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Projeto Educativo-André Santos

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Índice

1 Identidade do Externato de Penafirme ................................................................................ 6

2 A organização do Externato.............................................................................................. 10

2.1 Comunidade Educativa.............................................................................................. 10

2.2 Estruturas Educativas e Pedagógicas ......................................................................... 11

2.3 Outros Órgãos ........................................................................................................... 14

2.4 Serviços .................................................................................................................... 15

2.5 Parceiros ................................................................................................................... 16

3 Propostas Educativas ........................................................................................................ 20

3.1 Propostas Curriculares ............................................................................................... 20

3.2 Propostas Extracurriculares ....................................................................................... 23

4 Avaliação das Aprendizagens ........................................................................................... 27

4.1 Avaliação nas Várias Disciplinas ............................................................................... 28

4.2 Diploma de Mérito .................................................................................................... 28

4.3 Quadro de Valor e Quadro de Excelência .................................................................. 28

5 Avaliação do Projeto Educativo........................................................................................ 30

6 Legislação de Suporte ...................................................................................................... 31

ANEXO – Hino do Externato de Penafirme

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1 Identidade do Externato de Penafirme

O Externato de Penafirme é uma escola da Igreja Católica, do Patriarcado de Lisboa,

histórica e juridicamente dependente do Seminário Liceal de Penafirme, cuja herança

pedagógica assume, alarga e desenvolve.

Esta realidade significa e implica

que as raízes e as fontes do ideário que

sustenta esta escola e a partir do qual esta

se projeta na sua ação educativa devem ser

procuradas, por um lado, na antropologia

teológica bíblica e, por outro lado, na

tradição viva da Igreja.

A antropologia teológica bíblica

centra-se na noção nuclear de pessoa como

imagem de Deus e filha de Deus, o que,

desde logo, tem implicações na ação

pedagógico-educativa: esta ativa-se e desenvolve-se dentro do pressuposto da perfetibilidade da

pessoa humana que é o aluno e da exigência de condução do aluno para horizontes de

transcendência que superam e ultrapassam as noções de transcendência(que, na realidade, é

apenas imanência) de uma antropologia de raízes e horizontes meramente terrenos.

A inserção desta escola na

tradição viva da Igreja implica e

exige que ela, na sua ação

pedagógico-educativa, seja expressão

da catolicidade, isto é, da

universalidade do Evangelho (=Boa

Notícia) de Jesus. Ser expressão desta

catolicidade-universalidade é ser, em

toda a intencionalidade dos seus

projetos e das suas ações, uma escola

aberta que inclui e acolhe, com o

olhar, a ternura e a exigência de

Jesus, todos aqueles que a procuram; e que, nas estruturas e nos seus educadores, manifesta

especial atenção e cuidado por aqueles que se sentem excluídos, marginalizados e

desumanizados por estruturas fechadas que rotulam, brutalizam e excluem.

Esta exigência de catolicidade-universalidade abre esta Escola ao mundo, a começar

pelo meio no qual se insere (a população das freguesias de A dos Cunhados e Maceira e

Silveira), e atira-a para o encontro com outras escolas do nosso país e de outros países,

nomeadamente da União Europeia, dentro de uma conceção de cidadania sem fronteiras ou, na

terminologia paulina, de “cidadãos do céu” (Filipenses 3, 20).

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É deste horizonte maior da humanidade em crescimento que são sinal o logotipo - a

gaivota da cor do céu e do mar profundo - e o hino do Externato de Penafirme - “O mar abraça a

terra e contempla os céus” (Anexo), poema e melodia do Padre Joaquim Martins dos Santos.

Ícone da humanidade visitada pelo Criador e por Ele chamada a ser mais do que a

natureza é a Virgem Maria, mãe de Deus. Pelo menos desde a reforma quinhentista do convento

agostinho, a Nossa Senhora da Graça se tem confiado os habitantes destas paragens; hoje ela é a

padroeira desta Escola Católica.

*

Assim, esta Escola sente-se incumbida de uma missão cujos fundamentos e horizontes a

ultrapassam e ultrapassam cada educador que nela trabalha. A consciência desta missão

mobiliza-a (e tem de mobilizar todas as pessoas que nela trabalham) para uma ação pedagógicoeducativa

de imenso cuidado por cada aluno:

• Inserindo-o numa atmosfera educativa de exigência (no sentido etimológico: conduzirpara-fora),

propondo-lhe projetos de vida com sentido de transcendência, de modo a

que o aluno se sinta animado a aspirar a horizontes mais longínquos e mais altos, não se

satisfazendo apenas com o já conseguido (nas suas aprendizagens e no desenvolvimento

de competências).

• Apoiando-o na descoberta do

percurso académico mais

adequado à especificidade das suas

aptidões intelectuais e humanas,

dos seus interesses e das suas

potencialidades de realização

pessoal e interpessoal, na

atmosfera de exigência e de

sentido de transcendência

salientada no parágrafo anterior,

animá-lo na realização do seu

percurso específico em ordem ao máximo de excelência possível;

• Proporcionando-lhe condições de educação progressiva da inteligência (no sentido

etimológico: ler dentro), de modo a, por um lado, capacitá-lo de métodos e instrumentos

deestudo e de análise crítica da realidade que o circunda e que o constitui e, por outro

lado, a conduzi-lo na difícil aprendizagem da liberdade (e da correlativa

responsabilidade) como opção fundamental pelo Bem, pelo Belo e pelo Amor;

• Propiciando-lhe condições de aprendizagem teórica e prática de educação para a

conjugação da liberdade pessoal,na escolha do seu projeto de vida, com a solidariedade,

na relação de atenção, respeito e comunhão com o OUTRO, nas suas diversas faces e

dimensões (colegas, professores e outros educadores, escola, família, meio-ambiente,

Deus):Uma vida com projeto, um projeto para a vida – COM OS OUTROS.

