Eugênio Tadeu, lenda do vale-tudo e da Luta Livre
Apresentamos a nova edição com um dos maiores lutadores do vale-tudo moderno de todos os tempos. Na arte suave: Quênia Victor, a atleta do parajiu-jitsu que vem conquistando medalhas e autoconfiança através do jiu-jitsu. Lee Jung Woo, o sul coreano que trabalhou muito para o desenvolvimento do jiu-jitsu na Coréia do Sul. Marit Tyssedal, faixa roxa da Noruega, conta como se apaixonou pela arte suave. O faixa preta Alexandre Vieira fala sobre sua relação com o jiu-jitsu.
Apresentamos a nova edição com um dos maiores lutadores do vale-tudo moderno de todos os tempos. Na arte suave: Quênia Victor, a atleta do parajiu-jitsu que vem conquistando medalhas e autoconfiança através do jiu-jitsu. Lee Jung Woo, o sul coreano que trabalhou muito para o desenvolvimento do jiu-jitsu na Coréia do Sul. Marit Tyssedal, faixa roxa da Noruega, conta como se apaixonou pela arte suave. O faixa preta Alexandre Vieira fala sobre sua relação com o jiu-jitsu.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
REVISTA FAIXA PRETA DIGITAL: Antes de tu<strong>do</strong>,<br />
gostaria de agradecer por aceitar esse bate-bola. E<br />
queria te deixar livre para se apresentar.<br />
ALEXANDRE VIEIRA: Queria agradecer o convite<br />
e dizer que estou muito feliz de estar participan<strong>do</strong><br />
desse bate bola<br />
RFPD: Você começou a treinar ce<strong>do</strong> artes marciais.<br />
Aos 5 anos já praticava capoeira. Alguém te<br />
incentivou ou já era algo seu?<br />
AV: Eu comecei com 5 anos, mas antes, meu pai<br />
já me levava em uma ro<strong>da</strong> de Mestres que tinha<br />
na minha rua. Eu lembro de estar ali novinho no<br />
colo <strong>do</strong> meu pai, brincan<strong>do</strong> e ven<strong>do</strong> a ro<strong>da</strong> e ficava<br />
maravilha<strong>do</strong>. Meu pai sempre gostou e acabou me<br />
colocan<strong>do</strong> para fazer no Copa Leme. Meu primeiro<br />
professor, foi o Mestre Tim, <strong>do</strong> Grupo Senzala.<br />
pois tive que sair <strong>do</strong> grupo uma vez por causa <strong>do</strong><br />
horário e depois voltei para a Dias <strong>da</strong> Rocha com o<br />
Mestre Escorpião, que logo se mu<strong>do</strong>u para a Espanha<br />
e isso me desanimou. E eu já era <strong>da</strong> Academia<br />
Carlson Gracie. Na equipe <strong>do</strong> Carlson, entrei com<br />
o Mestre Saporito e com 12 anos comecei a fazer<br />
aula com o Mestre Flavio Nobre (irmão <strong>do</strong> meu<br />
Mestre de Capoeira), que era cria <strong>do</strong> Mestre Paulo<br />
Mauricio Strauch. Quan<strong>do</strong> a academia fechou, eu<br />
fui treinar com o Mestre Strauch.<br />
RFPD: Como foi o seu começo no Kickboxing? Foi<br />
por hobby ou você já mirava em algo no futuro?<br />
AV: Eu comecei o Kickboxing, na Bushidô, porque<br />
me pareceu mais atrativo <strong>do</strong> que a capoeira estava<br />
sen<strong>do</strong>. Desta forma, substitui um treino pelo outro.<br />
Mas não mirava em na<strong>da</strong>.<br />
RFPD: Em 2012, você recebeu o convite para disputar<br />
o WOCS, contra um aluno <strong>do</strong> Alexandre Pimentel,<br />
o Pulga. E conquistou seu primeiro título<br />
ama<strong>do</strong>r no MMA. O que te motivou para aceitar a<br />
luta?<br />
AV: Eu consegui vencer, com uma finalização no<br />
primeiro round. Eu quis lutar pela experiência que<br />
seria, queria saber como era sensação.<br />
Primeiro treino, com seu<br />
pai, na faixa preta.<br />
RFPD: Dos 5 aos 15 você treinou com o Mestre<br />
Rodrigo Escorpião. Porém, aos 7 anos começou o<br />
Jiu-Jítsu. Como foi esse começo, o que te levou aos<br />
tatames?<br />
AV: O escorpião foi meu mestre antes e depois,