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sintomas: diminuição da audição (hipoacusia) e zumbido;<br />
instabilidade postural; alteração na marcha (deambulação);<br />
desvio postural; quedas; desorientação espacial; perda do<br />
domínio sobre o corpo; dificuldade de concentração; distúrbios<br />
neurovegetativos como náuseas e vômitos; alterações<br />
psicológicas e visuais.<br />
Como é feito o diagnóstico?<br />
As vestibulopatias podem ser de origem periférica, central<br />
ou mista. Para serem diagnosticadas precisa-se realização<br />
de exames solicitados após avaliação médica específica, sendo<br />
esta, por Otorrinolaringologista ou ainda, Neurologista.<br />
Onde os mesmos solicitam exames específicos otoneurológicos,<br />
como a vectonistagmografia. E havendo identificação<br />
do quadro e fechamento diagnóstico, há encaminhamento<br />
para Reabilitação Vestibular, onde o paciente é submetido à<br />
avaliação com testes que envolvem aspectos visuais, labirínticos<br />
e de equilíbrio.<br />
Quais os tratamentos conservadores?<br />
Para tratamento do quadro apresentado é necessário que<br />
haja integração multiprofissional, tendo na equipe o profissional<br />
médico, com função de acompanhar o paciente<br />
quanto à orientação medicamentosa própria para cada manifestação<br />
e o profissional capaz de promover a reabilitação<br />
funcional do mesmo, sendo ele Fisioterapeuta ou ainda Fonoaudiólogo.<br />
Como a fisioterapia atua no tratamento da labirintite?<br />
Para a fisioterapia cabe a função de promover a reabilitação<br />
vestibular do mesmo, que tem por objetivo promover<br />
a estabilização visual e a interação vestíbulo-visual durante<br />
os movimentos cefálicos (cervicais/cabeça), ampliar a estabilidade<br />
corporal estática e dinâmica, diminuir a sensibilidade<br />
aos movimentos, além de promover funcionalmente o<br />
equilíbrio.<br />
E o que é Reabilitação Vestibular?<br />
É um conjunto de exercícios terapêuticos que visam atenuar<br />
ou eliminar os distúrbios do equilíbrio, através da Compensação<br />
Vestibular, que ocorre através da neuroplasticidade<br />
(capacidade de readaptação cerebral), a partir das entradas<br />
sensoriais dos sistemas proprioceptivo, vestibular e visual,<br />
que permitam adaptação, habituação e substituição.<br />
É a opção terapêutica, pois utiliza mecanismos estimulantes<br />
do sistema vestibular, promove ganho da autoconfiança do<br />
paciente na realização das atividades diárias, além de apresentar<br />
praticidade em sua execução e não ter efeitos colaterais.<br />
Thaisa Batista Pereira Silva<br />
Bacharel em Fisioterapia e com especialidade em Fisioterapia Dermato<br />
Funcional e Cosmetologia, Método de Linfotaping e Fisioterapia<br />
Pélvica. thaiginha@gmail.com<br />
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