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*

Assim, alicerçada nos pressupostos acima explicitados e orientada para as finalidades que

resumidamente foram expostas, esta Escola tem a missão de proporcionar uma educação com as

seguintes características:

• Educação exigente (para o trabalhoestudo

e espírito crítico);

• Educação personalizada (no cuidado

por cada aluno na sua especificidade);

• Educação na solidariedade e para a

solidariedade (respeito pelo outro, pelo

património cultural, pelo meioambiente,

pelo sagrado, pela vida);

• Educação para a cidadania global

(cidadania ativa e participativa, a nível

local, nacional e internacional).

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2 A organização do Externato

2.1 Comunidade Educativa

Os Alunos são a razão de ser do Externato.

Agentes principais da sua própria formação, têm

direito à colaboração ativa de todos os outros

membros da comunidade em tudo aquilo que

contribua para a sua formação e pleno

desenvolvimento, assum indo progressivamente os

valores do ideário e expressando-os nas situações

concretas do quotidiano. Espera-se que colaborem

de uma forma ativa e organizada para o

desenvolvimento da comunidade educativa no seu todo.

As Famílias são as primeiras

educadoras e principais responsáveis pelo

crescimento integral de cada aluno. Ao

escolher o Externato de Penafirme,

manifestam a opção pelos objetivos

educacionais aqui propostos. Compete-lhes

colaborar com o Externato para que este

consiga alcançar os objetivos do seu

ideário, assegurando às crianças e jovens

uma formação humana abrangente e

completa. É seu dever, na medida das suas

disponibilidades, participar ativamente nas

Ser Professor no Externato de

Penafirme pressupõe um completo

conhecimento do seu Projeto Educativo e,

consequentemente, do perfil de aluno em

função do qual se desenvolve toda a ação

O professor é chamado a ser um quadro de

referência junto dos alunos e das famílias,

que nele encontram um referencial seguro

de conhecimento e de maturidade humana,

No Externato, o professor é uma pessoa

especialmente empenhada na ação

educativa, particularmente na sua vertente

académica.

atividades educativas do Externato e,

através dos órgãos que lhes são próprios

(Associação de Pais, Conselho Consultivo

do Meio, etc.) defender a liberdade de

ensinar e aprender e promover o Projeto

Educativo do Externato de Penafirme. Têm,

por sua vez, direito a receber do Externato

toda a colaboração possível na tarefa

conjunta da educação dos seus filhos e

educandos.

pedagógico-educativa. Assim, a cada

professor é confiada a missão de agir

sempre em consonância com este ideário e

de se sentir responsável pela sua

concretização.

sendo capaz de catapultar para a plataforma

da visibilidade aquilo que deve ser

normalizado enquanto conduta num Projeto

Educativo com a nossa matriz.

É capaz de estabelecer metas claras, criar

condições de motivação, pôr em exercício

meios e estratégias pedagógicas e proceder à

avaliação que mais e melhor facilite o

crescimento e a aprendizagem dos alunos.

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Desde a entrada até à saída da

escola, o professor sente-se responsável por

cada aluno com quem se cruza; tendo

sempre a plena consciência de que é

responsável por tudo aquilo que ocorre

dentro e fora da sala. É responsável pelos

Os Funcionários não docentes estão por

direito próprio integrados na comunidade e

na missão educativas do Externato. Sendo a

sua função indispensável, devem ser

respeitados no seu estatuto.

alunos e, consequentemente, por tudo aquilo

que eles fazem. Sempre que um professor

observe algum comportamento que desvie o

aluno do perfil para o qual o Projeto

Educativo aponta, tem o dever de intervir,

no sentido de ajudar o aluno a aperfeiçoarse

à luz da sua dignidade de pessoa.

Cada funcionário, a seu modo e no

desempenho da tarefa que lhe é própria,

deverá propor e testemunhar os valores do

ideário e colaborar ativamente nas

atividades desenvolvidas pelo Externato.

2.2 Estruturas Educativas e Pedagógicas

Diretor Pedagógico e Conselho de Direção

O Diretor Pedagógico do Externato é

nomeado pelo Patriarca de Lisboa e exerce,

simultaneamente, as funções de gestor

administrativo. O Diretor Pedagógico dirige a ação

educativa e pastoral do Externato e é responsável

pelas mesmas perante a Igreja Católica, o

Ministério da Educação e Ciência e os demais

organismos civis.

O Diretor Pedagógico, institui, como

órgão consultivo e coadjuvante da sua ação,

um Conselho de Direção. Compete a este

conselho assessorar o Diretor nas suas

funções, particularmente no que diz

respeito: às atividades educativas

O Diretor Pedagógico constitui a

única instância de decisão e é da sua

exclusiva competência a nomeação dos

elementos do Conselho de Direção: o

curriculares e de desenvolvimento

curricular; à aplicação das normas do

Ministério da Educação; à definição e

apreciação dos objetivos do Externato e, em

geral, ao controlo permanente da qualidade

do ensino.

