA<br />

AS EMPRESAS<br />

Geraldo Luis Tampellini,<br />

do SINCOAR, diz que as<br />

empresas terão que usar a<br />

partir de agosto, o Sped na<br />

folha de pagamento.<br />

As empresas devem ficar atentas a<br />

nova modalidade do Sistema Público<br />

de Escrituração Digital (Sped). A partir<br />

do segundo semestre deste ano, haverá<br />

o agrupamento da folha de pagamento<br />

com as obrigações trabalhistas. Geraldo<br />

Tampellini, presidente do SINCOAR<br />

- Sindicato dos Contabilistas de Araraquara<br />

e Região, alerta que o ideal é<br />

pesquisar e se preparar o quanto antes, já<br />

que são exigidas alterações de softwares<br />

e de demais procedimentos internos.<br />

“Conhecer as mudanças evita o pagamento<br />

das multas por conta de inadequações,<br />

que podem custar em torno de R$<br />

5 mil”, comenta Tampellini.<br />

A Escrituração Fiscal da Folha de<br />

Pagamento e das Obrigações Previdenciárias,<br />

Trabalhistas e Fiscais (EFD-<br />

Social) irá funcionar de modo a agrupar<br />

uma série de informações com o intuito<br />

de manter o controle dos vínculos empregatícios.<br />

Os novos processos deverão começar<br />

nas grandes empresas, no entanto, a ideia<br />

é que o mesmo padrão seja instituído a<br />

longo prazo nas demais, como forma de<br />

unificar as exigências.<br />

COMO FUNCIONA<br />

Farão parte do EFD-Social os eventos<br />

trabalhistas - que são informações<br />

da relação jurídica entre empregado e<br />

empregador, folha de pagamento, ações<br />

judiciais trabalhistas, retenções de contribuição<br />

previdenciária e algumas contribuições<br />

previdenciárias substituídas<br />

- a exemplo das cooperativas de trabalho<br />

e espetáculos desportivos.<br />

“Como benefício, a empresa vai poder<br />

concentrar informações em um só local<br />

e isso pode ajudar nos fins gerenciais<br />

Geraldo Luis Tampellini, presidente do<br />

SINCOAR em nossa cidade<br />

se ela souber usar“, destaca o presidente<br />

do SINCOAR.<br />

Segundo ele, haverá possibilidade de<br />

ter um controle mais aprofundado, diverso<br />

e rápido. Desse modo, há a tendência<br />

da redução das obrigações acessórias.<br />

DIFICULDADES<br />

Tampellini argumenta que, com base<br />

nos módulos anteriores, foi possível perceber<br />

a dificuldade das empresas em se<br />

adequar às mudanças. O sistema, ressalta,<br />

já tem possibilitado maior controle<br />

das operações, redução de sonegação,<br />

fraudes e caixa dois. “Acredito que o<br />

sistema é uma forma interessante de ter<br />

as empresas melhor organizadas, mesmo<br />

como ele tem sido implementado com<br />

relação à velocidade. De forma geral,<br />

depois de implantado e melhor adaptado,<br />

as informações que ele gerar serão<br />

benéficas”, diz.<br />

Para ele, as empresas são avisadas<br />

com antecedência, mas às vezes o prazo<br />

não é suficiente. Dizer para uma empresa<br />

pequena que em seis meses ela tem<br />

que se adaptar com um novo software e<br />

contratar pessoal especializado, é complicado“.<br />

Como as alterações são bastante<br />

complexas, a dica dos especialistas é o<br />

envolvimento com as mudanças e investimento<br />

em tecnologia. Findadas as<br />

adaptações, eles projetam maior organização<br />

e agilidade.<br />

A EFD-Social atenderá as necessidades<br />

da Receita Federal, do Ministério<br />

do Trabalho e Emprego, do Instituto Nacional<br />

do Seguro Social (INSS), da Caixa<br />

Econômica Federal, do Conselho Curador<br />

do Fundo de Garantia por Tempo de<br />

Serviço (FGTS) e da Justiça do Trabalho.


As chuvas do dia 6 de<br />

fevereiro deixaram novas<br />

marcas; agora na Rua 9 de<br />

Julho, atingindo o principal<br />

corredor comercial da<br />

cidade, pela falta de pontos<br />

de escoamento das águas<br />

em direção à Via Expressa,<br />

e que segundo o secretário<br />

de Obras, Valter Rozatto, está<br />

se transformando em uma<br />

bomba a explodir nos dias<br />

de chuvas mais fortes.<br />

O dia 11 de fevereiro de 2012 vai ficar<br />

marcado por um tempo em nossas lembranças.<br />

Uma chuva forte fez o nível do<br />

Córrego do Ouro subir rapidamente, causando<br />

estrago e a morte de uma aposentada,<br />

levada pela enxurrada e cujo corpo<br />

até hoje não foi encontrado.<br />

Para evitar problemas semelhantes,<br />

a alternativa seria construir uma mureta<br />

e aumentar a vazão no espaço, disse na<br />

época o secretário de Obras, Valter Rozatto.<br />

Ao apresentar o custo inicial da obra<br />

R$ 1,3 milhão, adiantou: o município não<br />

tem o dinheiro disponível e, por enquanto,<br />

o projeto não vai sair do papel.<br />

“Temos um projeto de construir a<br />

mureta, uma espécie de parede para ampliar<br />

a vazão do córrego. Além disso, hoje<br />

o espaço é cônico e queremos deixá-lo de<br />

forma retangular. Mas ainda não há verba<br />

destinada para o serviço”.<br />

Como medida paliativa, foi feita a<br />

limpeza do espaço com a retirada de 600<br />

metros cúbicos de mato e areia acumulados<br />

durante anos no canal do córrego.<br />

Em fevereiro deste ano, temendo novo<br />

a espera de um milagre<br />

Trecho da canalização<br />

do Rio do Ouro, área<br />

próxima da Cutrale,<br />

em 1975 pelo prefeito<br />

Clodoaldo Medina<br />

QUE DEUS NOS LIVRE<br />

DE OUTRA TRAGÉDIA<br />

transbordamento do córrego, o prefeito<br />

Marcelo Barbieri esteve em São Paulo<br />

com o secretário estadual de Meio Ambiente,<br />

Bruno Covas, para solicitar verba<br />

a ser investida na recuperação do Rio do<br />

Ouro, próximo ao Terminal Rodoviário, local<br />

sempre afetado pelas chuvas. Segundo<br />

o prefeito, a ideia é fazer a canalização<br />

do córrego, aprofundamento da calha, e<br />

aumento da borda do rio, além de projeto<br />

paisagístico.<br />

No dia 7 de fevereiro passado, Rozatto<br />

foi incisivo: “A Via Expressa, área próxima<br />

do Terminal de Integração, onde é despejado<br />

um grande volume de água das chuvas,<br />

Bruno Covas e<br />

Marcelo Barbieri<br />

pode explodir”. Ele quis dizer que além das<br />

águas, a tubulação subterrânea, onde o córrego<br />

está canalizado, revela marcas causadas<br />

pelo tempo e a falta de manutenção.<br />

Pior que isso: o perigo de a avenida ceder<br />

no caso de um rompimento das estruturas<br />

não devemos desprezar e neste caso, o<br />

próprio terminal poderia vir abaixo.<br />

“Não digo que isso vai acontecer, mas é<br />

evidente que há riscos. Por isso, há sempre<br />

a recomendação de que o local seja evitado<br />

pelos motoristas em casos de temporais”,<br />

disse o secretário durante entrevista no Programa<br />

Jornal da Cidade, da Rádio Morada<br />

do Sol. Com isso o sinal de perigo foi aceso.<br />

Projeto para recuperação do Córrego do<br />

Ouro contempla melhorias entre as Ruas<br />

Capitão José Sabino Sampaio e Domingos<br />

Zanin, próximo ao Terminal Rodoviário de<br />

Passageiros e pontua a necessidade de<br />

melhorias na capacidade de vazão. Estão<br />

previstas a construção de uma mureta<br />

de 1m10 de altura, para a proteção de<br />

pedestres e a construção de um passeio<br />

público ecológico com paisagismo. Valor:<br />

R$ 8 milhões<br />

SEGUE »


certo ou errado<br />

EM 1963 A PREFEITURA NÃO SEGUIU<br />

O TRAÇADO DE 1935 DA VIA EXPRESSA<br />

Há 78 anos, o prefeito Heitor de Souza Pinheiro criou um projeto<br />

para a Via Expressa, visualizando duas pistas, cada uma com<br />

passagem para quatro veículos temendo o crescimento rápido<br />

da cidade. Projetou a canalização dos Córregos da Servidão<br />

e Ouro com uma vala de 18 m de abertura por 5 m de<br />

profundidade em toda sua extensão. Subestimaram o poder<br />

visionário do então prefeito de 35.<br />

Via Expressa: medidas e estrutura que não conferem com o projeto original<br />

Em 1935, o trilho que margeava o<br />

Córrego da Servidão, a partir da UPA<br />

recém inaugurada havia sido “batizado”<br />

pelo então prefeito Heitor de Souza Pinheiro<br />

como Avenida Araraquara. Na<br />

época a população teve conhecimento do<br />

projeto visionário do prefeito: retificação<br />

e canalização dos Córregos da Servidão<br />

e do Ouro, bem como a abertura de duas<br />

ruas marginais, como realmente foi feito<br />

- só que a partir de 1963 pelo prefeito<br />

Benedito de Oliveira e com medidas que<br />

não conferem com o documento original.<br />

O relatório de Heitor de Souza Pinheiro<br />

diz como deveria ser a Avenida<br />

Araraquara, a largura das suas ruas e as<br />

vantagens extraordinárias sob o ponto de<br />

vista de urbanismo e higiene. O texto foi<br />

publicado dois anos depois (1937) pelo<br />

Jornal O Imparcial, quando então Pinheiro<br />

já havia deixado o cargo por imposição<br />

do regime político da época, movido pelo<br />

final da Revolução de 32.<br />

Nele o prefeito é ousado: “Nossa<br />

terra vai se desenvolver com rapidez e<br />

surpreenderá aos mais otimistas, pois<br />

as estatísticas indicam que o período de<br />

depressão econômica, em S. Paulo, está<br />

terminando e que se inicia novo ciclo de<br />

progresso”.<br />

O texto mantém a ortografia dos anos<br />

30: “O município de Araraquara é um<br />

dos de menor densidade demográfica;<br />

nelle ainda há terras não cultivadas, e é<br />

mera questão de tempo seu uso mais intenso.<br />

Só recentemente, com o cultivo<br />

de algodão, as terras férteis, mas baixas,<br />

começaram a dar boa renda aos seus proprietários.<br />

Em breve chegará a vez dos<br />

campos e cerrados, improductivos sem<br />

adubação conveniente, serem utilisados<br />

na agricultura, silvicultura ou pecuária,<br />

pelas necessidades de consumo de uma<br />

população que augmenta”.<br />

De acordo com o prefeito, a população<br />

do Estado duplicaria em quinze anos,


1935: Projeto de Canalização e Retificação dos Córregos da Servidão e Ouro elaborado<br />

pelo prefeito Heitor de Souza Pinheiro<br />

Canalização dos córregos: início das obras do Servidão pelo prefeito Benedito de Oliveira<br />

em 1963; continuidade do Servidão e conclusão do projeto do Ouro, através do prefeito<br />

Clodoaldo Medina em 1973<br />

e isso representaria uma média, para o<br />

próximo período, de acréscimo no número<br />

de consumidores em meio milhão por<br />

ano. Quando for integral o aproveitamento<br />

das terras do município a atividade rural,<br />

que repercute no desenvolvimento do<br />

centro urbano, ficará, talvez, decuplicada.<br />

O prefeito prossegue fazendo considerações:<br />

por ser Araraquara uma das<br />

principais cidades do Estado; ser centro<br />

comercial e industrial de zona rica;<br />

receber uma contribuição forçada de milhares<br />

de contos anuais , em vencimentos<br />

distribuídos pela Estrada de Ferro Araraquara<br />

aos seus ferroviários residentes<br />

na cidade; ser centro cultural, de primeira<br />

ordem com estabelecimentos de ensino<br />

para instrução completa em diferentes ramos<br />

de educação; por todas essas razões<br />

e pela boa administração municipal, pelos<br />

ótimos elementos sociais que nela residem,<br />

tudo concorrerá para seu progresso<br />

constante e desenvolvimento rápido.<br />

“Daqui dez anos ou antes, sua população<br />

vai atingir cifra entre 50 a 100 mil<br />

habitantes e, então, suas ruas de 13 metros,<br />

algumas de 11m, de largura, vão sofrer<br />

congestionamento na parte central se<br />

não forem previstos, desde já, escoadouros<br />

para transito rápido”, afirmava Heitor<br />

Pinheiro.<br />

Para ele, a Avenida Araraquara daria<br />

notável embelezamento à cidade não só<br />

porque essa artéria, poucos anos depois de<br />

construída, estaria marginada por prédios<br />

monumentais, consequência lógica de ser<br />

a principal, como viria transformar completamente<br />

a vista panorâmica, observada<br />

da estação ferroviária ou dos trens.<br />

SEGUE »


a história<br />

A CANALIZAÇÃO<br />

DO RIO DO OURO<br />

Em 1890 já se falava nas<br />

obras de canalização de<br />

um córrego que passava<br />

pela Matriz e descia até o<br />

Ouro na Via Expressa. A<br />

população queria ter um<br />

cenário diferente na região<br />

central da então vila.<br />

Há 10 anos da virada do século 19,<br />

Araraquara possuía cerca de 12 mil habitantes.<br />

O acúmulo de riqueza proveniente<br />

da agricultura cafeeira transformava<br />

de maneira radical o modo de vida da cidade,<br />

particularmente o perfil cultural dos<br />

proprietários rurais.<br />

O historiador da época, João Silveira,<br />

conta que “a abundância de capitais estimulava<br />

a diversificação dos investimentos<br />

mobiliários, o surgimento de sociedades<br />

por ações, viabilizando a criação<br />

do Banco de Araraquara e a construção<br />

da estrada de ferro em 1885, ligando São<br />

Carlos a Araraquara e colocando a Vila<br />

em sintonia com o mundo”.<br />

Curiosamente, ele menciona que no<br />

âmbito da vida familiar alterava-se o padrão<br />

de vida, que se refletia no mobiliário,<br />

nos utensílios domésticos, nas pratarias,<br />

como atestam os inventários da época. Ao<br />

mesmo tempo, as mudanças se estendiam<br />

ao espaço urbano, que se redefinia com o<br />

funcionamento da estrada de ferro.<br />

As Posturas Municipais, aprovadas<br />

pela Câmara, em 1890, orientavam o<br />

novo cenário de Araraquara: arborização<br />

de ruas e praças, largura das vias públicas,<br />

canalização do córrego que passava<br />

em frente à matriz (Servidão), iluminação<br />

pública, serviço funerário, casas caiadas,<br />

reforma de prédios públicos, mudança<br />

no cemitério, serviço de limpeza, regulamentação<br />

do trânsito de animais. Esse<br />

conjunto de transformações foi coroado<br />

no dia 6 de fevereiro de 1889, quando o<br />

governo provincial elevou a Vila de Araraquara<br />

à categoria de cidade.<br />

CARTA GEOGRÁFICA DE ARARAQUARA FEITA EM 1900<br />

Um pequeno riacho que passava pela Matriz por volta de 1895 foi canalizado até o<br />

