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Boletim 486 - Março de 2020

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2020 • Março

Belo Horizonte será sede da VII edição

do Encontro Nacional da Pastoral da

Comunicação

A novidade é que neste ano, o VII Encontro Nacional da

Pastoral será realizado junto com o III Seminário para

Jovens Comunicadores, uma parceria com a Comissão para a

Juventude da CNBB.

DIOCESE DE GUARAPUAVA • 7

A origem da Quaresma

A Quaresma foi inspirada numa grande

catequese que a Igreja primitiva realizava.

CNBB

A VII edição do Encontro Nacional

da Pastoral da Comunicação (Pascom)

será de 17 a 19 de julho, no Campus

Coração Eucarístico, da Pontifícia Universidade

Católica de Minas (PUC–

Minas), em Belo Horizonte, (MG). Este

ano, a iniciativa tem o apoio da arquidiocese

de Belo Horizonte, juntamente

com a Pontifícia Universidade

Católica de Minas Gerais.

A proposta central, de acordo com

o coordenador nacional da Pascom,

Marcus Tullius, é trabalhar com um

tema que esteja em consonância

com comunicação e juventude e que

alinhe com o pontificado do Papa

Francisco bem como com as propostas

das Diretrizes Gerais da Ação

Evangelizadora da Igreja no Brasil,

que já estão em vigor.

O tema central da edição de 2020 é

“Comunicação e Juventudes na Igreja

em Saída’’. “Nós queremos despertar

nos agentes da Pascom, nos profissionais

de comunicação bem como nos

jovens comunicadores a necessidade

de desenvolvermos o nosso trabalho

em total sintonia com as propostas do

encontro e, ao mesmo tempo, antenados

nos desafios do mundo digital, das

novas tecnologias e também na vivência

desse ministério em comunidade, na

perspectiva, na expectativa de sermos

comunidades cada vez mais missionárias”,

disse Marcus Tullius.

A novidade é que neste ano, o VII

Encontro Nacional da Pastoral será

realizado junto com o III Seminário

para Jovens Comunicadores, uma

parceria com a Comissão para a

Juventude da CNBB. As inscrições e a

programação estarão disponíveis em

breve no site: pascombrasil.org.br.

“O que vos é dito aos ouvidos,

proclamai-o sobre os telhados!”

Mt 10, 27

Profissional da comunicação,

conheça a PASCOM da sua comunidade.

Dentre todas as solenidades cristãs,

o primeiro lugar é ocupado pelo

mistério pascal, porque devemos

nos preparar para vivê-lo convenientemente.

Por isso, foi instituída

a Quaresma, um tempo de quarenta

dias para chegarmos dignamente

à celebração do Tríduo Pascal.

A Quaresma, como prática obrigatória,

foi instituída no século IV,

mas, desde sempre, os cristãos se

preparavam para a Páscoa com

oração intensa, jejum e penitência.

O número de quarenta dias tem

um significado simbólico-bíblico:

quarenta são os dias do dilúvio, da

permanência de Moisés no Monte

Sinai, das tentações de Jesus. Guiados

por esse tempo e pelas práticas

– como que guiados por uma

bússola –, buscamos os tesouros da

fé para crescer no seguimento de

Nosso Senhor Jesus Cristo.

“Agora, diz o Senhor, voltai para

mim com todo o vosso coração, com

jejuns, lágrimas e gemidos; rasgai o

coração e não as vestes; e voltai para

o Senhor, vosso Deus; ele é benigno e

compassivo, paciente e cheio de misericórdia,

inclinado a perdoar o castigo”

(Cf. Joel 12, 12-13).

Este tempo de quarenta dias foi

inspirado numa grande catequese

que a Igreja primitiva realizava. Ela

durava quarenta dias, tempo em

que os pagãos (catecúmenos) se

preparavam para receber o batismo

no Sábado Santo, dentro da

Solenidade da Vigília Pascal. Acompanhavam

também os irmãos que

tinham cometido pecados graves

para retornarem à fé. Esse tempo

era marcado pela penitência e oração,

pelo jejum e escuta da Palavra

de Deus. Eles eram os “penitentes”,

os quais renovavam a fé e recebiam

o batismo ou eram reintegrados à

comunidade no Sábado Santo.

TEMPO PROFUNDO NA IGREJA

Na Quarta-feira de Cinzas, iniciamos

o tempo mais rico e profundo

da liturgia. Na verdade, esse tempo,

que abrange a Quaresma, Semana

Santa e Páscoa até o Pentecostes, é

um grande retiro, centro do Mistério

de Cristo e da nossa fé e salvação.

Tempo privilegiado de conversão e

combate espiritual, de jejum medicinal

e caritativo. A Quaresma ainda

é, sobretudo, tempo de escuta da

Palavra de Deus, de uma catequese

mais profunda, que recorda aos

cristãos os grandes temas batismais

em preparação para a Páscoa.

Toda a nossa vida se torna um

sacrifício espiritual, que apresentamos

continuamente ao Pai, em

união com o sacrifício de Jesus

sofredor e pobre, a fim de que, por

Ele, com Ele e n’Ele, seja o Pai em

tudo louvado e glorificado. Por isso,

a Quaresma é um caminho bíblico,

pastoral, litúrgico e existencial para

cada cristão pessoalmente e para

a comunidade cristã em geral, que

começa com as cinzas e termina

com a noite da luz e do fogo, a noite

santa da Páscoa da Ressurreição de

Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vamos refletir sobre os rumos de

nossa espiritualidade até a Páscoa

de Nosso Senhor Jesus, ou seja, a

vida nova que Ele tem para nós, os

exercícios quaresmais de conversão.

A liturgia da Quarta-feira de

Cinzas manda proclamar o Evangelho

em que, Nosso Senhor, fala

sobre esmola, oração e jejum, conforme

Mateus 6,1-8.16-18.

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