Diretor Pedagógico Adjunto, o Coordenador

do Departamento de Psicologia e Educação

Especial, o Coordenador do Ensino

Profissionalizante e os Diretores de Ciclo.

Compete aos Diretores de Ciclo coordenar, animar, monitorizar e acompanhar as

atividades educativas do ciclo de ensino que têm à sua responsabilidade.

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Diretores de Turma e Equipas Educativas

No Externato de Penafirme o Diretor de Turma é o elo de ligação, por excelência, entre

os principais intervenientes no processo educativo – família e escola, tendo sempre como

horizonte o bem de cada aluno.

Compete-lhe orientar, enquanto

primeiro responsável, todo o processo

educativo, pedagógico e disciplinar da sua

turma; promovendo ações que facilitem a

integração correta dos alunos na vida

escolar e criando condições para a

existência de um diálogo permanente com

os alunos, os pais/encarregados de

educação, os professores e outros

educadores. Nesta prioridade se inserem as

reuniões de pais e as entrevistas com os

pais, bem como as mensagens do Traço de

União entre Educadores, profundamente

desejada pela Escola para que possa

concretizar o que lhe cabe na educação de

cada aluno.

Nesta escola, cada Diretor de Turma

desempenha o seu cargo não a título

individual, mas como membro de uma

Equipa Educativa. Isto exige a consciência

constante de que pertence a uma equipa de

educadores. Quem é membro de uma

Equipa Educativa tem sempre presente que,

perante alunos e seus pais, não se representa

a si mesmo, mas que é representante desta

escola concreta, com este projeto educativo

concreto, que tem como meta e horizonte

um perfil de aluno com especificidades que

estão para além das suas perspetivas ou

opiniões pessoais.

Coordenadores de Departamento e Departamentos Curriculares

O Coordenador de Departamento procede à gestão das atividades pedagógicodidáticas

do respetivo Departamento Curricular, assegurando, de forma articulada com outras

estruturas de orientação educativa do Externato, a adoção de metodologias específicas

destinadas ao desenvolvimento dos planos de estudo e das componentes de âmbito local do

currículo.

Os Departamentos Curriculares, através do seu trabalho em equipa, constituem um

vetor importante e imprescindível para o desenvolvimento da qualidade do processo de ensino e

para a promoção do sucesso escolar e cultural de todos os educandos. Compete-lhes equacionar

a melhor forma de promover a afinidade entre disciplinas e áreas disciplinares, zelar pela

eficácia de gestão dos recursos, procurar a diversidade de dinâmicas e de projetos e implementar

melhorias na qualidade dos processos de ensino em ordem uma arquitetura curricular que se

pretende cada vez mais coerente, sequente e flexível.

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Conselho Pedagógico

O Conselho Pedagógico é o órgão de apoio ao diretor pedagógico, nomeadamente nos

domínios pedagógico - didático,

de orientação e

acompanhamento dos alunos e

da formação inicial e contínua

do pessoal docente e não

docente. O Conselho

Pedagógico é presidido pelo

Diretor Pedagógico e tem a

seguinte composição: os

membros do Conselho da

Direção, os Coordenadores dos

Departamentos Curriculares e

um elemento do Departamento

de Educação Especial. O

Conselho Pedagógico pode

agregar outros elementos

julgados necessários para o bom

cumprimento das atribuições que lhe forem cometidas.

Departamento de Psicologia e Educação Especial

O Departamento de Psicologia e

Educação Especial tem como centro fulcral

da sua ação o cuidado com cada aluno,

especialmente com aquele que se encontra,

temporária ou permanentemente, mais

fragilizado e vulnerável. Esta atenção

procura ter enfoque no todo da sua pessoa,

passando pela avaliação e promoção dos

diversos âmbitos das suas aprendizagens,

mas, sobretudo, pelo fomento do

pensamento em relação às suas vivências

relacionais e afetivas, pela promoção da sua

autoestima e pelo apoio à assunção pessoal

e responsável de decisões.

Este cuidado pela especificidade

singular de cada aluno alicerça os

pressupostos e orienta o trabalho dos

técnicos do Departamento. Estes, seja pelo

seu profissionalismo, seja pela diversidade

das suas formações e dos seus modos de

abordagem, constituem-se e atuam como

equipa de interajuda e partilha que procura

(re)pensar e (re)focalizar o cuidado suposto

com cada aluno.

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Dispor de um espaço individualizado que seja acolhedor da pessoa do aluno e que possa

por ele ser sentido como realmente seu, bem como de um tempo que lhe está reservado são dois

aspetos fundamentais pelos quais se procura interpretar na prática a atenção ao outro.

Encontrando-se cada aluno integrado

numa família que o suporta e numa vasta

comunidade educativa com que interage, o

Departamento de Psicologia e Educação

Especial do Externato de Penafirme procura

que a preocupação de cuidado com cada

aluno seja amplificada, levando cada um

dos agentes educativos, em cada uma das

funções que exerce, a focalizar essa mesma

atenção, mas enformada sob o horizonte

técnico do olhar da equipa de profissionais

que integram o Departamento.

