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em última análise a nossa vida, para resolver os problemas que não são
nossos. Problemas que nem teríamos se não julgássemos.
O julgamento inicia um processo de autodestruição, pois tiramos o
foco de nós mesmos e passamos para terceiros, mesmo sem ter as informações
precisas que achamos que temos. Por isso precisamos ficar tão
atentos ao ato de julgar, pois sempre que apontamos o dedo pra alguém,
estamos na verdade olhando para nós mesmos, porém de uma forma
negativa e pesada.
O ego
Deixando Freud de lado, que considera que o ego é parte da personalidade
que media as demandas do id, superego e da realidade. Segundo
ele o ego nos impede de agir em nossos impulsos básicos (criados pelo
id), mas também trabalha para alcançar um equilíbrio com os nossos
padrões morais e idealistas (criados pelo superego).
Pelo ponto de vista espiritual mais abrangente, pensando o ser humano
como corpo, mente e alma, ego é a identificação com seus pensamentos
e sentimentos. Ego então é achar que somos as coisas que passam
pela nossa cabeça, os pensamentos, emoções que sentimos e papéis
que exercemos.
Nos identificar somente com o passado, futuro e com essa imagem
de que temos sobre nós mesmos, e dessa forma perder a conexão com
a nossa essência. É esquecer de que somos uma centelha passando por
essa experiência temporária nesse corpo com essa história e essa personalidade.
É como se um ator ou um atriz fosse interpretar um filme e eles recebessem
todas as descrições do personagem, seus dramas, preocupações,
padrões de pensamento e emoções que se repetem. É como que esses
atores se entregassem tanto a esse drama que se esquecesse de que são
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