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Viagem da mente

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tórias que criamos e contamos para nós mesmos. Com o tempo, vamos

inconscientemente nos apegando a essa parte superficial de quem nós

somos e vamos cada vez mais nos distanciando da nossa verdadeira essência.

Nos esquecemos da simplicidade e da pureza que é ser. De apenas

ser.

As mágoas do passado, são histórias que vamos colocando umas em

cima das outras e assim vamos nos esquecendo que podemos simplesmente

ser. E é aí que vem a ansiedade, o estresse, o pânico, a depressão,

sintomas que nos mostram que estamos fora do nosso centro.

Por vezes nos esquecemos de simplesmente ser e ficamos travados

em pensamentos ruminativos. Boa parte desses pensamentos, podem

vim de um ego ferido, alguma situação que fez o nosso ego entrar em

estado de alerta e que por não sabermos controlar esses pensamento e

nos mantermos no presente, nos levam a uma sensação de ferimento

interno.

Esse tipo de pensamento ruminativo do ego ferido, nos tira da realidade

e nos prendem a uma dimensão superficial, fazendo com que nos

esqueçamos da espontaneidade que é viver.

A planta do ego ferido caso seja regada, irá gerar sentimentos de raiva,

angústia e por fim tristeza. É importante notar que esses sentimentos

apenas aparecem pois estamos cultivando esse ego, ao invés de nos focarmos

no presente, que é o que de fato existe.

Sempre que sentirmos que nosso ego foi ferido, devemos prestar

atenção em nossa respiração, não deixando que os pensamentos fujam

do nosso controle, pois caso isso aconteça, rapidamente entraremos

num estado reativo e perderemos nossa capacidade momentânea de

afeto e amor.

Não devemos deixar de forma alguma o nosso ego controlar os nossos

pensamentos, pois caso isso ocorra, provavelmente começaremos a

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