2.3 Outros Órgãos

Conselho de Alunos

No Externato de Penafirme o Conselho de Alunos existe para estabelecer a ligação entre

as turmas/alunos e a direção. Neste âmbito, compete-lhe apresentar sugestões de melhoria do

funcionamento dos serviços e do ambiente

educativo, expressar opiniões sobre as

diversas áreas da gestão educativa, decisivas

na eficácia e eficiência da prestação de um

melhor serviço a toda a comunidade e,

finalmente, promover um bom clima de

relações entre todos os alunos do Externato

apelando à responsabilização de todos face à

escola.

Conselho Consultivo do Meio

O Conselho Consultivo do Meio

tem como finalidade estabelecer ligações

entre a comunidade educativa e o meio

sócio - cultural em que se integram os

alunos do Externato. Este é o lugar no qual o

Diretor Pedagógico ouve opiniões e recolhe

sugestões importantes e decisivas para que o

Externato possa proporcionar sempre

melhor serviço à comunidade. No Conselho

Consultivo do Meio têm assento os elementos do Conselho de Direção, os representantes dos

pais (por turmas), os autarcas, os párocos e outros representantes da sociedade civil.

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2.4 Serviços

O Externato de Penafirme coloca à disposição de toda a comunidade educativa um

conjunto, estruturado e articulado entre si, de serviços que existem para apoiar e potenciar a

missão da escola. Assim, o Externato oferece

Acompanhamento de Alunos

No que é relativo ao

Acompanhamento de Alunos, o Externato

disponibiliza um conjunto de funcionários

não docentes que, pela sua proximidade em

relação aos discentes e ao corpo docente,

têm a função de facilitar e estimular as

relações de convivialidade no espaço

escolar procurando, no seu agir, transmitir

os valores assumidos no ideário e na

tradição do Externato.

Biblioteca/Mediateca

A Biblioteca/Mediateca é um espaço

cultural: elemento básico para a

aprendizagem e para a aquisição do gosto

pela cultura, nos livros e na vida. No

Externato, e em linha com o Manifesto da

Biblioteca Escolar, aprovado pela UNESCO

em novembro de 1999, este serviço tem a

missão de «disponibilizar serviços de

aprendizagem, livros e recursos que

permitam a todos os membros da

comunidade escolar tornarem-se pensadores

críticos e utilizadores efetivos da

informação em todos os suportes e meios de

comunicação.»

Centro de Recursos

O Centro de Recursos é um espaço

que visa proporcionar à comunidade escolar

uma diversidade de serviços de apoio à vida

de quem estuda e trabalha no Externato.

Neste espaço encontram-se os Serviços de

Ação Social Escolar, Centro de Cópias e

Papelaria.

Gabinete de Apoio ao Aluno para

Promoção do Sucesso Educativo

A evolução escolar de cada aluno é

atentamente seguida por um grupo de

educadores do Externato de Penafirme,

visando a maximização dos resultados da

sua aprendizagem e a ultrapassagem das

dificuldades que forem sendo detetadas. A

atuação deste gabinete deseja-se muito

rápida, para que a sua eficácia seja a maior.

Deste grupo fazem parte o coordenador do

ano escolar do aluno, bem como o seu

diretor de turma, outros diretores de turma,

psicólogos e outros educadores.

Núcleo Informático

O Núcleo Informático tem um papel

fundamental na escola, fornecendo a todos

os funcionários, departamentos e serviços,

as ferramentas tecnológicas necessárias para

otimizar o seu funcionamento. Este

departamento tem como principal função a

gestão dos equipamentos e aplicações que,

nos dias de hoje, são peças fundamentais

para a modernização da instituição e suporte

à missão educativa do Externato, bem como

os espaços em que estes instrumentos se

encontram.

Serviços de Alimentação

Os Serviços de Alimentação põem à

disposição de todos os alunos e funcionários

alimentação, a custos controlados. Na

cantina e nos bares do Externato, há um

cuidado constante com a qualidade do

serviço prestado, procurando assegurar uma

alimentação completa, diversificada e

equilibrada.

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Serviço de Estatística e Avaliação de

Qualidade

O Serviço de Estatística e Avaliação

de Qualidade pretende fazer espelhar para

toda a comunidade educativa os resultados e

os processos relacionados com a missão

desta instituição. Desta forma, deseja-se

consubstanciar a avaliação e a reflexão

acerca das multifacetadas realidades do

Externato em documentação escrita que

possa ser expressão visível e evidente

daquela exigência, sustentando decisões e

promovendo o pensamento reflexivo sobre a

qualidade educativa desta Escola.

Serviços de Manutenção e Limpeza

A manutenção e a limpeza do

Externato não são deixados ao acaso. A

missão dos serviços de limpeza é assegurar

as condições de higiene e segurança de

todos os espaços, conservando a imagem e o

bom funcionamento dos equipamentos e

instalações. Os serviços de manutenção

realizam um conjunto de ações técnicas, que

englobam a inspeção, correção e

preservação de espaços e equipamentos,

tendo em vista a preservação da segurança

de todos os elementos da comunidade

educativa que os utilizam.

2.5 Parceiros

A Associação de Estudantes do

Externato de Penafirme é o órgão

representativo dos alunos do Externato de

Penafirme. Esta organização tem por

missão representar os alunos do Externato e

defender os seus direitos, promovendo a

ligação da escola e dos seus associados à

realidade socioeconómica e cultural da

região e do país. Está também no seu

perímetro de atuação o desenvolvimento de atividades de âmbito cultural, desportivo e

recreativo e colaborar nas atividades promovidas pelo Externato no âmbito do seu plano de

atividades.

