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ATITUDE MENTAL POSITIVA - NAPOLEON HILL

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Por um momento terrível, ele ficou ali deitado, pensando. E

então ouviu o médico movendo-se ao lado da cama. Algo estava

sendo colocado sobre os olhos dele.

“Agora você pode ver?”, veio a pergunta do médico.

George levantou a cabeça ligeiramente do travesseiro. O

borrão de luz tornou-se cor, a cor de uma forma, uma silhueta.

“George!”, uma voz disse. Ele reconheceu a voz. Era a voz de

sua mãe.

Pela primeira vez em seus 18 anos de vida, George Campbell

viu sua mãe. Lá estavam os olhos cansados, o rosto enrugado de 62

anos, e as mãos nodosas e retorcidas. Mas para George ela era a mais

linda.

Para ele, ela era um anjo. Os anos de labuta e paciência, os

anos de ensino e planejamento, os anos sendo os olhos dele, o amor e

carinho: foi isso que George viu.

Ele guardou para sempre sua primeira imagem visual como um

tesouro: a visão de sua mãe. E, como você verá, ele aprendeu a

apreciar o sentido da visão desde a primeira experiência.

“Nenhum de nós pode entender”, disse ele, “o milagre da visão,

a menos que tenhamos que ficar sem ela”.

Ver é um processo que se aprende. Mas George também

aprendeu algo muito útil para qualquer pessoa interessada no estudo

de AMP. Ele nunca esqueceu o dia em que viu sua mãe no quarto do

hospital de pé diante dele e não soube quem ela era — ou sequer o

que ela era — até ouvi-la falar. “O que vemos”, George ressaltou, “é

sempre uma interpretação da mente. Temos que treinar a mente para

interpretar o que vemos”.

Essa observação é apoiada pela ciência. “A maior parte da

visão não é feita pelos olhos em absoluto”, diz o doutor Samuel

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