Córrego da Servidão (nasce nas proximidades da UPA). A partir de 1963 o córrego<br />

começou a ser canalizado, chegando até o Córrego do Ouro, que vem da Estação do<br />

Ouro, passando pela Cutrale. Objetivo: despejar as águas pluviais que vêm da Fonte,<br />

Vila Xavier e da região central. O Córrego da Servidão fica embaixo do canteiro central<br />

da Expressa e só depois de 500 metros chega ao Ouro, proximidades do Terminal<br />

Rodoviário.<br />

Aberta em 1897, a estação do Ouro<br />

recebeu esse nome por causa do Córrego<br />

do Ouro, que passa por ali e chega até<br />

Araraquara. Na verdade, o nome vem de<br />

algo mais antigo: a antiquíssima sesmaria<br />

do Ouro, que englobava os Campos de<br />

Araraquara e mais uma vasta região.<br />

Hoje tanto a estação quanto a antiga<br />

Vila Ferroviária estão abandonadas,<br />

depredadas e tomadas pelo mato.


sinal dos tempos<br />

DAS ANTIGAS LIÇÕES DO PASSADO POUCA<br />

COISA OU QUASE NADA SE APROVEITOU<br />

Se o projeto original fosse<br />

seguido, a Via Expressa<br />

teria 50m de largura e não<br />

24m; o canal dos córregos<br />

apresentaria de 15 a 20m<br />

de largura, não apenas 10m.<br />

As pistas seriam de 10m para<br />

passagem de quatro veículos<br />

em cada uma delas.<br />

No projeto da Via Expressa, em 1935,<br />

o prefeito Heitor de Souza Pinheiro, chegou<br />

a sugerir para investidores da época a<br />

construção de hotéis e prédios municipais,<br />

sempre com a frente voltada para os córregos.<br />

O Mercado Municipal surgiu em<br />

1958, com mais de 5.000 m²; alguns hotéis<br />

foram construídos, mas com a frente para a<br />

Rua Antônio Prado. Apenas o Hotel London<br />

seguiu as recomendações nos anos 80.<br />

Pinheiro, sem imaginar que a Ferroviária<br />

surgiria 15 anos depois (1950) falou<br />

da construção de um parque de esportes<br />

de alguns alqueires, com um estádio,<br />

à margem do Ribeirão do Ouro. Indicou<br />

até mesmo o local, que seria uma área de<br />

nível mais baixo e onde, ficaria por menor<br />

preço a água de sub-rocha para as piscinas.<br />

“Piscina com água escassa é foco perigoso<br />

de contaminação de moléstias: o menor<br />

descuido no clorar as águas de recirculação<br />

provoca graves consequências. Nesse<br />

ponto Araraquara é feliz, pois tem abundante<br />

lençol dágua puríssima a 70 ou 90<br />

metros de profundidade. O Dr. Plínio de<br />

Lima, geólogo competente quando consultado<br />

aconselhou perfuração de poços artesianos<br />

em Araraquara e Rincão”, destacou.<br />

Algumas medidas preliminares para<br />

organização e execução do projeto foram<br />

apontadas; uma delas, a promulgação da<br />

lei vedando qualquer construção nova em<br />

uma distância de 25 metros de cada lado do<br />

Córrego da Servidão e Ribeirão do Ouro,<br />

entre as oficinas da E. F. A. e as proximidades<br />

do campo de aviação Bartholomeu<br />

de Gusmão. Se isso tivesse ocorrido a partir<br />

do início da canalização por Benedito<br />

de Oliveira, a Via Expressa poderia ser<br />

o que Pinheiro sugeriu: a avenida abrangeria<br />

uma faixa larga de 45 a 50 metros;<br />

destinando-se 15 a 20 metros para o canal<br />

e taludes, e 15 metros para cada uma<br />

das duas ruas marginais. As pistas teriam<br />

9,50 m na parte carroçável capaz de comportar,<br />

com folga, 4 filas de automóveis.<br />

O comprimento seria de alguns quilometros,<br />

do Campo de Aviação Bartholomeu<br />

de Gusmão à estrada velha de Américo<br />

Brasiliense nas proximidades das oficinas<br />

da Estrada de Ferro Araraquara.<br />

Para isso seria feito um acordo com<br />

a E. F. A. para compra dos seus terrenos<br />

compreendidos nessa faixa. Além disso,<br />

seria promulgada lei criando taxa de melhoria<br />

para os proprietários beneficiados<br />

com a isenção ou redução aos que cedessem<br />

os terrenos indispensáveis.<br />

Clodoaldo Medina observa a canalização<br />

do córrego, a céu aberto, com 550m de<br />

comprimento, 8,4m de largura e 2,80m<br />

de altura, tendo uma ponte para sistema<br />

viário com 13m de vão livre<br />

PROBLEMAS NA FEIJÓ<br />

Consta na década de 80 por causa das<br />

chuvas e a forte pressão, a tubulação no<br />

cruzamento da Avenida Feijó com a Via<br />

Expressa não suportou: afundou, e uma<br />

ponte que tinha sido feita acabou sendo<br />

substituída por um atêrro e concretagem.<br />

Na época foi o primeiro alerta sobre os<br />

riscos de uma canalização mal feita e<br />

que poderia se estender até o Terminal<br />

Rodoviário.<br />

Walter Rozatto, secretário de Obras,<br />

disse que uma varredura subterrânea feita<br />

ao longo da canalização da atual canalização,<br />

constatou infiltrações e erosões<br />

que comprometem a estrutura da Via Expressa.<br />

Pior ainda no trecho do Terminal<br />

de Integração onde os riscos de infiltração<br />

e sobre-carga são ainda maiores.


histórias que a vida conta<br />

VENDE-SE UM HOTEL<br />

SÃO BENTO, A UM<br />

PASSO DO SEU FIM<br />

Estado atual do<br />

prédio na Rua Antônio<br />

Prado, que vem sendo<br />

vendido pela chinesa<br />

Chiang Yeh Lan<br />

Os irmãos Alice e Nelson Monteiro<br />

da Silva, herdeiros de uma história<br />

rica em detalhes, relembram os<br />

áureos tempos do Hotel São Bento,<br />

construído por seus pais Laura e<br />

João da Silva, em 1910.<br />

Um dos mais famosos hotéis de Araraquara, próximo<br />

a uma área tombada pelo patrimônio histórico, está à<br />

venda por um milhão e meio de reais. Quem se habilita<br />

comprar o Hotel São Bento, local de concentração do<br />

Santos, Palmeiras, Corinthians e São Paulo, nos<br />

momentos de glória do futebol brasileiro? Ou de<br />

hospedagem para Vicente Celestino, Dalva de<br />

Oliveira e Cauby Peixoto?<br />

SEGUE »


O casal Laura e João da Silva comemora a Bodas de Ouro em 1959 com os filhos: Valter,<br />

Ana, Nelson, Lourdes, Horácio, Alice e Isaura<br />

Deu para perceber que os olhos do<br />

médico Nelson Monteiro da Silva e da<br />

sua irmã Alice, se tornaram brilhantes<br />

naquela manhã de fevereiro em que fizeram<br />

voltar antigas lembranças do Hotel<br />

São Bento, uma propriedade dos pais<br />

João da Silva e sua mulher Laura, em<br />

1917. De uma família de sete filhos, são<br />

as únicas testemunhas de uma história<br />

rica em detalhes. “Éramos crianças ainda,<br />

corríamos pela Avenida Brasil até a Rua<br />

Antônio Prado a projetar sonhos dentro<br />

da nossa infância”, contam os irmãos.<br />

Na verdade, é curiosa a construção do<br />

Hotel São Bento, inaugurado em 9 de janeiro<br />

de 1917. Num pequeno terreno com<br />

frente para a Rua Antônio Prado, existia<br />

por volta de 1885, um bar frequentado<br />

por operários que trabalhavam no prolongamento<br />

da estrada de ferro - São Carlos<br />

Araraquara (Companhia Paulista). Entre<br />

eles, estava o mestre de obras Laurentino,<br />

tio de João, responsável pela construção<br />

do pontilhão da Avenida Santo Antônio<br />

(antigamente continuidade da Avenida<br />

São Paulo, em direção à Vila Xavier).<br />

Laurentino aconselhou o sobrinho a comprar<br />

o bar em 1905, entendendo que poderia<br />

ganhar dinheiro servindo lanches e<br />

refeições rápidas aos passageiros do trem<br />

que ficava por meia hora parado na Estação<br />

para baldeação. A esta altura já havia<br />

sido fundada a Companhia de Estrada de<br />

Ferro Araraquara para levar a linha férrea<br />

de Araraquara a Matão (1901). Os passageiros<br />

vindos do sentido capital-interior<br />

seguiam viagem pela Paulista (direção<br />

Ribeirão Preto); passageiros para Matão e<br />

Taquaritinga, iam pela EFA.<br />

Casado com Laura, desde 1909, João<br />

foi guardando economias para ir comprando<br />

terrenos existentes entre a Rua<br />

Antônio Prado e o Córrego da Servidão.<br />

Assim, numa área de 31,30m x 51,80m,<br />

onde já localizava o bar, começou a construir<br />

o Hotel São Bento; daí até o córrego,<br />

anos depois, construiu 4 sobrados, sendo<br />

um ainda de propriedade da família.<br />

O Bar São Bento de<br />

frente para a estação<br />

ferroviária em 1907<br />

SEGUE


histórias que a vida conta<br />

VENDE-SE UM HOTEL<br />

COM A FRENTE VOLT<br />

O QUE SE CHAMA DE<br />

Já deteriorado pelo tempo em que cessou suas atividades<br />

há mais de 10 anos e de propriedade do casal de chineses<br />

Chiang Yeh Lan-Ching Chen Hsin, a Imobiliária Borsari detém<br />

o poder de venda do prédio que abrigou o Hotel São Bento.<br />

Quem comprar não poderá mexer na fachada por estar no<br />

raio de 300 metros do tombamento da Igreja Matriz, o que<br />

tem dificultado a venda.<br />

1917: de um lado o Hotel São Bento e do outro o prédio da Companhia Paulista de<br />

Lacticínios que fazia a distribuição de leite em toda a cidade<br />

Suntuoso para os padrões dos anos<br />

20, o Hotel São Bento era frequentado<br />

por ilustres personalidades: Bento de<br />

Abreu Sampaio Vidal, Laudo Natel, Ademar<br />

de Barros ou por cantores famosos<br />

que vinham para os shows no Clube 22<br />

de Agosto, 27 de Outubro e Araraquarense:<br />

Cauby Peixoto, Vicente Celestino<br />

e o Trio de Ouro com Dalva de Oliveira<br />

e Herivelto Martins. Por ser amigo de<br />

João, Bento de Abreu dava sugestões sobre<br />

móveis e decoração em função dos<br />

conhecimentos que tinha em razão das<br />

viagens que normalmente realizava.<br />

Pelo seu glamour tornou-se concentração<br />

para times famosos do futebol<br />

brasileiro e alí eram vistos pelo público<br />

nos anos 60: Pelé, Zito, Gilmar, Pepe<br />

(Santos), Djalma Santos, Julinho, Vavá<br />

Dr. Nelson<br />

Monteiro<br />

da Silva


ADA PARA<br />

SAUDADE<br />

(Palmeiras), Luizinho, Oreco, Zague<br />

(Corinthians), Poy, De Sordi, Bellini,<br />

Canhoteiro (São Paulo) e tantos outros.<br />

Só que bem antes disso (1932), diz o<br />

médico Nelson Monteiro da Silva, “lembro<br />

do meu pai dando algumas de suas<br />

camisas e calças para o comandante das<br />

tropas mineiras que permaneceram na cidade<br />

e região por ocasião da Revolução<br />

Constitucionalista, movimento armado<br />

ocorrido no Estado de São Paulo e que<br />

tinha por objetivo a derrubada do Governo<br />

Provisório de Getúlio Vargas: “Os<br />

combatentes ficavam no pátio da estação<br />

fazendo manobras ou praticando exercícios.<br />

O comandante viera só com a roupa<br />

do corpo e o meu pai teve que ajudá-lo no<br />

período em que aqui permaneceu hospedado<br />

no hotel”, diz Nelson.<br />

“Tenho saudades, sim. Os dias<br />

eram mais belos, havia bondade<br />

nos olhos das pessoas e a<br />

felicidade parecia brotar a todo<br />

instante, bem diferente do que<br />

vivemos hoje. Lembro do meu<br />

pai fazendo lanches ou atendendo<br />

na recepção do hotel. O tempo<br />

passou e levou todo romantismo”.<br />

Alice Silva D’Almeida<br />

UMA VIDA,<br />

UMA HISTÓRIA.<br />

1905: o imigrante<br />

português João da Silva, compra<br />

o Bar São Bento;<br />

1917: ele e a esposa Laura<br />

inauguram o Hotel São Bento;<br />

1975: João da Silva passa o<br />

fundo de negócios do hotel para<br />

os funcionários José Monteiro e<br />

Manuel Ruas;<br />

1980: José Monteiro vende sua<br />

parte, entrando em seu lugar<br />

na composição societária com<br />

Manuel Ruas, Horácio da Silva,<br />

filho de João;<br />

O Hotel São Bento por volta de 1960, bons tempos<br />

em que os times de futebol mais famosos do país<br />

ficavam aqui concentrados para jogar contra a<br />

Ferroviária<br />

1983: os sócios transferem o fundo<br />

de negócios do Hotel São Bento para<br />

Joaquim Corrêa, de Taquaritinga;<br />

1988: o chinês Chiang Chen Hsin<br />

assume os negócios do Hotel São<br />

Bento e um ano depois, adquire com<br />

sua esposa Chian Yeh Lan, o terreno<br />

de 1647 m² dos herdeiros de João da<br />

Silva, falecido em 25 de dezembro de<br />

2003. Ao todo 10 pessoas faziam parte<br />

do espólio.<br />

<strong>2013</strong>: o imóvel está à venda por<br />

um milhão e meio de reais, sendo<br />

as negociações intermediadas pela<br />

Borsari Imóveis.