Paralelamente, a Associação de Estudantes, procura contribuir para a participação dos

seus membros na discussão e solução dos problemas educativos do Externato.

A Associação de Pais e

Encarregados de Educação dos Alunos do

Externato de Penafirme tem como

principal objetivo defender o direito dos

Pais à educação e ensino para os filhos e à

liberdade de escolha desse ensino. Competelhe

dar apoio ativo à Direção do Externato,

pela forma e na medida em que por ambos

for julgado conveniente.

Esta associação procura colaborar

com a escola nas iniciativas que têm em

vista o desenvolvimento físico, cultural,

moral e cívico dos alunos e é chamado a

colaborar ativamente com a direção do

Externato no estudo e procura de soluções

para os problemas concretos dos alunos,

designadamente educacionais, de transporte,

alimentação, saúde e quaisquer outros que

venham surgir.

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São Amigos do Externato todos os que, pelas mais

diversas razões, ficaram e vão ficando ligados ao Externato:

antigos alunos e seus pais, antigos professores e funcionários e

todos aqueles que afetiva, social e/ou culturalmente se sintam

próximos do seu ideário. São-no, também, todos aqueles que,

de uma forma ou outra, colaboraram ou colaboram nas suas

diversas atividades: empresas, instituições económicas,

sociais, políticas, culturais e religiosas. Para todos eles, o

Externato de Penafirme pretende constituir-se e manter-se

como ponto de referência institucional, educativo e cultural.

Outros parceiros de relevo

No âmbito da ação educativa e social que realiza na sua zona de influência, o Externato

tem vindo, ao longo dos anos, a estabelecer e alargar, parcerias com empresas/instituições, de

natureza muito diversa, que cooperam com a e scola nos diversos processos associados à sua

missão.

Estas parcerias englobam diversas áreas, entre as quais: segurança, apoio jurídico,

articulação com outros centros educativos, acompanhamento a famílias desestruturadas, visitas

de estudo, workshops, conferências, estágios e formação em contexto de trabalho. Entre todas

estas, o Externato assume como parceiros de relevo:

• Ministério da Educação e Ciência;

• Clube Académico de Penafirme;

• Seminfor, Escola Profissional de Penafirme, Lda.;

• Câmara Municipal de Torres Vedras;

• Junta de Freguesia da Silveira;

• Junta de Freguesia da União das Freguesias de A-dos-

Cunhados e Maceira;

• Guarda Nacional Republicana - Escola Segura;

• Conselho Municipal de Educação;

• Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Torres Vedras;

• Rede Local de Educação e Formação de Torres Vedras;

• Agrupamento de Escolas Padre Vítor Melícias;

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• Agrupamento de Escolas São

Gonçalo;

• Escola de Música Luís Maldonado

Rodrigues;

• Associação de Estabelecimentos de

Ensino Particular e Cooperativo;

• Associação Portuguesa de Escolas Católicas;

• Entidades de Estágio.

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3 Propostas Educativas

3.1 Propostas Curriculares

O Externato de Penafirme procura,

através do compromisso assumido com o

Ministério da Educação e Ciência,

responder, prioritariamente, às necessidades

Neste sentido, a formação no

Externato estende-se do 5.º ao 12.º ano, de

acordo com o sistema educativo português e

engloba cinco anos de Ensino Básico (2.º e

3.º ciclos) e três anos de Ensino Secundário.

As várias propostas curriculares do

Externato de Penafirme, enriquecidas pela

experiência pedagógica acumulada ao longo

educativas da população escolar que o

procura, numa constante abertura à

sociedade e atenção permanente ao contexto

em que cada aluno se encontra inserido.

Numa perspetiva de complementaridade, e

na procura da diversificação da oferta

formativa, o Externato oferece cursos

Científico-Humanísticos, Profissionais e

Vocacionais.

de anos, orientam-se pela legislação em

vigor e refletem, também, uma construção

participada da comunidade educativa.

2.º Ciclo do Ensino Básico

A chegada dos alunos do 5º ano, os mais

novos da escola, procura ser um momento

de bom acolhimento e integração. Por isso,

o Externato abre as suas portas à visita dos

alunos do 4.ºano, nomeadamente os que

No seu quotidiano, a Escola procura

que os alunos do 2.º ciclo se abram, passo a

passo, à descoberta e progressão de um

trabalho-estudo responsável que lhes dê

competências de progressão para um novo

ciclo. Isto faz-se dentro da sala de aula, mas

não só: também na atenção de cada

Ao aluno do 2.º Ciclo deve-se

associar um percurso escolar em que seja

capaz de saber estar na escola. Que seja

capaz de criar em si, e com os outros,

frequentam as Escolas do 1.º Ciclo dos

Agrupamentos da área envolvente, e

promove a construção de um projeto

integrador em que estejam refletidos os

olhares provenientes dos vários educadores.

educador, no contacto entre Escola e

Família, na resposta tanto quanto possível

personalizada e facilitadora de colmatar

pontos fracos detetados. Algumas vezes,

esta tarefa passa pelo recurso a entidades

afins tais como Gabinete de Psicologia e

Ação Social da Segurança Social.

ambientes de aprendizagem que lhe

valorizem o gosto por ser, saber e saberfazer.

