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A abóboda_Alexandre Herculano

O arquiteto português Afonso Domingues desenha uma complexa abóbada para o Mosteiro da Batalha, mas fica cego, em 1401, antes de a edificar… O rei D. João I contrata, então, um arquiteto irlandês, mestre Ouguet, para a terminar, que não acredita no projeto inicial. Uma delas desaba... a outra ainda hoje lá está! Mas a de quem?

O arquiteto português Afonso Domingues desenha uma complexa abóbada para o Mosteiro da Batalha, mas fica cego, em 1401, antes de a edificar… O rei D. João I contrata, então, um arquiteto irlandês, mestre Ouguet, para a terminar, que não acredita no projeto inicial. Uma delas desaba... a outra ainda hoje lá está! Mas a de quem?

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nos serões do mosteiro, alguém falava nos méritos de Afonso Domingues e na sua desastrada

morte, cortava o irlandês a conversação, dizendo com riso amarelo:

– Olhem que foi forte perda!

(in Lendas e Narrativas, tomo I)

LENDAS E NARRATIVAS de Alexandre Herculano:

ÍNDICE

Advertência da 1ª edição

Advertência da 2ª edição

O Alcaide de Santarém

Arras por Foro de Espanha

O Alcaide do Castelo de Faria

A Abóbada

ADVERTÊNCIA DA 1ª EDIÇÃO

(1851)

Os breves romances e narrativas contidos neste volume foram impressos, em épocas

mais ou menos remotas, nas duas publicações periódicas O Panorama e A Ilustração, bem como

o foram nestes ou em outros jornais os que têm de formar o segundo volume das Lendas e

Narrativas, colecção que, se trabalhos mais árduos o consentirem, será continuada com alguns

outros, apenas esboçados ou inéditos, no todo ou em parte, que ainda restam entre os manuscritos

do autor. Corrigindo os e publicando os de novo, para se ajuntarem a composições mais extensas

e menos imperfeitas que já viram a luz pública em volumes separados, ele quis apenas preservar

do esquecimento, a que por via de regra são. condenados, mais cedo ou mais tarde, os escritos

inseridos nas colunas das publicações periódicas, as primeiras tentativas do romance histórico

que se fizeram na língua portuguesa. Monumentos dos esforços do autor para introduzir na

literatura nacional um género amplamente cultivado nestes nossos tempos em todos os países da

Europa, é este o principal ou, talvez, o único merecimento deles; o título de que podem valer se

para não serem entregues de todo ao esquecimento. A singeleza da invenção, a pouca firmeza

nos contornos de alguns caracteres, o menos bem travado do diálogo, imperfeições que nem

sempre foi possível remediar nesta nova edição, revelam a mão inexperiente. Na história dos

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