associação okinawa de araraquara<br />

YAMADA É O SEU<br />

NOVO PRESIDENTE<br />

É um novo desafio, mas<br />

vamos encará-lo para o<br />

fortalecimento ainda maior<br />

da colônia okinawana em<br />

Araraquara. As palavras<br />

são de Mário Yamada,<br />

eleito novo presidente da<br />

Okinawa de Araraquara.<br />

Dois meses antes de completar 60<br />

anos de fundação, a Associação Okinawa<br />

de Araraquara passa a contar com um<br />

novo presidente e a ele cabe a missão de<br />

organizar com sua diretoria, um extenso<br />

programa de comemorações.<br />

Mário Guissu Yamada estará à frente<br />

da entidade no período de <strong>2013</strong>-2015,<br />

dando assim sequência ao significativo<br />

trabalho realizado pelo presidente Nelson<br />

Chinço Cuniyochi, nos últimos quatro<br />

anos. “A afinidade de Mário com o nosso<br />

shibu torna-se ainda maior graças as<br />

ações feitas por seu pai Guissei Yamada,<br />

quando presidente da Associação Okinawa<br />

de Araraquara”, ressaltou Cuniyochi<br />

por ocasião da escolha do novo presidente.<br />

Além de okinawano e integrante<br />

de uma das mais tradicionais famílias<br />

do município, o novo dirigente é engenheiro,<br />

consultor, especialista em tráfego,<br />

geometria e segurança viária. Foi também<br />

gerente da Companhia de Engenharia de<br />

Tráfego (CET) em São Paulo, por oito<br />

Mário Yamada,<br />

novo presidente<br />

da Okinawa<br />

em Araraquara<br />

Nelson Cuniyochi deixa a<br />

presidência da Okinawa em<br />

Araraquara, após cumprir a<br />

exemplo das diretorias anteriores,<br />

um belo trabalho de valorização<br />

do patrimônio da entidade e<br />

realização de eventos que<br />

marcaram a amizade e o<br />

companheirismo entre os<br />

membros da colônia. Todas as<br />

atenções da associação a partir<br />

de agora estão concentradas em<br />

um extenso programa de festas<br />

visando comemorar a fundação<br />

da entidade, hoje uma das mais<br />

conceituadas junto à Kenjin<br />

do Brasil.<br />

anos. Recentemente assumiu em Araraquara<br />

a função de Secretário Municipal<br />

de Trânsito e Transportes, o que é motivo<br />

de orgulho para a comunidade japonesa.<br />

Temos que ressaltar “o papel da nossa<br />

diretoria, que se despede após dois mandatos<br />

e onde sempre pudemos contar com<br />

a indispensável colaboração da colônia”,<br />

argumentou Cuniyochi. Ainda em fevereiro,<br />

a Okinawa de Araraquara encaminhou<br />

ofício à Okinawa Kenjin do Brasil<br />

comunicando a escolha de Mário Yamada<br />

para o cargo.<br />

Em março, o presidente eleito deverá<br />

apresentar os componentes da sua diretoria,<br />

porém, já vem recebendo elogios por<br />

ser um profissional bem atuante.


energia elétrica<br />

O MOMENTO<br />

É DE EUFORIA<br />

A nova Subestação já está<br />

distribuindo energia para 1<br />

milhão de pessoas.<br />

A Subestação Araraquara Transmissora<br />

de Energia já distribui diariamente<br />

uma média de 800 Megawatts<br />

(MW) no sistema nacional, o que<br />

equivale ao abastecimento de cinco<br />

cidades de porte médio com 200 mil<br />

habitantes, atingindo 1 milhão de<br />

pessoas. A interligação da nova subestação<br />

a Furnas e Companhia de<br />

Transmissão de Energia Elétrica Paulista<br />

(Cteep) foi feita em agosto do<br />

ano passado.<br />

A proximidade da nova subestação<br />

com as subestações de Furnas e da<br />

Cteep, e mais a posição privilegiada de<br />

Araraquara no centro do Estado São<br />

Paulo foram pontos fundamentais na<br />

escolha do empreendimento de grande<br />

porte que aumentará a oferta nacional<br />

de energia em 5,2% e mais 2% na capacidade<br />

de transformação existente.<br />

Os operadores de controle da subestação<br />

de Araraquara 2 trabalham 24<br />

horas na interligação do sistema com<br />

Furnas e Cteep, auxiliando a estabilidade<br />

na distribuição, elevando ou<br />

reduzindo a tensão, que varia entre o<br />

máximo de 500 KV (Furnas) e 440<br />

KV (Cteep). Os técnicos aguardam<br />

as linhas de transmissão que chegarão<br />

das usinas hidrelétricas de Santo Antonio<br />

e Jirau, ambas em Porto Velho<br />

(RO).<br />

No trajeto de 2.345 quilômetros,<br />

entre Porto Velho e Araraquara, estão<br />

sendo construídas 4.327 mil torres de<br />

transmissão a uma distância de 550<br />

metros entre uma e outra, que atravessarão<br />

cinco estados e 85 municípios.<br />

aviação<br />

AEROPORTO BARTHOLOMEU DE GUSMÃO<br />

COM DESAPROPRIAÇÃO DE ÁREA<br />

A SUA PISTA SERÁ AMPLIADA<br />

Ao competir com o Viracopos<br />

em Campinas, o nosso<br />

aeroporto já se prepara<br />

para receber voos de carga.<br />

Porém, torna-se necessário<br />

o projeto de ampliação da<br />

sua pista.<br />

A Prefeitura de Araraquara acaba de<br />

desapropriar uma área de 145 mil m²<br />

vizinha ao Aeroporto Bartholomeu de<br />

Gusmão para garantir uma possível ampliação<br />

da pista. A intenção da Prefeitura<br />

é desapropriar mais 450 mil m² para permitir<br />

a ampliação da pista para 4 mil metros.<br />

Hoje a pista tem 1,8 mil metros.<br />

Com isso, o aeroporto de Araraquara<br />

poderá receber voos de carga que são<br />

realizados no aeroporto de Viracopos em<br />

Campinas, o único do interior do Estado<br />

com essa finalidade, bem como um dos<br />

mais antigos.<br />

“Estamos trabalhando pautados pelo<br />

crescimento da cidade, e projetar a ampliação<br />

do aeroporto faz parte desse<br />

planejamento. Araraquara tem potencial<br />

Com a ampliação que<br />

vem sendo feita, o<br />

aeroporto terá uma<br />

capacidade de até 200<br />

passageiros por dia<br />

para se tornar um pólo regional”, diz o<br />

prefeito Marcelo Barbieri.<br />

No final do ano passado, Araraquara<br />

foi incluída no “Programa de Investimentos<br />

em Logística: Aeroportos”, um<br />

conjunto de medidas do Governo Federal<br />

para melhorar a qualidade dos serviços e<br />

da infraestrutura aeroportuária, além de<br />

ampliar a oferta de transporte aéreo. No<br />

Estado de São Paulo, 19 aeroportos foram<br />

incluídos no programa, entre eles o Bartholomeu<br />

de Gusmão.<br />

O programa também prevê o investimento<br />

de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos<br />

regionais para aperfeiçoar a qualidade<br />

do serviço, aumentar o número de aeroportos<br />

da rede regular e de rotas operadas<br />

pelas empresas aéreas. O programa<br />

pode financiar a ampliação da pista, o que<br />

poderá atrair empresas de carga e de passageiros<br />

para Araraquara.<br />

A ampliação do aeroporto está com<br />

80% da obra concluída e deve ser entregue<br />

em abril deste ano. Estão sendo investidos<br />

R$ 7,5 milhões na construção do<br />

novo terminal de passageiros, oito vezes<br />

maior que o atual, salas de embarque e<br />

desembarque e espaços comerciais.


tecnologia da informação<br />

COM PROJETOS MAIS ARROJADOS<br />

EMPRESA CONQUISTA O MERCADO<br />

A expansão de Araraquara<br />

tem atingido índices que são<br />

considerados bem elevados<br />

para cidades que apresentam<br />

o mesmo perfil. Para cá estão<br />

voltados os olhares dos<br />

grandes centros e das marcas<br />

conceituadas. A MAIS NET é<br />

uma delas<br />

A provedora de internet MAIS NET<br />

em Araraquara começou em 2011 com o<br />

administrador de empresas Sérgio Fiorante<br />

Gualda, que resolveu investir no<br />

atendimento principalmente, das regiões<br />

mais afastadas do centro da cidade, onde<br />

se verificava a carência de acesso à internet,<br />

inclusive na área industrial.<br />

Hoje, a MAIS NET está<br />

focada na região central de<br />

Araraquara com cobertura<br />

de 100%, apresentando suporte<br />

necessário para satisfazer<br />

seus usuários, principalmente<br />

com relação às<br />

empresas.<br />

SERVIÇOS<br />

• Consultoria: estudo minucioso para<br />

se diagnosticar e solucionar problemas<br />

relacionados à Tecnologia da Informação);<br />

• Gerenciamento de projetos (reconhece<br />

situações desfavoráveis na sua<br />

empresa e desenvolve diferenciais competitivos,<br />

visando o sucesso de novos<br />

projetos e melhoria de serviços);<br />

• Hospedagem (possui infraestrutura<br />

que dá suporte e segurança na hospedagem<br />

de sites, preservando seus e-mails,<br />

web site e sistema online, pois a MAIS<br />

NET possui profissionais especializados<br />

para um suporte técnico de qualidade);<br />

• Infraestrutura (a empresa trabalha<br />

com cabeamento estruturado, fibra óptica,<br />

adequação de rede elétrica, VPN,<br />

soluções em redes sem fio, dimensionamento<br />

de servidores, virtualização além<br />

de outros periféricos);<br />

A marca MAIS NET já é uma das mais<br />

fortes dentro do mercado regional<br />

• Sistema de Web (desenvolve sistemas<br />

Web personalizados para que sua<br />

empresa se comunique com seus clientes<br />

e fornecedores, de maneira rápida e segura,<br />

o que resulta em redução de falhas<br />

e maximização de lucros);<br />

• Terceirização (oferece serviços de<br />

terceirização, através<br />

de profissionais altamente<br />

qualificados,<br />

que auxiliam na implantação<br />

e administração<br />

de servidores,<br />

monitoramento<br />

de ambientes, entre<br />

outros serviços).<br />

A MAIS NET possui os planos de Internet<br />

5G, que tem tecnologia 5G, com<br />

menos oscilação, cai menos e faz download<br />

e upload mais rápido do que a internet<br />

normal. Se houver algum problema<br />

na distribuição do sinal, a MAIS NET<br />

Sérgio Fiorante<br />

Gualda, diretor<br />

da MAIS NET<br />

Beatriz Stein, Sérgio Gualda, Noemi Carrino<br />

e Flávia Sievert, profissionais da MAIS NET<br />

em Araraquara<br />

consegue detectá-lo, resolvendo o problema<br />

rapidamente, pois todas as torres<br />

têm um dispositivo e estão ligadas diretamente<br />

à central, mostrando rapidamente<br />

onde aconteceu ou está o problema e assim<br />

resolvê-lo num menor tempo, inclusive<br />

acessando diretamente, sem a necessidade<br />

de visita à casa do cliente.<br />

Além da parte de internet, com parcerias<br />

na elaboração de sites, a MAIS NET<br />

também oferece o serviço de Monitoramento<br />

por câmeras de segurança residencial<br />

e para empresas, com total garantia<br />

de um serviço eficiente e de qualidade.<br />

Com atendimento personalizado, pois<br />

possui equipe técnica capacitada além<br />

de profissionais de engenharia, suporte<br />

técnico e outros que dão o respaldo para<br />

que os clientes tenham tranquilidade na<br />

utilização de sua internet, a MAIS NET<br />

lembra que todos os planos são adequados<br />

às necessidades do cliente, com facilidades<br />

no pagamento e outras comodidades,<br />

bastando agendar uma visita e<br />

conhecer as vantagens que a MAIS NET<br />

dispõe.<br />

ATENDIMENTO MAIS NET<br />

Rua São Bento, 1196 – Sala 03<br />

(em frente ao Extra)<br />

Fones: (16) 3308-5000<br />

(16) 3508-5001<br />

(16) 3214 8005<br />

(16) 9797 5001<br />

WWW.mais-net.com<br />

mais-net@hotmail.com


O SONHOS EM SE TER UM CADERNO<br />

SÓ PARA ARQUITETURA E DESIGNER<br />

No começo o sonho mesclado pelo desafio de se ter na Revista<br />

Comércio & Indústria um caderno só para atender um público<br />

voltado à construção civil, envolvendo arquitetura e designer,<br />

mas acima de tudo valorizar o trabalho das lojas de material<br />

de construção e construtoras. Hoje são mais de 20 páginas<br />

mensais.<br />

Um trabalho feito com carinho, mas<br />

acima de tudo envolvendo a ética e a responsabilidade<br />

tem nos dado um retorno<br />

extraordinário: a manutenção da credibilidade<br />

que perdura nove anos - tempo<br />

exato de existência da nossa revista - e o<br />

desejo de transformar os mais diversos<br />

segmentos profissionais em fiéis parceiros.<br />

Não temos pressa. Tudo ao seu tempo<br />

certo, pois para cada amanhã,<br />

diria o poeta - já bastam os seus<br />

desafios.<br />

O sonho de um Caderno<br />

de Arquitetura e Designer já é<br />

realidade. O apoio das empresas<br />

que investem num produto<br />

seguro, de poder aquisitivo<br />

garantido, proporciona a cada<br />

cliente a certeza da valorização<br />

e sustentação da marca, dentro<br />

de um mercado - a construção<br />

civil - que mais cresce em Araraquara.<br />

O público tem necessidade<br />

de conhecer a evolução dos<br />

processos que permitem tornar<br />

a cidade ainda mais bonita e<br />

com refinada qualidade de vida.<br />

É um dever nosso contribuir<br />

para que os profissionais da<br />

construção civil - envolvendo<br />

todos os setores - tenham espaço<br />

para a exposição das suas<br />

ideias. Paralelamente, as lojas ao anunciar<br />

seus produtos, mostram que não devemos<br />

absolutamente nada aos grandes centros.<br />

O consumidor coletando sugestões saberá<br />

que comprar no comércio local terá qualidade<br />

no produto, bom preço e a garantia<br />

do que comprou.<br />

Estamos felizes com o crescimento do<br />

nosso caderno. Aproveitem, ele pertence<br />

à laboriosa classe da construção civil.