3.º Ciclo do Ensino Básico

O itinerário formativo proposto aos

alunos do3.ºCiclofoi estudado para dar uma

resposta ajustada às necessidades educativas

e psicológicas dos alunos com a faixa etária

que o frequentam. O equilíbrio curricular

conseguido assenta numa lógica de ciclo,

desafiando cada aluno a percorrer os

caminhos do conhecimento em ordem a uma

participação solidária na sociedade.

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A entrada no 3.º ciclo é caracterizada

por um confronto claro com o tom de uma

proposta educativa exigente. Paralelamente

ao aumento do número de disciplinas, e

Aos alunos do 8.º ano é sugerida a

vivência de um projeto, normalmente de

caráter ambiental, por exemplo o Eco

Escolas, que abarque todos os alunos e a

globalidade das disciplinas.

A vida de um aluno do 9.º ano

gravita em torno de dois polos. Primeiro, a

preparação sistemática e intensiva para a

realização das provas nacionais a que vai ser

sujeito, procurando assim criar alicerces

sólidos capazes de suportar as exigências do

O longo de todo o ensino básico, o

Externato orienta-se por uma constante

preocupação pela integração de alunos

ameaçados pelo risco de marginalização, de

consequente exigência e complexidade, são

propostas aos alunos do 7.º ano atividades

formativas no âmbito do saber estar, do

respeito pelos outros e por si próprio.

Neste âmbito são lançados desafios

de trabalho cooperativo que apelam ao

aprofundamento dos conhecimentos,

desenvolvimento do sentido crítico e da

intervenção cívica.

ensino secundário. Em segundo lugar, e em

sintonia com o primeiro, é proposto um

trabalho sério no âmbito da orientação

vocacional ajudando cada aluno a encontrar

um percurso de vida, com sentido, no qual

se sinta plenamente empenhado.

exclusão social ou abandono escolar através

da criação de outras opções formativas

(turmas de Percursos Curriculares

Alternativos e Cursos Vocacionais).

Os Cursos Vocacionais de 3º ciclo visam reintegrar alunos do 3.º ciclo em risco de

abandono escolar e exclusão social; para proporcionar a aquisição de competências pessoais e de

experiências profissionalizantes; e para preparar alunos mais vocacionados para o Ensino

Profissional, proporcionando-lhes a aquisição de competências nas áreas vocacionais para as

quais mostram mais apetência.

Ensino Secundário – Cursos Científico-Humanísticos

A estrutura curricular dos cursos

científico-humanísticos advém do facto de estes

terem sido concebidos e estarem orientados para

o prosseguimento de estudos de nível superior.

Assim, a escola tem o dever e a

consequente responsabilidade de criar condições

para que os alunos possam atingir este objetivo

fundamental dos cursos científico-humanísticos:

• Os professores têm de ser competentes, rigorosos e exigentes na lecionação dos

programas das disciplinas, na avaliação interna e na preparação para a avaliação externa;

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• Os projetos e atividades extracurriculares têm de ser adequados ao alargamento e ao

aprofundamento das aprendizagens curriculares exigidas aos alunos de um curso

científico-humanístico;

• A atmosfera pedagógico-educativa tem de ser de exigência, de modo a tornar possível o

alcance do objetivo fundamental acima referido.

Ensino Secundário – Cursos Profissionais

No âmbito de uma escola de serviço à comunidade e sendo a nossa comunidade

diversificada nas suas aptidões, capacidades e expectativas, o Externato tem por missão procurar

e oferecer soluções educativas no sentido de corresponder aos diferentes interesses escolares e

profissionais, bem como às diferentes perceções de utilidade de cada subsistema de ensino.

Os Cursos Profissionais de nível

IV visam abrir o leque de oportunidades

para a frequência e conclusão do ensino

secundário, potencializando as ofertas

formativas locais/regionais; para

conferir uma qualificação profissional,

promovendo o desenvolvimento de

competências pessoais e profissionais

para o exercício de uma profissão; e

para preparar os alunos para o acesso a

formações pós secundárias de nível V,

e/ou a progressão para o ensino

superior.

Educação para a sexualidade e para os afetos

Nesta dimensão da vida humana a proposta educativa do Externato é clara. Propõe-se

ajudar todos os alunos a atingir uma maturidade da vida afetivo-sexual de forma informada,

responsável, saudável e gratificante pelo domínio de si mesmo e pela capacidade de orientar o

dinamismo sexual no sentido do amor, integrando-o no desenvolvimento total da pessoa, no

respeito por si mesmo e pelos outros.

Assim, com vários intervenientes e de diversas formas, esta Escola proporciona uma

educação que permita:

• Que cada um tenha as capacidades de comunicação, de negociação, de escuta, de

assertividade, de procura de ajuda, de tomada de decisão, de reconhecimento e de

resistência às pressões, capacidades para lidar com desafios e preconceitos, selecionar

informação fidedigna e adequada e discutir assuntos morais e sociais;

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• Que todos os alunos sejam capazes de fazer escolhas livres, responsáveis e conscientes

na sua vida sexual e reprodutiva, prevenindo as situações de risco ligadas à vivência da

sexualidade;

• Obter formação e informação objetiva relacionada com os aspetos científicos e técnicos

da sexualidade nas suas várias dimensões (biológica, pessoal e relacional, expressiva,

histórica e social).

• Oportunidades para o debate sobre as escolhas morais em questões atuais ligadas à

sexualidade humana, nomeadamente aspetos ligados à procriação, às infeções de

transmissão sexual e uso de métodos contracetivos.