sugestões<br />

NA HORA CERTA, SAIBA COMO<br />

ESCOLHER UMA LINDA PISCINA<br />

Araraquara possui grandes lojas revendedoras de piscinas,<br />

algumas disponibilizando marcas famosas e que podem lhe<br />

entregar uma obra suntuosa em curto espaço de tempo e<br />

com garantias. Vale a pena consultá-las nesta época do<br />

ano em que são excelentes as promoções.<br />

Pastilhas cerâmicas em diferentes tons de azul foram escolhidas para revestir essa<br />

piscina com cascata<br />

Com tantas opções, na hora de escolher<br />

o modelo ideal para a sua casa é bom<br />

levar em conta algumas informações.<br />

Veja dicas úteis para decidir que piscina<br />

comprar e como mantê-la sempre em ordem:<br />

- Analise a área disponível antes de<br />

optar por um modelo específico. Lembrese<br />

que é preciso deixar algum espaço<br />

para a circulação das pessoas em volta da<br />

piscina.<br />

- O tamanho da piscina deve ser compatível<br />

com a quantidade de usuários.<br />

Piscinas com menos de mil litros são indicadas<br />

para uso infantil, lembrando que<br />

A piscina com<br />

formato irregular,<br />

utiliza pastilhas<br />

cerâmicas para o<br />

revestimento<br />

interno e placas<br />

atérmicas na borda<br />

o nível de água deve ser adequado à altura<br />

da criança. Para adultos, as piscinas<br />

circulares (mais fundas) com pelo menos<br />

três mil litros são recomendáveis.<br />

- A maior parte das piscinas plásticas<br />

é fabricada com lonas de PVC pneumático.<br />

Modelos maiores exigem materiais<br />

mais resistentes. Uma boa opção é o PVC<br />

reforçado por tela de poliéster.<br />

- A durabilidade é um aspecto crítico<br />

para muitas piscinas plásticas, sujeitas a<br />

rasgos e furos. Mas há duas formas de<br />

minimizar danos além do zêlo: a primeira<br />

é optar por produtos aprovados pelo Inmetro.<br />

A segunda é se informar sobre a<br />

garantia oferecida. A maioria dos fabricantes<br />

garante apenas três meses (o mínimo<br />

obrigatório) para a substituição do<br />

produto com defeitos não causados por<br />

mau uso, mas há itens à venda com garantia<br />

maior, portanto, pesquise.<br />

- A lona de proteção é um acessório<br />

considerado importante para quem tem<br />

uma piscina seja ela portátil e desmontável<br />

ou permanente. Cubra-a todas as<br />

noites para diminuir a incidência de folhas<br />

e insetos sobre a água e, ainda, prevenir<br />

acidentes com crianças e animais<br />

domésticos.


novidade<br />

EMPRESAS ASSOCIADAS DA ACIA<br />

TERÃO UM SHOPPING VIRTUAL<br />

Visando beneficiar seus<br />

associados, a ACIA e a<br />

empresa Sunrise anunciam<br />

parceria que visa oferecer<br />

a possibilidade do cliente<br />

comprar em lojas da<br />

cidade sem sair de casa.<br />

A arquiteta Dagmar Bizzinotto, diretora<br />

da ACIA, acompanha a explanação<br />

sobre o VIPLOJAS.COM<br />

Lojistas da cidade aguardam o lançamento<br />

do VIPLOJAS.COM, um shopping<br />

virtual desenvolvido pela Sunrise Net,<br />

empresa pioneira no ramo e com mais de<br />

17 anos de experiência, que possibilitará<br />

a qualquer empresário legalmente constituído,<br />

a comercialização dos seus produtos<br />

e serviços na Internet.<br />

Assim como um shopping<br />

real, para manter-se um centro<br />

de vendas atrativo, eficiente e<br />

bem visitado, são necessários<br />

investimentos, organização e<br />

operação e com a parceria do<br />

VIPLOJAS.COM e a ACIA,<br />

os empresários poderão ter<br />

sua loja virtual e alcançar<br />

sucesso de vendas na Internet<br />

sem realizar investimentos na<br />

criação de departamentos de<br />

e-commerce, logística e suporte<br />

técnico aos clientes de<br />

sua loja virtual, pois a equipe do VIPLO-<br />

JAS.COM realizará este acompanhamento<br />

de forma terceirizada e eficaz.<br />

Esta parceria também irá oferecer<br />

com exclusividade e de maneira gratuita<br />

aos associados da ACIA, um conjunto de<br />

serviços extras que envolvem o e-commerce,<br />

como fotografias profissionais de<br />

produtos à venda, treinamento pessoal,<br />

assessoria de marketing virtual e acompanhamento<br />

personalizado da loja.<br />

Definitivamente, trata-se de uma<br />

gran-de iniciativa que beneficiará os empresários<br />

da ACIA proporcionando-lhes<br />

mais um canal de vendas e o aumento<br />

real de seu faturamento com um pequeno<br />

investimento na personalização da loja<br />

virtual e uma mensalidade que possui<br />

valores muito acessíveis e modulares,<br />

conforme a quantidade de produtos que<br />

estejam à venda.<br />

VIPLOJAS.COM<br />

Para o empresário José Vanderlei<br />

Fernando, da Fertch, a Associação<br />

Comercial dá mais um salto de<br />

qualidade ao ampliar o leque de<br />

serviços e benefícios aos seus<br />

associados


estação quente<br />

QUARTOS REFRESCANTES NAS<br />

NOITES DE VERÃO<br />

Qual a melhor maneira para uma convivência saudável com o<br />

verão? Boas ideias são apresentadas para que o período mais<br />

quente do ano não lhe traga aborrecimentos.<br />

Para os dias quentes, o ideal é ter<br />

ambientes confortáveis, com apenas<br />

o essencial, para que não fique aquela<br />

sensação de aperto<br />

Aposte nos tons claros e nos materiais<br />

naturais para dar ares mais frescos<br />

aos ambientes. Estampas, cores e flores<br />

também são bem-vindas para completar<br />

a cena e preparar o quarto para as noites<br />

quentes do verão.<br />

Aproveite para trocar as cortinas pesadas<br />

e persianas por xales de voile, bem<br />

leves e fininhos. Eles deixarão toda a claridade<br />

do dia entrar e irão se movimentar a<br />

No verão, o tapetinho ao lado da cama<br />

pode tirar férias. Nesse período, dê<br />

preferência às tramas de algodão,<br />

deixando o ambiente mais leve<br />

cada sopro mais forte do vento. Uma nova<br />

razão para você abrir as janelas!<br />

Mas a estação não é só uma ótima<br />

desculpa para mudar a cara do seu quarto,<br />

ela é também um estado de espírito.<br />

Como no projeto abaixo onde foi misturado<br />

o revestimento de palha da parede<br />

com roupas de cama de tonalidade bem<br />

clarinha, tapete bege e cortinas de gaze de<br />

linho, uma trama bem mais leve.<br />

Outro conselho dado pelos profissionais<br />

é não deixar de incluir<br />

colchas alegres e almofadas descontraídas.<br />

No quarto acima, foi estofada<br />

a cabeceira de verde e escolhido um<br />

papel de parede que, dependendo da<br />

luz, revela o desenho florido com<br />

acabamento personalizado. E lembre-se:<br />

tecidos de algodão mantêm a<br />

temperatura mais baixa do que tecidos<br />

sintéticos. Por isso, fique de olho<br />

na etiqueta da roupa de cama.<br />

A dica é apostar em elementos da<br />

natureza: palha na parede e quadro<br />

de borboletas


conforto<br />

Dependendo do tamanho da casa a ser climatizada, o mais indicado é instalar sistemas<br />

integrados centrais de ar-condicionado<br />

REFRESCANTE<br />

E NECESSÁRIO<br />

Saiba quais modelos de<br />

condicionadores de ar que<br />

se adaptam às necessidades<br />

do imóvel e aprenda a calcular<br />

a potência para cada ambiente<br />

da casa.<br />

Seja de janela ou split, os condicionadores<br />

de ar estão cada vez mais presentes<br />

nos lares brasileiros. Com o aumento de<br />

renda dos cidadãos e acesso ao crédito<br />

facilitado, esses aparelhos ficaram acessíveis.<br />

Para atender a essa demanda, os<br />

fabricantes têm lançado modelos com<br />

preços para todas as classes sociais.<br />

Mas antes de investir em um condicionador<br />

de ar, é preciso anotar algumas<br />

dicas que ajudarão a evitar arrependimentos.<br />

Isso porque cada modelo tem<br />

funcionalidades, capacidades e formas de<br />

Para<br />

economizar, o<br />

consumidor deve<br />

evitar deixar<br />

portas e janelas<br />

abertas e selar<br />

da melhor forma<br />

possível o<br />

ambiente em que<br />

estiver sendo<br />

usado o<br />

condicionador<br />

de ar<br />

instalação diferenciadas. Sem contar também<br />

que cada imóvel tem necessidades<br />

particulares de refrigeração. Dimensão,<br />

localização geográfica e outras características<br />

devem ser levadas em conta antes<br />

da aquisição de um aparelho do tipo.<br />

O aparelho de janela é mais barato e<br />

compacto (condensadora, compressor e<br />

evaporadora ficam no mesmo gabinete).<br />

Ainda um pouco ruidoso, gasta cerca de<br />

30% mais energia que um aparelho split<br />

com a mesma potência. Sua instalação<br />

depende da execução de um buraco na<br />

parede e, portanto, requer uma pequena<br />

reforma nos cômodos em que o equipamento<br />

será utilizado.<br />

Já o condicionador de ar split leva esse<br />

nome por ser composto por dois módulos.<br />

Um módulo fica no ambiente interno<br />

(evaporadora) e o outro no ambiente externo<br />

(condensadora). Para conectá-los por<br />

meio de tubulação de cobre, é preciso abrir<br />

um furo pequeno. Caso haja uma preocupação<br />

estética, é aconselhável inserir os tubos<br />

na parede, mas isso não é obrigatório.<br />

No caso do split, os compressores são<br />

do tipo inverter. Enquanto o compressor<br />

do modelo de janela é como uma lâmpada<br />

comum (ou está ligada na potência máxima<br />

ou desligada), o inverter se assemelha<br />

à lâmpada com dimmer automático, tecnologia<br />

que distribui apenas a carga energética<br />

para iluminar/resfriar o ambiente.<br />

Por conta disso, é mais econômico, pois<br />

não alcança picos de energia.<br />

São sugestões para que você possa estudar<br />

com carinho.


decoração infantil<br />

A PRINCESA<br />

VAI CHEGAR<br />

Extremamente sofisticado,<br />

o amplo ambiente dispõe<br />

de áreas integradas para<br />

acomodar com muito mais<br />

conforto a bebê que está<br />

para chegar.<br />

Dois visuais que sempre figuraram<br />

em ambientes infantis - o romântico<br />

e o retrô - unem-se para encantar ainda<br />

mais o primeiro ambiente do bebê<br />

Em um cenário clássico elaborado para<br />

uma verdadeira princesa, o acabamento<br />

dos materiais nobres reflete o gosto<br />

refinado dos papais, preservando as<br />

tradições familiares<br />

Nas sugestões acima, um resgate da<br />

delicadeza. Assim pode ser definido o estilo<br />

que flerta com a feminilidade por meio de<br />

flores, tonalidades suaves e itens carregados<br />

de memória afetiva. A atmosfera romântica<br />

é obtida a partir de detalhes pontuais, como<br />

fitas, sianinhas e demais acabamentos, e da<br />

presença de móveis e complementos decorativos<br />

com aparência “antiguinha”.<br />

Abaixo, uma atmosfera nostálgica repleta<br />

de mix de estampas e cores - nas quais<br />

o marrom faz parceira ora com o rosa ora<br />

com o azul -, móveis de família e objetos<br />

de decoração garimpados com esmero vêm<br />

rondando o imaginário dos pais, que encontram<br />

no estilo retrô romântico, a fonte ideal<br />

para criar um clima aconchegante e repleto<br />

de boas lembranças e excelentes vibrações<br />

para seus bebês.<br />

Dizem que a moda sempre volta, mas o<br />

estilo retrô é a demonstração mais evidente<br />

de todas, pois incorpora os projetos das<br />

décadas de 50, 60 e 70, inspirando sempre a<br />

criação de novas peças que acabam proporcionado<br />

um espaço de rara beleza.<br />

gino torrezan<br />

FOI REELEITO<br />

NA FACESP<br />

O apoio das associações<br />

comerciais do centro<br />

paulista foi fundamental<br />

na vitória de Gino.<br />

A eleição para presidente e vicepresidente<br />

da FACESP ocorreu em<br />

fevereiro, e confirmou o empresário<br />

Rogério Amato como presidente da<br />

entidade para o próximo biênio.<br />

Gino Torrezan (AC Dourado), com<br />

o apoio das Associações Comerciais<br />

do centro paulista, foi reeleito vicepresidente<br />

da regional administrativa<br />

18 - São Carlos e tomou posse, juntamente<br />

com outros 19 líderes empresariais<br />

do Estado de São Paulo. Torrezan<br />

destacou o trabalho desenvolvido<br />

pela FACESP nos últimos dois anos,<br />

especialmente em relação ao fortalecimento<br />

da regional. Gino teve também<br />

o apoio da ACIA.


designer<br />

LUSTRES E PENDENTES RESSALTAM<br />

A ILUMINAÇÃO E MUDAM O AMBIENTE<br />

Projeto de iluminação<br />

em uma sala de jantar<br />

Os novos tempos exigem projetos<br />

funcionais mas também beleza e um<br />

toque de aconchego. A iluminação<br />

contribui com a criação deste perfil.<br />

O sucesso da iluminação embutida<br />

não extinguiu o uso de luminárias pendentes<br />

nos projetos de decoração. O<br />

glamour evocado pelos lustres faz os arquitetos<br />

e designers escolherem essa peça<br />

para dar um toque clássico ao ambiente.<br />

O lustre de cristal à Luis XV compete<br />

com modelos de formas e materiais variados.<br />

O projeto ora apresentado, agregou<br />

sofisticação ao estilo rústico na escolha<br />

do par de lustres Lindsay, da linha “Beach<br />

and Country”, para compor a sala de jantar<br />

acima.<br />

As peças exploram o pé direito de seis<br />

metros e vinte centímetros do ambiente,<br />

além de serem inusitadas pela rusticidade<br />

da madeira que reproduz chifres e<br />

pelas mangas que remetem aos<br />

candelabros clássicos. O efeito<br />

final trouxe uma luz suave, difusa, leve e<br />

elegante sobre a peça composta por doze<br />

lâmpadas tipo vela.<br />

O lustre é bem-vindo em qualquer<br />

ambiente da casa, mas é preciso observar<br />

se o pé direito é adequado à altura<br />

da peça, para que seja possível notar os<br />

detalhes e efeitos da luminária sem atrapalhar<br />

a circulação. Em uma sala de jantar,<br />

é aconselhável um espaço mínimo<br />

de setenta centímetros entre o tampo da<br />

mesa e o lustre.<br />

É fundamental observar o efeito que o<br />

lustre oferece quando está aceso e avaliar<br />

efeitos de sombreamento, ofuscamento e<br />

a suficiência da luz para uma determinada<br />

função. Se o objetivo for apenas decorativo,<br />

pode ter uma luz mais pontual e<br />

de destaque. Muitas vezes juntar várias<br />

peças de pequenas proporções funciona<br />

tão bem quanto uma única peça de grande<br />

formato.<br />

A suntuosidade do ambiente<br />

causada pelos lustres


serviços de manutenção<br />

PREÇO DA<br />

MÃO-DE-OBRA<br />

NAS ALTURAS<br />

Empresas especializadas<br />

em manutenção se juntam<br />

aos autônomos e valores<br />

cobrados por serviços de<br />

manutenção, disparam em<br />

função da profissionalização<br />

dos atendimentos.<br />

Está cada vez mais caro manter a casa<br />

em ordem. Ou, de outro ponto de vista,<br />

saber mexer com fiação, encanamento e<br />

reformas está ficando cada vez mais vantajoso.<br />

Com isso, em Araraquara abriu-se<br />

um novo segmento para “Marido de Aluguel,<br />

Super Marido, Marido de Plantão” e<br />

tantos outros maridos que são chamados<br />

para serviços de manutenção.<br />

O aparecimento desses “maridos” que<br />

perderam o emprego, motivou a criação<br />

de uma nova profissão, muitos sem o<br />

devido preparo, que bate de frente principalmente<br />

com eletricistas, encanadores e<br />

pintores, profissionais já tarimbados que<br />

momentaneamente perderam seu espaço.<br />

Os “maridos de plantão” entendem de<br />

tudo um pouco; não podem é evidente,<br />

competir com quem está no ramo por<br />

mais de 20 anos.<br />

Essa moda chamada de manutenção<br />

doméstica vêm subindo de preço muito<br />

mais rápido que a inflação nos últimos<br />

anos, como apontam as pesquisas, uma<br />

delas inclusive, feita em nossa cidade.<br />

A mão-de-obra para colocar revestimento<br />

em uma parede já preparada,<br />

por exemplo, custava R$ 15 por metro<br />

quadrado em fevereiro de 2008. Já em<br />

janeiro de <strong>2013</strong>, o preço atingiu R$ 27,<br />

uma alta de 80%. Aplicar tinta látex acrílica<br />

semibrilho passou de R$ 6 para R$<br />

13 o metro quadrado, alta de 117% em<br />

cinco anos.<br />

Veja abaixo a variação dos preços de<br />

diversos serviços. Em todos eles, foi considerado<br />

apenas o preço da mão-de-obra.