3.2 Propostas Extracurriculares

As atividades extracurriculares são entendidas como mais uma componente da vida do

Externato que, reforçando a qualidade da sua proposta pedagógica e educativa, contribuem de

forma diversificada para o desenvolvimento das dimensões social, científica, desportiva e

cultural complementares às capacidades que as atividades curriculares lhes fornecem,

permitindo desenvolver aos nossos alunos um leque de experiências diversificadas. Neste

âmbito destacam-se:

Projeto XPTO

O Projeto XPTO nasce da

alegria da fé e do desejo de a

testemunhar. Quer ser uma presença da

dimensão espiritual, fundamental a um

crescimento harmonioso da pessoa

humana. Fora da componente letiva

habitual, apresenta-se, para alunos,

professores e funcionários, como

espaço para experimentar a vida feliz

que Jesus traz.

Projetos Internacionais

Com o objetivo de ajudar os alunos a

alargarem horizontes, através da descoberta

dos outros e de culturas e maneiras de pensar e

de viver diferentes das suas, o Externato de

Penafirme proporciona aos alunos experiências

concretas de contacto e de relacionamento com

jovens de outros países, sobretudo da Europa,

e, através delas, com culturas, história e

realidades de vida diferentes.

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Estas experiências fortalecem nos alunos a

autoconfiança e o sentido de identidade e treinam a

sua capacidade de trabalhar e viver juntos numa

base de respeito mútuo. Ao mesmo tempo, servem

de estímulo para a aprendizagem de línguas,

despertam um novo interesse por questões da

cidadania europeia e global e ajudam a preparar os

alunos para um mercado de trabalho cada vez mais

globalizado.

Estas relações, que se estabelecem entre jovens de diferentes países e de diferentes

culturas, juntamente com a experiência de colaboração em projetos concretos, visam fomentar

nos alunos a aquisição de competências

fundamentais (comunicação, colaboração,

criatividade, pensamento crítico) que lhes permitam

desenvolver um sentido pessoal de identidade

relacionada com os outros, vendo, no outro,

aparentemente tão diferente ou estranho, não um

potencial ini migo ou uma ameaça, mas sim uma

pessoa humana com quem são desafiados a

contribuir para uma sociedade europeia e global

humana e em paz.

Desporto Escolar

O Desporto constitui um dos fenómenos

sociais com maior impacto no nosso tempo e a sua

prática representa uma importante fonte de

valorização das pessoas e da sua qualidade de vida.

Por isso se consagrou a prática do desporto como

um direito fundamental, mas também como

elemento essencial da educ ação e da cultura no

desenvolvimento das aptidões, e dos valores,

visando a inserção social e o pleno desenvolvimento

das capacidades.

O Desporto Escolar constitui, assim, uma grande oportunidade para que os nossos alunos

possam aceder aos valores educativos do Desporto. A atividade desportiva desenvolvida, ao

nível do Desporto Escolar põ e em jogo potencialidades físicas e psicológicas, que contribuem

para o desenvolvimento global dos jovens, sendo um espaço privilegiado para fomentar hábitos

saudáveis, competências sociais e valores morais.

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Valores trabalhados em torno da

dinâmica de grupos, tais como: o humanismo (a

pessoa primeiro que o adversário …), a verdade

e a honestidade (aceitar a verdade do jogo e

tolerar a verdade dos outros …), a solidariedade

(a entreajuda e o auxílio a um adversário

lesionado …), o respeito e a lealdade, (em

relação a si mesmo, aos colegas, aos adversários,

aos árbitros e às regras, na vitória e na derrota

…), a disciplina e a responsabilidade (como meio de potenciar a participação num grupo …) e a

coragem (de reconhecer e assumir os erros, de não colocar em risco os adversários para ganhar

…).

Clubes

Com a oferta de Clubes, o Externato de

Penafirme pretende proporcionar à comunidade

escolar uma oferta diversificada de contactos

com temas essenciais ao desenvolvimento

pessoal dos alunos, abarcando um grande

número de áreas do saber, do saber estar, do

saber fazer e do saber ser. São exemplos de

clubes: Teatro, Línguas Estrangeiras, BioLab,

Coro, Xadrez, Culinária e Cerâmica.

O facto de estas atividades decorrerem

após o término das aulas é uma resposta efetiva à

necessidade de muitas famílias, dado o frequente

desajustamento entre o horário laboral dos pais e

o horário letivo dos seu s filhos.

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4 Avaliação das Aprendizagens

4.1 Avaliação nas Várias Disciplinas

No Externato de Penafirme a avaliação dos

alunos orienta-se pelas disposições legislativas em

vigor, pelos critérios gerais de avaliação aprovados

pelo Conselho Pedagógico e registad os no

Regulamento Interno desta Escola.

Para além de contínua e sistemática, a avaliação

é personalizada e criterial (aferida a conhecimentos e

capacidades) e não normativa (por comparação com

outros), incidindo sobre os conteúdos definidos nos

programas, tendo como referência as metas

curriculares.

No Externato cada professor procura ter em conta o ponto de partida do aluno, o seu

percurso, onde conseguiu chegar, que percurso previsível face ao desenvolvimento anterior, em

função da natureza da disciplina e das respetivas exigências curriculares. Ao longo do ano letivo

são, repetidamente, criadas condições de

autoavaliação dos alunos.