As pedras tornam os jardins<br />

ainda mais bonitos num<br />

contraste de cores<br />

técnica é muito clássica e deixa ambientes<br />

lindos.<br />

TIPOS DE P<strong>ED</strong>RAS<br />

P<strong>ED</strong>RAS DECORATIVAS PARA JARDINS<br />

Há muitas formas de decorar o seu jardim, e uma que fica muito bonita<br />

e vistosa é a decoração com pedras. Na maioria das vezes não terá<br />

que gastar muito, pois existem diversos tipos de pedras.<br />

As pedras são objetos que ornamentam<br />

projetos arquitetônicos e de paisagismos<br />

conferindo sofisticação ao local onde<br />

são inseridas. Essas pedras levam o nome<br />

de seixos e são maravilhosas para compor<br />

o visual da sua casa. Você pode utilizá-las<br />

de diversas formas.<br />

Ficam bonitas em espelhos d’água,<br />

vasos criando caminhos ou delimitando<br />

essas passagens ou colocadas junto de<br />

flores como bromélias. Você encontrará<br />

essas pedras para jardins em diversas formas,<br />

tamanhos e cores.<br />

É preciso tomar cuidado com pedras<br />

brancas diretamente no chão pois encardem<br />

logo e perdem sua beleza.<br />

Nossa casa é um lugar de aconchego e<br />

carinho. Deixá-la ainda mais bonita é sempre<br />

o nosso desejo; hoje está muito em alta<br />

usar pedras especiais na sua decoração.<br />

O jardim é praticamente um cartão de<br />

visitas da nossa casa. Podemos tê-lo super<br />

organizado, e com toques especiais é<br />

muito legal. Colocar pedras para jardim<br />

dá um ar muito moderno ao paisagismo<br />

do local. As pedras são encontradas em<br />

diversos segmentos da decoração, até<br />

mesmo em revestimentos de paredes internas<br />

de salas ou em muros para compor<br />

o jardim e ainda as fachadas da casa. Essa<br />

Pedras raras são<br />

caras, mas existem<br />

as opções de pedras<br />

decorativas para<br />

jardins que são<br />

muitas e também<br />

bonitas.


ambiente repaginado<br />

JUVENTUDE<br />

FEMININA<br />

O apartamento de 90 m²<br />

foi totalmente repaginado<br />

e ganhou soluções práticas<br />

para atender e facilitar o<br />

dia a dia da proprietária<br />

que mora sozinha.<br />

A jovem gerente de marketing sonhava<br />

em transformar o apartamento de 90<br />

m² em um ambiente confortável. O imóvel,<br />

construído nos anos 60, já oferecia<br />

espaços amplos, grandes janelas e pédireito<br />

alto, característicos de projetos<br />

dessa época, mas a proprietária, que mora<br />

sozinha, queria uma sala espaçosa para<br />

receber os amigos e um dormitório maior<br />

Karen Ehlich,<br />

gerente de<br />

marketing<br />

com closet. Foi proposto a ela uma<br />

reforma completa na residência.<br />

Em apenas 40 dias, o apartamento<br />

de dois quartos foi transformado<br />

em ambiente com um único dormitório<br />

e closet e uma grande sala.<br />

Foram derrubadas as paredes do segundo<br />

quarto e ampliado o dormitório e a<br />

sala, deixando um espaço para um home e<br />

também um escritório. Um dos materiais<br />

preservados foi o piso de taco. Pensando<br />

em controlar a luminosidade natural do<br />

apê, que é intensa devido às grandes janelas,<br />

foram instaladas as persianas com<br />

tela solar microperfuradas para ajudar a<br />

filtrar a luminosidade. Para destacar a iluminação,<br />

foram criadas vigas laterais falsas<br />

feitas de gesso para trabalhar a distribuição<br />

de luminárias embutidas em toda a<br />

sala sem perder o pé-direito do ambiente.<br />

A cozinha de 8m² ganhou um visual<br />

mais clean e organizado. Todos os<br />

acabamentos das áreas frias foram substituídos<br />

por elementos mais modernos.<br />

A proposta era trazer um toque feminino<br />

e contemporâneo com o uso das pastilhas<br />

de vidro em tom de vinho, além da<br />

funcionalidade de uma bancada para refeições<br />

rápidas. O revestimento também<br />

foi aplicado na área de serviço de 5,5m²,<br />

que é integrada à cozinha.<br />

Salas de Jantar e Estar interligadas<br />

inauguração<br />

BANCO DO BRASIL E<br />

SUA NOVA AGÊNCIA<br />

Foi inaugurada em nossa<br />

cidade a décima agência<br />

do Banco do Brasil, o que<br />

mostra a expansão<br />

econômica do município.<br />

Paulo<br />

Ricci<br />

Por ocasião da entrega da agência<br />

do Banco do Brasil - a décima - em<br />

Araraquara (Av. Bento de Abreu), o<br />

vice-presidente geral do Banco do<br />

Brasil, Paulo Ricci, enalteceu a força<br />

do município e a estrutura da agência<br />

Estilo na cidade, que serve de modelo<br />

no país.<br />

Ele informou que o BB irá administrar<br />

o Fundo Nacional de Aviação<br />

Civil, que destinará recursos para a<br />

modernização, ampliação e construção<br />

de mais de 200 aeroportos regionais,<br />

entre eles o aeroporto Bartholomeu de<br />

Gusmão de Araraquara.


eleições<br />

MAGAL. UM ENGENHEIRO CIVIL DISPUTA A<br />

PRESIDÊNCIA DO CLUBE ARARAQUARENSE<br />

Ao que tudo indica, a inscrição de uma única chapa apontando como presidente do<br />

Araraquarense, o Eng° Sidney Ferrarezi Junior, demonstra o interesse dos associados se<br />

unirem em torno de alguns objetivos: a expansão do clube, o fortalecimento da amizade e<br />

do companheirismo. As eleições serão no dia 24 de março.<br />

Sidney Ferrarezi Junior<br />

(Magal), uma convivência<br />

de 27 anos com o quadro<br />

associativo do Clube


Magal, num momento de lazer e<br />

descontração em companhia da<br />

esposa Regina Primiano Ferrarezi<br />

no Clube Araraquarense<br />

“Devo admitir que fiquei muito feliz<br />

e lisonjeado pela confiança demonstrada<br />

pela atual diretoria, ao ser convidado para<br />

encabeçar a chapa que busca renovação<br />

sem perder as metas e objetivos que<br />

trouxeram ao nosso Clube Araraquarense,<br />

o brilho, a grandeza e um enorme<br />

destaque dentro da sociedade da nossa cidade”.<br />

A frase de Sidney Ferrarezi Junior<br />

expressa seu sentimento de carinho pelo<br />

clube e profundo respeito aos associados.<br />

Magal, diz que tem plena convicção<br />

de que os 27 anos que frequenta assiduamente<br />

o Araraquarense, incluindo os<br />

quatro anos que passou como membro<br />

do Conselho Deliberativo, aliados à experiência<br />

de vida e profissional, lhe dão<br />

o suporte necessário para conduzir a entidade<br />

à altura de tudo o que foi feito pelas<br />

diretorias anteriores e dentro das expectativas<br />

do associado.<br />

“Entendo a responsabilidade de dirigir<br />

um clube, que graças ao empenho<br />

da atual diretoria e de tantas outras anteriores,<br />

não só conseguiu atravessar a<br />

crise que atinge os grandes e tradicionais<br />

clubes, como também conseguiu se firmar<br />

como grande centro de lazer e relacionamento,<br />

com uma crescente valorização<br />

dos títulos e filas de espera para<br />

consegui-los”, assegura o candidato.<br />

Ele entende que a oportunidade de<br />

dar continuidade ao trabalho que vem<br />

sendo feito e a possibilidade de buscar<br />

novas opções para melhorar cada vez<br />

mais o Clube, sua imagem e as atividades<br />

ofere-cidas, seja a melhor forma de retribuir<br />

tudo que o clube até hoje lhe proporcionou,<br />

bem como a sua família.<br />

QUEM É O CANDIDATO<br />

Magal é formado em Engenharia<br />

Civil e com cursos extracurriculares de<br />

Aeroportos e de Portos, Rios e Canais<br />

pela Faculdade de Eng. Civil de Araraquara<br />

e de Urbanismo pela Universidade<br />

de Sourbone. Ele exerceu cargos<br />

de direção durante 14 anos na Prefeitura<br />

Municipal de Matão, sendo Presidente<br />

da Promat- Progresso de Matão, Diretor<br />

de Planejamento Urbano, Diretor de Engenharia<br />

de Tráfego, além de Secretário<br />

de Segurança Pública e Defesa Civil.<br />

Tem grande experiência empresarial na<br />

Construção Civil e no Agronegócio.<br />

Magal assegura que pretende unir experiência<br />

e renovação em seu programa<br />

de trabalho no Araraquarense e pede o<br />

apoio dos associados nas eleições previstas<br />

para o dia 24 de março: “Conto<br />

não somente com apoio e o voto, mas<br />

principalmente com a participação do associado<br />

para mantermos o nosso Clube<br />

Araraquarense no lugar de destaque que<br />

tem ocupado em nossa cidade, sempre<br />

nos proporcionando atividades saudáveis,<br />

bons relacionamentos e ótima diversão”,<br />

conclui o candidato.


omar maksoud<br />

PARA SEMPRE EM<br />

NOSSA LEMBRANÇA<br />

Araraquara agradece o que<br />

Omar Maksoud fez por ela.<br />

Gestos de amor e ousadia<br />

praticados por um pioneiro<br />

são recompensados pelo<br />

carinho de um povo.<br />

O dispositivo viário com o nome do<br />

“Engenheiro Civil Omar Maksoud”, está<br />

localizado na confluência da Avenida Antenor<br />

Elias com a Rua Savério Conde,<br />

no IV Distrito Industrial “Henrique João<br />

Baptista Crisci”.<br />

O Memorial mostrado na capa da<br />

nossa Revista Comércio & Indústria, é<br />

composto por sete colunas retangulares,<br />

fixadas em três bases circulares e feitas<br />

em concreto com armadura de aço. Suas<br />

figuras geométricas representam na base<br />

1 a construção e proteção de sua família;<br />

a 2, construção e respeito à profissão; e a<br />

3, construção de uma imagem sólida. A<br />

coluna 1 representa o próprio Omar; a 6,<br />

a esposa Ivone; as 2,3,4 e 5, os quatro filhos;<br />

e a 7, os amigos e o escultor.<br />

O prefeito Marcelo Barbieri, o empresário<br />

Omar Maksoud Filho e o presidente da<br />

ACIA, Renato Haddad<br />

Família Bussab sempre manteve fortes<br />

laços de amizade com Omar Maksoud:<br />

Rodrigo, Silvio, Jorge e Ciro<br />

Os irmãos Luiz, Tereza,<br />

Omar, Lika e ao centro,<br />

o escultor Jorge Bussab<br />

O cubano e professor de Esgrima, Abel,<br />

prestigiando a cerimônia e abraçando o<br />

amigo Omarzinho<br />

Eduardo G. França (Thinner), Marcela<br />

Maksoud, Flávio Delort (Delort<br />

Comunicação), Júlia Galvão e Nicole Delort<br />

Vice-Prefeito Coca Ferraz e o secretário de<br />

Governo, Toninho Martins<br />

Lika Maksoud e o filho Pedro durante a<br />

solenidade de entrega do Memorial<br />

Eloisa Delort (Realiza Eventos) e Maria<br />

Gertrudes Albiero (SEST/SENAT)


empreender<br />

A MONTAGEM DE<br />

NOVO NÚCLEO<br />

Diversas empresas com<br />

atuação no varejo, iniciam<br />

trabalho para criação de<br />

um Núcleo Setorial.<br />

A Associação Comercial e Industrial<br />

de Araraquara desde o ano passado, quando<br />

retomou o Programa Empreender, já<br />

conseguiu a formatação de pelo menos<br />

três Núcleos Setoriais: Marcenarias,<br />

Renato Haddad,<br />

na abertura do<br />

encontro com<br />

empreendedores do<br />

comércio varejista,<br />

faz a apresentação<br />

do consultor<br />

Augusto Paganini,<br />

que fez palestra<br />

sobre a importância<br />

do associativismo<br />

Reparadoras Automotivas, Clínicas de<br />

Estética e Beleza. O objetivo do projeto<br />

é congregar em cada núcleo, pequenas<br />

empresas de um mesmo segmento, onde<br />

seus proprietários trocam informações<br />

sobre os problemas e as dificuldades que<br />

enfrentam no dia a dia. Às empresas são<br />

disponibilizadas orientações durante os<br />

encontros realizados mensalmente.<br />

Na verdade, disse o presidente da<br />

ACIA, Renato Haddad, na abertura do<br />

encontro com representantes do Núcleo<br />

Comércio Varejista (confecções e<br />

acessórios), no final de fevereiro, o Programa<br />

Empreender é um conjunto de<br />

ações cujo objetivo é o desenvolvimento<br />

e fortalecimento da micro e pequena empresa,<br />

através do associativismo.<br />

Segundo ele, o associativismo possibilita<br />

o acesso a muito mais recursos do<br />

que qualquer empresa ou profissional que<br />

atua de forma isolada. O associativismo<br />

é uma realidade de norte a sul do Brasil,<br />

mais do que isso: impulsiona qualquer<br />

tipo de negócio, completou o dirigente.<br />

Em Araraquara, o programa é coordenado<br />

por Felipe Boldrin.<br />

Participantes do encontro na ACIA<br />

representando lojas de confecções<br />

e acessórios


Paulo Máscia, no seu<br />

famoso “Café Belas<br />

Artes”, na Rua São<br />

Bento, no centro da<br />

cidade<br />

PAULO MASCIA<br />

UM HOMEM GENEROSO COM<br />

A ARTE E A PRÓPRIA VIDA<br />

Paulo Mascia era o que na verdade<br />

era: uma pessoa de temperamento afável<br />

e estimado por todos, filho de João Mascia<br />

e Maria Pirola Mascia, oriundos da<br />

Itália. Ele nasceu em Araraquara a 17 de<br />

maio de 1919, sendo um dos seis filhos do<br />

casal. Os demais: Silvio, Mário, Afonso,<br />

João Filho (Gin) e Lúcia.<br />

Fez seus primeiros estudos no Grupo<br />

Escolar “Antonio J. de Carvalho”. Seu<br />

talento artístico era nato. Desde a infância<br />

já demonstrava inclinação para a pintura<br />

e desenvolveu suas qualidades como autodidata.<br />

Quando ainda bem moço, trabalhava<br />

na fábrica de saquinhos de papel dos Irmãos<br />

Lia, na Avenida Brasil ao lado do<br />

Largo da Matriz, onde hoje está o Gran<br />

Hotel Morada do Sol (antigo Eldorado).<br />

No mesmo local também era mantida<br />

uma tipografia e foi alí que conheceu e<br />

começou a namorar Helena Vicente, também<br />

funcionária da empresa.<br />

Eles se casaram em 18 de fevereiro<br />

de 1945 e ao longo dos anos tiveram<br />

três filhos: Paulo Antonio, engenheiro<br />

residente em Santos, casado com Regina<br />

Bustamante Mascia, Regina, professora<br />

de Geografia aposentada, casada<br />

com Carlos Alberto Beretta Gonçalves<br />

(professor de História); e Ricardo Aparecido<br />

Esbadalatti, mais conhecido como<br />

“Zinho”, seu filho adotivo (já falecido), e<br />

que foi casado com Martha Procópio. À<br />

descendência de Paulo Mascia somam-se<br />

seis netos e dois bisnetos.<br />

Nos anos 50 foi convidado pelo seu<br />

irmão Silvio para trabalhar na Torrefação<br />

de Café Santo Antonio, de propriedade<br />

de Magnani e Mascia, localizada na Av.<br />

Cristovão Colombo, esquina com a Rua<br />

Armando Sales de Oliveira, onde hoje<br />

Maria e João, pais de Paulo Mascia


Texto:<br />

Samuel Brasil Bueno<br />

Paulo Máscia, sempre de bem com<br />

a vida e com a natureza<br />

funciona a Manipuladora da Kibelanche.<br />

Paulo Mascia permaneceu naquela<br />

empresa por vários anos, saindo para<br />

montar o famoso “Café Belas Artes”, na<br />

Rua São Bento (hoje Bradesco). Uma de<br />

suas grandes paixões era colecionar antiguidades<br />

e fazer suas exposições, muito<br />

apreciadas, no próprio Café Belas Artes.<br />

Mesmo com os afazeres diários, nunca<br />

descuidou da arte. Fazia dos domingos o<br />

dia predileto para plantar seu cavalete no<br />

solo de sua terra natal e pintar sua querida<br />

Araraquara, a qual retratou em seus mais<br />

variados ângulos e recantos.<br />

Seu grande sonho era criar a Casa do<br />

Artista em Araraquara. Como a Escola<br />

de Belas Artes havia sido desativada, em<br />

1972, a convite do amigo e também artista,<br />

Francisco Augusto da Silva Lopes (Kiko),<br />

passou a ministrar aulas de cor e pintura<br />

no Casarão da Rua Padre Duarte, esquina<br />

com a Av. Portugal (anexo ao Colégio Progresso).<br />

Os cursos prosperam e em pouco<br />

tempo os dois artistas ministravam aulas<br />

para aproximadamente 200 alunos. Paulo<br />

Mascia planejava convidar professores<br />

da Unesp para Palestras sobre literatura,<br />

fotografia, poesia e outros temas culturais,<br />

visando a criação da tão sonhada Casa do<br />

Artista, o que infelizmente não se tornou<br />

realidade. No entanto, o velho Casarão<br />

da Rua 4 foi restaurado e tombado pelo<br />

CONDEPHAAT, integrando-se ao patrimônio<br />

artístico e arquitetônico do Estado<br />

de São Paulo.<br />

Paulo Mascia é assim definido por seu<br />

amigo e companheiro Kiko: “Essencialmente<br />

impressionista. Totalmente autodidata.<br />

Predisposto por temperamento. Fiel<br />

intérprete do sentir, soube infundir em<br />

suas telas o mesmo processo de criação e<br />

elaboração dos grandes impressionistas.<br />

Sua pintura não negou a ciência, nem a<br />

tradição. Ela germinava com a natureza e<br />

tinha consciência de que era preciso curvar-se<br />

ante essa obra perfeita. Suas telas,<br />

únicas, retrataram cada esquina de Araraquara.<br />

Viu o nascer, o renovar de cada<br />

recanto de sua cidade e o revelou em seus<br />

quadros. Apesar de tudo, ou, talvez, por<br />

tudo isso, Paulo Mascia ocupou um lugar<br />

legitimamente seu no meio artístico e cultural<br />

de nossa cidade”.<br />

Dona Helena, sua esposa, faleceu em<br />

30 de julho de 1988 e Paulo Mascia a 29<br />

de maio de 1991.<br />

Seu nome está na rua através de decreto<br />

do prefeito Waldemar De Santi que denomina<br />

Praça Paulo Mascia, o logradouro<br />

público localizado no Núcleo Habitacional<br />

Yolanda Ópice, ao lado da Av. Oswaldo<br />

Tedesco. E desde 18 de agosto de 1998,<br />

Paulo Mascia também empresta seu nome<br />

para o Espaço Cultural localizado na Praça<br />

Pedro de Toledo, no centro da cidade.<br />

Caricatura<br />

de Paulo<br />

Mascia feita<br />

por Riva<br />

Autullo


O presidente do Sindicato<br />

Rural de Araraquara, Nicolau<br />

de Souza Freitas e a<br />

advogada da entidade,<br />

Fernanda Bueno, recebem<br />

a nossa revista para se<br />

posicionarem sobre o novo<br />

Código Florestal e a sua<br />

peregrinação pelo Senado,<br />

Câmara Federal e agora o<br />

Ministério Público. As ações<br />

do Governo têm gerado<br />

prejuízos aos produtores rurais<br />

que aguardam o desfecho<br />

da aprovação do código<br />

para planejarem o futuro da<br />

economia no campo.<br />

O novo Código acaba<br />

com o dever de pagar<br />

multas e impede sanções<br />

penais, diz a Procuradora<br />

NOVO CÓDIGO FLORESTAL VAI PARAR NO STF<br />

SINDICATO RURAL LAMENTA OS DANOS<br />

E A INSEGURANÇA GERADOS PELO GOVERNO<br />

Nos últimos anos, diversas forças<br />

democráticas, órgãos e representantes da<br />

sociedade civil se mobilizaram e buscaram,<br />

em defesa dos produtores rurais, um<br />

Código Florestal justo. Foram grandes e<br />

conturbadas as batalhas enfrentadas até<br />

se chegar ao Código Florestal existente.<br />

“Essa luta iniciou-se há treze anos;<br />

em 2008 os produtores rurais foram surpreendidos<br />

com um decreto presidencial<br />

que regulamentou crimes ambientais e<br />

colocou 90% dos produtores rurais do<br />

país na ilegalidade”, lembra o presidente<br />

Nicolau de Souza Freitas, do Sindicato<br />

Rural de Araraquara. Segundo ele, concluiu-se,<br />

principalmente, através deste<br />

decreto, que a legislação ambiental no<br />

país deveria ser revista com a máxima<br />

urgência em sua integralidade e para isso,<br />

comissões foram formadas.<br />

Fernanda Bueno, advogada do sindicato,<br />

também lembra que no dia 25 de<br />

maio de 2012, foi sancionado pela presidente<br />

Dilma Rousseff, o novo Código<br />

Florestal, com 12 vetos e 32 modificações,<br />

sendo emitida ainda a Medida Provisória<br />

nº 571 para preencher os vazios deixados<br />

pelos vetos e alterações. Na ocasião, foi<br />

ainda formada uma nova comissão para<br />

analisar a Medida Provisória.<br />

Mesmo após tantas discussões, críticas<br />

têm sido feitas ao Novo Código Florestal,<br />

que deixou na ilegalidade muitos<br />

produtores rurais que ao longo de sua<br />

vida contribuíram para o crescimento<br />

econômico do país.<br />

A matéria na página seguinte reafirma<br />

o fato de que alguns dos artigos aprovados,<br />

podem ser considerados inconstitucionais<br />

por estarem em desacordo com a<br />

Constituição Federal do Brasil.<br />

“A legislação florestal vem lesando<br />

grande parte dos produtores rurais que de<br />

acordo com o Novo Código Florestal, podem<br />

ser taxados até como criminosos, o<br />

que traz insegurança jurídica aos direitos<br />

já adquiridos num passado não muito distante”,<br />

justifica Fernanda Bueno.<br />

Ações Diretas de Inconstitucionalidade<br />

estão sendo propostas junto ao STF<br />

para analisarem alguns pontos controversos<br />

quanto à constitucionalidade de<br />

alguns artigos do Código Florestal, cabe<br />

esclarecer que, dentre os poucos artigos<br />

que ainda beneficiam, de alguma maneira,<br />

nossos produtores, que são aqueles<br />

que contribuem para o crescimento e<br />

economia do setor no país, atos como<br />

este estão querendo lesa-los ainda muito<br />

mais, como afirma veemente a Procura-


Sandra Cureau, Procuradora-Geral<br />

da República Interina<br />

dora Geral da República Interina, Dra.<br />

Sandra Cureau, que trará ainda outras<br />

muitas inseguranças jurídicas ao setor<br />

com essas Ações de Inconstitucionalidade<br />

já propostas<br />

HOJE, COMO ESTÁ<br />

O Supremo Tribunal Federal (STF)<br />

vai ter de decidir se o novo Código Florestal<br />

está ou não de acordo com a Constituição<br />

brasileira. A Procuradora-Geral<br />

da República interina, Sandra Cureau, encaminhou<br />

três ações diretas de inconstitucionalidade<br />

ao STF questionando artigos<br />

da lei que foi aprovada no ano passado,<br />

em especial os que se referem às áreas<br />

de preservação permanente, à redução da<br />

reserva legal e à anistia a quem promoveu<br />

o desmate até 22 de julho de 2008.<br />

Na opinião de Sandra, 23 pontos da<br />

nova lei foram considerados dispositivos<br />

inconstitucionais, por reduzirem e<br />

extinguirem áreas que eram protegidas<br />

na versão anterior do Código. “A criação<br />

de espaços territoriais especialmente<br />

protegidos, decorre do dever de preservar<br />

e restaurar os processos ecológicos essenciais,<br />

de forma que essa deve ser uma<br />

das finalidades da instituição desses espaços”,<br />

disse em sua justificativa.<br />

Nas ações, a procuradora também<br />

questiona a anistia concedida a quem degradou<br />

áreas preservadas até 2008. Para<br />

ela, o Código acaba com o dever de pagar<br />

multas e impede sanções penais.<br />

“Se a própria Constituição estatui de<br />

forma explícita a responsabilização penal<br />

e administrativa, além da obrigação de<br />

reparar danos, não se pode admitir que o<br />

legislador infraconstitucional exclua tal<br />

princípio, sob pena de grave ofensa à Lei<br />

Maior”, sustentou a procuradora.<br />

Para a procuradoria, o artigo 61,<br />

que estabelece a famosa “escadinha” na<br />

obrigação de recomposição de mata ciliar<br />

desmatada, permite a “consolidação de<br />

danos ambientais decorrentes de infrações<br />

à legislação”.<br />

Sandra também pediu que o STF conceda<br />

liminares para suspender os trechos<br />

do novo Código Florestal até o julgamento<br />

final das ações. E, diante da relevância<br />

do tema, ela também requereu que o tribunal<br />

adote um rito abreviado na tramitação<br />

do processo.<br />

A votação pelo STF das ações sobre<br />

o Código Florestal deverá provocar<br />

polêmica. Quando tramitou ao longo de<br />

três anos no Congresso, o projeto dividiu<br />

diversos setores da sociedade, como ambientalistas,<br />

ruralistas e acadêmicos.<br />

Tanto na Câmara quanto no Senado,<br />

o Governo foi derrotado em plenário e a<br />

presidente Dilma acabou tendo de vetar<br />

pontos aprovados pelas Casas. A medida<br />

provisória que ela editou para resolver<br />

vácuos jurídicos também foi modificada<br />

pelos parlamentares e mais uma vez Dilma<br />

teve de recorrer ao poder do veto para<br />

evitar que desmatadores praticamente não<br />

recuperassem nada de áreas desmatadas.<br />

O trâmite parecia ter chegado ao<br />

fim em outubro do ano passado, quando<br />

foram publicados os últimos vetos. Como<br />

o STF pode declarar a inconstitucionalidade<br />

de trechos da lei, as discussões deverão<br />

voltar praticamente à estaca zero.<br />

A advogada<br />

Fernanda Bueno,<br />

do Sindicato Rural<br />

Nicolau de Souza<br />

Freitas, presidente<br />

do Sindicato Rural


Lançamento do programa em uma das mais<br />

importantes regiões do município<br />

turismo rural<br />

PROJETO AVANÇA<br />

NO BELA VISTA<br />

Louvável a ação do SENAR e<br />

do Sindicato Rural, que tendo<br />

apoio do município, aceleram<br />

a implantação do turismo rural.<br />

O Programa de Turismo Rural, diz<br />

Mário Porto, coordenador do Serviço Nacional<br />

de Aprendizagem Rural (Senar),<br />

vai de vento em popa. O projeto em parceria<br />

com o Sindicato Rural e apoio da<br />

Prefeitura de Araraquara, vem sendo realizado<br />

no Assentamento Bela Vista. No<br />

final de fevereiro, durante a exposição do<br />

programa e apresentação das vantagens<br />

aos assentados, foram realizadas 21 inscrições,<br />

de um total de 25 vagas abertas.<br />

Até dezembro, os participantes serão<br />

treinados em 10 módulos interligados, visando<br />

o desenvolvimento de atividades<br />

turísticas no meio rural. Constam do programa<br />

oportunidades de empreendimentos,<br />

identidade e cultura, gestão, ponto<br />

de venda, hospedagem, meios de alimentação,<br />

atividades turísticas em áreas naturais,<br />

encantando o cliente, resgate gastronômico<br />

e consolidação do programa.<br />

Mário Porto, também diretor do Sindicato<br />

Rural, afirma que “o programa<br />

implantado recentemente e com sucesso<br />

em Rincão, Assentamento Monte Alegre<br />

e Horto de Bueno, também será bem sucedido<br />

no Bela Vista, que tem como base<br />

de apoio a agrovila e a diversidade de<br />

produção dos assentados”.<br />

A professora responsável pelo projeto,<br />

Ângela Nigro Barbieri, do Senar, relatou<br />

casos de sucesso obtidos no Assentamento<br />

Monte Alegre como a montagem<br />

de alambique, padaria e gastronomia. “As<br />

famílias trabalham na agricultura durante<br />

a semana e com turismo nos sábados, domingos<br />

e feriados”, relata Ângela.<br />

A coordenadora de Turismo, Eneida<br />

de Toledo, sempre tem agradecido a realização<br />

do Senar e o apoio do Sindicato<br />

Rural, do Itesp, das entidades do Sistema<br />

S e da Prefeitura.<br />

A agricultora Lucélia Elisa Bueno<br />

pretende montar um trilha ecológica e um<br />

pesque-pague. “Nossa família trabalha em<br />

horta e granja e temos água suficiente para<br />

lagos de pesque-pague”, projeta Lucélia.