4.2 Diploma de Mérito

Os alunos que se destacam por alguma

realização notável na área artística, desportiva,

científica, de voluntariado ou solidariedade são

distinguidos pela Escola com um Diploma de Mérito,

que os impele a progredir na busca da grandeza

humana da sua vida.

4.3 Quadro de Valor e Quadro de Excelência

Através da distinção do Quadro de Valor, a Escola, tendo em conta o desenvolvimento

pleno e harmonioso da personalidade do indivíduo, pretende reforçar e incentivar o que é

positivamente apreciado. No Quadro de Valor estão os alunos que revelam grandes capacidades

ou atitudes exemplares de superação das dificuldades ou que desenvolvem iniciativas ou ações,

igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de expressão de

solidariedade, na escola ou fora dela.

Com a atribuição do Quadro de Excelência, a Escola pretende incentivar cada aluno

para o aproveitamento de capacidades e estimular a aquisição de novas competências pessoais.

No Quadro de Excelência estão os alunos que revelam excelentes resultados escolares e

produzem trabalhos académicos ou realizam atividades de excelente qualidade, quer no domínio

curricular, quer no domínio dos complementos curriculares.

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5 Avaliação do Projeto Educativo

O Projeto Educativo é objeto de avaliação

sistemática e sequente, de interpelação

constante, e tem em conta os aspetos de

natureza educativa, pedagógica, social,

cultural e organizacional para se definirem

novas estratégias que conduzam a uma escola

de excelência.

Com o objetivo de aferir os documentos

operacionais e de medir o grau de afinidade

destes com as expetativas da comunidade educativa, o Projeto Educativo será sempre revisto de

três em três anos, mantendo ou clarificando quer as finalidades educativas quer os objetivos

pedagógicos, alterando-se ou não o conjunto de objetivos estratégicos e operacionais.

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6 Legislação de Suporte

Lei n.º 46/86, de 14 de outubro – Lei de Bases do Sistema Educativo.

Lei n.º 49/2005, de 31 de agosto - Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema.

Lei n.º 60/2009, de 6 de agosto - Regime de aplicação da educação sexual em meio escolar.

Regulamentada pela Portaria n.º 196-A/2010, de 9 de abril.

Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto - Regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens

que se encontram em idade escolar.

Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro - Estatuto do Aluno e Ética Escolar, que estabelece os

direitos e os deveres do aluno dos ensinos básico e secundário e o compromisso dos pais ou

encarregados de educação e dos restantes membros da comunidade educativa na sua educação e

formação.

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro - Apoios especializados a prestar na educação especial

pré-escolar e nos ensinos básico e secundário.

Decreto-Lei n. º139/2012, de 5 de julho - Princípios orientadores da organização e da gestão os

currículos, da avaliação dos conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos

alunos dos ensinos básico e secundário. Alterado pelo Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho.

Decreto-Lei nº 152/2013, de 4 novembro - Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de

nível não superior.

Portaria n.º 225/2012, de 30 de julho - Cria o curso básico de Música, dos 2.º e 3.º ciclos,

aprova o plano de estudo, estabelece o regime de organização, funcionamento, avaliação e

certificação do curso. Retificada pela Declaração de Retificação nº 55/2012, de 28 de setembro.

Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto - Regime de organização e funcionamento dos cursos

científico-humanísticos e os princípios e os procedimentos a observar na avaliação e certificação

dos alunos.

Portaria n.º 275-A/2012, de 11 de setembro - Ensino de alunos com currículo específico

individual em processo de transição para a vida pós-escolar.

Portaria n.º 292-A/2012, de 26 de setembro - Experiência-piloto de oferta formativa de cursos

vocacionais no ensino básico no ano letivo de 2012-2013 e regulamenta os termos e as

condições para o seu funcionamento.

Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro - Normas de organização, funcionamento, avaliação

e certificação dos cursos profissionais. Alterada pela Portaria nº 59-C/2014, de 7 de março.

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Portaria n.º 276/2013, de 23 de agosto - Cria uma experiência-piloto de oferta formativa de

cursos vocacionais de nível secundário a partir do ano letivo de 2013-2014 e regulamenta as

normas de organização, funcionamento, avaliação e certificação desta oferta específica.

Portaria n.º 59/2014, de 7 de março - Gestão flexível do currículo, no âmbito da autonomia

pedagógica das escolas particulares e cooperativas.

Portaria n.º 172-A/2015, de 5 de junho - Regras e procedimentos aplicáveis à atribuição de

Contratos de Associação.

Despacho normativo n.º 1/2006, de 6 de janeiro - Constituição, funcionamento e avaliação de

turmas com percursos curriculares alternativos.

Despacho normativo n.º 13/2014, de 15 de setembro - Avaliação e certificação dos

conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos alunos do ensino básico.

Despacho n.º 5945/2014, de 7 de maio - Candidaturas de cursos vocacionais.

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O mar abraça a Terra e contempla os céus!

Todo o universo na rota de Deus.

O mar abraça a Terra e contempla os céus!

1

Somos a família escolar,

Construção de vida a crescer.

O amanhã começa a despertar

No hoje da escola a acontecer!

2

Enchem já o céu novas estrelas,

No azul feito sempre de bondade.

Lançamos, hoje e aqui, sementes novas,

Valores da futura humanidade.

3

Nas sendas do futuro, o nosso lema:

O hoje da escola, em horizonte,

Torna presente aqui, memória de ontem,

Desperta o amanhã na mesma fonte.

Autor: Padre Joaquim Martins

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