sabsa<br />

PORSANI TOMA<br />

POSSE NA SABSA<br />

A SABSA como associação<br />

de bairro, é uma referência<br />

na cidade e seus projetos<br />

são cada vez mais ousados.<br />

Há 38 anos, a SABSA realiza suas<br />

assembleias gerais extraordinárias festivas,<br />

para posse da Diretoria Executiva<br />

e Comissão Fiscal, ou para posse dos<br />

membros do Conselho Deliberativo,<br />

sempre em anos alternados. José Carlos<br />

Porsani foi empossado pela 11ª vez presidente<br />

da entidade.<br />

Para o presidente do Conselho Deliberativo,<br />

José Antônio Rodrigues Novoa, é<br />

também uma noite de confraternização<br />

para os familiares e os melhores alunos<br />

homenageados das escolas do bairro, de<br />

reconhecimento e homenagem às personalidades,<br />

profissionais, voluntários,<br />

que se destacam em diversos setores da<br />

comunidade, sempre com o prestígio da<br />

presença das nossas autoridades.<br />

Parabéns à SABSA pela grande festa<br />

realizada no final de fevereiro.<br />

Porsani e o Cap. Alexandre Luis dos Santos,<br />

entregam diploma de Honra ao Mérito<br />

ao Cb. Wilson de Castro Júnior, do Corpo<br />

de Bombeiros, ao lado da esposa Luciana<br />

e dos filhos<br />

Presidente José Carlos Porsani e o Cap.<br />

Fábio Ricardo Ferreira, homenageiam o<br />

Sgt. Adriano Simões (in memorian), através<br />

da esposa Fernanda Reina da Silva, as<br />

filhas e seus pais<br />

O atleta Marcelo Cabrini é homenageado<br />

por José Antônio Talhati (tesoureiro da<br />

SABSA), Jair Martinelli (secretário de<br />

Esportes) e José Antônio Novoa<br />

O secretário municipal de Segurança Eli<br />

Schiavi, entrega o diploma de Honra ao<br />

Mérito ao Guarda Civil, Carlos Augusto<br />

de Oliveira Amorim<br />

Homenagem da SABSA através de Maria<br />

Ignês Balducci (Diretora de Educação),<br />

José Antônio Novoa (Presidente do<br />

Conselho) e Aline Souza (Gerente), às<br />

melhores alunas de 2012 (escola da<br />

SABSA), Eduarda Delle Piagge e Paloma<br />

Fernandes


Marchinhas do passado, a<br />

participação dos grupos Paralelas<br />

e Flôr de Abóbora, a alegria dos<br />

associados, distribuição de chopes<br />

e a impecável organização, fizeram o<br />

Clube Araraquarense viver outra vez<br />

o melhor carnaval da cidade.<br />

Silvia Helena e o publicitário Marcos<br />

Montenegro Isern<br />

Kelly e o DJ Joantony Morales se<br />

divertem no melhor carnaval da cidade<br />

Juliana e José da Silva Peixoto Neto<br />

Ana Maria Coan no embalo de um carnaval<br />

cheio de energia<br />

A decoração preparada por Antônio Carlos Cápua foi surpreendente:<br />

a criatividade esteve presente em cada ponto do clube, transformando<br />

a sede de campo num cenário de rara beleza. Parabéns.<br />

Carolina, Paulo Sérgio Chimirri, Frederico<br />

Augusto Elias Alves e Rita Rosa<br />

Wellington Carlos Rossi, Maria Cândida,<br />

Maria Cristina e Jeferson Haddad


Newton Dezotti, André Malara,<br />

Izabela Ventrilho, Carolina<br />

Pontieri, Vicente Oliveira<br />

Sobrinho, Fernando Andrade<br />

Sobrinho e Rose Helena<br />

Valério<br />

A Rádio Cultura<br />

comemorou no Tijuca<br />

o Dia do Publicitário,<br />

festa organizada por<br />

Fernanda Izumi,<br />

coordenadora de<br />

marketing<br />

Arnaldo Degani Filho e Ana Maria Lia<br />

Reinaldo Marchetto, José Roberto Hernandes;<br />

Maria Amélia, Fernando Henrique Rugno da<br />

Silva e Diogo<br />

Arnaldo Bacchi Antonietto e José<br />

Roberto Cabrera<br />

Bráulio Vanalli de Andrade e a Família<br />

Francisco: Renata, Márcia e Adelino<br />

Os amigos Fumio Kano<br />

e Maria José; Eduardo<br />

Emílio Frasson e Célia<br />

Mary


Pelo seu trabalho o<br />

presidente Alder Bedran<br />

foi bastante<br />

cumprimentado, sendo os<br />

elogios extensivos à sua<br />

diretoria que uma vez mais<br />

demonstrou espírito<br />

participativo numa festa<br />

de muita descontração.<br />

Daniel Hubinger e Gielen de Nadai, numa das noites<br />

mais agitadas do carnaval aristocrático<br />

Gisele Padovani e Josafá<br />

Pereira da Conceição Filho<br />

Vira Volta Calçados de olho<br />

na próxima estação anuncia<br />

a chegada de grandes<br />

novidades, combinando<br />

a moda com o seu estilo.<br />

Carlos Alberto de Sousa Cardoso e Marina; Deborah<br />

Mureb Catuta e Alder Olivier Bedran; Lucinda e<br />

Marcos Moreira<br />

Luiza, Fernando Gibran,<br />

Ana Renata Sene;<br />

Wilma, Patrícia; Nádia<br />

Sene Gibran, Cristina<br />

Gibran Di Nardo,<br />

Deborah e Marcos<br />

Corrêa Júnior<br />

Greice Colino<br />

Ferreira, Andréa<br />

Medina, Giulia,<br />

Rafaela e Antônio<br />

Carlos Hummel<br />

Filho<br />

Marinho Boschiero,<br />

num click especial


Demonstrando que hoje é um dos<br />

clubes sociais que mais se valorizam,<br />

principalmente pelo seu conceito<br />

familiar, há uma fila de espera de 74<br />

pretendentes interessados em adquirir<br />

o título de sócio do Araraquarense. A<br />

valorização patrimonial é sem dúvida,<br />

incontestável. Quem ganha é a nossa<br />

coletividade refletindo a importância<br />

de se viver em sociedade.<br />

casas noturnas<br />

ALVARÁ DEVERÁ<br />

SER ANUAL<br />

Medida já foi anunciada<br />

após os incidentes que<br />

aconteceram em Santa<br />

Maria.<br />

Eli<br />

Schiavi<br />

José Alberto da Silva no melhor estilo<br />

com a esposa Vanessa Elena<br />

Myrlei Aparecida Moraes dos Santos,<br />

Dorival Bobbi Hrastel, Marilena Tannure<br />

Felix, Joaquim Dias Maciera Filho, Fábio<br />

Henrique Maciera e Márcia<br />

Helder Martins, Rafael de Oliveira, Juliana<br />

Manzoni e Ana Paula Martins<br />

Luiz Carlos Troca Valério e Silvia<br />

Bevilacqua Rolfsen, aproveitando os<br />

bons momentos de uma grande festa<br />

José Rubens Cardoso Jr. e Cláudio<br />

de Andrade, verdadeiramente, em<br />

ritmo de carnaval no Clube<br />

O alvará de funcionamento das<br />

casas noturnas de Araraquara, expedido<br />

pela Prefeitura Municipal, será<br />

renovado anualmente juntamente<br />

com o do Corpo de Bombeiros. Essa<br />

será uma das mudanças que fará parte<br />

da nova legislação que vem sendo<br />

elaborada para aumentar a segurança<br />

dos estabelecimentos. A nova medida,<br />

independente da criação da lei,<br />

entra em vigor ainda este ano.<br />

“Temos que modernizar a lei para<br />

que ela não seja utilizada somente<br />

como punição mas, principalmente,<br />

como mecanismo de prevenção”,<br />

afirmou o secretário de Segurança<br />

Pública, Eli Schiavi.<br />

De acordo com coordenador da<br />

Defesa Civil de Araraquara, Edson<br />

Adalberto Alves, um dos grandes<br />

problemas encontrados nas casas noturnas<br />

é a alteração do cenário, que<br />

muitas vezes esconde os extintores e<br />

a sinalização do local.


HORA E VEZ DA CRIANÇADA<br />

Os pais se apressam em mostrar aos<br />

filhos uma ideia do que é o carnaval<br />

e a maneira com que podem se divertir<br />

através de um clima de incontida<br />

alegria. Uma festa familiar, é verdade,<br />

no clube que está no coração da<br />

cidade.<br />

Dá prá se observar e alegria da família:<br />

Rosires, João Pedro, Caio Lima Vargas<br />

da Silva e Mário Vargas da Silva Junior<br />

Isabelle, Alexandre e Andréa Cristina<br />

Pesce Minghin<br />

Daniela, Luisa e Luis Cunali Neto, em pose<br />

especial para a revista<br />

Júlia Magalhães, Alessandra Magalhães de<br />

Lima, Gabriela Magalhães e Lorena Alves<br />

Lima e Silva<br />

Dario Baldo, Viviani, Júlia e André<br />

capricharam na fantasia<br />

Não há como negar a preocupação<br />

da diretoria do Araraquarense em<br />

preservar os traços dos antigos<br />

carnavais, passando através da<br />

magia, da fantasia e das cores,<br />

o que significa para nós a festa<br />

mais popular do mundo.<br />

Maria Fernanda, Juliana, Fernando Simões<br />

Crisci e Enrico


Luiz Carlos Bedran com a<br />

esposa Sonia; Jussara<br />

Munhoz Perez, Souham e<br />

Jorge Bedran Filho<br />

Eduardo, preparando<br />

a inauguração do novo<br />

prédio da Coplast, na<br />

Rua Itália. Será no dia<br />

15, ao lado da loja atual<br />

Cristina Zaniolo Di<br />

Nardo, Alessandra<br />

Magalhães de Lima,<br />

Raquel Cristina<br />

Santiago, Ana Paula<br />

Soares, André Luiz<br />

Stuchi, Deborah<br />

Catuta, Alder Olivier<br />

Bedran e André Di<br />

Nardo<br />

Vera de Oliveira Silva, Hélio Paulo Primiano<br />

Junior, Gustavo e Alexandre Oliveira Silva<br />

Sérgio Ney Koury Musolino, Assad Sabbag<br />

Júnior, Rosângela Moreira, Cristiana<br />

Sabbag, Elisabeth e Sabrina Musolino<br />

Na base “das águas vão rolar”, Maria<br />

Isabel Santos, Marcelo Lorecentti, Marta<br />

e Jofre Carneiro, Francisco Vieira Junior<br />

e Maria Cecília Flores Vernieri<br />

Luciene e Ricardo Merussi<br />

Neiva; Flávia e Manoel<br />

Miguel Nascimento; Neila e<br />

Paulo Sérgio Stucchi


A diretoria da ACIA cumprimenta os aniversariantes de março<br />

DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA<br />

01/03<br />

01/03<br />

01/03<br />

01/03<br />

01/03<br />

01/03<br />

01/03<br />

02/03<br />

02/03<br />

02/03<br />

03/03<br />

03/03<br />

03/03<br />

03/03<br />

03/03<br />

03/03<br />

03/03<br />

03/03<br />

04/03<br />

04/03<br />

04/03<br />

04/03<br />

04/03<br />

04/03<br />

04/03<br />

04/03<br />

05/03<br />

05/03<br />

06/03<br />

06/03<br />

06/03<br />

06/03<br />

07/03<br />

07/03<br />

07/03<br />

07/03<br />

07/03<br />

08/03<br />

08/03<br />

08/03<br />

08/03<br />

08/03<br />

09/03<br />

09/03<br />

10/03<br />

11/03<br />

11/03<br />

11/03<br />

11/03<br />

12/03<br />

12/03<br />

12/03<br />

12/03<br />

12/03<br />

12/03<br />

12/03<br />

12/03<br />

13/03<br />

13/03<br />

13/03<br />

14/03<br />

Mônica Abed Zaher<br />

Silvino Vallandro<br />

Francisco César Belenelli<br />

Nivaldo da Silva Dalperio<br />

Ageu Alves Siqueira<br />

Rubens Marin<br />

Mary Silvia Delboni Salvanhini<br />

Judith Mildred Balcom Simões<br />

Fabiano José de Carvalho<br />

Antônio V. Marques da Silva<br />

Paulo Henrique Savio<br />

Silvio Luiz Silveira<br />

Márcia Levada Peres<br />

Gina Marcia Ciomino Souza<br />

Jayr Gonçalves da Silva Junior<br />

José Enoque Ferreira Neto<br />

Maria Luisa Cerezo Castro<br />

Tereza Alice Vaz Barbieri<br />

Luciano A. Brondino<br />

João Simão Santos<br />

Danglares Duarte<br />

Ninira Leal Basaglia<br />

João Luiz Ferreira<br />

Luciana Barbieri Boralli Rossi<br />

Lucilene Milani Bezerra<br />

Luciane Aparecida Teruel<br />

Eva dos Santos Lusnick<br />

Márcio Pereira de Souza<br />

Sérgio de Oliveira<br />

Fátima Jardim O. Januário<br />

Edson Luis Cassaut<br />

Fernando Tadeu Refuglia<br />

Pedro Luis Cezarino<br />

Evelen Aparecida Luchesi<br />

Santo Petroni<br />

Antônio Carlos de Freitas<br />

Dorival Rodrigues<br />

Mauricio Zangrando Nogueira<br />

Mario Rodella<br />

Celso Romão<br />

Antônio Affonso D. Nascimento<br />

Carlos Alberto Dahab<br />

Fátima Aparecida Fogaça Larocca<br />

Francisco Logatti Filho<br />

Roberto Carlos B. Almeida<br />

Roberta Helena Biasotti de Moura<br />

José Luis Pinheiro Thomas<br />

José Geraldo Prandi<br />

Cleonice Ferreira da Rosa Pereira<br />

Felipe Affonso Giansante<br />

Pedro Paulo Ferrenha<br />

Sebastiao Gouveia de Oliveira<br />

Andreza Ramos da Silva<br />

João Martinucci<br />

Valdemir Batosto<br />

Fábio Costa Morvillo<br />

Ana Luiza Vieira<br />

Antônio Carlos Braga Junior<br />

Marcelo Deidvits<br />

Flávio Flório Corvello<br />

José Carlos Corrêa<br />

Objetivo Junior / COC Araraquara<br />

Estrela do Sul<br />

Merca Frios<br />

NSD Informática<br />

Brasil Veículos<br />

Cardans Pegaso<br />

Barra & Cia - Restaura Jeans<br />

R Simões Produções Video e Foto<br />

Protecni Equipamentos<br />

Refrigeração Marques<br />

Savio Madeiras<br />

Dinatec<br />

Mercofer Comércio<br />

Mimosa - Gmp<br />

Monar<br />

Central Cópias<br />

Marisol Comércio de Ferros e Metais<br />

Condomínio Ed. Domingos Barbieri<br />

Eletrônica Celibron<br />

Imobiliária São João<br />

Transportadora Duarte<br />

Farmacotécnica<br />

Detroit<br />

Massas Dom Lucciano<br />

Imagem Luminosos<br />

Hidráulica Teruel<br />

Bazar Maçã de Ouro<br />

Nova Calçados e Confecções<br />

Unifer<br />

Supermercado Selmi Dey<br />

Tabajaras Peças e Acessórios<br />

Lika Bijouterias e Presentes<br />

Bar e Mercearia Eldorado<br />

Esteves & Cerny<br />

Sanel Auto Mecânica<br />

Kanto do Sol Moda Praia<br />

Gráfica Esperança<br />

Clínica Cardiológica Integrada<br />

Droganova Araraquara<br />

Oxiara<br />

Nascimento Materiais para Construção<br />

Kibelanche<br />

Bar das Pedras<br />

Logatti<br />

Ideal Elevadores<br />

Minas Queijos<br />

Construvem Comercial<br />

Ohms Eletrificação<br />

Oxi<br />

Agropecuária Affonso Giansante<br />

Nene & Vidroara<br />

Mercadinho e Comércio de Gás Gouveia<br />

Marrie Modas<br />

Arafor<br />

Zirascar Auto Mecânica<br />

Biagio<br />

Marcenaria de Conti<br />

Drogaria São José<br />

Lavanderia Requinte<br />

Supermercado Cristal<br />

JCC Enrolamentos<br />

14/03<br />

14/03<br />

15/03<br />

15/03<br />

15/03<br />

15/03<br />

16/03<br />

16/03<br />

16/03<br />

17/03<br />

17/03<br />

17/03<br />

17/03<br />

17/03<br />

18/03<br />

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20/03<br />

20/03<br />

20/03<br />

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21/03<br />

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22/03<br />

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23/03<br />

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24/03<br />

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25/03<br />

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26/03<br />

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28/03<br />

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29/03<br />

29/03<br />

29/03<br />

30/03<br />

30/03<br />

31/03<br />

Celia Maria Chicareli V. Coelho<br />

Elaine Aparecida Zinatto<br />

Joel Roberto Aranha<br />

Eduardo Antonialli Del´Acqua<br />

Dagmar A. Bizzinotto Ribeiro<br />

Luiz Henrique Piovani<br />

André Marcos Boalin<br />

Gabriel Affonso G. Caramuru<br />

Ana Carla Brassaroto<br />

Nelson Afif Cury<br />

João Aureliano Marques da Silva<br />

Marcos Sergio M. C. Junior<br />

José Luiz Alves Pinto<br />

Jorge Luiz Ferreira<br />

Andressa Amaral<br />

Inês de Freitas Alves<br />

Joel Vieira Coelho<br />

Antônio Benite<br />

Marco Antônio F. Freitas<br />

Álvaro Venicio Iroldi<br />

Jorge Aparecido Marin<br />

Roberto Aiello Fonari<br />

Marcus Fabiano Bernardes<br />

Maria do Carmo Caldeira Ruffino<br />

Isabel Cristina Franchin Duarte<br />

Paulo Henrique Jaciani Petroni<br />

Sandra Cristina T. Corrêa<br />

Luis Carlos Velludo<br />

Álvaro Cordeiro Mendes Dias<br />

Ana Maria Pincetta<br />

Fernando Alves Januário<br />

Paulo Roberto Batista de Souza<br />

Rejane Mello de Ângelo<br />

Valdir Marques<br />

Gislaine C. Bernardino<br />

Luiz Antônio Carvalho<br />

Angelita Ferreira Pires<br />

Elza Roth Julianetti<br />

Wagner José Baptista<br />

Luis Matheus Speretta<br />

Luis Eduardo Carrascossi<br />

Maria Luisa Castro Cerezo<br />

Francisco Rossi Filho<br />

Carlos Luchini Garcia<br />

Walter Domingos de Prince<br />

Elaine C. Mariani<br />

Assad Sabbag Junior<br />

Roberto Mateus Vieira<br />

José Carlos Francisco Arruda<br />

Cândido Lopes Junior<br />

Andiara Daguano Moura<br />

Cristiano Sant’anna<br />

Fernando Sérgio R. Nascimento<br />

Haydee Curti Brambila<br />

Victoria Trovatti Micelli<br />

Santina Catarina Zebine Sigolo<br />

Cristina Fátima Pereira Martineli<br />

Dalva Aparecida Gardini Mendes<br />

Robson Alves dos Santos<br />

Silvia Aparecida C. Arroni<br />

Serralheria Marcel<br />

Activa<br />

Joel Roberto Aranha<br />

Coplast<br />

Ímpar Arquitetura Empório Bizzinotto<br />

A Solução<br />

Aliança<br />

Caramuru Construções<br />

Arte Tintas<br />

Usina Maringá<br />

Eletrica Santa Terezinha<br />

Center Cimento<br />

Vilacopos<br />

Caixa Econômica Federal<br />

Amaral e Tita<br />

Alves Auto Peças<br />

Serralheria Marcel<br />

Auto Posto Primavera<br />

Auto Eletro 7 de Setembro<br />

Griffe Mania<br />

Cardans Pegaso<br />

Escritório Araraquara<br />

Tecnoágua<br />

Padaria Nova Iguatemy<br />

Tend Ler<br />

Sanel Auto Mecânica<br />

Associação dos Médicos Veterinários<br />

Escritório Araraquara<br />

GMD Esportes<br />

Farmácia A Therapêutica<br />

Supermercado Selmi Dei<br />

Teruel<br />

Odontocorpus<br />

Branamerico<br />

Souza Rodrigues e Lisboa Advogados<br />

LG<br />

Grampir<br />

Metais & Cia<br />

Wagner Auto Peças<br />

Aragraf<br />

Chefor Auto Pecas<br />

Marisol Comércio de Ferros e Metais<br />

Francine Jóias<br />

Cherokee<br />

Princar<br />

Odontocorpus<br />

Saneletric<br />

Casa do Arroz<br />

Escritorio de Despachos Nova Era<br />

Pallas<br />

Águia Frios<br />

Móveis Rickman<br />

Safebox<br />

Casa de Carnes Brambila<br />

Funerária Micelli<br />

Gráfica Alvorada<br />

Vira Volta<br />

Carnes Ana Teresa<br />

Vale a Pena<br />

Arroni Construções<br />

Estamos colaborando<br />

na construção de uma<br />

grande cidade


O presidente do Rotary Clube Araraquara<br />

Oeste, Ricardo Silva Andrade e o diretor<br />

Luiz Cardoso Martins, entregam a Ivan<br />

Roberto Peroni o Certificado de Honra<br />

ao Mérito<br />

rotary oeste<br />

UMA HOMENAGEM<br />

A IVAN ROBERTO<br />

O jornalista Ivan Roberto<br />

Peroni, diretor da Agência<br />

Marzo, foi homenageado<br />

pelo Rotary Oeste que<br />

comemorou festivamente<br />

o Dia do Publicitário.<br />

No dia 6 de março o Rotary Oeste<br />

comemora 45 anos de fundação,<br />

sendo padrinho de outros dois clubes:<br />

o Rotary Carmo e o Rotary Matão. Um<br />

dos serviços que possui<br />

é o Banco de Camas Hospitalares,<br />

que tem como responsável Roberto<br />

Boalin.<br />

“Agradecemos a homenagem que o<br />

Rotary Oeste nos presta nesta ocasião<br />

e a torno extensiva aos colaboradores<br />

da Marzo, bem como, a todos os profissionais<br />

da cidade”. Foi desta forma que o<br />

jornalista Ivan Roberto Peroni, diretor da<br />

Agência Marzo, tornou público seu agradecimento<br />

pela homenagem feita pelos<br />

rotarianos em fevereiro, na comemoração<br />

do Dia do Publicitário.<br />

Ele citou o trabalho da agência dentro<br />

do mercado regional desde 1998, quando<br />

a empresa foi criada. Hoje, o jornalista<br />

divide essa responsabilidade profissional<br />

com seu filho Carlo Endrigo Peroni e o<br />

sobrinho Mário Francisco Pedrolongo.<br />

“Sentimo-nos realizados com o espaço<br />

que a Marzo ocupa, principalmente<br />

pelos clientes que representa e o seu poder<br />

em fazer circular a Revista Comércio<br />

& Indústria, um dos mais importantes<br />

produtos da agência há 9 anos”, destacou<br />

o jornalista após ser saudado pelo presidente<br />

do Rotary Oeste, Ricardo Silva<br />

Andrade, o diretor de Protocolo Cláudio<br />

Piratelli e o secretário Octávio Ribeiro.<br />

O jornalista agradece a homenagem<br />

conferida pelo Rotary Oeste


crônica<br />

LUÍS CARLOS<br />

B<strong>ED</strong>RAN*<br />

DON RIGOBERTO<br />

Don Rigoberto tem umas ideias esquisitas. Ele pediu para um arquiteto projetar sua<br />

casa, mas de tal forma que enfatizasse menos o conforto das pessoas do que a sua biblioteca,<br />

onde deveriam caber apenas 4.000 livros. Nem mais e nem menos. Numerus<br />

clausus. E é fundamental que tenha uma lareira, para que, à medida que fosse adquirindo<br />

novos livros, os outros lá seriam queimados. Uma “crítica literária radical e combustível”.<br />

Disse que chegou a essa conclusão porque mais importantes são os livros do que<br />

as pessoas.<br />

Ele não se comove com a preservação da Natureza, nem com a do meio ambiente;<br />

não gosta de praia nem de mato. Gosta mesmo é da cidade. As árvores, os bosques, os<br />

rios só têm sentido se “passam pelo crivo da civilização” e se transformam em livros,<br />

quadros, cinema ou televisão. A Natureza, ao natural, com pernilongos, mosquitos e lama<br />

é incompatível com os prazeres refinados do homem.<br />

Concorda com uma professora de genética de que não existem apenas dois sexos e<br />

sim pelo menos cinco: além do homem e da mulher, o homem-mulher, a mulher-homem<br />

e o hermafrodita. Não se deve combater a liberdade humana, a soberania individual - com<br />

relação ao sexo - porque fica na esfera do indivíduo, que é incompatível com o rebanho.<br />

É contra a circuncisão religiosa e a ablação clitoriana dos africanos islâmicos. E que as<br />

“ideologias que criaram formas de opressão igualitária são piores que os despotismos<br />

contra os quais pretendiam se insurgir”. Por isso também é contra o feminismo.<br />

Considera a “prática dos esportes em geral, e o culto da prática dos esportes em<br />

particular, formas extremas da imbecilidade que aproximam o ser humano do carneiro,<br />

dos gansos e da formiga, três instâncias agravadas do gregarismo animal”. Para ele o que<br />

valem são os esportes de mesa (excluído o pingue-pongue) e os de cama. Pois a cultura<br />

contemporânea transformou os esportes em “obstáculos ao desenvolvimento do espírito,<br />

da sensibilidade e da imaginação (e, portanto, do prazer)”.<br />

E nem se alegue que na Grécia antiga os esportes eram um fim. Não eram. Eram<br />

meio para enriquecer o prazer dos humanos, em todos os aspectos. Embora a prática dos<br />

esportes também possa ter um aspecto místico em algumas civilizações, entende que os<br />

exercícios e as competições físicas não aproximam os homens do divino; ao contrário,<br />

os afastam do sagrado e do religioso, os embrutecem, pois “saciam seus instintos mais<br />

ignóbeis: a vocação tribal, o machismo, a vontade de dominação, a dissolução do eu individual<br />

no amorfo gregário”. Não existe a mens sana in corpore sano e pergunta: “quem<br />

disse que a mente sã é um ideal desejável?”. Isso é convencional e sem imaginação.<br />

“O ‘espírito esportivo’ mascara um assassino potencial disposto a exterminar árbitros,<br />

queimar todos os torcedores do outro time, devastar estádios e as cidades que os<br />

hospedam. Tudo para que seu clube carregue uma copa de prata falsa ou para ver seus<br />

onze ídolos trepados num pódio, flamejantes de ridículo dentro de seus calções e camisetas<br />

listradas, com as mãos no peito e os olhos inflamados cantando um hino nacional!”.<br />

Don Dagoberto é contra o Rotary, Maçonaria, Lyons, entre outras associações que<br />

promovem a solidariedade humana, a beneficência pública, o espírito cívico e a assistência<br />

social, porque elas implicam numa “desinvidualização completa, pois promovem a<br />

extinção do reinado do indivíduo, livre e soberano. Levam a uma robotização do homem<br />

e ao obscurantismo. E as reuniões semanais de seus membros, com seus ágapes noturnos<br />

e os serões de confraternização, apenas servem para contar fofocas, piadas sujas e falar<br />

mal dos ausentes, sem dó. E também de pretexto de primeira ordem para ficar de fora sem<br />

alarmar a mulher...<br />

É agnóstico, mas contra o ateu e o crente; contra as religiões porque elas abdicam a<br />

independência individual de cada um, pois existe sempre nelas um censor, um fanático,<br />

as “fogueiras e as tenazes da inquisição” e contra a “institucionalização dos sentimentos<br />

e da fé, mas a favor dos sentimentos e da fé”.<br />

Essas são as teorias (entre outras, mais pesadas, que, por pudor, em respeito ao leitor<br />

e à leitora, deixo de citá-las) de Don Rigoberto, personagem da obra de Mário Vargas<br />

Llosa, Os Cadernos de don Rigoberto. Um brilhante escritor peruano. Pura ficção...<br />

*Luís Carlos Bedran<br />

Sociólogo, jornalista e articulista da Revista Comércio & Indústria

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